a cara da riqueza

Zeca Brasil

subindo pelos degraus da escada rolante
Os pés no Rio De Janeiro
O coração bem distante
Por entre os arranha-céus
Neons escondem o luar
E a solidaõa inconteste dessa gente a passar
Olho de um lado e vejo o Cristo redentor
O pão de açucar, o arpoador
A cara da riqueza
Do outro vejo a favela da Rocinha
O vidigal, o pavãozinho, o canta galo
Contraste e harmonia no convivio
Dessa natureza