MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
joão bosco - papel marchê
Cores do mar, festa do sol
Vida é fazer
Todo o sonho brilhar
Ser feliz
No teu colo dormir
E depois acordar
Sendo o seu colorido
Brinquedo de Papel Machê...(2x)
Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro ser
Luz do querer...
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Seda cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de Papel Machê...
Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro ser
Luz do querer...
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Seda cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de Papel Machê...
Ai Ai Ai Ai Ai Ai!!
Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê
Lon Lon Lon Lon Ah!
Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê
Lon Lon Lon Lon Ah!...
joão bosco - desenho de giz
Quem quer viver um amor
Mas não quer suas marcas, qualquer cicatriz
A ilusão do amor
Não é risco na areia, é desenho de giz
Eu sei que vocês vão dizer
A questão é querer desejar, decidir
Aí diz o meu coração
Que prazer tem bater se ela não vai ouvir
Aí minha boca me diz
Que prazer tem sorrir
Se ela não me sorri também
Quem pode querer ser feliz
Se não for por um grande amor
Eu sei que vocês vão dizer
A questão é querer desejar, decidir
Aí diz o meu coração
Que prazer tem bater se ela não vai ouvir
Cantar mas me diga prá que ai ai ai
E o que vou sonhar
Só querendo escapar à dor
Quem pode querer ser feliz
Se não for por amor
Quem pode querer ser feliz
Se não for por amor
Quem pode querer ser feliz
joão bosco - kid cavaquinho
Óia que foi só pega no cavaquihno
Pra nego bater
Mas se eu contar o que é que pode
Um cavaquinho os "home" não vai crer
Quando ele se fere fere firme
Dói que nem punhal
Quando ele invoca até parece
Um pega na geral
Genésio a mulher do vizinho
Sustenta aquele vagabundo
Veneno é com o meu cavaquinho
Pois se eu to com ele encaro todo mundo
Se alguém pisa no meu calo
puxo o cavaquinho pra cantar de galo
Se algúem pisa no meu calo
joão bosco - incompatibilidade de gênios
Dotô,
jogava o Flamengo, eu queria escutar.
Chegou,
Mudou de estação, começou a cantar.
Tem mais,
Um cisco no olho, ela em vez de assoprar,
Sem dó,
Falou que por ela eu podia cegar.
Se eu dou,
Um pulo, um pulinho, um instantinho no bar,
Bastou,
Durante dez noites me faz jejuar
Levou,
As minhas cuecas pro bruxo rezar.
Coou,
Meu café na calça prá me segurar
Se eu tô
Devendo dinheiro e vem um me cobrar
Dotô,
A peste abre a porta e ainda manda sentar
Depois,
Se eu mudo de emprego que é prá melhorar
Vê só,
Convida a mãe dela prá ir morar lá
Dotô,
Se eu peço feijão ela deixa salgar
Calor,
Ela veste casaco prá me atazanar
E ontem,
Sonhando comigo mandou eu jogar
No burro,
E deu na cabeça a centena e o milhar
Ai, quero me separar
joão bosco - linha de passe
Toca de tatu, lingüiça e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá, do samba
Um caldo de feijão, um vatapá, e coração
Boca de siri, um namorado e um mexilhão
Água de benzê, linha de passe e chimarrão
Babaluaê, rabo de arraia e confusão...
...
Eh, yeah, yeah . . .
(Valeu, valeu, Dirceu do seu gado deu...)
