MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
mariene de castro - oxóssi
Eu vi chover, eu vi relampear
Mas mesmo assim o céu estava azul
Samborê, pemba, é folha de jurema
Oxóssi reina de norte a sul
Oxóssi, filho de Iemanjá
Divindade do clã de Ogum
Ã? Ibualama, é Inlé
Que Oxum levou pro rio
E nasceu Logunedé
Sua natureza é da lua
Na lua Oxóssi é Odé
Odé, Odé, Odé, Odé
Rei de Keto, caboclo da mata, Odé, Odé
Quinta-feira é seu ossé
Axoxó, feijão preto, camarão, amendoim
Azul e verde suas cores
Calça branca rendada
Saia curta enfeitada
Ojá e couraça prateada
Na mão, ofá, iluquerê
Okê, arô, Oxóssi, okê, okê
A jurema é a árvore sagrada
Okê, arô, Oxóssi, okê, okê
Na Bahia é São Jorge
No Rio, São Sebastião
Oxóssi é quem manda
Nas bandas do meu coração
mariene de castro - cantigas de são cosme e são damião
Ê Cosme, ê Cosme
Damião mandou chamar
Que viesse nas carreiras
Para brincar com Iemanjá
Cosme e Damião
Vem comer seu caruru
Cosme e Damião
Vem que tem caruru pra tu
São Cosme mandou fazer
Duas camisinha azul
No dia da festa dele
São cosme quer caruru
vadeia cosme, vadeia
To vadiando na areia
São Cosme São Damião
Dois meninos quer brincar
Bate palma sereia no mar
Dois dois ele quer adiar
Dois dois ele
brinca no mar
Cosme e Damião
Ô cadê dou
Cosme e Damião
Vem comer seu caruru
Vadeia dois-dois
Vadeia no mar
A casa é sua dois dois
Eu quero ver vadiar
Vamos levantar
o cruzeiro de Jesus
Pro céu, pro céu
Pro céu da Santa Cruz
mariene de castro - vi mamãe na areia
Vi mamãe na areia,vi mamãe na areia,
Eu vi mamãe nas conchinhas do mar. vi mamãe na areia.
Aprendi samba-de-roda com mãe preta Benedita
No tempo que o Rio Vermelho tinha peixe Mariquita.
E o terreiro Casa Branca, batia na Barroquinha
Quando em Água de Meninos, engenho de cana moia.
Quando o terno do Arigofe, reisava na Soledade
E no largo dos Aflitos tinha samba de verdade.
Vi mamãe na areia,vi mamãe na areia,
Eu vi mamãe nas conchinhas do mar. vi mamãe na areia.
Quando preta Pixita vendia, seu quitute gostoso
com dez tostoes se comprava abano de capim cheiroso.
E quando o bonde subia o Bomfim com a procissão
O Charriot ja descia o Taboão.
Quando Samuel de Deus no Vapor de Cachoeira
Saudava os Santos de Angola no jogo da Capoeira.
Vi mamãe na areia,vi mamãe na areia,
Eu vi mamãe nas conchinhas do mar. vi mamãe na areia
mariene de castro - a força que vem da raiz
Sim sou franco em dizer, se o caso é de samba
Se a roda é de bamba não sei me conter
Embalo no dengo dos balangandas
Da moça que ginga ao som dos tantans
Só volto pra casa quando amanhecer
Venho das noites de festa do sons da curimba
Do terreiral sou herdeira direto da linha de umbanda
Sou o manto senhor do quilombo geral
Aprendi na senzala tristeza da rima
Do chicote que estrala e reduz a ruína
Vi fluir a maldade no peso da argola
Chorei a liberdade que estava em angola
É por isso que o samba me bole no peito
É por isso que a noite me faz tão feliz
É a força que vem da raiz
Sim sou franco em dizer, se o caso é de samba
Se a roda é de bamba não sei me conter
Embalo no dengo dos balangandas
Da moça que ginga ao som dos tantans
Só volto pra casa quando amanhecer
Hoje quem fica domina a beleza da raça
Doa caminhos espalhando seu canto de libertação
E a magia de zambi vem dar proteção
Um luz que ilumina meu catucué
Que afasta o mal do canjerê
É do meu coração que eu sinto o clamor
A cruel cicatriz da tristeza na cor
E é por isso que o samba me bole no peito
E é por isso que a noite me faz tão feliz
É a força quem vem da raiz (2x)
Sim sou franco em dizer, se o caso é de samba
Se a roda é de bamba não sei me conter
Imbalo no dengo dos balangandas
Da moça que ginga ao som dos tantans
Só volto pra casa quando amanhecer
Venho das noites de festa do sons da curimba
Do terreiral sou herdeira direto da linha de umbanda
Sou o manto senhor do quilombo geral
Aprendi na senzala tristeza da rima
Do chicote que estrala e reduz a ruína
Vi fluir a maldade no peso da argola
Chorei a liberdade que estava em angola
É por isso que o samba me bole no peito
É por isso que a noite me faz tão feliz
É a força que vem da raiz...
