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João Bosco
drobra a língua
É lá de ramos a tal morenaQue fez zé zuza zureta
E debochava dos orixás
Mais dos exus!
Diante da tentação
Sacava do rosário
E arrepiava em trote de avestruz
Pois foi em ramos que a tal morena
Fez o zé zuza zuretá
A moça em bamba dos cacique
Iniciada de iemanjá
Má leme, yaô!
Mexia um balaio grande
Muito mais macio
Que o boto cor-de-rosa do Custeau
Vejam só
O zé zuza cismou de ser pesquisador
E se mandou de gravador
Pro terreiro onde se desenvolvia aí a yaô
Ô, laroiê!
Deu umbigada na moça
Bebeu
Acendeu pio, fungou
Zoiando yaô o zé zuza zuretô
Yô, yô, yô, yô, yô, yô, yô, yô, yô