MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
um barril de rap - bicho de 7 cabeças
Anda logo moça, passa pra dentro tá ficando tarde
Força! Pra quem faz força, pra quem faz parte
Ataca as costas, me joga facas, eu penso em coisa
Em cotas, na cora das empregadas
Eu penso em desistir um dia na covardia
Eu penso em resistir só mais um dia
Desliga o nokia e olha pra cima
Cade o messias? Eu estou no mundo de Sofia
Mas aqui fora, aqui na selva nos alçapões
Minha mente, tirou minhas pernas da cova dos leões
Nem luz nem velas, Getúlio Vargas e Julio Cezar
A onda interna, sujeito á internações
Lá policia anunciava o rei
Rasta don't work for no C. I. A hey
Meu telefone meu telegrama de telescópio
Me vigiam como os caras no ebay
Meu corpo meu para-brisa meu para-raio
De paraglider abrigo meu papagaio
Não sou pirata seu cara pálida
Minha viagem gerou uma filha que tava grávida
São Sebastião, nossa senhora de Fátima
Freud e Platão na caverna do Batman
Você vê sombras, ouve sussurros
Seja você a luz aprenda a enxergar no escuro
Sentado aqui no meio do nada
Tempo cinzento sem tempo pra nada
Pessoas que correm, carros que passam
A vida é uma piada
Mais quantos anos, tantos enganos
Seres humanos olha onde estamos
A minha pátria não aguentava
Foi de partida e morreu em prantos
Essa corrida eu nem mais assisto
Até porque não vejo chegada
Vou te dizer não vejo partida
Não tem saída no fim da estada
Olhe ao redor e veja seu mundo
Não tenha dó tem algo no fundo
Tu não tá só, também to confuso
Já não me iludo esqueça o que uso
Vai me dizer que nunca julgou?
Tudo mudou ao perceber
Tempo passou, e o que fazer?
Quem é você? Me diga ó pai
Mas nessas páginas sem lágrimas minha mãe terra chora
A raiz já não suporta, e a natureza grita morte
Não dá pra recuar vão vigiar toda cidade
Eu vi, vim avisar pois tô aqui só de passagem
um barril de rap - a fantástica fabrica de charlates
Eu penso que eu pensava muito sobre o que eu seria
Pensava muito sobre o que eu faria
E até hoje em dia fico tenso penso sem saber se devo
Percebo que ainda tô pensando se eu escrevo
E no que eu escrevo, mas foda-se eu me atrevo
Folha é mato, tem mais umas quatro no meu trevo
Então sintoniza os nervos que hoje é dia
Quero escrever verdades ao invés de poesia
Hoje eu quero gastar, quero falar cantarolar
E prometo que silêncio nenhum vai me cortar
Hoje quero assoviar só quero escutar minha voz
Vou gritar comigo mesmo que essa porra aqui é nóiz
Ã? noiz!
Hoje nem os rumores vão ouvir, querem escutar
Minhas dores, mas nunca mandaram flores pra mim
Só espinhos e alguns espiões
Pra ver se ainda eu tô sozinho
Ou já me transfomei em dois bilhões
De opiniões, rimas e refrões, cifras e cifrões
Eita caralho djhubirubiraubdjoins
Ainda não, mas tô na firma e tô firmão
Construindo histórias nesse meu barril de anotação
Rap de doidão glewris in the flewris modo on
Larikando mix de carne direto do paquistão
Boom! de pirjupter ao katete zoo
Na motinha do goiabinha ou então na minha bike azul
Ã? tanta pergunta
Se devo, se faço, me perco, me acho
Não é difícil djow, mas também não tá fácil
Me pego pensando no passado, no presente
Passos, pegadas, ponteiros, para, parça, passa e aprende
Que eu já tô fechado com os maluco
Sem malote, nem mercado, motivado e só matuto
E não tô puto, sem tá fichado e nem sou puro
O jogo é sujo, mas aliado meu não é produto
Liga o rasta, fire, só pra respirar
Sem farsa, se encaixe quando te emocionar
Porque aqui, tá cada um por si
Tá fácil de ouvir, fulano é quem fí, viish nunca ouvi
Só vivi, me esqueci, aprendi e transmiti
O que senti, o que perdi, pensando no que ainda vai vir
Home grow, saune, salve
U b r a p pra viver sintonize
Arniqueira arranha céu, do alto eu fito cada fita
Um trago no tabaco passa tempo passa vida
Vou viver sem tempo pra perder com treta
Ã? embaçado grampeado dos rabiscos até a bombeta
Sim grampeado até umas hora essa casa tá uma zona
Onda maravilhosa
Todo mundo idiota falando outro idioma
Balança mais não tomba... é
Eu sempre quis fazer o que eu tô fazendo
E nem posso desfazer o que tá rolando
Eu quis pagar pra ver e tá doendo
Tento me satisfazer como um kinder bueno
Eu sou casado e não tenho Tinder
Tô atrasado e não tenho o dia inteiro
Ela diz quero eu num tinha isqueiro
Eu quero paz amor e o dinheiro
Eu vou correr pro oceano mais próximo
Tipo um muçulmano com fósforo
Elaborei um plano tão próspero
Eu e meus mano garimpando ouro do ócio
Oxigênio é suor
Cantando sem saber o som de mi menor
O ingênuo sabe de cor
Mano o gênio é naturalmente melhor
um barril de rap - cadê o yank
[sampa]
Grita pro mundão que esse aqui é teu lugar
Não vá se humilhar em busca de aceitação
Porque eles não sabem da força
Que existe em ti
E quando fraquejar lembra
Que a dor te faz seguir
Então pede perdão pela planta
Do plano ter tido essa falha
Por cada peça que causa dano sem pedir pausa
Eu vi toda maldade através de um olhar
E como essa verdade poderá te transformar
Eu preciso provar
Que posso me livrar desse rancor
Enquanto eu cantar não vou parar
Vou te propor
Eu sei que existe algo lindo la no futuro
Nós dois contra o mundo, indo rumo a saturno
Para com essa brisa mina
Pensa se essa vida vira
Enquanto eu viajo vendo as luzes da avenida
Eu me lembro de tudo, orgulho dos amigos
De cada estúdio, por quem fechou comigo
Ã? bem maior que o trafico
Que me causa pânico
Sujo como um pântano, vou sair intacto
Sempre fui irônico, um tanto sarcástico
Enquanto se adaptam, seguimos criando
Isso não é uma brincadeira
A palavra perturba
Eu tenho fé na minha banca
Ã? verdadeira nossa luta
[froid]
Já disse irmão n me compare
Eu ando pelas ruas noturno bem style
Fui na casa dela irmão
Comprei até um trident
Vesti meu smile
Que hoje em dia é o melhor desfarce
Tomei uns tapa dela e arde
Tudo porque ontem a tarde
Recebi alguma mensagem
Dizendo: tu é foda tu desmonta
Os moda xupa a minha xota
tô com saudade
Eu era cúmplice vitima e testemunha
Recompensa póstuma morri roendo unha
Ã? o nó que dá manter a alma suja
Eu teria mais respostas
Se vocês pensassem menos nas perguntas
E agora meu som é a luz da casa noturna
Meu sono não funciona
Igual alguns avisos de n fume
Aonde eu leio
Burla!