Cana e cafuné, fandango e cassulê
Sereno e pé no chão, bala, camdomblé
E o meu café, cadê? Não tem, vai pão com pão
Já era Tirolesa, o Garrincha, a Galeria
A Mayrink Veiga, o Vai-da-Valsa, e hoje em dia
Rola a bola, é sola, esfola, cola, é pau a pau
E lá vem Portela que nem Marquês de Pombal
Mal, isso assim vai mal, mas viva o carnaval
Lights e sarongs, bondes, louras, King-Kongs
Meu pirão primeiro é muita marmelada
Puxa saco, cata-resto, pato, jogo-de-cabresto
E a pedalada
Quebra outro nariz, na cara do juiz
Aí, e há quem faça uma cachorrada
E fique na banheira, ou jogue pra torcida
Feliz da vida
Toca de tatu, lingüiça e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá do samba
joão bosco - o mestre sala dos mares
Há muito tempo nas águas
Da guanabara
O dragão no mar reapareceu
Na figura de um bravo
Feiticeiro
A quem a história
Não esqueceu
Conhecido como
Navegante negro
Tinha a dignidade de um
Mestre-sala
E ao acenar pelo mar
Na alegria das regatas
Foi saudado no porto
Pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por
Batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam
Das costas
Dos santos entre cantos
E chibatas
Inundando o coração,
Do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro
Gritava então
Glória aos piratas, às
Mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça,
Às baleias
Glórias a todas as lutas
Inglórias
Que através da
Nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais.
joão bosco - o rancho da goiabada
Os bóias - frias quando tomam umas biritas
Espantando a tristeza
A7
Sonham , com bife à cavalo, batata frita
Dm
E a sobremesa
D7 Gm Dm
É goiabada cascão, com muito queijo, depois café
E7 B7
Cigarro e o beijo de uma mulata chamada
Dm D 50 51 52
Leonor, ou Dagmar
D
Amar, um rádio de pilha um fogão jacaré a marmita
B7 Em
O domingo no bar, onde tantos iguais se reunem
A7 Dm
Contando mentiras prá poder suportar aí,
São pais de santos, paus de arara, são passistas
D A7 D
São flagelados, são pingentes, balconistas
B7 Em
Palhaços, marcianos, canibais, lírios pirados
G G#º
Dançando, dormindo de olhos abertos
D A#7
À sombra da alegoria
A7 Dm
Dos faraós embalsamados
joão bosco - trem bala
Dispara um trem bala veloz feito luzes
e integra a estação razão à intuição
Por meio do teu nome ausente em mim reluzes
enquanto um garotinho empurra seu limão
A blitz ali na frente diz que aqui a onda
tá mais pro Haiti do que pro Havaí
Se as coisas nos reduzem simplesmente a nada
de nada simplesmente temos que partir
Que fazer agora?
Dispara o trem bala veloz feito luzes
Uma criança chora?
De nada simplesmente temos que partir
Produzir vibrações rotações girassóis
danças saltos gravitações
Inventar novas metas e setas que vão
disparar novos corações
O céu está nublado?
As nuvens serão tela para o filme que se quer projetar
nas nuvens.
joão bosco - corsário
Meu coração tropical está coberto de neve mas
Ferve em seu cofre gelado
E à voz vibra e a mão escreve mar
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
As febres loucas e breves
Que mancham o silêncio e o cais
Roserais nova granada de espanha
Por você eu teu corsário preso
Vou partir na geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar
Me arrastar até o mar procurar o mar
Mesmo que eu mande em garrafas
Mensagens por todo o mar
Meu coração tropical partirá esse gelo e irá
Com as garrafas de náufragos
E as rosas partindo o ar
Nova granada de espanha
E as rosas partindo o ar
Iela, iela, iela, iela la la la
joão bosco - água mãe água
Dou de chorar
Chorar de rir
Rir de fazer
Água rolar
Só por prazer
Água musa da filosofia
Toda gota principia
Um sabor novo de sal
Noite do iguana excita o rio
Água unidade do cio
Tudo é um água total
Horizonte azul que a vista alcança
Vou na onda que balança
Nada é um nadar igual
Mãe de Quelé
Mãe de Pixinguinha
Rum Rumpi Lê
Dou uma palmadinha
No bumb-bum é
No bum-bum de uma
Que abre, que abre o bué
Mãe de uma menina
Mãe de uma Nazaré
Viva o movimento
Mãe da maré
Benza o sofrimento
Fonte da sé
Água na banheira
Ajuda, ajuda-me até
Traga-me um desejo novo
E vê se me põe de pé!
