MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
vespas mandarinas - impróprio
Tem coisas que se eu dissesse pra você
Você nunca iria entender
São pensamentos feitos pra ficarem guardados
Motivos impróprios para situação
Alego não está louco não
Está assustado comigo mesmo
Impróprio pra você
Tão claro pra mim
Espero que você não olhe pro fundo dos meus olhos
Claro pra mim
Espero que você não olhe pro fundo dos meus olhos
Esse espelho mostra as caras de nós dois
E uma delas olha pra mim
Na outra o sorriso como se fosse fácil
Só um passo para trás e tudo então
Naturalmente se expandiu
O meu problema está ao seu lado
Impróprio pra você
Tão claro pra mim
Espero que você não olhe pro fundo dos meus olhos
Claro pra mim
Espero que você não olhe pro fundo dos meus olhos
Pro fundo dos meus olhos (3x)
Impróprio pra você
Tão claro pra mim
Espero que você não olhe pro fundo dos meus olhos
Claro pra mim
Espero que você se afogue no fundo dos meus olhos
No fundo dos meus olhos (4x)
vespas mandarinas - antes que você conte até dez
Posso escrever e não dissimular
É o que eu ganho por estar mais velho
Não tenho nada para impressionar
Nem por fora nem por dentro
E a noite inteira eu vou cruzando o mar
Porque os sonhos voam com o vento
Na minha janela é ele a soprar
Só pra ver se estou desperto
Me perdi num truque de palavras
Me anotaram mal a direção
Já escrevi meu nome numa bala
Já provei a carne de cação
E eu já tenho tudo planejado
E alguém diz que não, não, não, não, não
Agora o vento sopra pro outro lado
Me leva pela mão
E há quem diga não, não, não
E o que me levará ao final
Serão meus passos no caminho
Não vê que só se está atrás
Quando persegue seu destino
Sempre na minha mão tem um punhal
Nunca é o que era pra ter sido
Não é porque digo a verdade
E sim por nunca ter mentido
E eu não vou me sentir mal
Se algo não me sair bem
Aprendi a derrapar
E a me chocar contra esse chão
Que a vida simplesmente vai
Como a fumaça desse trem
Como um beijo e nada mais
Antes que você conte até dez
E eu não voltarei a ser estranho
A quem não chegara me conhecer
Também não vou dizer que eu te amo
Tão pouco deixarei de te querer
Deixei de voar e me afundei
No meio dessa lama eu encontrei
Algo de calor sem teus abraços
Agora eu sei que nunca voltarei
vespas mandarinas - o herói devolvido
Quanto mais eu rezo
Mais assombração me aparece
Na vida a gente não tem o que quer
A gente tem o que merece
Eu que não vou dar a outra face
Cada um é pro que nasce
Até mesmo o sol que se esconde
Durante o eclipse
Quem dá o tiro?
Quem dá aguenta o coice.
Porque
Alguém tem que morrer pra que a outra geração avance
Mas nem tudo é exatamente aquilo que parece
Antes de chegar à salvação
Vem o apocalipse
Tá todo mundo tão preocupado
Em ser perfeito
Mas no final
O que faz falta é o defeito (2x)
Uanto mais eu rezo
Mais assombração me aparece
Na vida a gente não tem o que quer
A gente tem o que merece
Eu que não vou dar a outra face
Cada um é pro que nasce
Até mesmo o sol que se esconde
Durante o eclipse
Quem dá o tiro?
Quem dá aguenta o coice.
