forró do museu de cera

Sérgio Reis

Eu fui num forró da gota no museu de cera
Vi tanta zoeira que vou te contar
Era meia-noite ou mais e o sol esquentando
E gente chegando de todo o lugar

Chegou mula sem cabeça com chapéu de panamá
E quem chegasse por lá veria tudo que eu vi
Bocage ouvindo o saci vendendo a perna de pau
E Frankestein no sarau escrevendo pro Pitanguy

Eu fui num forró da gota no museu de cera
Vi tanta zoeira que vou te contar
Era meia-noite ou mais e o sol esquentando
E gente chegando de todo o lugar

Cabral só ria e dizia que tem pavor de navio
Quando Beethoven lhe ouviu e pediu mais um escocês
Nero gritava outra vez que era bravo e machão
Mas quase deu um chilique quando chegou Lampião

Eu fui num forró da gota no museu de cera
Vi tanta zoeira que vou te contar
Era meia-noite ou mais e o sol esquentando
E gente chegando de todo o lugar

Pedro Segundo no fundo pedindo um barbeador
Quando o Lobo Mau chegou cheinho de chem-nhem-nhem
Branca de Neve de preto só perguntando pro espelho
Se Chapeuzinho Vermelho tava esperando neném

Cabral só ria e dizia que tem pavor de navio
Quando Beethoven lhe ouviu e pediu mais um escocês
Nero gritava outra vez que era bravo e machão
Mas quase deu um chilique quando chegou Lampião

Eu fui num forró da gota no museu de cera
Vi tanta zoeira que vou te contar
Era meia-noite ou mais e o sol esquentando
E gente chegando de todo o lugar

Eu fui num forró da gota no museu de cera
Vi tanta zoeira que vou te contar
Era meia-noite ou mais e o sol esquentando
E gente chegando de todo o lugar

Eu fui num forró da gota no museu de cera
Vi tanta zoeira que vou te contar
Era meia-noite ou mais e o sol esquentando
E gente chegando de todo o lugar