MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
zilo e zalo - a marca da traição
Balanço
Vendo Maria doente chegando no fim da vida
José fez uma promessa com a lama comovida
Se a santa padroeira salvasse a sua querida
Eles iam se casar na igreja da Aparecida.
E depois de pouco tempo alegrava o seu viver
A Maria sua noiva já deixava de sofrer
Ele então preparava pra cumprir seu dever
De pagar essa promessa que acabava de fazer.
Mas numa tarde chuvosa a desgraça ele encontrou
O rapaz perdeu a vista numa queda que levou
Por causa deste defeito Maria lhe desprezou
Com um moço da cidade ele fugiu e casou.
O rapaz no fim do ano para o norte viajou
E nos pés da padroeira soluçando ajoelhou
E sentiu nesse momento que sua vista voltou
Foi o segundo milagre que a santa lhe mostrou.
Lá na casa de Maria numa noite de verão
Nascia um pobre ceguinho chorando na escuridão
Foi a força do destino desta mãe sem coração
Que marcou o próprio filho com a mac a da traição.
zilo e zalo - lei agrária
Lá nas alturas o senhor onipotente
Deu ao nosso presidente a sublime inspiração
De dar um amparo ao caboclo brasileiro
Ao querido herói roceiro que não tinha proteção
Com moral nossos caros lavradores
Já conhecem bem as cores da bandeira da nação
Você caboclo neste sesquicentenário
Foi o beneficiário com a lei do lavrador
Daqui pra frente não será mais um meeiro
Ninguém vai ganhar dinheiro explorando seu suor
E seu produto tendo preço tabelado
Você não será lesado pelo astuto comprador
A lei agrária que por nós era esperada
Foi agora assinada pelo chefe da nação
E na doença vem a lei de previdência
Você vai ter assistência e também sua pensão
Irmão do campo brinda aqui o seu sucesso
Viva o brasil progresso, viva a revolução
Doce brasil manancial de poesia
Sua tecnologia já tem fama mundial
Coisas sublimes acontecem nessa terra
Onde a paz venceu a guerra e o bem ganhou do mal
Como me orgulho de você brasil querido
O exemplo a ser seguido para a paz universal
zilo e zalo - a procura de alguém
Guarania
Neste noite silenciosa e fria
Eu gostaria de encontrar alguém
A mesma fosse que eu me vejo
Querendo beijo de um novo bem.
Então seria eu o seu remédio
E o meu tédio chegaria ao fim
Quero encontrar um novo bem querer
Para esquecer quem esqueceu de mim.
Porem a rua esta tão deserta
E a madrugada esta pra cegar
Nem mesmo a lua minha companheira
Não aprece pra me iluminar.
Tudo é silencio, a cidade dorme
Só esse que não dormi até agora
Na ilusão de ter um novo amor
Mais uma noite vejo ir embora.
zilo e zalo - a volta do seresteiro
Companheirada eu aqui estou de novo
Foi a saudade que me obrigou voltar
Quem foi criado pelos braços deste povo
Em outros cantos nunca pode acostumar
Vocês bem sabem a razão que eu fui embora
E até jurei de nunca mais voltar aqui
Pois a mulher que eu mais amei com outro mora
Só Deus quem sabe quanta dor eu já senti.
Porém agora junto com meus velhos amigos
Só hei de amar esta lua cor de prata
Esta viola que sempre sofreu comigo
Me acompanha nesta nova serenata
Revendo ao alto a linda lua da lua cheia
E ouvindo a voz de meus velhos companheiros
Ao som dolente nesta viola que ponteia
Eu canto as mágoas de um pobre seresteiro.
Hoje meu peito tem profunda cicatriz
O meu destino é amar quem não me quer
Eu sei que ela com outro vive feliz
Eu não consigo gostar de outra mulher
E quando eu passo no lugar que ela morava
Eu não suporto nem olhar mais na janela
Relembro as tardes que ela sempre me esperava
E as horas alegres que passei...ao lado dela.
zilo e zalo - a porteira
O rangido da porteira pela estrada deserta
Numa noite enluarada minha tristeza desperta
Para quem vive esperando é um aviso de alerta
Para uma alma ferida é uma saudade aberta.
{Estribilho}
Bate porteira na raiz do coração
Bate porteira o meu peito é seu mourão.
A porteira quando bate nos confins do meu sertão
É o martelo da saudade que me traz recordação
Daquele primeiro dia que peguei na tua mão
Quando a porteira bateu para a nossa saudação.
