clique para tocar Fechar
Altemar Dutra
deusa da minha rua
A deusa da minha ruaTem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho
Vai claridade buscar
Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
Ã? uma paisagem de festa
Ã? uma cascata de luz
Na rua uma poça dâ??água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu
Para o chão
Tal qual o chão de minha vida
Minhâ??alma comovida
O meu pobre coração
Infeliz da minha mágoa
Meus olhos
São poças dâ??água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu
E ela é nobre
Não vale a pena sonhar . . . .