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João Bosco
viena fica na 28 de setembro
Morre a luz da noiteO porre acende pra me iluminar
Numa outra cena
Zune o vento e valsam os oitis
No velho bulevar
Bosques de Viena!
Escrevo a carta a uma desconhecida
Com quem tive um flerte, um anjo azul
Pobres balconistas de paquete, de ar infeliz
São novas Bovarys
Já perdi o expresso do oriente
Onde sempre sou
Vítima e assassino
Tomo a carruagem e o cocheiro
De tabela dois
Diz que é vascaíno
Ah, triste figura, Don Quixote
Quer mais um traçado
Cadê o Sancho?
Dá pro santo, bebe, e o passado
Volta a desfilar
Pierrô de marcha-rancho
Com as bronca do Ary Barroso, sem elas
Com a bossa do Ciro Monteiro, sem ela
Com o copo cheio de Vinícius, sem ele
Com nervos de aço Lupicínio, sem eles
Com as mãos do Antônio Maria, sem elas
Com a voz do Lamartine Babo, sem ela
Com a rosa Dolores Duran, sem ela
Com a majestade da Elis, sem ela