Ã? algo que me impulsiona
um barril de rap - carteira de habilitação
Essa vaca não se lembra, eu levei ela no cinema
Pra assistir um drama, eu quero "mad max"
Eu levei ela nas alturas, no meu quarto com sex
Lembra? Cê gritava no time do relax!
Nóia cheira pó, rico cheira a cobre
Pobre cheira a ordem, todo pobre de espírito fede
Isso é uma nova era, rap cheira a pop
Nóis já foi mais loki quando era por respect
E eu sou meu melhor amigo porque toda carne se trair
Torturada pela mão do inimigo
Eis a vantagem de ser invisível, pela honra do pai
Triturada pela boca do estrupício
Gata, você pode pilotar? Acho que vou vomitar
Desmaiar, você pode dirigir?
Vagabundo curte é vagabunda, formamos um belo par
Lá no bar e você deve admitir!
Ã? o melhor rap da city, me escute, acredite
E olha que o beat é fruity loops
Imagina um loop e um remix good
Quando rolar o cash investe em bass de jazz
Fumaça tipo um trem, tem haxa e prem-prem
Tin-tin din-din pelo game pain
Meu bom quer ficar no bem bom
Só pra começar faça um bom bem!
Posso até não ser tão são, mas não sou sem sal
Ascensão talvez seja a solução pra revolução
até o ponto viral
Posso até não ser sem sal, mas é só tesão, talvez
Tipo amor de verão mas nunca verão meu ponto final!
A verdade é uma história de duas partes
A memória é um encarte de tantas partes
E a morte de um líder, a morte da guerra
Ah, se tu visse, o berço da terra
Eu tô preso na trama tem tanto tempo
Que eu já nem lembro a treta que tenho
O truta que trai, sua trilha é trapaça
E eu já nem quero o ar dessa graça
Minha mente é doente, desculpa meu bem
Meu karma, minha fala, e não te convém
Parte de mim não é só do bem
Me falta uma arma e a cara de alguém
Ela me fala sempre em futuro
em casamento, em esperança
Só que eu tô puto, e sempre duro
tô sem grana pra aliança
tô sem saída, só penso em beat, quero o limite
a sentença da vida
Vira esse jogo, quero um dim, uma casa na praia
pra tu e pra mim
Se for pecado me crucifique
peço que fique e preste atenção
Na multidão escuto o convite
meu corpo vaga, a alma resite
Baby, I can see, stop the war, I wanna peace, I'm lost
Look at the sky, listen the song, I'm dying, a prodigal son
Dropa esse doce, esquece o pudor
Transa no carro, viva negô
Passa esse brown, me dá um gole
Um brinde a vida e desce outra dose
um barril de rap - deus é estrangeiro
Sampa
Meu povo marcha em direção a morte
Qual é a safra, quanto custa a Glock
Eu quero ter essa mulher pra mim
eu quero poder escolher o meu fim
Meu bom, eu tô a quase 22 por aqui
No 12 em vão, já vi irmão cair
Mas é a rotina que te suga
Sem fé, eu sei o quanto isso custa
O dia a dia no Brasil é diferente
Aqui tudo é caro, a segurança mente
O preconceito reina, o beco da medo
Hospital sem leito é um terço do problema
Froid
O pai uma hora vai fez diferença, me faz falta
Minha mãe é como Deus, ela não ensina, ela exalta
Sou como um passageiro, um pombo que leva as carta
Minha gata é como eu, ela é o corpo, eu sou a alma
Nasci em Bh onde o vento faz a curva
Morei em São Paulo, cinza num tom de chuva
Moro mo cerrado, eu tô no lugar errado
Eu adoro mar, eu odeio muvuca
Abraço pro Manduca, eu me amarro na Asa Norte
Quando eu me aposentar vou pra lá criar bull dog
Ou qualquer outro hobby, ainda ouvindo Bob
se pá trombar o Vitu e aquele maldito revolver
Sabe tempo, cê foi cruel comigo, porém
Nessa desgraça não é você meu inimigo
Me basta ouvindo o que gasta
fiz amor com minha carcaça
O rap é meu primeiro filho
Demomo
Menino tecido pelo destino nascido de pais jovens
Criar um filho ainda nem sabem se podem
Minha vó paciência de jovem
Na casa colocando ordem
Na raça, me abraça, evita o desmazelo
Os pais ao Pai dão graça e a vida mais zelo
Cabelo índiozinho, os olhinhos como sempre
Salve pro cabelo, refuses the premps
Always close tô my few friends
E é desse jeito que a vida segue em frente
E a nossa vinda é pra fazer diferente
Dos erros que foram feitos ainda que o caos atente
Seguiremos de pé, com fé
pro que der e vier, com um qual quer
Quem não quer se puder não esqueça
Que as vindas são distintas e a direção a mesma
Sampa
E o pivet não tem o que comer
No 157 não deixa se perder
Meu povo não se lembra da história
Meu povo tem curta memória
As leis não são são iguais, me diz quanto tu ganha