Porque
Alguém tem que morrer pra que a outra geração avance
Mas nem tudo é exatamente aquilo que parece
Antes de chegar à salvação
Vem o apocalipse
Tá todo mundo tão preocupado
Em ser perfeito
Mas no final
O que faz falta é o defeito (2x)
vespas mandarinas - não sei o que fazer comigo
Já tive que ir à missa obrigado
Já tentei ser um homem casado
Já aprendi a fingir meu sorriso
Já fui sincero e já tive juízo
Já troquei de lugar minha cama
Já fiz comédia, eu já fiz drama
Já ouvi cada voz que me chama
Eu já fui bom e já tive má fama
Já fui ético, antipático
Fui poético, fui fanático
Fui apático, fui metódico
Sem vergonha, fui caótico
Eu já li Paulo Coelho
Eu já escutei tudo o que era conselho
Eu já preguei o evangelho
Cheguei a achar que eu era velho
Já fiz tanta coisa que nem me lembro
Do que eu era contra ou fui a favor
O que me dava prazer hoje só me dá dor
Nunca aprendi o que é o amor
E ouvi uma voz que diz:
Não há razão você sempre mudando
Já não muda mais
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo
Já chorei de tanta mágoa
Já fiz tempestade em copo d'água
Já tentei a sorte na gringa
Já aprendi que não tenho ginga
Eu já votei em tucano
Já fui ovo-lacto-vegetariano
Insano
Já fui santo e profano
Fiz na tua frente e por baixo dos panos
Já estudei teologia
E não creio mais naquilo em que cria
Já sofri de claustrofobia, de teimosia e cleptomania
Já provei, já fumei,
Já tomei, já deixei, assinei, viajei
Já peguei, já sofri, já iludi, já fugi, já sumi
Fui e voltei, afirmei e menti
E com toda essa falsidade
Minhas mentiras já são verdades
Já tive de tudo o que queria
E já me conteitei com mixaria
E ouvi uma voz que diz:
Não há razão você sempre mudando
Já não muda mais
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo
Já fui em cana
Já tive grana
Passei rasteira em muito bacana
Opinei e me equivoquei
Nunca assumi pra ninguém que errei
Sem diploma, nem salário
Já fui sócio majoritário
Já escrevi tanto nome no braço
Eu já preenchi tudo o que era espaço
Fui pscólogo, fui astrólogo
Já fui leigo, fui enólogo
Fui alcoólotra, fui atleta
Fui obeso e já fiz dieta
Já cuspi e mandei pro caralho
O lugar onde hoje eu trabalho
E agora eu só me distraio
Fazendo versão de rock uruguaio
E ouvi uma voz que diz:
Não há razão você sempre mudando
Já não muda mais
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo
vespas mandarinas - beijar seus pés
O que seria do palhaço se não fosse a fantasia?
Se não fosse a maquiagem do que iria rir?
O que seria do que quero se não fosse a minha tática?
Vou cantando a minha música
Vou vestindo a minha dúvida
Vou querendo mais e mais e mais beijar seus pés
O que é rápido demais pra quem tá parado?
Diga se sabe de fato o que seria devagar
O que seria de nós dois se não fosse a minha prática?
Vou cantando a minha dúvida
Vou vestindo a minha música
Vou querendo mais e mais e mais beijar seus pés
Vou cantando a minha música
Vou vestindo a minha dúvida
Vou querendo mais e mais e mais beijar seus pés
vespas mandarinas - mariposa tecknicolor
Todas as manhãs que eu vivi
Me lembro das ruas onde me escondi
Me lembro dos mistérios do amor
Do sacrifício dos meus pais
E alimentar algum rancorLembro dos almoços em família
E que Jesus estava sempre em sua cruz
Lembro de pular o carnaval
E também lembro da geral
O pessoal gritando gol
Tudo gira e gira
Ao redor do sol
Aqui tudo conspira
Mariposa tecknicolor
Não esqueço as caras conformadas
Felizes mas cheias de dor
Não esqueço o cheiro do arroz no vapor
E das conversas de política e terror
Hoje eu sei que nada foi sentido
E que o tempo não cura e não tem perdão
