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André Leite E Id2
filho meu
Hoje eu perguntei ao nosso senhorPorque que tamanha judiação nesse mundão
Eu perguntei em minha simplória oração
E ele respondeu: Filho meu
eu escuto a respiração da multidão
Não encontro apenas um com compaixão
Que verdadeiramente entenda quem eu sou
e o que Falei
E o que falei filho meu
Eu sou o autor da vida o amor que muitos falam
Mas não querem viver
O principio o meio e fim, me apresento a você
A você filho meu Eu
Sou o poder que vence a morte, que esmaga a injustiça
Sondando os corações
Tenho visto a humanidade ser tão desumana
O amor é sofredor, é benigno
O amor não é invejoso
o amor não trata com leviandade
não se ensoberbece
Não se porta com indecência
não busca seus interesses, não se irrita
não suspeita mal, não folga com a injustiça
mas folga com a verdade
tudo sofre, tudo cre, tudo espera, tudo suporta
E ele respondeu
Filho meu eu escuto a respiração da multidão
Não encontro apenas um com compaixão
Que verdadeiramente entenda quem eu sou e o que
Falei
E o que falei filho meu
Eu sou o autor da vida o amor que muitos falam
Mas não querem viver
O principio o meio e fim, me apresento a você
A você filho meu Eu
Sou o poder que vence a morte, que esmaga a injustiça
Sondando os corações
Tenho visto a humanidade ser tão desumana