Os reis não são reais, feliz é quem se engana
Ã? preciso amar pra não desistir
Somente no cantar eu consigo resistir
Verás que eu filho teu não foge a luta
Mas qual é a causa dessa disputa
Deus não é daqui meu chegado perdão
Já que no cerrado o que vinga é traição
E o país vive, na velô da bala perdida
Meu amor resiste, é tudo pela cria
Nós dois contra o mundo, minha tribo tá junto
Aqui ou em Satuno, eu brindo ao futuro
Froid
Me acharam esquisito aonde quer que eu fui
O que mais posso posso dizer
pra essa gente que não flui
E pro poeta chocar é a tarefa, o rap não é careta
E ele odeia gente que não trepa
Eu poderia te agradar, só que eu tô me agradando
Eu gosto mesmo é de cantar por isso tô cantando
Gosto do meu flow, gosto da minha letra
E colo com meu brow, no show, com a melhor camiseta
Vim pra ser um marco, um divisor de águas
Bora, sobe no barco vamo voltar pra casa
Se Deus criou a terra ele é um E. T
Não posso prometer, nem prever o final dessa arruaça
Não vi que você deu pití, eu tenho déficit
De atenção você pode repetir
Eu sou um pássaro, você um réptil
Isso é o máximo, você vai precisar de interprete
Dimas 1- Vidaloka da História
Eu sou calango e vou pra praia pra aproveitar o máximo
Mas mano eu nunca vi o tempo passar tão rápido
Pleno plano pra viver, assim de um jeito mágico
Desde então cada situação é um estimulo válido
Então eu vim pra ser a interrogação
E o que se entende só depende da sua interpretação
Interrogara-me se eu queria viver assim?
Sim, sem som não dá e o bang é aqui
Enquanto tem um mané
que escuta no rádio a voz do Brasil
Tem um menor que faz a ronda e mete bronca de fuzil
Puxando o gatilho e um dia foi quem caiu
Mais um pra contar filho, deste solo és mãe gentil
De um lado sobe e ganância e enriquece
Do outro de amor e de esperança a terra desce
Se tamo preso em um beco sem saída
Vamo seguir sem medo sempre cantando a vida
um barril de rap - meu nome não É jones
Larry's o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Eu vejo filas
que funcionam como esteira da fábrica do patrão
Desencaixado eu sou taxado "erro de fabricação"
Yank!
Sem rótulo, sem código de barra, sem propósito
Então vê se não me esbarra
Abelhas zanzando zangadas pela metrópoles
Ferrões enferrujados nas ferragens da cosmópolis
Se atropelando pra ganhar seu próprio própolis
"Devorando" o próximo tipo anthony hopkins
Preto e amarelo, black and yellow e eu aqui
E um paralelo cinza cansado de refletir
Te ensino a ser normal, é
Todo mundo é igual
Eles falam que preconceito é negativo mas é natural
Vida fúnebre e célebre
Olhando pros outros, todos loucos
Nascem, correm e morrem aos poucos
Eu não faço sinal de paz pra vocês, aliás
Bandeira branca é não ter nada pra dizer
Eu prefiro não me envolver
Ã? cada coisa chata
Eu odeio trânsito e fico meio estranho de gravata
Lugar autocrata, onde não é cão que vira lata
Justiça cega e a liberdade é só uma estátua
Quebrada por dentro, vandalizada por fora
Finge que é de cimento só pra fingir que não chora
Agora fala que se apavora que eu vou te perdoar
Por ficar parado esperando sua hora
Vendo corações lacrados
exportados pela indústria do medo
De brinde uma overdose de preocupações
Te envolve nesse enredo de hipnose
Criando situações que te obrigam a viver mais cedo
Do stop ao estopim plin num passe de mágica
Feito por mim, pra mim
Papiro página por página
Só não entende quem acha que sabe de "zuadage"
E a poesia por si só é mais peculiar que um plágio
Concreto, sólido, mogno, octógono e pele frágil
Para médicos, pensadores e presságios
Cessa calor à beça
Passa tempo que eu tô com pressa
Cidade é uma peça
Presta atenção na farsa da festa
Faça a reza que falta
De longa data ela vem
Ela passa e maltrata por onde as falta resistência
Vence o patrão
O proletário empata
O profeta analisa, avisa
O poeta chega e retrata
Mas como? Quem patrocina? Quem é o dono?
Quem tá no trono?
Ratos na piscina, no metrô os camundongos
Manos e planos
Anos e danos
Colecionador de tombos
com posse dos seus escombros
Eu quero esquecer de escrever
pra agradecer ou agradar
Nem mesmo descrever ou fornecer pra bagdá
Tô aqui e lá
Sorrir, sonhar
Com tanta explicação estranha mano
que nem dá pra explicar
Ã? só acreditar
Será?