Um dia porém partiste para uma outra cidade
Bem distante desta terra no país da eternidade
Hoje vejo a sua imagem bem no ego da crueldade
Da porteira quando bate na estrada da saudade.
zilo e zalo - última serenata
Nesta minha tristonha seresta
Venho dar-te adeus, oh! querida
Tendo a lua como testemunha
Desta nossa triste despedida
Sei que dorme sonhando com outro
Desprezando quem vive a te amar
Levarei no meu peito esta dor
Só porque teu amor eu não pude comprar
Tu bem sabes que sou muito pobre
Só amor eu tenho pra te dar
Partirei soluçando sozinho
Porque sei que tu vai se casar
Venha ao menos um pouco à janela
Para ouvir meu violão soluçar
Sob a luz de um luar cor de prata
Outra serenata não hei de cantar
Muito embora tu me desprezaste
Eu te amo com sinceridade
Não te esqueças, meu bem, que a riqueza
A ninguém traz a felicidade
Se um dia quiseres voltar
Tornarei dar-te o meu coração
A teu lado a vida é tão boa
Quem ama perdoa, terás meu perdão
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
zilo e zalo - alma sertaneja
Quem passa o que passei na vida
Nada mais importa
A não ser cantar
Sou viajante sem fronteiras
Senhora sertaneja dona do meu mundo
Amores proibidos eu vivi
Paixões que nunca esqueci
Mas ao soltar a voz do coração
É que fui feliz sertaneja, alma sertaneja
Alma de um vulcão
Alma solidão
Meu sertão
Sol que me abraça
Lua que disfarça a dor
Que existe em mim
Tá vendo a viola que chora
No peito de um cantador
O cheiro da terra molhada
Desabrochando o amor
Quem dorme em mim é o meu sertão
Que acorda como um sonhador
Quem passa o que passei na vida
Transforma tudo em flor
zilo e zalo - alma inocente
Uma mulher que foi meu sonho adorado
Tornou-se um dia a rainha do meu lar
Mas numa noite pelo ciúme enfeitiçado
Sem ter motivo eu jurei que irei matar
Ela foi embora e não deu a despedida
Ao inocente que dormia em seu bercinho
Foi arrastada pela lama de outra vida
Só a desgraça ela encontrou no seu caminho
Porém agora o remorso me tortura
Como uma sombra me persegue noite e dia
E quantas vezes pra aumentar minha amargura
Entre soluços meu filhinho me dizia
"Papaizinho vá buscar minha mãezinha
Que aqui de casa o senhor mandou embora
Faz tanto tempo que eu não vejo a coitadinha
E o senhor não quer contar aonde ela mora"
Eu reconheço, fui o úinico culpado
Mandei embora quem amava loucamente
E hoje eu sofro pra pagar o meu pecado
Porque feri duas alamas inocentes
O meu filhinho sempre chama o nome dela
E me condena por não querer lhe buscar
Ele não sabe que pedi perdão a ela
Mas por vingança ela não quer perdoar
zilo e zalo - grão de areia
Quando a maldade formando teia
Vem acusar-me do que não fiz
Saio da trama que me enleia
Buscando a terra dos bem-te-vis
Só gente amiga lá me rodeia
E ouvindo o canto de uma perdiz
A luz divina em mim clareia
E ensina a forma de ser feliz
A mão do mestre desfaz a teia
E a vida toma lindo matiz
No fio de água que serpenteia
Por entre as flores do meu país
Colher os frutos que a fé semeia
Sem magoar-se com que se diz
Ã? o grande leme que aqui norteia
A nau perdida do infeliz
Quando a tristeza me desnorteia
O meu refúgio é meu chafariz
Ã? uma casinha modesta e feia
De móveis velhos e sem verniz
A luz cortiça de uma candeia
Sentindo o cheiro da flor-de-lis
E o prateado da lua cheia
Banhando as copas dos buritis
Nessa casinha parede e meia
No paraíso das juritis
A minha sorte me presenteia
Com tudo aquilo que tanto quis
Não guardo mágoa de quem me odeia
Porque num mundo de idéias vis
Sou simplesmente um grão de areia
E o ser supremo é meu juiz
zilo e zalo - o poder de deus
Agora eu quero lhe dizer cantando,Agora eu quero lhe
dizer cantando,
E quero explicar para toda gente:
Veja como hoje as coisas mudaram
E nada mais é como antigamente.
Precisamos ser sempre bons e humildes
E pedir à Deus à todo momento,
Dar compreensão para o nosso povo
Para respeitar os Dez Mandamentos.
Deus fez esse mundo cheio de encantos,
Fez os continentes,o céu e o mar,
O sol e as nuvens e o infinito
E fez as estrelas,também o luar.
