MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
validuaté - cortesia
Soturno vão há em meu coração
Sem me tocar sou luz em refração
A soluçar um riso indolor
Se fico só em meio à multidão
Sem viajar me pego em União
É lá que sei minh'alma abre em flor
Lá eu quero descansar cantar o seu calor
Me embriagar com seu profundo amor
Pestanejar na morbidez do dia
Sempre hei de recordar esteja onde for
Daquele jeito simples que me conquistou
E que só nos dá beleza em cortesia
Soturno vão há em meu coração
Sem perceber me cega a solidão
De leve dou vazão pra minha dor
De vez em quando o céu me nega o chão
É que eu me lembro do céu de União
De puro anil dessemelhante cor
Lá eu quero descansar cantar o seu calor
Me embriagar com seu profundo amor
Pestanejar na morbidez do dia
Sempre hei de recordar esteja onde for
Daquele jeito simples que me conquistou
E que só nos dá beleza em cortesia
Lá eu quero descansar cantar o seu calor
Me embriagar com seu profundo amor
Pestanejar na morbidez do dia
Sempre hei de recordar esteja onde for
Daquele jeito simples que me conquistou
E que só nos dá beleza em cortesia
Soturno vão havia em mim então
Até que fui bater em União
E nunca mais senti tamanha dor
validuaté - o mar e o pano
O mar parece um pano.
Faz ondas de todo tamanho.
Tal qual o pano quando está secando.
Seria preciso uma multidão para levar o mar pro varal.
O barco passeia no mar.
Agora a estampa está se mexendo.
Nem tudo o que se mexe tem vida.
É como o barco.
É engraçado.
Tem pano que só aparece no fim de semana.
O mar não liga pra moda.
Tem pano que tem flores por fora.
O mar sempre guarda um jardim dentro do bolso.
O mar rumina a terra o tempo todo.
Tem muita espuma no mar porque ele está tomando banho.
O pano já banhou.
A chuva molha o mar e o pano.
O pano fica mais pesado.
O mar recebe o emprestado.
Às vezes, o sol vem junto e surge um arco-íris.
A gente corre pro pano e se cobre com o mar.
*Fragmento de Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto.
validuaté - plaina maravalha
Plaina Maravalha
É devoradora de homens
Um anjo, um azougue
E "todo anjo é terrível"
Não vê vantagem em receber flores
Pois flores mortas não deliram
Plaina Maravalha
Conheceu Mário numa festa
Dançaram e beberam: - Mário, tu é muito interessante!
E Mário era o cara mais feliz naquele instante
Mas, depois que acordou, Mário não viu ninguém e não achou nenhum bilhete
Plaina Maravalha quando come alguém
Não quer saber de nada só saliva de tarada
Mário lembrou de toda a conversa,
Eles pensavam parecido e por que não ter algo sério?!
Mas Plaina Maravalha é só desejo e só ter fé na carne é sua vida de mistério!
Plaina Maravalha
Só tem fé na carne
E é pior que Theda Bara
Plaina Maravalha
Por mais corpos que consuma nunca finda sua tara!
Plaina Maravalha!
Plaina Maravalha
É devoradora de homens
Um anjo, um azougue
E "todo anjo é terrível"
Não se excita com chocolate
Pois ela jura que dá tontura
Plaina Maravalha
Conheceu dante numa festa
Dançaram e beberam: - Dante, tu é muito interessante!
E Dante não sabia o que fazer naquele instante
Daí, depois que acordou, Dante não viu ninguém e foi ler coisas do Tchekhov
Plaina Maravalha quando come alguém não quer saber de nada, só saliva de tarada
Dante lembrou de toda a conversa
Eles não tinham nada a ver e viu na página em que lia:
"Um cão faminto só tem fé na carne"
E lembrou daquela moça que só lambe, morde e arde
Plaina Maravalha
Só tem fé na carne
E é pior que Theda Bara
Plaina Maravalha
Por mais corpos que consuma
Nunca finda sua tara
Plaina Maravalha!
- Beto, tu é muito interessante!
validuaté - a onda
Teu cheiro agorinha veio e me acertou em cheio
E me completou o vazio no peito
E não se aguentava mais de te querer
De novo, aqui e assim pra sempre
Uma onda assim me carrega pra onde quer
Quisera eu fosse pra junto de ti
Uma onda assim me carrega pra onde quer
Quisera eu fosse pra junto de ti
Como é que alguém consegue estar de todo alheio
Ao tanto que correndo perco o freio
Feito um vagabundo minha vida é só te ver
Onde antes não estavas tão presente
Uma onda assim me carrega pra onde quer
Quisera eu fosse pra junto de ti
Uma onda assim me carrega pra onde quer
Quisera eu fosse pra junto de ti
Quando vi que ser feliz era não querer te ter pra sempre
Eu senti ter naquele instante que já era eterno o suficiente
Quando vi que ser feliz era não querer te ter pra sempre
E senti ter naquele instante que já era eterno...