Seja a melancolia de estar vivo neste mundo
Ou de morrer por uma estúpida razão
Tudo gira e gira
Ao redor do sol
Aqui tudo conspira
Mariposa tecknicolor
Tudo que respira
Vive de ilusão
Todo resto é mentira
Mariposa tecknicolor
Eu te conheço de antes
Do início ao fim
E mesmo tão distante
Você esteve sempre perto de mim
Por mais que eu grite ou cante
Ninguém segue os meus passos
Tenho um destino errante
Mas nunca desfiz os nossos laços
Mas só hoje eu voltei pra te ver
Hoje eu voltei pra te ver
Hoje eu voltei pra te ver
Tudo gira e gira
Ao redor do sol
Aqui tudo conspira
Mariposa tecknicolor
Tudo que respira
Vive de ilusão
Todo resto é mentira
Mariposa tecknicolor
vespas mandarinas - só poesia
Às vezes, me encontra a mentira
Em meio ao revés da alegria
Escolhe, me tomba e me guia
Sem ela de que valeria
Um pulsante som do estribilho
Um trem carreado no trilho
Um clarão vermelho e sombrio
Uma casa cheia de chão vazio
E por hora sou um mendigo
E agora me lembra o perigo
Que é envelhecer sem abrigo
Sem ela eu não saberia
O que é amar sem querer nada
O que é varar uma madrugada andando
Estar a beira de mil abismos
Lembrar como é queimar no frio
Está na luz que se apaga
Na minha pequena deitada em sono de paz
Na minha hora mais cara
É só poesia
Está na luz que se apaga
Às vezes, me encontra a mentira
Em meio ao revés da alegria
Escolhe, me tomba e me guia
Sem ela eu não saberia
O que é amar sem querer nada
O que é varar uma madrugada andando
Estar a beira de mil abismos
Lembrar como é queimar no frio
Está na luz que se apaga
Na minha pequena deitada em sono de paz
Na minha hora mais cara
É só poesia
Está na luz que se apaga
vespas mandarinas - quarta parada
Antônio sem remorso no fundo do poço
Sem casa e sem bagulho, nada além do orgulho
Sem grana e sem pudor, se matou na Bom Pastor é
Sem grana e sem pudor, se matou na Bom Pastor
Agarrada a um chalé velho, Dona Neusa foi sozinha
Um retrato da sua filha espatifado na cozinha
Ninguém na vizinhança até aquele dia
Sabia a razão porque a velha não sorria
Mais um aí vai mais um
Mais um pra vala comum(2x)
Ontem na Armênia se afogou na tempestade
Arrastado desde a penha nos esgotos da cidade
um homem sem idade tinha a carteira roubada
e agora vai direto pra quarta parada!
Faça chuva ou faça sol!(4x)
Mais um aí vai mais um
Mais um pra vala comum(4x)
vespas mandarinas - o amor e o acaso
Perigo, hoje as estrelas tão caindo do céu
Busque um abrigo entre as ruinas ao léo
Ou tente vê-las escondidas num quarto de hotel
A cidade já dormiu e eu já não consigo
Nessas salas de não estar
Onde vem rebentar a ressaca sem mar
Vem ficar comigo
Você só precisa aceitar
Antes que ele acabe
Você já encontrou o amor
Só você não sabe
Mas como é que ele vai te achar
Se você se esconde?
Vai ver você já encontrou o amor
Mas não sabe onde
Nessas salas de não estar
Onde vem rebentar a ressaca sem mar
Vem ficar comigo
Você só precisa aceitar
Antes que ele acabe
Você já encontrou o amor
Só você não sabe...
vespas mandarinas - a prova
Se for bom, a gente pode gostar
Se não for, a gente pode adorar
Se vender, talvez eu queira comprar
Se me der, eu posso não aceitar
Mas não dá para saber ainda o que será
A gente precisa experimentar
Só dá pra saber qual é depois da prova
Só depois da prova de ciências sociais
Só depois
Se é melhor, a gente tem que saber
Se souber, porque é que vai perguntar
Se é meu, eu posso dar pra você
Se é seu, você pode me dar
Mas não dá para saber ainda o que será
A gente precisa experimentar
Só dá pra saber qual é depois da prova
Só depois da prova de ciências sociais
(Só depois, só depois...)
