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estrada sem glória
Tribo Da Periferia
Só a gente que vive na periferia sabe o que é o sofrimentoa minha historia começa triste e termina triste
como a de vários brasileiros por ai é tipo assim
De bar em bar pela favela eu vou andando
o raciocínio é lento estou no veneno à lama fervente
é o meu sentimento vejo os barracos distorcerem
vozes ao meu redor a mente pesa
me iguaria podia ser bem pior sou
a vergonha da sociedade caído na calçada
com os pés no chão, embriagado a camisa rasgada
talvez porque eu não tive estudo muito
menos uma infância talvez porque eu não tive sonhos
quando era criança
A minha família nunca teve um motivo de orgulho
o barraco de lona fudido em meio aos lixos e entulhos
meu pai foi meu espelho chegava bêbado quebrava tudo
batia na minha mãe trazia o desespero sempre
quis ser um cara honesto ter um sorriso
uma família mais o meu sonho se afunda
no abismo a cada dia estou aqui mais uma vez
na porta de um bar é difícil infelizmente
eu me tornei escravo do meu vicio
as cicatrizes do meu corpo ainda doe
por dentro são as seqüelas da minha infância
quanto sofrimento, eu sou tratado feito um cão deitado
na avenida condenado a sofrer pra sempre
até o fim da minha vida, hoje é só mais um dia
e eu estou sempre aqui é a primeira vez que alguém
para pra me ouvir, eu moro logo ali e nem sei
quando vou embora acho que é por isso que a minha mãe
todo dia triste chora
De bar em bar pela favela eu vou andando
o raciocínio é lento estou no veneno à lama fervente
é o meu sentimento vejo os barracos distorcerem
vozes ao meu redor a mente pesa
me iguaria podia ser bem pior sou
a vergonha da sociedade caído na calçada
com os pés no chão, embriagado a camisa rasgada
talvez porque eu não tive estudo muito
menos uma infância talvez porque eu não tive sonhos
quando era criança
De bar em bar eu vou traçando o meu destino com lagrimas
no asfalto, vendo as estrelas brilharem no céu iluminado
com quem eu falo todas as noites e me desabafo
entrego meus sonhos a aquele que foi crucificado
só ele não me deixou sozinho e é quem me traz conforto
me da incentivo o que é diferente de tantos outros
pra quem dorme na praça hoje é motivo de graça
quantas vezes já espalharam meu sangue pela calçada
espancamentos, pauladas e chutes na cara canalhas
de farda se aproveitam, he eu não queria ser assim
mas sou mais um homem perdido, invalido, fútil, inútil
outro escravo do vicio fui arrastado pra escuridão
da minha inocência jogado na lama maldita
e profunda da decadência aonde não vejo um caminho
onde não encontro uma luz mais acredito na palavra
de um homem chamado Jesus
De bar em bar pela favela eu vou andando
o raciocínio é lento estou no veneno à lama fervente
é o meu sentimento vejo os barracos distorcerem
vozes ao meu redor a mente pesa
me iguaria podia ser bem pior sou
a vergonha da sociedade caído na calçada
com os pés no chão, embriagado a camisa rasgada
talvez porque eu não tive estudo muito
menos uma infância talvez porque eu não tive sonhos
quando era criança
De bar em bar eu vou trilhando a minha vida triste pela favela
vendo os barracos, as crianças brincando nas ruas de terra
em um lugar onde as trevas e a violência impera
eu fui obrigado a ser vitima dessa maldita guerra
sou um soldado derrotado por minha própria fraqueza o espelho
da incerteza o ataque sem defesa
sou mais um filho de Maria no bar embriagado
deitado sujo nas esquinas bêbado
desempregado eu podia ser um bandido frio
um assassino, um terrorista que faz medo
e ataca a domicilio ou traficante que canta
pedra o fodão da área historias como a minha
vei eu garanto são varias, mais Deus quis isso
pra mim talvez podia ser mais triste eu acho
que assim ele sorri tenho fé o senhor existe
a males que vem pra bem, pra mim só veio as lagrimas
doenças, lastimas, magoas é só desgraça
eu vou tentar mudar de vida procura uma saída
correr atrás do meu alivio, da minha alegria
quem sabe um dia eu consiga mudar a minha historia
voltar no tempo começar uma nova trajetória
ai amigo a gente ainda vai se encontrar mais na frente
e a minha lenda vai ser outra muito diferente
eu já vou estar bem notado e recuperado antes
que eu me esqueça obrigado por ter me escutado
espero que entenda o por que a derrota do meu
procede valeu a presença pode crê vou lembrar de você
De bar em bar pela favela eu vou andando
o raciocínio é lento estou no veneno à lama fervente
é o meu sentimento vejo os barracos distorcerem
vozes ao meu redor a mente pesa
me iguaria podia ser bem pior sou
a vergonha da sociedade caído na calçada
com os pés no chão, embriagado a camisa rasgada
talvez porque eu não tive estudo muito
menos uma infância talvez porque eu não tive sonhos
quando era criança
E mas o homem chora ao perder seu futuro
uma estrada sem gloria, um horizonte escuro
mas ainda a tempo para voltar atrás
pois nunca é tarde demais (não), nunca é tarde demais
nunca é tarde demais, nunca é tarde demais
nunca é tarde demais, nunca é tarde demais
não é tarde demais, nunca é tarde demais
mais uma historia sem paz