Que é só acreditar?
Essa ficção dá dó e tenta me enganar
Pois sou
Caos e paz
Natureza e dúvida
Música, certeza, solidão, liberdade
Mais vinte
Brinde outro beat
Pedágio pago pra poder passar desse limite
Acredite ou subestime
Mas não se irrite
Se eu me irritar no final com seu palpite
Solto, não puritano louco e pecador
Só tô me libertando e perguntando pra onde eu vou?
Larry's o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Então
Malandro anda na sombra escondido
Amigo, até o perigo abrindo o bolso pra falar comigo
Cuidado onde põe o dedo né?
Pensamento cético
Com medo até do recadastramento biométrico
Ã? sério!
Satélites vigiam, sabiam exatamente aonde eu estaria
Tem câmeras de mais, tem câmaras de gás
Armas de choque, tropa de choque
tem até cerca que dá choque
Tem grampo nos walk talk dos moleque
Jogando bola num campo minado
Click clack é xeque!
Então acende um beck label brow new walk sem gelo
Sem açúcar por favor pra azedar meus pesadelos
19 E mais de mil histórias no mundão
Conteúdo é o que difere um falador de um falastrão
Vi coisa pra caralho
Veneno dos "bico de papagaio"
E até "cavalo de troia paraguaio"
Também vi o ouro nos balaio
E sabe o que vale?
E eu vi que a vida "guelaio é fistáile"
No copo
No corredor só o foco
Pra não ser só mais um corpo
Ã? por isso que eu boto fogo
Por que eu sou só mais um louco
Ã? só um mais um pouco
Eu quase sai do globo amarrado aqui no toco
E quando eu toco no assunto, é
Tenho essa mania
Depois de arrombar a porta é que eu toco a campainha
Meu Deus cadê o amarildo que entoca a "maria"?
Hoje a festa é lá na toca, eu preciso de companhia
A verdade me liberta, a mentira me conforta
Realidade que confere, como fere quando toca
Se rebe li ou se revele ninguém é de fléurri (ferro)
Vivendo a flor da pléurri (pele)
Quem se importa?
Mais um marlboro picado
E eu nem quero esses tragos
Contas, filas, carros, buzinas, cachimbos, drogados
Welcome to the jungle ou terra de urubu
Onde maldade é instinto
Capital, carandiru
Entre presa e caçador, perdão e rancor, preço e valor
Peço pra perder o ódio e propagar amor
Mais que certezas cuspidas, disfarces de faces cupidas
Maquiadas, moldadas, perdidas
Mas poder me desprender e não mais me enganar
Perceber que a cada linha tô encontrando meu lugar
E só tá foda de calar a voz que insisti em julgar
Escutar que é noiz, mas tá pronto pra atropelar
Com vontade de tá aqui, com vontade de partir
De esquecer de tudo e todos, mas ainda não posso ir
Na caça observando muros, catracas e grades
Passar traço, relatando surtos, trapaças e fases
Então se estala o dedo
eu perco o medo do que quero ver
Cresço e vejo que meu desejo é só viver
um barril de rap - o rapto do menino dourado
Eu vivi batalhas, vitórias
Tive medalhas, memórias
Mas tô julgando pelo meu ponto de vista
Só quem ta na pista e rala pelo o que acredita
Ã? que pode definir seu próprio conceito de glória
Meu conceito, meus relatos
Baseados e fatos
Finalmente um trato
Eu assinei o meu próprio contrato
Hoje eu trato de outra forma
Dei um trato em algumas normas
Nessa obra agora eu retrato minha auto reforma
A miliano procurando um motivo
Buscando uma causa pra lutar, um incentivo
Nessa eu me mantive vivo
Até meu privo me provar
Que esse não é o meu lugar
E eu não devo me mover pra ver mudar
Nem viver pra ser do jeito que eles querem
Se no final o meu final vai ser igual ao dos que aderem
Então não interfere pra dizer
como prefere que eu viva, mano
A vida é um relógio em contagem regressiva e agressiva
Me entrego, mas não me apego a ela
Eu nego e não pego trilha
Eu trilho ela à capella, na guela
Eu vivo na minha própria fábula
Coração blindado, cinza, petrificado: Igual um gárgula
Mundo de rebeldia eu aprecio insanidade e emoção
Minha diferença nasce da inconformidade
Eita porra
E da nojo muita coisa aqui
Só que eu não vou me adaptar, nem engolir
Vou ligar só pra mim
Cogeração de mal elemento
Momento de só pro detento
Tá preso por dentro
Aprendi com o dia que a ideologia
mais que argumento à disposição se altera no curro
Despacho de tempo à madame
Ã?, faz tempo que eu treino
Há mais ou menos dezenove, vinte e nove-embro
A questão é que a sorte
a fortuna só nasce num príncipe forte-o
A princípio ele sofre-o
Que não comove, ignora
Se adapta ou corre
Tu mata ou tu morre
Riqueza não cabe no cofre
Cuidado com o poste
Pinote depende do porte
Caminhos com corte
Sudoca, arniqueiras, asa norte
Viva pelo tesão ao que ama
Não é desatenção que se chama
Mesmo com a complicação que se chama
Ã?, "minha opção de não ter que apoiar a trama por gana"
Ã?, escravo da grana
A grama do meu vizinho tem um brilho mais bacana
Não atrasa meu lado
De tanto que tu olhou
Se tu for lavar a mão com cada um que secou
Tu vai ter que deixá-la de molho
Minha mão apertou
Mas olha pra mim
Nem tu sabe que é minha
Eu tô precisando de um ofurô
Tem nego querendo sentar no meu muro
Como se eu fosse tolo
Não vai subir, parou
