MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS 
      vespas mandarinas - cobra de vidro
Os mortos, enfeitam as ruas 
 Junto ao perfume, de lixo e gás 
 Do oratório à Santo Amaro 
 Das rodovias às marginais 
 
 Sigo o cortejo agourento 
 Como uma procissão 
 Nada me resta de concreto 
 Além da solidão 
 
 Sobre o cimento (3x) 
 Ooh 
 
 Nem um som ou movimento 
 Só o silêncio, só o silêncio 
 Ideais e sentimentos 
 Só o silêncio, só o silêncio 
 Não há dor ou sofrimento 
 Só o silêncio 
 Ooh 
 
 Nem perdição, nem firmamento 
 Nem julgamento, nem redenção 
 Nem emoção, nem pensamento 
 Nem desalento, nem salvação 
 
 Sigo o cortejo agourento 
 Como uma procissão 
 Nada me resta de concreto 
 Além da solidão 
 
 Sobre o cimento (3x) 
 Ooh 
 
 Nem um som ou movimento 
 Só o silêncio, só o silêncio 
 Ideais e sentimentos 
 Só o silêncio, só o silêncio 
 Não há dor ou sofrimento 
 Só o silêncio 
 Ooh 
 
 
    vespas mandarinas - santa sampa
Andar à toa 
 Entrar num bar 
 Ouvir um som 
 Ficar de boa 
 Dar um rolê 
 Não to legal 
 
 Tédio vem sem aviso 
 Sou eu comigo 
 Nem sempre igual 
 Nada a ver ficar ligando 
 Sou invísivel 
 Não sou ninguém 
 
 Deixa eu caminhar 
 Santa Sampa 
 Entre mulheres elegantes 
 Deixa eu caminhar 
 
 Andar à toa 
 Deixa eu caminhar 
 
 Tédio vem sem aviso 
 Sou eu comigo 
 Nem sempre igual 
 Nada a ver ficar ligando 
 Sou invísivel 
 Não sou ninguém 
 
 Deixa eu caminhar 
 Santa Sampa 
 Entre mulheres elegantes 
 Deixa eu caminhar 
 
 A paranóia vai ter um final 
 Final feliz e um beijo fatal 
 A nossa história não tem nada igual 
 A gente faz nosso carnaval 
 
 Andar à toa 
 Deixa eu caminhar 
 
 Andar à toa 
 Deixa eu caminhar 
 
 Deixa eu caminhar 
 Santa Sampa 
 Entre mulheres elegantes 
 Deixa eu caminhar... 
 
    vespas mandarinas - não sei o que fazer comigo
Já tive que ir à missa obrigado 
 Já tentei ser um homem casado 
 Já aprendi a fingir meu sorriso 
 Já fui sincero e já tive juízo 
 
 Já troquei de lugar minha cama 
 Já fiz comédia, eu já fiz drama 
 Já ouvi cada voz que me chama 
 Eu já fui bom e já tive má fama 
 
 Já fui ético, antipático 
 Fui poético, fui fanático 
 Fui apático, fui metódico 
 Sem vergonha, fui caótico 
 
 Eu já li Paulo Coelho 
 Eu já escutei tudo o que era conselho 
 Eu já preguei o evangelho 
 Cheguei a achar que eu era velho 
 
 Já fiz tanta coisa que nem me lembro 
 Do que eu era contra ou fui a favor 
 O que me dava prazer hoje só me dá dor 
 Nunca aprendi o que é o amor 
 
 E ouvi uma voz que diz: 
 Não há razão você sempre mudando 
 Já não muda mais 
 E já que estou cada vez mais igual 
 Não sei o que fazer comigo 
 
 Já chorei de tanta mágoa 
 Já fiz tempestade em copo d'água 
 Já tentei a sorte na gringa 
 Já aprendi que não tenho ginga 
 
 Eu já votei em tucano 
 Já fui ovo-lacto-vegetariano 
 Insano 
 Já fui santo e profano 
 Fiz na tua frente e por baixo dos panos 
 
 Já estudei teologia 
 E não creio mais naquilo em que cria 
 Já sofri de claustrofobia, de teimosia e cleptomania 
 
 Já provei, já fumei, 
 Já tomei, já deixei, assinei, viajei 
 Já peguei, já sofri, já iludi, já fugi, já sumi 
 Fui e voltei, afirmei e menti 
 
 E com toda essa falsidade 
 Minhas mentiras já são verdades 
 Já tive de tudo o que queria 
 E já me conteitei com mixaria 
 
 E ouvi uma voz que diz: 
 Não há razão você sempre mudando 
 Já não muda mais 
 E já que estou cada vez mais igual 
 Não sei o que fazer comigo 
 
