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Luiz Marenco
saudade do meu cavalo
Num galho de pitangueira, falquejado pra ocasiãoMinhas rédeas penduradas são enfeites no galpão
Entre um mate pura folha, assim me ponho a pensar
Meus olhos ficam molhados com as coisas do lugar
Saudade do meu cavalo!
Nas manhãs quando encilhava,
o pingo que relinchava
de contraponto com os galos. (2x)
Numa escaramuça estancieira
das quatro patas do mouro
Eu apartava no estouro
a zebuada matreira
Mas numa noite invernal,
que se abateu por desgosto
O céu cobriu-se de agosto
com geadas no chircal
Onde estará meu cavalo?
Talvez em outra fronteira,
que um Deus de vida campeira
mandou buscar pra montá-lo. (2x)
Saudade do meu cavalo!
Nas manhãs quando encilhava,
o pingo que relinchava
de contraponto com os galos. (2x)