Nunca me trouxe um tijolo
E o curso natural da vida é te meter em rolo
Fugindo da argura do lado de fora
das grades que argura nenhuma
Underground tem cura
pra minha loucura à procura da causa
que irá saciar minha angústia
E no meio da fuga a culpa é de quem define a estrutura
A essa altura eu to longe
No meio da rua
Sorrindo pra lua
Com a cara na mão
A cabeça calcula a distância da fúria
Quem procura, acha
Um dia a gente se encaixa e vai ser sem querer
A vida flutua e passa
Já virou fumaça, passa
Tu vai achar graça quando a causa for você
Sem ilusão que mata, arrebata quem tem mente fraca
Na briga incentiva na pata
Pra frente na marcha
Subida sentida por partes
Puta ultrapassa um monte de farsas
Sente que aguça, acumula a culpa
Jura, mas julga
Opondo a desculpa
Não se ocupa
Corre pra rua
Procura a cura, mas nunca a sua
Chama de louco, reclama que é pouco
Espírito morto, julga o solto
Hábito porco, cobiça o ouro
Visa redouro, lucro e drogo
Ciclo proposto
Ficou curioso
Sem perda no olho
Relembra de tudo, concentra em tudo
respira bem fundo
E me aponta o verdadeiro louco
E permaneça embriagado de dúvidas
Remédios sem bulas
Prescritos nas ruas
Conflitos, torturas
Sem farsas, sem pausas
Desgraças que causam minha causa no fim
Ainda sim, aguardei em silêncio
Bom senso na pista
Me cansei
Novo milênio
Humanidade de partida
Vendo a compaixão na cena do desastre
Sendo eles quem são então aprenda o ataque
Pois o amor foi corrompido: Entrou na fila do abate
Ao lado da flor: Comprimida pelo peso da cidade
Não calei minha fala
Não cedi à maldade
Uma lei tão errada
Entendi outras verdades
Agora meus passos tomaram formatos
De batidos, desabafos encontraram consolo
Sobre linhas, tantos marcos se tornaram incentivo
A cada rima canto, fecho a conta
e continuo a escrever a vida
um barril de rap - o resgate do soldado brownie
Falta de grana de forma geral
Vivo no mesmo drama por isso que eu sinto dó
Se a secura de julho faz mal se prepara
Que a loucura de agosto é bem pior
A agonia quer saltar fora da roupa
O sentimento é maior que a fala por isso beijar na boca
Vitu tá de volta ooba
é hora de assustar esses vida loka... Bu!
Marketing separa a Coca e a Dolly
Eu não sei se meu pau é grande mas a cara eu faço mole
A hora chega o tempo não morre puxaram minhas orelhas
Aí eu fiz que nem o Van Gogh
Sai da zona de conforto pra zona de conflito
Isso só pode terminar na zona
Não preciso mais do seu serviço nem do seu sorriso
Agora eu já peguei as manha
Quem vai nos proteger da gente
Esses inconsequentes vão temer a sombra
Um dia frio um bom lugar pra ter um vício
Ainda há um abismo sobre tudo que me assombra
Um dia eu ouvi falar que o mal era um ciclo vicioso
Mal que passava pra um passava pra outro
Que mundo escroto cheio de buraco
Levei um tabaco e... conheci o calabouço
3 anos do tenente é a revolta negô
Eu sou o policial de mim mesmo
Tenho um amor com o gueto, por isso eu ando vigia
Atento pra não entrar em desgoverno
Mas não tô na de achar tô mais pra de procurar
Ainda mais agora que abriram a jaula do avatar
Baby vem ver você tem que ter audácia
Pra dançar o "dendê" prive rolê tando
Identifico e elimino o mau
Armado de ideias e colete de futsal
Eu virei vagal mas to bem e também
Não tô afim de ler o jornal nacional
Eu vou numa viagem astral com meus mano
A gente se entende sem saber o que tá falando
Nego até beija na boca, la vida loca
Eu quero uma bola de haxixe do tamanho de uma cebola
Eu tinha um termômetro e troquei por uma lebre
Fui de tartaruga pra mercúrio medir minha febre
Trombei com a Hebe e os mano da Feb
nós fumamo um derby
Sonhei com isso num serviço na Caesb
Eu me espreguiço e renasço das cinzas
São poucos que tem o dom de se drogar com a angustia
E curtir brisa vagabundo improvisa depois dá um time
Levando a vida pique slack line
My goodfellas le babylon babalu golden era
Cambaleando porém frenética
Eu tenho a visão periférica nessa corrida
Mas sabe o que eu acho disso tudo?
Coisas perdidas
um barril de rap - sinais
Você não sabe a metade do que eu sigo
Eu não sigo nem a metade do que eu vejo
Eu vejo tanto que chega a doer de medo
Sabe a verdade? Eu compartilho esse castigo
Sem mais o bom é o bem presente
O que tem nessa comida? Por que eu sempre tô doente?
Tô fora da corrida, eu tô ausente
Se não entende o que eu digo
Pelo amor de Deus nem tente
O que não é pecado? O que não é sagrado?
Ã? tudo transeunte, é tudo transmutável, inevitável
Tire a venda das crianças
A verdade é implacável até a onde a gente alcança
Bem que eu desconfiava das tragédias na Tv
Quem é você pra me dizer as sensações que eu quero ter?
Vem essa voz, nora da ira interromper
Mas dessa vez eu vim pro bem
Eu não posso me corromper
Você que quer aparecer
O artista quer fugir
O que eu quero dizer é como eu posso te ferir
Meu espaço sideral, ou ideal, ou pelo esgoto
Eu tô sabendo de um portal num matagal no Mato Grosso
Ninguém pra falar: o que queres ouvir?
