MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
yzalú - 8 de março
Eu que não sou mulher
Apenas em 8 de março
Eu também uso meus braços
Pra lutar nessa guerrilha
Eu que não sou Anita
Hilda furacão nem acho
Traço de antepassado
(meu) na capa de revista
Eu que não tenho cifras
Falo a língua do meu povo
De sorriso verdadeiro
Brasileira brasileiro
Eu que de tanto apreço
De Adriana Calcanhoto
De um verso de um livro
De um brilho de um sonho
De um circo de um mito
Um Caetano Veloso (bis)
Refrão:
Das janelas sem cortinas
Das fogueiras sem lareiras
Dos sapatos apertados
Dos valores na sarjeta (bis)
Se as praças tão vazias
Na final de campeonato
Meu consolo não é parco
Na ausência da canção
yzalú - jesus chorou
O que é, o que é?
Clara e salgada,
Cabe em um olho e pesa uma tonelada.
Tem sabor de mar,
Pode ser discreta.
Inquilina da dor,
Morada predileta.
Na calada ela vem,
Refém da vingança,
Irmã do desespero,
Rival da esperança.
Pode ser causada por vermes e mundanas
Ou pelo espinho da flor,
Cruel que você ama.
Amante do drama,
Vem pra minha cama,
Por querer, sem me perguntar me fez sofrer.
E eu que me julguei forte,
E eu que me senti,
Serei um fraco quando outras delas vir.
Se o barato é louco e o processo é lento,
No momento,
Deixa eu caminhar contra o vento.
Do que adianta eu ser durão e o coração ser vulnerável?
O vento não, ele é suave, mas é frio e implacável.
(e quente) borrou a letra triste do poeta.
(só) correu no rosto pardo do profeta.
Verme sai da reta,
A lágrima de um homem vai cair,
Esse é o seu b.o. pra eternidade.
Diz que homem não chora,
Tá bom, falou,
Não vai pra grupo irmão aí,
Jesus chorou!
Porra, vagabundo óh,
Vou te falar, tô chapando,
Eita mundo bom de acabar.
O que fazer quando a fortaleza tremeu
E quase tudo ao seu redor,
Melhor, se corrompeu,
"- epa, pera lá, muita calma, ladrão,
Cadê o espírito imortal do capão?
Lave o rosto nas águas sagradas da pia,
Nada como um dia após o outro dia.
Que, sou eu seu lado direito,
Tá abalado, por que veio?
Nego, é desse jeito!"
Durmo mal, sonho quase a noite inteira,
Acordo tenso, tonto e com olheira.
Na mente, sensação de mágoa e rancor
Uma fita me abalou na noite anterior.
- alô!
- ae, dorme em doidão, mil fita acontecendo e cê ai..
- que horas são??
- meio dia e vinte ó,
A fita é o seguinte ó,
Não é esqueirando não ó,
Fita de mil grau.
Ontem eu tava ali de cb, no pião,
Com um truta firmezão,
Cê tem que conhecer.
Se pam se liga ele vai saber de repente,
Ele fazia até um rap num passado recente...
- uhum.
- ...vai vendo a fita,
Cê não acredita,
Quando tem que se é jão, (hã) pres'tenção.
Vai vendo: parei pra fumar um de remédio,
Com uns muleque lá e pá, trafica nos prédios,
Um que chegou depois, pediu pra dar uns 2,
Qual, um patrício ó, novão e os carái,
Fumaça vai, fumaça vem ele chapou o côco,
Se abriu que nem uma flor, ficou louco,
Tava eu, mais dois truta e uma mina,
Num tempra prata, show filmado, ouvindo guina,
Ih, o bico se atacou ó, falou uma pá do cê.
- tipo o quê?
- esse brown aí é cheio de querer ser.
Deixa ele moscar e cantar na quebrada,
Vamo ver se é isso tudo quando ver as quadrada.
Periferia nada, só pensa nele mesmo,
Montado no dinheiro e cês aí no veneno.
E a cara dele, truta?
Cada um no seu corre,
Tudo pelas verde, uns mata, outros morrem.
Eu mesmo, se eu catar, voa numa hora dessa,
Vou me destacar do outro lado de pressa,
Vou comprar uma house de boy depois alugo,
Vão me chamar de senhor... não por vulgo.
Mas pra ele só a zona sul que é a pá,
Diz que ele tira nós, nossa cara é cobrar,
O que ele quiser nós quer, vem que tem,
Porque eu não pago pau pra ninguém.