Uma onda assim me carrega pra onde quer
Quisera eu fosse pra junto de ti
Uma onda assim me carrega pra onde quer
Quisera eu fosse pra junto de ti
validuaté - amorlâmpago
O amor é feito de relâmpagos
Arremessados no escuro
O amor é feito de relâmpagos
E de um clarão absurdo
O amor é um mar que não tem fim
E dentro do mar cabe tudo
O riso, a dor, um filme, amor, um balé, um jardim
Silêncio, um tambor, do soco à flor, o começo e o fim
O mar só fala de boca cheia e faz chover
(chove chuva, chove chuva, chove chuva)
Pra fazer um mar só falar de boca cheia e vai chover
E vai chover
O amor é feito de relâmpagos
Inventados na escuridão
O amor é feito de relâmpagos
Num barulho forte de um trovão
O amor é feito de relâmpagos
Inventados na escuridão
O amor é feito de relâmpagos
Num barulho forte de um trovão
O amor é feito de relâmpagos
Arremessados no escuro
O amor é feito de relâmpagos
E de um clarão absurdo
O amor é um mar que não tem fim
E dentro do mar cabe tudo
O riso, a dor, um filme, amor, um balé, um jardim
Silêncio, um tambor, do soco à flor, o começo e o fim
O mar só fala de boca cheia e faz chover
(chove chuva, chove chuva, chove chuva)
Pra fazer um mar só falar de boca cheia e vai chover
E vai chover
O amor é feito de relâmpagos
Inventados na escuridão
O amor é feito de relâmpagos
Num barulho forte de um trovão
O amor é feito de relâmpagos
Inventados na escuridão
O amor é feito de relâmpagos
Num barulho forte de um trovão
O mar só fala de boca cheia e faz chover
(chove chuva, chove chuva, chove chuva)
Pra fazer um mar só falar de boca cheia e vai chover
E vai chover
O amor é feito de relâmpagos
Inventados na escuridão
O amor é feito de relâmpagos
Num barulho forte de um trovão
O amor é feito de relâmpagos
Inventados na escuridão
O amor é feito de relâmpagos
Num barulho forte de um trovão
(Um guarda-chuva laranja
Para um dia de agonia
Entre você e um céu prata
A cor alegre do dia
Um guarda-chuva laranja
Faz meu olho imaginar
Que o sol se pôs da tua mão
Para um dia descansar
Que o sol se pôs da tua mão
Para um dia descansar)
validuaté - bruta como antigamente
Ah! O meu amor!
Ela é cheia de artifícios:
me pega, me morde, me sangra
É um suplício nossa transa na alcova que me faz tanto bem!
Digo amém! Se ela vem com o chicote e pregos, giletes e facas
E com um serrote acarinha minha pele...
Ah! Como eu tenho sorte!
Mas, de uns tempos pra cá como mudou
O meu amor fez serenata,
Me deu gravata, buquê de flor
Contratou carro de som com mensagem
Dizendo que a felicidade é o bem maior,
Não vem da dor
Que diabo é isso?!
Sem a tortura, o que se passa?!
Tanto pudor...
Não vejo graça
Para mim esse carinho não convém
Te quero bruta!
Como quando antigamente!
E o que te muda em minha frente
Tenho certeza, é outro alguém.
Digo amém! Se ela vem com um chicote e pregos, giletes e facas
E com um serrote acarinha minha pele...
Ah! Como eu tenho sorte!
Mas, de uns tempos pra cá como mudou
O meu amor fez serenata,
Me deu gravata, buquê de flor
Contratou carro de som com mensagem
Dizendo que a felicidade é o bem maior,
Não vem da dor
Que diabo é isso?!
Sem a tortura, o que se passa?!
Tanto pudor...
Não vejo graça
Para mim esse carinho não convém
Te quero bruta!
Como quando antigamente!
E o que te muda em minha frente
Tenho certeza, é outro alguém.
Te quero bruta!
Como quando antigamente!
E o que te muda em minha frente
Tenho certeza, é outro alguém.
É outro alguém...
Ah! Meu amor...
validuaté - didascália
De como um homem
Se zangou
Com a namorada
E a mandou
Pra cidade
Ao lado
Da sua
validuaté - ela é
Lá vem ela. já se ouve seu perfume despertar nos falares tácteis maliciosa lábia, salientes manifestações...
Ela finge nem ligar, mas todo mundo sabe que ela gosta e faz questão de acender o fogo alheio e some sem grandes preocupações
Se ela passa, logo capta toda atenção pra si
A sua aparição invade todo o ambiente
E nem um ser sequer ousa andar pela calçada da indiferença
Pra quê tanta lindeza num ser só?