Veja como é bela essa natureza
Cheia de beleza criada por Deus,
Ele que é bom,de nós não esquece
Dá todo conforto para os filhos seus.
E o homem da terra não agradece,
Com todo esforso arrisca o fracasso.
Enfrenta o perigo inventando bomba
Também aparelhos pra subir no espaço.
Não adianta nada essa ambição
Se o homem no mundo é um mero mortal,
Devemos rezar pra livrar do abismo
E de outros perigos da "Era Eapacial"
Ao ver os conflitos e também as guerras,
Pedimos à Deus,senhor de bomdade,
Para abençoar todo o nosso povo
E trazer a paz para a Humanidade.
Já existe gente que vive descrente
Diante de Tantos mistérios profundos
Sempre duvidoso eu fico a pensar
Que já estamos quase no fim deste mundo.
E quero explicar para toda gente:
Veja como hoje as coisas mudaram
E nada mais é como antigamente.
Precisamos ser sempre bons e humildes
E pedir à Deus à todo momento,
Dar compreensão para o nosso povo
Para respeitar os Dez Mandamentos.
Deus fez esse mundo cheio de encantos,
Fez os continentes,o céu e o mar,
O sol e as nuvens e o infinito
E fez as estrelas,também o luar.
Veja como é bela essa natureza
Cheia de beleza criada por Deus,
Ele que é bom,de nós não esquece
Dá todo conforto para os filhos seus.
E o homem da terra não agradece,
Com todo esforso arrisca o fracasso.
Enfrenta o perigo inventando bomba
Também aparelhos pra subir no espaço.
Não adianta nada essa ambição
Se o homem no mundo é um mero mortal,
Devemos rezar pra livrar do abismo
E de outros perigos da "Era Eapacial"
Ao ver os conflitos e também as guerras,
Pedimos à Deus,senhor de bomdade,
Para abençoar todo o nosso povo
E trazer a paz para a Humanidade.
Já existe gente que vive descrente
Diante de Tantos mistérios profundos
Sempre duvidoso eu fico a pensar
Que já estamos quase no fim deste mundo.
zilo e zalo - a saudade dói demais
Batidão
A tristeza fez morada não perto desse rapaz
Um dia vai, outro vem, não posso viver em paz
Tem certas coisas na vida só amargura nos traz
Mandei a saúde embora, mas ela voltou pra trás.
Terá todo bem, não é assim que se faz
No coração de quem ama a saudade dói demais
A saudade dói demais, dói demais.
Ta fazendo quinze dias que meu amor foi embora
Vivo chamando teu nome todo dia, toda hora
No meu quarto solitário lembrança comigo mora
Começa de tardezinha vai até o romper da aurora.
Dizem que homem não chora isto é mentira pura
Quantas vezes já chorei por aquela criatura
A chuva que vem do céu se espalha pelo chão
As lagrimas que derramamos nascem do meu coração.
zilo e zalo - castelo de areia
A minha viola foi feita de pinho
Com ela eu ja tive prazer e alegria
Todas tardes no meu ranchinho
Tocando e cantando eu me distraía
Tenho meu cavalo um belo tordilho
Um gado de raça que eu selecionava
A tardinha eu dava uma ração de milho
Cavalo comendo eu me descansava
Assim eu levava a vida sozinho
Só me distraía com as criação
Alí veio morar um vizinho
Que tinha uma filha de linda feição
Quando eu vi a morena que moça bonita
Notei simpatia no seu lindo olhar
Senti no meu peito uma dor esquisita
Tratamos ali mesmo de nós se casar
Casei na capela viemos pra roça
Minha companheira tão pouco durou
Morreu e deixou minha choça
E a felicidade pra mim se acabou
Eu era feliz vivendo sozinho
Mas a sorte quis que eu tivesse um amor
Já fiz meu castelo, hoje meu peito anseia
Foi todo de areia e desmoronou
Soltei meu cavalo lá pras invernada
Dentro do paiól pendurei meu arreio
A minha viola coitada
Está pendurada no alto do esteio
E a minha vida já se transformou
De um jardim de flor numa estrada de espinho
Mas sempre com fé em nosso senhor
De novo eu levo a vida sozinho
zilo e zalo - o milagre do ladrão
Um inocente com seis anos de idade triste vivia por não poder caminhar
Sempre sentado numa cadeira de rodas olhava triste seus amiguinhos brincar
Sua mãezinha muito pobre lhe dizia todas as noites na hora de se deitar
Filho querido você vai ficar curado Nosso Senhor um dia vem pra lhe curar
O inocente todo cheio de esperança pra sua mãe dizia cheio de fé
Se é verdade que Jesus vem me curar quero saber então que jeito que ele é