E eu? só registrei né, não era de lá,
Os mano tudo só ouviu, ninguém falou um a
- quem tem boca fala o que quer pra ter nome,
Pra ganhar atenção das muié e/ou dos homens.
Amo minha raça, luto pela cor,
O que quer que eu faça é por nós, por amor.
Não entende o que eu sou, não entende o que eu faço,
Não entende a dor e as lágrimas do palhaço.
Mundo em decomposição por um triz,
Transforma um irmão meu num verme infeliz.
E a minha mãe diz:
"- paulo acorda, pensa no futuro que isso é ilusão,
Os próprio preto não tá nem aí com isso não,
Olha o tanto que eu sofri, que eu sou, o que eu fui,
A inveja mata um, tem muita gente ruim.
- pô, mãe, não fala assim que eu nem durmo,
Meu amor pela senhora já não cabe em saturno."
Dinheiro é bom, quero sim, se essa é a pergunta,
Mas a dona ana fez de mim um homem e não uma puta!
Ei, você, seja lá quem for, pra semente eu não vim,
Então, sem terror.
Inimigo invisível, judas incolor.
Perseguido eu já nasci, demorou,
Apenas por 30 moedas o irmão corrompeu,
Atire a primeira pedra quem tem rastro meu.
Cadê meu sorriso? onde tá? é, quem roubou?
Humanidade é má, e até jesus chorou.
Lágrimas...
Lágrimas...
Jesus chorou.
yzalú - alma negra
Alma negra?
Pura e verdadeira
Luta guerrilheira, classe tão sofrida
Discriminação
Desumana, verbal crise, sem convite
Me convide
Não hesite! Não hesite!
Foi eu que cresci e ouvi
Que o preto não tem vez
Que o preto não tem vez
Que o preto não tem vez
Foi eu que cresci e ouvi
Que o preto não tem vez
Que o preto não tem vez
Que o preto não tem vez
yzalú - a paz está morta
Ontem à noite ouvi os tiros, sirene de polícia
Amanhece a rotina, me traz outra carnificina
Em lágrima de mãe, filho ensangüentado
Um bar em cada esquina, sempre caixão lacrado
Não vejo mais crianças felizes brincando no parque
Agora estão com ódio no peito, com uma 12 ou fumando crack
Invadindo as mansões, proporcionando o terror
A luz no fim do túnel infelizmente aqui se apagou
A paz tá morta, desfigurada no iml
Sangue no chão, revólver na mão
A marcha fúnebre aqui prossegue
O moleque de dez anos segura o seu fuzil
Futuro soldado metralhado no chão da injusta guerra civil
Embaixo do viaduto, numa caixa de papelão
Uma família dorme no frio, comeu resto achado no chão
Aqui não existe formatura, só vejo pulso algemado
Corpo decaptado no mato, futuro desperdiçado
Carbonizaram nossa paz, mataram a esperança
Só deixam como herança uma glock pra criança
A paz tá morta, desfigurada no iml
Sangue no chão, revólver na mão
A marcha fúnebre aqui prossegue
yzalú - aquele menino
Eu olhei aquele menino esmolar
No mesmo farol às sete horas da manhã e quem que perceberá
Ele passa pedindo uns trocados pro café
De pés descalços enxerguei, os carros ignorar
Só que tudo bem, é só mais um não é ninguém
e pra você favela não tem, periferia é quem?
Ã?s vezes eu acho que todo preto como eu,
só quer um terreno no mato só seu, sem luxo, descalço,
nadar no riacho, sem fome pegando as frutas no cacho,
aí truta é o que eu acho, quero também,
mas em São Paulo Deus é uma nota de cem, Vida Loka
yzalú - cabeça de nego
O nego não para no tempo não,
Suas origens vem de angola a um bom tempo
Saboti zil, brasil bem brasil no rio do verdinho cabeça de nêgo!
Desfecho conforme, vive o vento se mostra respeito pro povo
Um ofenso, universo protetor do louro,
que olheu colheu o louro lourolouro....
Nego não para no tempo
Seja um tormento! adeus, que é forte, se sente um lamento
Maracutaia, lá do norte mano vai viver,
Maracutaia, segue a sede um dia irá chover sabe porque!