mariene de castro - roda ciranda
Ciranda de roda
De samba de roda da vida
Que girou, que gira
Na roda da saia rendada
Da moça que dança a ciranda
Ciranda da vida
Que gira e faz girar a roda
Da vida que gira (2x)
Na força do bom Santo Amaro
Que é da Purificação
E nas águas que rodeiam a ilha
De São Luiz do Maranhão
Na rodilha embaixo da talha
E em cima do torso da nega
Que ainda rebola
Nas curvas da vida da velha
Que ainda consola
A criança que chora
A roda é pra rodar na gira
Da vida que roda
Olha a roda, olha a roda
A roda é pra rodar na gira
Da vida que roda
Ciranda de roda...
mariene de castro - filha do mar
Andei procurando minha alegria
Passarinho contou, sabia
Onde dói meu coração
Me disse: menina, olha a vida e sorria!
O vento que assobia,
Não se assuste com o trovão
Ã?s vezes parece que a coisa empena
E o perfume de açucena vira cinza de carvão
Mas sou feito mato na beira do rio
Não me esconda desafio
E não me entrego nunca não
Sou filha do mar
E na maré mansa
Basta um riso, uma esperança
Pra meu peito consertar
Sou filha do mar
E na maré cheia
Tiro o barco da areia
Vou-me embora navegar
mariene de castro - orixá de frente
Venha ver como é lindo uma preta na roda
Toda se bulindo, Iaiá
O pano da costa do ouro
Cobrindo o colar
Quando a preta samba no 'zói' de Ioiô
É tanto querer bem
Bem que Iaiá queria,
Ao menos por um dia
Ser preta também
Venha ver como é lindo uma preta na roda
Toda se bulindo, Iaiá
O pano da costa do ouro
Cobrindo o colar
Quando a preta samba no 'zói' de Ioiô
É tanto querer bem
Bem que Iaiá queria,
Ao menos por um dia
Ser preta também
Veja toda sexta-feira
Quando a preta vai pra feira
Descendo a ladeira
Que dengo que tem
Nos seus zerenguendens
Dois de fevereiro
Vai no rio Vermelho
Que ela vai sambar
Vai botar presente
Pro orixá de frente
Nas ondas do mar
Vai botar presente
Pro orixá de frente
Nas ondas do mar
Veja toda sexta-feira
Quando a preta vai pra feira
Descendo a ladeira
Que dengo que tem
Nos seus zerenguendens
Dois de fevereiro
Vai no rio Vermelho
Que ela vai sambar
Vai botar presente
Pro orixá de frente
Nas ondas do mar
Vai botar presente
Pro orixá de frente
Nas ondas do mar...
mariene de castro - mulher
Eu sou o vento que nas nuvens
vasculha o céu e faz trovoar
Eu sou o vento ora tão forte, ora enfraquece
Meu corpo não tem forma alguma
Não posso ver, não posso falar
Só sei que empurro algumas coisas...
E essas coisas...
Ah! Se eu pudesse ver
O céu, o seu corpo e o mar
O meu sentimento é maior
Que o seu que é sorrir e chorar
Mulher carrega o mar na barriga
Mulher carrega o oceano também
Mulher,
eu sou,
você também é Mulher
mariene de castro - feira de mangaio
Fumo de rolo arreio de cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira de pássaros
E foi passo-voando pra todo lugar
Tinha uma vendinha no canto da rua
Onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com lambu assado
E olhar pra Maria do Joá
Cabresto de cavalo e rabichola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Farinha rapadura e graviola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pavio de cadeeiro panela de barro
Menino vou me embora
Tenho que voltar
Xaxar o meu roçado
Que nem boi de carro
Alpargata de arrasto não quer me levar
Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua
Fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar
Eii forró da mulestia
Fumo de rolo arreio de cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira de pássaros
E foi passo-voando pra todo lugar
Tinha uma vendinha no canto da rua
Onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com lambu assado
E olhar pra Maria do Joá
Mais é que tem um Sanfoneiro no canto da rua
Fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar
Eitaa Sanfoneiro da gota serena
mariene de castro - balancê
Como vi dançar no zimbabuê
Quero também contigo gingar
Uma dança nova mistura de semba
Com samba, de mambo com rumba
Tua mão na minha e a minha na tua
Balancê, balança
Swinga para lá, swinga para cá
Balancê, balança
Maria José swingue no pé
Senão chega pra lá
Somos livres para celebrar
Somos livres para nos libertar
Como crianças brincando
Crianças sorrindo
Crianças sendo crianças
Como crianças brincando
Crianças sorrindo
Crianças
Balancê, balança
Swinga para lá, swinga para cá
Balancê, balança
Maria José swingue no pé
Senão chega pra lá
Adoro quando te deixo levar assim
Fecho os olhos e danças só para mim
Uma dança tua, mistura de não vem que não tem
Com sorriso porém quem diz que o meu desdém
É só a manha de alguém, que diz quevai mais que vem
Me engana que eu gosto
Balancê, balança
Swinga para lá, swinga para cá
Balancê, balança
Maria José swingue no pé
Senão chega pra lá...