 Já fui em cana 
 Já tive grana 
 Passei rasteira em muito bacana 
 Opinei e me equivoquei 
 Nunca assumi pra ninguém que errei 
 
 Sem diploma, nem salário 
 Já fui sócio majoritário 
 Já escrevi tanto nome no braço 
 Eu já preenchi tudo o que era espaço 
 
 Fui pscólogo, fui astrólogo 
 Já fui leigo, fui enólogo 
 Fui alcoólotra, fui atleta 
 Fui obeso e já fiz dieta 
 
 Já cuspi e mandei pro caralho 
 O lugar onde hoje eu trabalho 
 E agora eu só me distraio 
 Fazendo versão de rock uruguaio 
 
 E ouvi uma voz que diz: 
 Não há razão você sempre mudando 
 Já não muda mais 
 E já que estou cada vez mais igual 
 Não sei o que fazer comigo 
 
    vespas mandarinas - a prova
Se for bom, a gente pode gostar 
 Se não for, a gente pode adorar 
 Se vender, talvez eu queira comprar 
 Se me der, eu posso não aceitar 
 
 Mas não dá para saber ainda o que será 
 A gente precisa experimentar 
 Só dá pra saber qual é depois da prova 
 Só depois da prova de ciências sociais 
 
 Só depois 
 
 Se é melhor, a gente tem que saber 
 Se souber, porque é que vai perguntar 
 Se é meu, eu posso dar pra você 
 Se é seu, você pode me dar 
 
 Mas não dá para saber ainda o que será 
 A gente precisa experimentar 
 Só dá pra saber qual é depois da prova 
 Só depois da prova de ciências sociais 
 
 (Só depois, só depois...) 
 
    vespas mandarinas - o vício e o verso
Nem tudo passa 
 E ainda me resta algum juízo 
 E o tempo disfarça 
 E a vida acontece sem aviso 
 
 Pura estrelas esquecidas 
 Nas calçadas tem profetas 
 Sentados a mesas 
 Ninguém vê a beleza 
 Nesse mundo em liberdade vigiada 
 
 Mas o que eu mereço 
 Não importa o que eu faça 
 Tudo tem seu preço 
 Mas de você eu gosto de graça 
 
 O vício e o verso 
 Navegar é preciso 
 Meu rumo é o inverso 
 E viver é um preciso, meu amor 
 
 Há um aviso diz não se esqueça 
 Deixa as luzes acesas 
 Mantenha as portas fechadas 
 Pra poder brotar vida 
 Onde já não havia mais nada 
 
 
    vespas mandarinas - sasha grey
Dizem por aí que os meios nunca 
 Justificam os fins 
 Desculpe mais eu não quero 
 Que as coisas sejam assim 
 
 Se hoje eu pareço distante 
 Dos sonhos que eu sonhei para mim 
 O meu consolo é não ter mais certeza 
 Do que é bom ou que é ruim 
 
 Quero abraçar o mundo como 
 Se ele fosse, Sasha Grey 
 Quero saber de novo tudo o que eu já 
 O que eu já sei 
 
 Tudo que eu faço, eu não faço 
 Por maldade, Sasha Grey 
 Que até as mentiras tem um fundo de verdade 
 É, eu já sei, Sasha Grey 
 
 Não leio mais manchetes de jornais 
 Se as coisas se repetem, tanto faz 
 As novidades são todas sempre iguais 
 E eu já perdi tempo demais 
 
 Os fatos é que falam por si 
 Se não foi uma só vez que me perdi 
 Eu nunca tive mais do que mereci 
 Quem disse que eu me arrependi? 
 
 Quero abraçar o mundo como 
 Se ele fosse, Sasha Grey 
 Quero saber de novo tudo o que eu já 
 O que eu já sei 
 
 Tudo que eu faço, eu não faço 
 Por maldade, Sasha Grey 
 Que até as mentiras tem um fundo de verdade 
 É, eu já sei, Sasha Grey 
 
 Sasha Grey 
 Sasha Grey 
 
 Tudo que eu faço, eu não faço 
 Por maldade, Sasha Grey 
 Que até as mentiras tem 
 Um fundo de verdade 
 É, eu já sei 
 