Nêgo não paga veneno, pode acredita,
se você já sabe a um bom tempo
O nego para um bom tempo, seja àfrica, brasil brasileiro
Maracutaia em toda parte vejo no governo
Tem acm, la-nopla, dexa tormento
Tem muito tempo o pobre pagando veneno
Mesa branca, aruanda que canta,
Com fama que manda ás mensage ao canão, êee...
Nego não para no tempo
Seja um tormento! adeus, que é forte, se sente um lamento
Maracutaia, lá do norte mano vai viver,
Maracutaia, segue a sede um dia irá chover sabe porque!
Eee e bêbe um bebezinho tiririonã eu vi um bebezinho tiririônã!
E faço o que faço, bom tempo chegado
tô com carro parado uma preta do lado
Impapuçado de mato, rica chegado chega
Peço um cigarro, sem papo não falo besteira
Brasil tô na palma pandeiro não pará
De porto alegre a candelária, bom tempo na praia
Porque o nego não para, não para, não para a um bom tempo
O nego não para, áfrica vejo o momento.
Tipo anastácia, tereza, relembra mãe meninha
O canto a pode cre se sempre vai ter vida,
Maracanã lotado, o desastrado por isso já é sabado
Tudo o que eu faço é torcer,
mas vai ver a trajetória do timão vencer
Periferia sofre vida mais tira um lazer
Quem é o defensor do louro vai sabe dizer
Quem é o protetor da guerra vai sabe vivee hey...
Nego não para no tempo
Seja um tormento! adeus, que é forte, se sente um lamento
Maracutaia, lá do norte mano vai viver,
Maracutaia, segue a sede um dia irá chover sabe porque!
Ei faço o que faço, não quero pedaço
Sou nêgo véio chegado, talvez tô com mato
Ilaricado, impapuçado muita sede do lado
Chegando sempre vejo um preto vo mandando o recado
Saboti vejo sim, quero dizer que vim,
Do brooklin surgi que reinvidiquei estou aqui
Porque um novo tempo vai pode dizer que
Ã? sobre um passado de um tempo presente
moleque de black, descalço vo chapado o coco
Correndo no morro
Aeroporto vivo vivo água espraiada é assim
Ã? o tempo todo Deus está por mim,
Porque eu faço o que faço não mando recado,
e... faço o que faço não mando recado,
e... faço o que faço não mando recado...
Nego não para no tempo
Seja um tormento! adeus, que é forte, se sente um lamento
Maracutaia, lá do norte mano vai viver,
Maracutaia, segue a sede um dia irá chover sabe porque!
Nego não para no tempo
Seja um tormento! adeus, que é forte, se sente um lamento
Maracutaia, lá do norte mano vai viver,
Maracutaia, segue a sede um dia irá chover sabe porque!
yzalú - desculpa mãe
Mãe, não dei valor pro teu sonho, sua luta
Diploma na minha mão, sorriso, formatura
Não fui seu orgulho, diretor de empresa
Virei o ladrão com a faca que mata com frieza
Não mereci sua lágrima no rosto
Quando chorava vendo a panela sem almoço
Vendo a lage cheia de goteira
Ou a fruta podre que era obrigada a catar na feira
Enquanto você ajuntava aposentadoria esmola pra não ter despesa
Eu tava no bar jogando bilhar
Bebendo conhaque
Bêbado eu era o ladrão de traca a escopeta
Com a mãe implorando comida na porta da igreja
Todo natal você sozinha eu na balada
Bancando vinho, farinha pras mina da quebrada
Desculpa mãe pela dor de me ver fumando pedra
Pela glock na gaveta pelo gambé pulando a janela
(2x)
(desculpa mãe) por te impedir de sorrir
(desculpa mãe) por tantas noites em claro triste sem dormir
(desculpa mãe) pra te pedir perdão infelizmente é tarde
(desculpa mãe) só restou a lágrima e a dor da saudade
Enquanto você ajuntava aposentadoria esmola pra não ter despesa
Eu tava no bar jogando bilhar
Bebendo conhaque
Bêbado eu era o ladrão de traca a escopeta
Com a mãe implorando comida na porta da igreja
Todo natal você sozinha eu na balada
Bancando vinho, farinha pras mina da quebrada
Desculpa mãe pela dor de me ver fumando pedra
Pela glock na gaveta pelo gambé pulando a janela
yzalú - e agora
Eu quero fazer arte, mas sou medíocre pra isso
Com, a lucidez de quem viu que pra isso
Tem que ser um gigante
Muito estudo e treino só pra ser iniciante
Por isso, bebo de Fela Kuti a Bethoveen, e
Vocês discustem o que ouvem, ou
Abraçam qualquer ideia
E veja bem que nem toda coisa antiga é ?véia?