Alguém que quera ouvir o que eu quero dizer
Também vou me libertar eu decidi
Porém eu tô acorrentado em que?
Eles me julgam mas não fazem a metade
Dedos que apontam mas sabem da verdade
E eu só quero viver dessa viagem
Por um segundo que o mundo se cale
Me sinto vivo em um lugar misterioso
Mas, pra viver vou me envolver até o pescoço
E se tem volta logo agora eu já não posso me prender
Já me perdi pra achar a rota pra tentar me conhecer
Essa trilha foi escrita por quem nem me conheceu
Nessa história minhas memórias quem será que escondeu?
Então não chame meu sonho, ou o que me move de ilusão
Nem me suporte quem se comove em sua própia dimensão
Imparcial ao que queres
Eu só serei quem sou
Já vou. Não me esperem, pois de lá ninguém voltou
Posso não saber cantar sonoridade ou afinação
Mas, escutar ou criticar é só outra opção
Aos vinte e um eu decidi não ser comum
Só refleti que ser mais um é só fingir
Nem um tá livre aqui!
Se a casa cair não tô sozin, vamo invadir, fazer sumir
Quem suncunbir pra resistir
Não desistir!
Então torce esse nariz já que minha música vai além
Aqui se paga, aqui faz igual a paz que te convém
Amigavél, revolatdo por trás do bom rapaz
Quem aposta?
Quer resposta
Aqui não cabe mais
um barril de rap - vatomanocu
Froid
Eu tô no vermelho azul de raiva
Andei pelos becos açudes e praias
Vi seu despejo não temos mais vagas
VatomanocúNão quero saber de quem é a culpa
tá vendo a bagunça mano arruma
Cê pode ser você aqui atrás das cortinas
Dinheiro é riqueza amor é fortuna
Mãe eu fritei essa fumaça é o fusível
Acho que sou eu mãe sera que é possível?
Porque que esse maluco me cortou do seu umbigo?
Eu quero uma tatto
Não sou um playboy não tenho um pittbull
Tenho ritmo tenho estimulo sem nenhum redbull
Então vatomanocú sou legítimo ainda faço rap
Na velô dos fast food
Numa semântica romântica litros de antártica
0 De gramática o resto é física quântica
Humanos a razão é matemática vatomanocú
Jean (thegust mc's)
Eu não tô na pista pra vim pagar de artista
Cantarolo meu rap na época renascentista
Busquei no macro e micro entrei no complexo
Pensei no sol e seu sistema idêntico
A clara em volta da gema
Negô quero passar um tempo por aqui
Negro quero passar um tempo por aí
Caranguejo dividido em dois
Um pé no presente outro rumo a
Leonardo da 22
A poesia me liberta me abre
A liberdade pra mim é margenta com azul
Nada se compara a liberdade de dizer
Vatomanocú
Pode ser a lei natural do animal de ter o que não precisa
De forma proposital
Colocaram uma especie em suicídio
É só botar razão na cabeça desse animal
Yank
Do alto do planalto esse é o buraco do tatu
Eu quebrei o omoplata na asa norte
A sobrecoxa na asa sul quebrando tabu
Dentro do baú com os mano e a catu
Na cachu ali em paracatu
Então para pra ver é tanto paradoxo no para-lama
E para isso hoje eu digo vai tomar no cu fodase
O que eu vou fazer e o que tu vai dizer na verdade
Foda-se eu e você eu quero é fuder
Meter e gemer com essa métrica
Fui no drive thru pedi uma serra elétrica
E reprovei em ética conhece o final da fábula
Pergunta pra lebre se a tartaruga não é bem frenética
Eu consegui dessa vez eu me fodi tanto
Que até me perdi mas eu aprendi cansei de fugir
Resolvi me aderir
E agora acho que já não posso viver sem mim
A vida é boa pra quem tem dois olhos
Eu escrevo pro conan doyle e canto pra susan boyle
O planeta é uma bola de hxx eu sou o óleo brother
Você pode ir embora só deixe um biscoito oreo
Olhe eu acho isso uma delícia e eu sigo
Saboreando mano essa droga mata e eu tô comprando
Me afundando em crédito negativado
Fui um neurocientista e me tornei um mlt aposentado
Que tava cansado fraco sem saco
Só o caco por isso deixei no vácuo
Esses bunda de cu quadrado
Vai tomar no cu dobrado se falar de amor
Vatomanocú
um barril de rap - eram os deus astronautas
Eu tô num pique esconde-esconde nego, eu e a loucura
tô aqui escondido, ela veio me procurar
Eu e a tortura, no escuro a gente é par
Esperando amanhecer pra ver o sol pra me curartô no banco da frente fazendo amor, pornô
Vejo tudo ao contrário pelo retrovisor, retro
Jesus, dali é o salvador
Fazer arte é fácil quero ver você se expor
tô desprendido, desliguei meu radar
Duas ou três coisas que eu sei dela, godart
Só sobre adoecer, não trata sobre se tratar
Então qual a diferença entre a igreja e o bar?
Eu não vou sair daqui. Deus em todo lugar
Não seria uma charada, então onde Deus tá?
O que você sabe sobre ser ou estar?