    vespas mandarinas - cuide dela
Tudo que eu sei
Sobre essa mulher
Ã? que ela diz tudo
E não fala o que quer
Seu domínio me atraiu
Ainda me revira
Tu me seriam mais
Que um milhão de dia
De meses, anos a fio
Dois juntos, numa roda como um sol
Se ela não vai eu vou
Muitas estrelas pra varrer
E pelo menos que ela
Tenha chance de saber também
Now stop, asking me questions
Eu me deixei coroar
O rei gamo dela, irmão
Não esperava um bye
Bye bye now
Se tivemos queixas
Foram das mais normais
No meu blusão marrom
Algo pra ler, dizendo...
â??je viens... je t'aime! prenez soin de vous...â?
Se ela não está eu estou
Muitas estrelas pra varrer
Desejo ao menos que ela
Tenha chance
De saber o quê
Também ter seja sem ter
Amar e não tocar ou ver
Ou ver partir a cura
Querer seguir naquele trem
O que é de se esperar e perder
Mostrar pra todo mundo ver
Quando sair na rua então
Querer sumir de vez também
Se ela não vai eu vou
Muitas estrelas pra varrer
E pelo menos que ela tenha chance
De saber também 
    vespas mandarinas - distraídos venceremos
Sinto muito se é mais triste a verdade 
 Cedo ou tarde se chega a essa conclusão 
 O herói é o último na fila dos covardes 
 Aquele a quem não restou a outra opção 
 
 Cuidado ao matar os seus demônios 
 O equilíbrio vive entre a virtude e o vício 
 E a gente nunca sabe qual é o defeito 
 Que sustenta esse nosso edifício 
 
 E a gente chora em segredo 
 Mais por prazer que pela dor 
 E a gente grita porque às vezes 
 O silêncio é mais ensurdecedor 
 
 Nas rugas que trago do berço 
 Não há passado e tampouco um futuro 
 Assim como em todo o universo 
 Até mesmo o sol tem o seu lado escuro 
 
 Aqui onde nascemos, pensamos, sofremos, criamos, sabemos 
 Sonhamos, fazemos, cagamos, vivemos, amamos 
 Fudemos, provamos que mais é menos 
 
 Distraídos venceremos 
 
 E a gente chora em segredo 
 Mais por prazer que pela dor 
 E a gente grita porque às vezes 
 O silêncio é mais ensurdecedor 
 
 
    vespas mandarinas - o herói devolvido
Quanto mais eu rezo 
 Mais assombração me aparece 
 Na vida a gente não tem o que quer 
 A gente tem o que merece 
 Eu que não vou dar a outra face 
 Cada um é pro que nasce 
 Até mesmo o sol que se esconde 
 Durante o eclipse 
 
 Quem dá o tiro? 
 Quem dá aguenta o coice. 
 Porque 
 Alguém tem que morrer pra que a outra geração avance 
 
 Mas nem tudo é exatamente aquilo que parece 
 Antes de chegar à salvação 
 Vem o apocalipse 
 
 Tá todo mundo tão preocupado 
 Em ser perfeito 
 Mas no final 
 O que faz falta é o defeito (2x) 
 
 Uanto mais eu rezo 
 Mais assombração me aparece 
 Na vida a gente não tem o que quer 
 A gente tem o que merece 
 Eu que não vou dar a outra face 
 Cada um é pro que nasce 
 Até mesmo o sol que se esconde 
 Durante o eclipse 
 
 Quem dá o tiro? 
 Quem dá aguenta o coice. 
 Porque 
 Alguém tem que morrer pra que a outra geração avance 
 
 Mas nem tudo é exatamente aquilo que parece 
 Antes de chegar à salvação 
 Vem o apocalipse 
 
 Tá todo mundo tão preocupado 
 Em ser perfeito 
 Mas no final 
 O que faz falta é o defeito (2x) 
 
    vespas mandarinas - rir no final
Partiu, tudo novo e nada igual 
 Pra ti o céu descoloriu, pra mim vai clarear 
 Sem vão já comi língua e coração 
 Em outros dias não comi não havia o que matar 
 
 E agora é muito natural 
 Você dizer que vai comigo até lá 
 Depois que passa o temporal 
 Você me vem com essa cara lavada de irmão 
 
 Que bom, que bom você me querer bem 
 Porque eu não te desejo mal 
 Só não te quero mais, não 
 
 Cegou, aqui o calor é de cegar 
 Daquela vez você sumiu 
 Eu tive que me achar 
 
 E agora é muito natural 
 Você dizer que vai comigo até lá 
 Depois que passa o carnaval 
 Você me vem com essa cara lavada de paz 
 
 E o tempo é mais que professor 
 E às vezes presenteia os que vão tentar 
 E quando as asas da ingratidão, das oportunidades 
 Que hoje nos dá a chance de rir no final 
 
 Rir no final, rir no final... 
 
 
 
 
 
 
    vespas mandarinas - quarta parada
Antônio sem remorso no fundo do poço 
 Sem casa e sem bagulho, nada além do orgulho 
 Sem grana e sem pudor, se matou na Bom Pastor é 
 Sem grana e sem pudor, se matou na Bom Pastor 
 
 Agarrada a um chalé velho, Dona Neusa foi sozinha 
 Um retrato da sua filha espatifado na cozinha 
 Ninguém na vizinhança até aquele dia 
 Sabia a razão porque a velha não sorria 
 
 Mais um aí vai mais um 
 Mais um pra vala comum(2x) 
 
 Ontem na Armênia se afogou na tempestade 
 Arrastado desde a penha nos esgotos da cidade 
 um homem sem idade tinha a carteira roubada 
 e agora vai direto pra quarta parada! 
 