E eu ?tô? no gueto sim, me assumo preto sim
Mas não levo, o espírito de gueto em mim
Porque eu quero ter direito ao mundo
Pra não ter que ver o humano como pano de fundo
Então vê se assimila
Muito inquieto só pra ficar na vila
Muito longe de quem só vacila
Me aproximando de quem não cochila
Vida tranquila, hoje é ilusão
Nessa era Just in Time e seu modo de produção
De mercadorias, que circulam nas vias
Seguindo no processo de fabricalização
Da cidade, na necessidade
De manter o capital e toda sua relação
E nessas horas, eu digo na humildade
Amigo e fico com a questão ...
E AGORA...
Preciso me encontrar igual Cartola e Candeia
E isso é mais do que buscar fazer minha bola de meia
Sangue que rola na veia, faz eu me sentir vivo,
Pra traçar meu objetivo entre escola e cadeia
No miudinho, como lá Paulinho da Viola
Triste e sozinho como o caminho de Angola
Até o Brasil, feito por africanos traficados
Capital já se formando com o trabalho escravizado
Mas onde teve repressão, sempre teve resistência
Já se falou em revolução, mas hoje querem a destruição
Da razão e a consciência, e a consequência
Ã? não entender a luta de classes com sequência
Desmerecendo os quilombos
Vendo tudo acontecendo dando milho aos pombos
Desmerecendo os hausas
E a ideologia geradora da Revolução Russa
Guerra Civil Espanhola
E o Movimento Pra Libertação de Angola
Amílcar Cabral e o PAIGC*
Em Cabo Verde e Guiné Bissau
Revolução Cubana e o sindicato Solidariedade
Necessidade irmão, de outra sociedade
E nessas horas, eu fico com a questão
Amigo e digo na humildade ...
E AGORA ...
yzalú - mulheres negras
Enquanto o couro do chicote cortava a carne
A dor metabolizada fortificava o caráter
A colônia produziu muito mais que cativos
Fez heroínas que pra não gerar escravos, matavam os filhos
Não fomos vencidas pela anulação social
Sobrevivemos à ausência na novela, no comercial
O sistema pode até me transformar em empregada
Mas não pode me fazer raciocinar como criada
Enquanto mulheres convencionais lutam contra o machismo
As negras duelam pra vencer o machismo, o preconceito, o racismo
Lutam pra reverter o processo de aniquilação
Que encarcera afrodescendentes em cubículos na prisão
Não existe lei maria da penha que nos proteja
Da violência de nos submeter aos cargos de limpeza
De ler nos banheiros das faculdades hitleristas
Fora macacos cotistas
Pelo processo branqueador não sou a beleza padrão
Mas na lei dos justos sou a personificação da determinação
Navios negreiros e apelidos dados pelo escravizador
Falharam na missão de me dar complexo de inferior
Não sou a subalterna que o senhorio crê que construiu
Meu lugar não é nos calvários do Brasil
Se um dia eu tiver que me alistar no tráfico do morro
Ã? porque a lei áurea não passa de um texto morto
Não precisa se esconder, segurança
Sei que cê tá me seguindo, pela minha feição, minha trança
Sei que no seu curso de protetor de dono praia
Ensinaram que as negras saem do mercado com produtos embaixo da saia
Não quero um pote de manteiga ou de xampu
Quero frear o maquinário que me dá rodo e uru
Fazer o meu povo entender que é inadmissível
Se contentar com as bolsas estudantis do péssimo ensino
Cansei de ver a minha gente nas estatísticas
Das mães solteiras, detentas, diaristas
O aço das novas correntes não aprisiona minha mente
Não me compra e não me faz mostrar os dentes
Mulher negra não se acostume com termo depreciativo
Não é melhor ter cabelo liso, nariz fino
Nossos traços faciais são como letras de um documento
Que mantém vivo o maior crime de todos os tempos
Fique de pé pelos que no mar foram jogados