vespas mandarinas - sem nome
Só quando estava aqui
Queria estar lá
Vivendo o raso eu vi, vi tudo mudar
Tudo mudou e ri, que aqui que era o lugar
Que eu deveria estar, que eu deveria honrar
Sem reclamar
Ã?s vezes eu só quero quando já se foi
Conte um em um e nunca chego a dois
Horas vem e passam, meu tempo voa
E quando o dia acaba
Fica pra depois
E essa rotina encanta como um ritmo hipnótico
E já tudo que eu falo não me soa muito lógico
E a paciência em mim
Chegou até o fim
E faz tudo que eu vejo
Confundir-se com meu ódio
As cores todas me parecem tons de cinza
O céu só aparece, se eu nem olhar
As luzes me confundem
Não sei se é o dia ou se sou eu
Não estava assim, quando cheguei aqui
E às vezes eu só quero quando já se foi
Conte um em um e nunca chego a dois
Horas vem e passam, meu tempo voa
E quando o dia acaba
Fica pra depois
De vez em quando as ordens chegam por um cabo óptico
Pedindo pra soltar todos os bichos do zoológico
E eu tento entender
O que isso quer dizer
E faz tudo que eu vejo
Confundir-se com meu ódio
Hey
E as coisas se ajeitam de um jeito tão caótico
E já tudo que eu faço me parece tão robótico
E a paciência em mim
Chegou até o fim
E faz tudo que eu vejo
Confundir-se com meu ódio
vespas mandarinas - o vício e o verso
Nem tudo passa
E ainda me resta algum juízo
E o tempo disfarça
E a vida acontece sem aviso
Pura estrelas esquecidas
Nas calçadas tem profetas
Sentados a mesas
Ninguém vê a beleza
Nesse mundo em liberdade vigiada
Mas o que eu mereço
Não importa o que eu faça
Tudo tem seu preço
Mas de você eu gosto de graça
O vício e o verso
Navegar é preciso
Meu rumo é o inverso
E viver é um preciso, meu amor
Há um aviso diz não se esqueça
Deixa as luzes acesas
Mantenha as portas fechadas
Pra poder brotar vida
Onde já não havia mais nada
vespas mandarinas - rir no final
Partiu, tudo novo e nada igual
Pra ti o céu descoloriu, pra mim vai clarear
Sem vão já comi língua e coração
Em outros dias não comi não havia o que matar
E agora é muito natural
Você dizer que vai comigo até lá
Depois que passa o temporal
Você me vem com essa cara lavada de irmão
Que bom, que bom você me querer bem
Porque eu não te desejo mal
Só não te quero mais, não
Cegou, aqui o calor é de cegar
Daquela vez você sumiu
Eu tive que me achar
E agora é muito natural
Você dizer que vai comigo até lá
Depois que passa o carnaval
Você me vem com essa cara lavada de paz
E o tempo é mais que professor
E às vezes presenteia os que vão tentar
E quando as asas da ingratidão, das oportunidades
Que hoje nos dá a chance de rir no final
Rir no final, rir no final...
vespas mandarinas - um homem sem qualidades
Meu passatempo predileto
É transformar o essêncial em invisível
Te esmagar como a um inseto
Incansável, insensível, irascível
Te esvaziar dessa bondade piegas
Que há muito tempo te emburreceu
Até que você não mais dependa
Da caridade de estranhos como eu
De estranhos como eu...
(Repete tudo)
Passa, passatempo, predileto
Te esmagar como a um inseto
Incansável, insensível, irascível
Te esvaziar dessa bondade piegas
Que há muito tempo te emburreceu
Até que você não mais dependa
Da caridade de estranhos como eu
De estranhos como eu...
Eu...
vespas mandarinas - retroceder nunca
Não sei pr'onde vou
Mas não me deixo levar
Não tenho direção, nem aonde chegar
Não faço promessas
Pra não abandonar
Eu ando tão depressa, pra não divagar
E nada vai me parar
E não importa quem cruze o meu, caminho
Eu estou sempre só, eu estou sempre sozinho
Só sei que eu não volto atrás
Retroceder e nunca, render-se jamais
Não sei pr'onde vou
Mas não me deixo levar
Não tenho direção, nem aonde chegar
Não faço promessas
Pra não abandonar
Eu ando tão depressa, pra não divagar
E nada vai me parar
E não importa quem cruze o meu, caminho
Eu estou sempre só, eu estou sempre sozinho
Só sei que eu não volto atrás
Se eu errar o caminho, pra mim tanto faz
E o que importa um erro a mais
Retroceder e nunca, render-se jamais
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