mariene de castro - impossível acreditar que eu perdi você
Não eu não consigo acreditar no que aconteceu ,
É um sonho meu, nada se acabou
Não é impossível não consigo viver sem você,
Volte e venha ver, tudo em mim mudou
Eu já não consigo mais viver dentro de mim,
E viver assim é quase morrer
Venha me dizer sorrindo que você brincou
E que ainda é meu, só meu o seu amor
Hoje mais um dia de tristeza para mim passou,
Nem o meu olhar nada se alegrou
Sinto-me perdida no vazio que você deixou,
Nada quero ser, já nem sei quem sou
Eu já não consigo mais viver dentro de mim,
E viver assim é quase morrer
Venha me dizer sorrindo que você brincou
E que ainda é meu, só meu o seu amor
Eu já não consigo mais viver dentro de mim,
E viver assim équase morrer
Venha me dizer sorrindo que você brincou
E que ainda é meu, só meu o seu amor(2x)
E que ainda é meu, só meu o seu amor
mariene de castro - pontos de caboclo
Eu já vou me embora
Para a minha aldeia
Eu já vou me embora, camarada,
Para a juremeira
Lá são sete estrelas,
São sete os caminhos
Todos levam a deus, camarada,
Nunca estou sozinho
Ô zazi ê
Ô zazi a
Ô zazi ê
Marangolê marangolá
(Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo) <3x>
...
Um abraço dado, de bom coração
É o mesmo que uma bênção,
Uma bênção,
Uma bênção.
mariene de castro - amuleto de sorte
Quero te dar todo o amor da minha vida
Quero te dar o meu mundo e muito mais
Toda paz capaz de harmonizar o teu caminho
Um carinho assim pra você não esquecer jamais
Tudo isso porque percebi que eu te amo
Que você bate forte na minha emoção
Amuleto de sorte é assim que eu te chamo
Me rendo ao encanto da tua sedução
Meu coração é teu
Amor da minha vida
Dengo que Deus me deu
Tipo terra prometida
Meu coração é teu (teu)
Teu e de mais ninguém
Cuida do meu amor
Que ele vai muito mais além
Vem, vem, vem
Tomar conta do meu coração
Vem pra ver
Que te amo de paixão
Vem, vem, vem
Só assim posso mostrar
mariene de castro - o mar serenou
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
O pescador não tem medo
Ã? segredo se volta ou se fica no fundo do mar
Ao ver a morena bonita sambando
Se explica que não vai pescar
Deixa o mar serenar
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
A lua brilhava vaidosa
De si orgulhosa e prosa com que deus lhe deu
Ao ver a morena sambando
Foi se acabrunhando então adormeceu o sol apareceu
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
Um frio danado que vinha
Do lado gelado que o povo até se intimidou
Morena aceitou o desafio Sambou
E o frio sentiu seu calor e o samba se esquentou
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
A estrela que estava escondida
Sentiu-se atraída depois então
Apareceu
Mas ficou tão enternecida Indagou a si mesma
A estrela afinal será ela ou sou eu
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
mariene de castro - canto das três raças
Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
No canto do Brasil
Um lamento triste
Sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou
Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta dos Inconfidentes
Pela quebra das correntes
Nada adiantou
E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor
Ã?, ô, ô, ô, ô, ô
Ã?, ô, ô, ô, ô, ô
Ã?, ô, ô, ô, ô, ô
Ã?, ô, ô, ô, ô, ô
E ecoa noite e dia
Ã? ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor
Cds mariene de castro á Venda