 Faça chuva ou faça sol!(4x) 
 
 Mais um aí vai mais um 
 Mais um pra vala comum(4x) 
 
 
    vespas mandarinas - o amor e o acaso
Perigo, hoje as estrelas tão caindo do céu 
 Busque um abrigo entre as ruinas ao léo 
 Ou tente vê-las escondidas num quarto de hotel 
 A cidade já dormiu e eu já não consigo 
 
 Nessas salas de não estar 
 Onde vem rebentar a ressaca sem mar 
 Vem ficar comigo 
 Você só precisa aceitar 
 Antes que ele acabe 
 Você já encontrou o amor 
 Só você não sabe 
 
 Mas como é que ele vai te achar 
 Se você se esconde? 
 Vai ver você já encontrou o amor 
 Mas não sabe onde 
 
 Nessas salas de não estar 
 Onde vem rebentar a ressaca sem mar 
 Vem ficar comigo 
 Você só precisa aceitar 
 Antes que ele acabe 
 Você já encontrou o amor 
 Só você não sabe... 
 
    vespas mandarinas - um homem sem qualidades
Meu passatempo predileto 
 É transformar o essêncial em invisível 
 Te esmagar como a um inseto 
 Incansável, insensível, irascível 
 
 Te esvaziar dessa bondade piegas 
 Que há muito tempo te emburreceu 
 Até que você não mais dependa 
 Da caridade de estranhos como eu 
 
 De estranhos como eu... 
 
 (Repete tudo) 
 
 Passa, passatempo, predileto 
 Te esmagar como a um inseto 
 Incansável, insensível, irascível 
 
 Te esvaziar dessa bondade piegas 
 Que há muito tempo te emburreceu 
 Até que você não mais dependa 
 Da caridade de estranhos como eu 
 
 De estranhos como eu... 
 Eu... 
 
    vespas mandarinas - estrada escura
Nessa estrada escura 
 Quase sem olhar para trás 
 Talvez fosse melhor 
 Correr um pouco mais 
 Só pra poder chegar 
 Logo em nenhum lugar 
 
 Você veio de longe, 
 Ou já estava aqui? 
 Você veio de longe, 
 Ou já estava aqui? 
 
 Nessa estrada escura, 
 Agora pagamos pra ver 
 Anjo ou diabo 
 Sem medo de nenhum lado 
 Do lado do avesso. 
 
 Você já tentou ganhar 
 O que não tem preço? 
 Você já tentou pagar 
 O que não tem preço? 
 
 Onde a loucura é amiga da lucidez 
 Seu rosto mágico 
 Perto do meu coração 
 Sorrindo 
 
 
    vespas mandarinas - o inimigo
Eu sou o inimigo 
 Eu sou o paradoxo 
 O crime e o castigo, o universo, o seu umbigo 
 Unânime e controverso 
 O torto e o seu inverso 
 
 Eu sou o inimigo 
 Eu sou o cadafalso 
 Harmônico e dissonante, genial, ignorante 
 Altruísta e egoísta 
 Megalomaníaco, minimalista 
 
 Eu sou o inimigo 
 Eu sou a outra face 
 Reservado, verborrágico, espirituoso, trágico 
 Vaudeville e Grand Guignol 
 Sangue quente e formol 
 
 Eu sou o inimigo 
 Eu sou o artifício 
 Pertinência e contradição, a vanguarda, a tradição 
 Libertário, celibatário 
 Um em vários, rei dos contrários 
 
 Eu, que sou o inimigo 
 Eu me rendo de bom grado 
 Mas deixo aqui registrado 
 Como forma de protesto 
 Meu destino, não, meu manifesto 
 E que se dane o resto (e que se dane o resto) 
 E que se foda o resto (e que se foda o resto) 
 
 Nascimento e réquiem 
 Todos e ninguém 
 Espírito vulgar 
 Amém (4x) 
 Simplório, vexatório, bode expiatório 
 Profeta macabeu 
 Se eu fosse Deus, seria ateu 
 Eu seria ateu 
 Seria ateu (3x) 
 Mas já não ofereço, nenhum perigo 
 Sou apenas um homem cansado à procura de abrigo 
 À procura de abrigo (3x) 
 Perdoai-me as ofensas 
 Assim como eu perdôo, a quem me tenha ofendido (eu não perdôo) 
 
 Eu sou 
 Eu fui 
 Eu jamais deixei de ser 
 Eu sou 
 Eu fui 
 Eu jamais deixei de ser 
 O inimigo 
 
 
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