joão bosco - doces olheiras
Escândalos, paixões e correrias
Tem sido assim os meus dias
Pela cidade de Ilhéus
Todas caem no meu laço
Desde a filha de Maria
À bailarina dos véus
Das damas às cozinheiras
Ninguém resiste ao mormaço
Das minhas doces olheiras
Falante, elegante, mau-caráter
Cafajeste irresistível
Grande galanteador
Também um sóbrio chefe de família
Liberal
Conservador
Sou amigo dos amigos
Mas se é por uma donzela
Posso até ser surpreendido
Fugindo pela janela
Ah, eu vivo entre mulheres levianas
Raparigas, solteironas e viúvas
Sirigaitas, doidivanas
Perfumes, leques e luvas
Aprendi que em cada uma
Há um gosto que é só dela
Que vai do sal do veneno
Passando pelo sem gosto
Até o cravo e a canela
Até o cravo e a canela
Até o cravo e a canela
Até o cravo e a canela
...
joão bosco - querido diário
Confesso, querido diário,
Essa mulher me convulsiona
O ar de mártir no calvário
Dentro da bacanal romana.
Garanto, querido diário,
Que atrás da leve hipocondria
Convive a hóstia de um sacrário
Com o fogo da ninfomania.
(hum...)
Hoje, acordei
Tomei café
Me masturbei
Comprei o jornal
Fiz a fé no bicho
Pichei o governo
Me senti quadrado
Fui ao analista
Cantei babalu
Mais fora de esquadro
Do que esquerdista
No grajaú.
E o tempo todo, meu diário,
Pensava nela com amargura.
O arquipélago das sardas
Nas costas nuas, que loucura!
Constato, querido diário:
Muito pior do que esquecê-la
É encontrá-la pelas ruas
Dizer:
- olá, prazer em vê-la.
joão bosco - vatapá
Quem quisé vatapá, ô
Que procure fazê
Primeiro o fubá
Depois o dendêProcure uma negra baiana
Que saiba mexê
Que saiba mexê
Que saiba mexê
Bota castanha de caju
Um bocadinho mais
Pimenta-malagueta
Um bocadinho mais
Amendoim, camarão, rala o coco
Na hora de machucar
Sal com gengibre e cebola, Iaiá
Na hora de temperar
Não parar de mexê, ô
Que é pra não embolar
Panela no fogo
Não deixa queimar
Com qualquer dez mil-réis
E uma negra, ô
Se faz um vatapá
Se faz um vatapá
Se faz um vatapá
joão bosco - amigos novos e antigos
C7+/9 F/G C7+/9
As frases e as manhãs são espontâneas
Gm7 F#7/5+ F7+
Levantam do escuro e ninguém pode evitar
Am7 A/B B7 Bb7/5+ A7/13 A7/5+
Eu tento apenas mostrar cantando
Fm Em A5+ D7/9 G7/5+
O lado oculto do meu coração
C7+/9 F/G C7+/9
Eu tenho às vezes no olhar tardes de chuva
Gm7 F#7/5+ F7+
E sons percorrendo alamedas na memória
Am7 A/B B7 Bb7/5+ A7/13 A7/5+
Eu tento apenas mostrar cantando
Fm Em7 Am7
O que há nos lagos do meu coração
Dm7 G C7+
Quando para mucho me amore de felice corazon
Dm7 G C7+
Mundo paparazzi me amore chika ferdy para sol
Dm7 G C7+
Questo obrigado tanta mucho que can eat it carrosel
Am7 B7 Bb7/5+
Alguém entrou no meu peito agora
D7/9 G C7+
joão bosco - terra dourada
Cenário de cor
Beleza de luz
De pedra, de sal
Deitada no azul
Nos Braços da cruz
Te vejo infernal
Na barra que nem
Em Honolulu, Caxias, Xerém
Verão de Babel
No baixo da noite
Eu cruzo meu bem
Ô oba lá lá lá
Difícil sacar
Seu jogo de azar
Mais fácil entender
Alguém que só quer
Sua boca angorá, amor
Morena.
Cds joão bosco á Venda