Sua mãezinha entre soluços respondia com o seu rosto todo banhado em pranto
Nosso Senhor é um velhinho muito pobre barba comprida e cabelos muito branco
Em uma noite muito fria e chuvosa de tempestade e de grande escuridão
Pela janela do quarto do menino naquele instante foi entrando um ladrão
O inocente vendo aquele homem barbudo já levantou-se, foi tão grande a sua fé
Pensou que Deus tinha ido lhe curar saiu andando, ajoelhou-se aos seus pés
"Senhor do céu, eu lhe agradeço imensamente Mamãe falou que você viria me curar, muito obrigado
Fiquei bom, já estou andando, com meus amigos amanhã posso brincar
Não vá embora, fica um pouco mais comigo todas as noites mamãe me ensina rezar
Senta comigo, minha cama é bem grandinha Teu rosto lindo eu agora vou beijar"
Ao receber aquele beijo inocente aquele homem de remorso estremeceu
Saiu andando com os olhos rasos d'água aquela cena toda ele compreendeu
A consciência lhe doeu naquele instante foi se afastando parecendo uma visão
O inocente no momento foi curado sem perceber que era o milagre de um ladrão
zilo e zalo - rei do gado
Num bar de Ribeirão Preto
eu vi com os meus olhos esta passagem
Quando champanha corria a rodo
no alto meio da grafinagem
Nisto chegou um peão
trazendo na testa o pó da viagem
Pro garçom ele pediu uma pinga
que era pra rebater a friagem
Levantou o almofadinha
e falou pro dono eu tenho uma fé
Quando um caboclo que não se enxerga
num lugar deste vem por os pés
Senhor que é proprietário
deve barrar a entrada de qualquer
E principalmente nessa ocasião
que está presente o Rei do Café
Foi uma sarva de parmas
gritaram viva pro fazendeiro
Que tem bilhões de pés de café
por este rico chão brasileiro
Sua safra é uma potência
em nosso mercado e no estrangeiro
Portanto vejam que este ambiente
não é pra qualquer tipo rampeiro
Com um modo bem cortês
responde o peão pra rapaziada
Essa riqueza não me assusta
topo e aposto qualquer parada
Cada pé de café
eu amarro um boi da minha invernada
E pra encerrar o assunto eu garanto
que ainda me sobra uma boiada
Foi um silêncio profundo
o peão deixou o povo mais pasmado
Pagando a pinga com mil cruzeiro
disse garçom pra guardar o trocado
Quem quiser meu endereço
que não se faça de arrogado
É só chegar lá em Andradina
e perguntar pelo rei do gado
zilo e zalo - campeão do pialo
A gente quando é criança aprende aquilo que vê
Meu pai era boiadeiro eu também queria ser
Com sete anos de idade já comecei aprender
Laçando alguns bezerrinhos na hora de recolher
Cheio de satisfação ouvia meu pai dizer
Este menino a cavalo vai ser o campeão do pialo
No dia que ele crescer
Quando foi um certo dia a minha mãe teve ciúme
Meu filho não lide mais seu pai e os peões que se arrume
Se você for doutor um grande cargo assume
Não fique um peão jogado nos campos e pelos batumes
Vou te botar de castigo se acaso não se aprume
Não fique um peão jogado nos campos e pelos batumes
Vou te botar de castigo se acaso não se aprume
Se um dia eu te ver jogado, seu pais vai ser o culpado
Por não tirar o seu costume
Um dia eu saí de casa varando sertão adentro
Me ajustei com um boiadeiro por nome João Nascimento
Fomos buscar uma boiada pras bandas de livramento
O boiadeiro dizia que eu era bom de talento
Não falo por ser gabola e nem por convencimento
Jogava o laço no escuro notava a marroa seguro
Pelo rangido dos tentos
Depois que eu saí de casa passou dez anos ou mais
Fomos buscar uma boiada lá no sertão de Goiás
Quando eu cheguei no Rio Grande a enchente estava demais
Ali tinha uma boiada com dez peões e capataz
Quando o rio foi abaixando que a balsa encostou no cais
A boiada pulou n'água e o peão nessa hora amarga
Jogou seu burrão atrás
O burro estava cansado e não agüentou a correnteza
O peão gritou por socorro eu atendi com destreza
Fiz três rudilhas no laço joguei com toda certeza
Lacei pro meio do corpo, não sei se foi por proeza
Ao trazer ele pra fora grande a minha surpresa
O peão gritou surpreendido me abrace filho querido,
Você foi minha defesa.
Cds zilo e zalo á Venda