Pelos corpos que nos pelourinhos foram descarnados
Não deixe que te façam pensar que o nosso papel na pátria
Ã? atrair gringo turista interpretando mulata
Podem pagar menos pelos mesmos serviços
Atacar nossas religiões, acusar de feitiços
Menosprezar a nossa contribuição na cultura brasileira
Mas não podem arrancar o orgulho de nossa pele negra
Mulheres negras são como mantas kevlar
Preparadas pela vida para suportar
O racismo, os tiros, o eurocentrismo
Abalam mais não deixam nossos neurônios cativos
yzalú - negro drama
Daria um filme,
Uma negra,
E uma criança nos braços,
Solitária na floresta,
De concreto e aço,
Veja,
Olha outra vez,
O rosto na multidão,
A multidão é um monstro,
Sem rosto e coração,
Hey,
São paulo,
Terra de arranha-céu,
A garoa rasga a carne,
Ã? a torre de babel,
Famíla brasileira,
Dois contra o mundo,
Mãe solteira,
De um promissor,
Vagabundo,
Luz,
Câmera e ação,
Gravando a cena vai,
Um bastardo,
Mais um filho pardo,
Sem pai,
Ei,
Senhor de engenho,
Eu sei,
Bem quem você é,
Sozinho, cê num guenta,
Sozinho,
Cê num entra a pé,
Cê disse que era bom,
E a favela ouviu, lá
Também tem
Whiski, red bull,
Tênis nike e
Fuzil,
Admito,
Seus carro é bonito,
Ã?,
Eu não sei fazê,
Internet, video-cassete,
Os carro loco,
Atrasado,
Eu tô um pouco sim,
Tô,
Eu acho,
Só que tem que,
Seu jogo é sujo,
E eu não me encaixo,
Eu sô problema de montão,
De carnaval a carnaval,
Eu vim da selva,
Sou leão,
Sou demais pro seu quintal,
Problema com escola,
Eu tenho mil,
Mil fita,
Inacreditável, mas seu filho me imita,
No meio de vocês,
Ele é o mais esperto,
Ginga e fala gíria,
Gíria não, dialeto
Esse não é mais seu,
Hó,
Subiu,
Entrei pelo seu rádio,
Tomei,
Cê nem viu,
Nóis é isso ou aquilo,
O quê?,
Cê não dizia,
Seu filho quer ser preto,
Rhá,
Que irônia,
Cola o pôster do 2pac ai,
Que tal,
Que cê diz,
Sente o negro drama,
Vai,
Tenta ser feliz,
Ei bacana,
Quem te fez tão bom assim,
O que cê deu,
O que cê faz,
O que cê fez por mim?
Eu recebi seu tic,
Quer dizer kit,
De esgoto a céu aberto,
E parede madeirite,
De vergonha eu não morri,
tô firmão,
Eis me aqui,
você não,
Se não passa,
Quando o mar vermelho abrir,
Eu sou o mano
Homem duro,
Do gueto, brow,
Obá,
Aquele louco,
Que não pode errar,
Aquele que você odeia,
Amar nesse instante,
Pele parda,
Ouço funk,
E de onde vem,
Os diamantes,
Da lama,
Valeu mãe,
Negro drama,
Drama, drama.
yzalú - o resgate
Olhei pra trás, percebi quanto tempo perdi
Agora aqui por ti, declamo meu amor
E por favor, não faça desse puro sentimento
Um dia ser tornar fel ou doce veneno
Em tanto sofrimento que a vida me ofertou
Eu agradeço ao Senhor pela dignidade
Embora quem achou que a minha derrota na verdade
Era a humilhação de te encontrar atrás das grades
Se enganou, sou filha do príncipe dos exercítos
Aquele que do céu, estremeceu o inferno
Então não tem nada que possa me parar ou me deter
A justiça do homem, por você,
pra lá de impiedosa foi
Agora eu sei, o quanto que marcou em mim
Quase morri, pois bem
E agora eu vou e seja como for, eu vou com a alma
Porque pra nossa vitória ninguém bate palmas
Lembro sim do seu rosto feliz sorrindo
E as cartas de amor com carinho
Refrão (2x):
Enxugue as lágrimas que escorrem no rosto
Meu amor por você não é pouco...
Se for preciso eu dou minha vida por ti
Sou capaz de morrer...
pra lá de impiedosa foi
Agora eu sei, o quanto que marcou em mim
Quase morri, pois bem
E agora eu vou e seja como for, eu vou com a alma
Porque pra nossa vitória ninguém bate palmas
Lembro sim do seu rosto feliz sorrindo
E as cartas de amor com carinho
Refrão (2x):
Enxugue as lágrimas que escorrem no rosto
Meu amor por você não é pouco...