Não sei, mas assim o mundo fica pior
Isso ainda vai dar um dia motivo pra um manifesto contra a má distribuição da beleza!
Ela só que ser! mas o pior é que ela é!
Lá vai ela. já se vê uma saudade perturbar e nos olhares taciturnos o principiar de confabulações.
Sei que ela vai voltar, porque ela adora aparecer e a cada nova aparição renova minha desilusão de absorvê-la em suas proporções
Quando ela some deixa o ar impregnado de toda sorte de desejo
A sua presença não permite outro assunto
E a sua ausência, por seu turno, teima em não mudar o tom da prosa.
Pra quê tanta lindeza num ser só
Não sei, mas assim o mundo fica pior
Isso ainda vai dar um dia motivo pra um manifesto contra a má distribuição da beleza!
Ela só quer ser! mas o pior é que ela é!
Agora eu vi que ela só quer ser!
Mas o pior é que ela é!
validuaté - o hermeto e o gullar
O Hermeto tem os olhos tortos
E o Gullar tem as orelhas grandes
Todo mundo tem algo empenado
Eram dito sambista e gigante
A menina com a flor no cabelo
Desejava o céu por sol e lua
Porque eles jamais se juntaram
Mais bonito seriam os dois na rua
A menina sentiu que o mistério
É o sumiço que também arranha
A pessoa não ver, mas existe
Como a orelha da Maria Betânia
Talvez fosse um defeito de Deus
Não juntar sol e lua no céu
Não deixar eu brincar com as estrelas
Tão pintada de luz, carrossel
A lua entrou sem licença
Nas brechas do barracão
E o sol vermelho, vermelho?
Escutai a pergunta da menina
Onde mora a senhora tentação?
Onde ferve a caldeira da paixão?
Pra que lado é a luz que alucina?
Onde atende o juiz que determina?
Essa dança no céu que cobre o mundo
Porque guardo o desejo tão profundo
O desejo das flechas do sol
No som da lua.
Macumbeira da cara de peixe
Tinha fama de arranjo com oculto
Passeava com uns penduricalhos
Quando viu a menina no susto
Elas estavam na beira do rio
Macumbeiro o que eu faço pra ver?
Sol e lua dançando no céu
E ser dia quando anoitecer
Hoje à noite o Hermeto e o Gullar
Vão passar montados no dragão
O Hermeto com seus olhos tortos
E o Gullar balançando o orelhão
Vai sair o sol do olho do Hermeto
E uma lua da orelha Gullar
E os cometas e mais com as estrelas
Serão musica pra se dançar
Escuta, a lua deseja um céu brilhante
Com as flechas do sol
E a luz da lua, só isso...?
validuaté - pedaço de poemas portugueses
Caminhos não há
Mas os pés na grama os inventarão
Aqui se inicia
Uma viagem clara
Para a encantação
validuaté - pelos pátios partidos em festa
Eu tenho pra mim que aquele amor
Não era só pra dizer - era nada
- eu tenho pra mim que aquele amor
Não era só pra dizer - não tem nem rumo.
Tu trazias pássaros entre os dedos
Tu regias o fogo fantástico da constelação
Tu brincavas com dez sóis desafinando
Os eclipses das almas alheias
Tu abrias o sonho louco do querer em excesso
Tu puxavas um armário aberto balançando um lençol azul
Tu cantavas docemente no meio do vento e
Todo momemto é uma maravilha
Tu sopravas a vida pulsando belamente
Tu andavas pela cidade e nós amantes éramos
Um filme de cores antigas e fortes
Tu erguias a gambiarra acústica do coração
Pelos pátios partidos em festa
validuaté - a lenda do peixe francês
Era uma vez um peixe francês
Soturno e muito triste
Se perguntava: será que existem maiores mágoas
Que as minhas nestas águas?!
Dia após dia, imerso em agonia,
Nadava e tudo o que via
Era a arvore verde e amarela na beira do rio
E só pensava nela:
Ainda, a linda borboleta
Inteira feita de estrelas pretas
Que vislumbrou apenas uma vez
E tornou-se o grande amor do peixe francês
E o peixe que nunca tivera dores
Nem problemas com amores
Pois sua memória e consciência no mundo
Duravam sempre trinta segundos
Porém, depois de ver aquele ser,
Arcanjo rompendo seu casulo, num pulo.
Criou fixa idéia na mente
E amor e morte... só sente.
O peixe leva na lembrança
Toda a pujança da paixão que arde
Desde aquela tarde.
