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Teresa Cristina
pranto de poeta
Em MangueiraQuando morre
Um poeta
Todos choram
Vivo tranqüilo em Mangueira porque
Sei que alguém há de chorar quando eu morrer
Mas o pranto, em Mangueira
Ã? tão diferente
Ã? um pranto sem lenço
Que alegra a gente
Hei de ter um alguém pra chorar por mim
Através de um pandeiro ou de um tamborim