marujo

Mariene De Castro

Eu sou marujo e quando volto pro mar,
Volto com a alma doce pra amar.
E me entrego ao balanço da rede,
Bebo, mato a sede, vou morrer de amar.
E me entrego ao balanço da rede,
Bebo, mato a sede, vou morrer de amar.

Um marujo não tem só um bem,
Tem mil amores na beira do mar.
Meu coração não é de ninguém,
Só da moça bonita, sereia do mar.
Meu coração não é de ninguém,
Só da moça bonita, sereia do mar.

Eu sou marujo e quando volto do mar,
Volto com a alma doce pra amar.
E me entrego ao balanço da rede,
Bebo, mato a sede, vou morrer de amar.
E me entrego ao balanço da rede,
Bebo, mato a sede, vou morrer de amar.

Já tive muito amores,
E nenhum quis comigo casar.
Porque sabe que eu sou homem da terra,
Mas gosto da morena do mar.
Porque sabe que eu sou homem da terra,
Mas gosto da morena do mar.

Eu sou marujo e quando volto do mar,
Volto com a alma doce pra amar.
E me entrego ao balanço da rede,
Bebo, mato a sede, vou morrer de amar.
E me entrego ao balanço da rede,
Bebo, mato a sede, vou morrer de amar.

Eu vi um mundão de estrelas,
No espelho das águas do mar.
Ai quem me dera eu pudesse tê-las,
Pra dar de presente á Rainha do mar.
Ai quem me dera eu pudesse tê-las,
Pra dar de presente á Rainha do mar.

Eu sou marujo e quando volto do mar,
Volto com a alma doce pra amar.
E me entrego ao balanço da rede,
Bebo, mato a sede, vou morrer de amar.
E me entrego ao balanço da rede,
Bebo, mato a sede, vou morrer de amar.