Se for preciso eu dou minha vida por ti
yzalú - oitavo anjo
Acharam, que eu estava derrotado,
Quem achou estava errado,
Eu voltei, to aqui, se liga só, escuta aí:
Ao contrário do que você queria, to firmão, to na correria,
Sou guerreiro e não pago pra vacilar,
Sou vaso ruim de quebrar, oitavo anjo, do apocalipse, tenebroso,
como um eclipse. Ã?, seu pesadelo tá de volta, no puro ódio, cheio de revolta, vou te apresentar o que você não conhece, anote tudo, vê se não esquece, você verá que não deixei me envolver, pra sobreviver por
aqui tem que ser, mesmo no inferno é bom saber com quem se anda, se não embaça, vira, desanda. Vejo, vários irmãos tomando baque, o barato é feio, bem pior que o craque.
Quiaca todo dia Cabo branco na mão, encontrar a morte é um, dois, ladrão.
Mas um pilantra foi sentenciado, sua pena, morrer esfaqueado.
Aqui é foda, não tem comédia, o clima é de tensão maldade, inveja, a destruição, mora nesse lugar, e mesmo assim não deixei me levar,
soube chegar na humildade pá, faça o contrário, caro pode te custar.
Obrigado Deus, por me guiar, só em ti eu tenho forças para lutar.
Refrão(2x)
Descobri que além de ser um anjo, eu tenho cinco inimigos
yzalú - rua augusta
As maquiagem forte esconde os hematoma na alma aguarde...
Fumando calma ela observa os faróis que vem e vão
Viver em vão, os que vem e não te tem
São, se necessário, homem de bem, fujão
Que não aguentou ser solitário
A mesma grana que compra o sexo, mata o amor
Traz a felicidade, também chama o rancor
As madruga que testemunha, vermelho sangue na unha
Sem nome, várias alcunha
Dentro da bolça de punho
Garota propaganda da cidade fria em seus caminhos
Um milhão de seres, um milhão de seres sozinho
Sonha como se não vivesse
Vive se perguntando por que que não morre
Mistura lágrima e suor no corre
Conta dinheiro no banco do passageiro e só
Que vira leite pro filho e 15 gramas de pó
Foda-se se é erro, quem fez o certo foi Jesus
E cês agradeceram como? pregando ele numa cruz
Refrão: (2x)
Cortando as hora com um casaco de visom
No olho a cor tá combinando com o batom
Atenta nas buzina ela vai pelo som
Escrevendo sua história com neon
yzalú - éoraptio
Ã? o rap tio que me tirou do Mundo Frio
Sem vacilar, vou fazendo o meu na luta
Escutando um som e se pá, me ligando onde pisar
Eu sou de Ketu também, e não há o que me derrubar
Ah, se um dia nóis, quizesse nóis, armado nóis
Ah, se um dia nóis, quizesse nóis, armado nóis
Mãe preta não tem comida irmão
Leva o teu silêncio então, é em vão
Meu violão discursa neguin
Disparando métrica sim
Foi no rap que aprendi
Ah, se um dia nóis, quizesse nóis, armado nóis
Ah, se um dia nóis, quizesse nóis, armado nóis
Ã? o rap tio que me tirou do Mundo Frio
Sem vacilar, vou fazendo o meu na luta
Escutando um som e se pá, me ligando onde pisar
Eu sou de Ketu também, e não há o que me derrubar
Ah, se um dia nóis, quizesse nóis, armado nóis
Ah, se um dia nóis, quizesse nóis, armado nóis
Ã? o rap tio que me tirou do Mundo Frio
Frio, Frio, Frio, Frio, Frio, Frio
Ã? o rap tio, é o rap tio que me tirou do Mundo Frio
yzalú - musica periférica brasileira
Sou música Periférica Brasileira
Minhas cordas vocais são marginais
Quero fazer arranjos periféricos que soem mais
Ser a voz do gueto, canção de preto, sem querer segregar
Sou música Periférica Brasileira
Falo pros manos big, pras mina raga
Pra todas as massa, tribos e raças
Eu tô na roda
Eu sou Facção Racional
Sou a garota que mora na rua
A favela pura
Reprodução da fome nua
Meu Milton lírico
Eu sou a essência
Sou música Periférica Brasileira
Cds yzalú á Venda