A borboleta parecia uma bela letra
No meio de negras constelações e modernos aviões
Verão, outono, inverno e primavera
E a paz pro peixe não viera
Nem nunca mais apareceu
A borboleta que o entristeceu
Muito tempo tinha passado
A vida seguia com alma fria, seu fado
Mas eis que durante a quinta estação do ano
O peixe avistou um ser humano
Assustado, jamais tinha olhado gente assim:
frente-a-frente
Uma mulher entrou na água, nua
Numa negra noite de clara lua
E o triste peixe percebeu no peito da moça de louça
A borboleta de estrelas pretas
As lágrimas no olho do peixe
Eram feixes de emoções por todos os seus corações
Ele olhava a borboleta
Mais bela que o som da clarineta
Mexendo as asas como as algas das sua casa
Depois de chorar de alegria
E conter seu corpo, em folia
O peixe viu a linda moça de louça
Serena, saindo do rio
Com um riso no canto da boca
E achando assim a vida pouca
Lembrou que era o décimo terceiro mês:
Época em que todo peixe francês
Vê o seu amor pela última vez
validuaté - alegria girar
Já é tempo de sair do lugar
Já é tempo da tristeza acabar
Já é tempo de sair do lugar
Já é tempo da alegria girar
Pra ver se fica bem
Nesse filme de cortes excêntricos
Dançando pelo fim-começo
De imagens que amanhecem em montagens
Num estranho baile sem par definido
Ruídos e desformas em exposição
A alegria sempre traz junto uma revolução
Desformas e janelas em rotação
A alegria sempre traz junto uma revolução
Já é tempo de sair do lugar
Já é tempo da tristeza acabar
Já é tempo de sair do lugar
Já é tempo da alegria girar
Como se a combinação
Não fosse durar mais que um instante
Como se a desconstrução
Só fosse alegrar todo o restante
Já que o girassol desaba lá de cima
E todas as imagens amanhecem em montagem
Num estranho baile sem par definido
Ruídos e desformas em exposição
A alegria sempre traz junto uma revolução
Desformas e janelas em rotação
A alegria sempre traz junto uma revolução
Já é tempo de sair do lugar
Já é tempo da tristeza acabar
Já é tempo de sair do lugar
Já é tempo da alegria girar
validuaté - bicho do mato
Quando eu era minino do buchão
Eu achava que o mundo era quadrado
Quando resolvi por o pé no chão
Me disseram que eu tava era atrasado!
Quando olhei em volta vi então
que o mundo ja tinham transformado
Quando senti saldades do sertão,
Meu coração bateu aperreado
Cidade grande, amiga de gente
que tudo depende,
se tu não se rentende
É capaz de morrer
Cidade Grande, agente nunca entende,
tudo é diferente, se tu não aprende
eles podem te prender.
Cidade grande, amiga de gente
que tudo depende,
se tu não se rentende
É capaz de morrer
Cidade Grande, agente nunca entende,
tudo é diferente, se tu não aprende
eles podem te prender.
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu to acostumado, to acostumado
Com o interior
E o que a de se colher e comer?
E o que a de se plantar doutor?
Do que a de se viver?
A de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Foi quando desprovido de razão
Descobri que eu nunca estive errado
Quando o homem não segue o coração,
Pela vida se vê desamparado
Quando procurei por explicação,
A resposta estava do meu lado
Andorinha só nunca faz verão,
Mas o que é do homem ta guardado
Cidade grande, amiga de gente
que tudo depende,
se tu não se rentende
É capaz de morrer
Cidade Grande, agente nunca entende,
tudo é diferente, se tu não aprende
eles podem te prender.
Cidade grande, amiga de gente
que tudo depende,
se tu não se rentende
É capaz de morrer
Cidade Grande, agente nunca entende,
tudo é diferente, se tu não aprende
eles podem te prender.
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu to acostumado, to acostumado
Com o interior
E o que a de se colher e comer?
E o que a de se plantar doutor?
Do que a de se viver?
A de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu to acostumado, to acostumado
Com o interior
E o que a de se colher e comer?
E o que a de se plantar doutor?
Do que a de se viver?
A de ser do cuidado de Nosso Senhor!
A de ser do cuidado de Nosso Senhor!
A de ser do cuidado de Nosso Senhor!
A de ser do cuidado de Nosso Senhor!
A de ser do cuidado de Nosso Senhor!
validuaté - birras
Miro teu espelho d'alma trêmulo de pranto
Derramar de águas tão salgadas rasas
Onde eu não vou me afogar
Fita o laço que a solidão teimou em dar em minha consciência tensa que não pensa em talvez te perdoar
E até quando vou ter que esperar uma palavra pra vir despertar um sentimento que venha compor minha sensatez?
Do meu coração no peito afoito
Saem melodias turvas desbotadas
Onde encravo a clave grave e clara fá
Num pomar de frutas tão de vez em quando
Eu reconheço quando um erro me condena
À pena de morrer de tanto amar
Cds validuaté á Venda