Te prometo liberdade se você me liberar
Gigante, a humanidade é frustrante
Ignorantes me julgam mutante
Cidadão de bem leigo, refém do medo
O big bang é um peido
E a igreja é um instrumento do governo
Ladrão, dinheiro roubado da educação
Escondido em um terno da harry's
Cidade em guerra, escola que fecha
Pivete que entra de férias
Polícia que embaça, passa sufoco e desce pipoco
Ensaca o corpo, parça é a caça dos cachorros loucos
Estado laico proíbe o haco e vende tabaco
Enquanto paguem mais
Sacerdotes fazem estoques de ice
Em potes de haagen-dazs
Deus é mais ocupado com a população
Que não veio da áfrica e não tem pele marrom
A bíblia não é revista da avon pra você fazer pedido
Na verdade é um livro de ficção
E esse som vai causar irritação, mas é bom
Que eu filtro meus amigos livres de convicsão joão
Não ligo se eu perder a guerra
Na terra tô só de passagem
Minha alma eterna hiberna
No meu corpo que é só embalagem
Enquanto ainda tamo imundo
Mundo esquálido deixa suas manchas
Por isso botamos pro fundo
Tudo que é sólido um dia desmancha
Silêncio, a noite tá escura
Minha vingança vai ser na calada
Nossa fé vai forjando armaduras
Nosso ódio forjando as espadas
Na caçada somos tubarões, e péla
Seu sangue suja o oceano
Na cova matamos leões
Aquela sua gangue só tinha bichano
Sou nobre vassalo sem nome
Na fome fui servo de um suserano
Nasci pobre, mas no microfone
O bonde que eu levo vai ser soberano
Meu plano não é dominação de denominação nenhuma
Religiões vendem costumes
Mas quem é louco não se acostuma
Uma dúvida universal, o astronauta trouxe
Se a pauta fosse diabetes ou flauta doce
Uma melodia que preencha o dia de alegria
Do silêncio de biblioteca, livraria, sem monarquia
Pela família igual a marge da laje
Você vê que a vida é só uma charge
Então age rápido e vai como um mirrage
Miragem, seduz igual o traseiro da minaj
Meus trajes, apache, disparo agache
Sou do free, você é da aldeia da folha, kakachi
Me ache e enquanto eu degusto meu pistache
Se quer olho por olho, ao menos seja o itachi
A vida não é bela, féla é só uma ilusão
E ó quem se liberta compreende a prisão
Eu já nem sei se pertenço a esse mundo ou não
Tenho problemas tão grandes, nem sei qual a dimensão
O povo está puto com todo o estatuto
Não entende que dentro de sua mente está tudo
Cavando em busca do ouro, cheguei ao fundo do poço
Seu moço, só lhe peço um prato de almoço
Pra quem da vida hoje, chegou a perder o gosto
Pra quem pra vida hoje acordou meio indisposto
Eu recebi a notícia que a esperança está morta
Nem a fome é tempero
Pra quem prova o sabor da derrota
um barril de rap - a culpa É das igrejas
Eu vou sair eu preciso me mudar
Eu vou lá pro interior vou viver perto de mim
Eu vou subir no trem que vai partir daqui
Eu preciso saber descobrir oque eu seiRosinei, avisa o sócrates que foi o aristóteles
Que roubou minha prótese e sai correndo
Me deixou sem braço, sem perna, sem pensamento
quase morrendo nem tomei conhecimento
De que adiante se é esse o premio para o gênio
Preso na lâmpada a um milênio
E eu to no acréssimos do vigésimo sétimo século
Eu ja to incrédulo vendo alienígenas
Todos alienados cultuando suas misticas tolos alinhados
Vivendo igual Matrix ouvindo um sertanejo remix
No foco das câmera tekpix vila mix foda-ser
Fogo nas preda de crack me vê um passaporte igual do Nicolandia's Park
Eu dei piripaque to cansado desse caralho
Cara eu curto sexo eu nem sei porque eu trabalho
Eu já quis ter um revolver agora eu quero uma kalashnikov
Uma lista com endereço dos
Comprei meu desapego no Mercado Livre
Contrabando de um homem branco que sobrevive
No mercado negro vida cinza aos 15
Que já sabia demais desabafei isso daqui a uns 5 anos atrás
Eu acredito na liberdade o rap traz isso pra minha vida
Meu coração é uma caixa com clap tocando pra acompanhar as batidas
Isso vem de dentro e a cada grave meu sentimento bate mais forte
Determinação é a palavra chave que abre minha mente na hora do bote
Cada vez mais quente sinto mais perto e que posso fazer diferente
A margem de erro sei que é grande mas dou passos largos o suficiente
Pra sair na frente quebrando as corrente sangue no olho rangendo os dentes
Mostrando que vale mais que um ferrolho no pente aquilo que eu trago na mente
Quero mostrar pra toda essa gente a poesia que eu vivo e eu sou não sei te dizer
Como vai ser depois disso tudo mais posso dizer que agora eu vou
Sair eu preciso me mudar
Eu vou lá pro interior vou viver perto de mim
Eu vou subir no trem que vai partir daqui
Eu preciso saber descobrir oque eu sei
As vezes quem faz o versado não faz a versão
Na maioria das vezes quem tá mais errado faz sempre questão
O angustiado por meses é sempre o mais são
É quando minha face duplica se aplica na quina da bifurcação
Mais por outro lado não é tão complicado
É o extremo de ambos os lados
Um corpo perfeito composto a miséria a matéria do amaldiçoado
Fui de forma severa instigado fui castigado
De medo receio e receito tá anestesiado
Talvez seja a prova mais viva
A prova mais linda
A mais improvável
A morte separa
Quem sabe a saída de quem anda muito ocupado?
Só posso seguir o que posso sentir
Nesse caso e desconfortável
A cartola o coelho dissipam cegueiras
Não fazem do mago o culpado
Eu vejo imagens falo por som
Registro a viagem no tom
Maior do que o radio e televisão
No somos a radiação
É pura verdade e pura maldade
Carro pra todos os lados
Tempo é dinheiro isso gera miséria
E Miséria e coisa do diabo
Fui de certa forma enviado, desafiado
Minha mente conversa com versos
Eu tô viciável
Talvez só eu veja a magia
Ou eu seja a magia da habilidade
A sorte separa quem sente a fadiga
De quem anda menos cansado
Eu posso fingir mas eu devo sentir
Esse gelo de sinceridade
Eu dobro o joelho me olho no espelho
Não to me sentindo a vontade
Não me deixariam viver em paz
Pois eu já nem vivo mais
Multinacionais, digitais, espirituais
Não posso nem dizer sobre seus rituais "conspiracionais"
Eu posso transmitir e receber sinais
um barril de rap - magoa para elefantes
FroidPor que meu dente range quando encontro com o bonde da Range Rover
Eles ouvem o que eu ouço no meu Headphone
Meu rosto revela um monstro, deixo o rastro
Não torço o braço, moço eu não faço o mesmo gosto, eu passo longe
Distante eu preciso encontrar a fonte
Na ponte do morro, no monte do monge do ouro nos olhos as 11; 00h
Num dia chuvoso onde a luz vem de onde Não vende
Não vem de ônibus, é longe lindo e estrange
Sempre seremos homens com classe e refino
Que as classes de grades e sinos, ensinos nos ensinou
Seus hinos e mímos e mínimos detalhes únicos
De cênica e cínica, de cada professor
Sem tirar, nem por, sou bom de sátira
Se atreve sem se atirar
nem me tirar do sério ao sete mar
Desde a sétima série do cérebro esquerdo
Cruzamos o milênio juventude secular
Por tudo que tem essa luz em volta do corpo
Nem tudo que reluz é ouro, mas todo ouro reluz tá
Nem toda essa luz acende o que tem lá dentro
Mas tudo que tem lá dentro me assusta
Cicatrizando amigo, eu duplico, triplico inimigo
Esse corpo que eu tô abriga inquilíno que vive comigo
Onde eu vou, me sinto seguido, é sinistro
Só isso, sou bicho do mato querendo saber onde eu to
Jacó
A noite me proporcinou combústivel adtivado
Acordei em outro nível, desorientado
Era meia noite, parecia um pesadelo
Não, não tem sussego, não tem sussego
Vi uma páginas, li umas cláusulas
Tava na hora do meu julgamento
Mentiras intáctas, reprimidas pra não ser julgadas
Escondidas no pensamento
Relento me pego pensando naqueles que se foram
Uns por opção outros porque o mundo levou
Leva mundo, maremoto, treme terra
Mas por favor energia ruim, vê se me erra
Nessa atimosfera eu continúo a respirar
Tem mentira no ar, cuidado pra não se engasgar é um fato
Que esse som é o conteúdo com elemento X
No bool tem um rex, pra Ddt fundir o cortex
Sem problema, sem dilema e sem diploma
Numa fuga sincera da minha sombra
Yank
Vai
Hoje eu levantei, peguei o bonde com o Bruno
O rolê é matutino, vai ter uma reunião com os pica fumo
No barraco do Rená em tágua vai ter um trampo
Tenho idéias e uns amigos poetas que fazem escambo
E eu jumpo nesse trampolim, mano eu não escolhi
Sou mulambo e quando vi já tava vivendo assim
Perturbado tento não dar pinta
Eles querem saber quem pintou a zebra, eu quero a tinta
Eu sou artista, falei pra minha família, expliquei pro meu chefe e
Depois briguei com a mãe da minha mina
Ele mes intimam, mas não me ensinam
Tentam
mas vagabundo não se intimida
Eu sou cadela e essa caceta é minha, ela tá ardida
Mas deixa que eu lambo minhas próprias feridas
Eu me consulto com as drogas da cidade
Nessas alturas câncer de pulmão é só mais uma possibilidade
Eu sou covarde me perdi no tempo
Mas tenho coragem de viver o momento
Cê quer um exemplo? Toma
um barril de rap - como você nunca ouviu falar
Thiago rosa lacerda, aluno de física-médica
Thiago, já é muito tempo aguardando o alojamento, né?
(-bom dia, primeiramente fora temer)[menestrel]
E eu tô precisando crer, que outra pessoa crê em mim
Eu briguei com meus pais, chutei minha mina
E acabei ficando sozin'
Suicida avançado, colei junto dos manin'
Um cai pra cima o outro atira essa
É a lei nos quebra os fim
Eu lutei pra vir, eu cansei de mudar
Já dei tanto role, eu quero é descansar
Se eu não parar hoje acho que eu não vou voltar
Eu me joguei do precipício por prestígio
Que eu nunca vou alcançar
Me cortei com a faca, jaja o sangue estanca
Puro masoquismo que pesa na minha balança
O incenso cheira a casa toda, toda a minha vida aqui
Minha vida é pouca coisa igual as que eu tenho aqui
Qual é o meu preço de me arriscar?
Pra viver do meu sonho
Sonho acordado de acordo com o que proponho
Eu blefo na mesa do jogo ando falando pouco
Arquitetando a fuga pro mundo que eu sou dono
[froid e menestrel]
Não, não vai ficar assim não
Assim não vai ficar
Não, não vai ficar assim não
Assim não vai ficar
Não, não vai ficar assim não
Assim não vai ficar
Não, não vai ficar assim não
Assim não vai ficar
[froid]
Na minha casa eu tenho um armário lotado de desaforo
Você não é o primeiro cara a me tratar com desacordo
Não vou ofender você, eu escolhi manter o decoro
Busco a paz interior mesmo no inferno desse entorno
Lembro de você e não esqueço o rosto
O que eu tenho na mão não é fruto de furto
O que eu tenho no bolso num é fruto de roubo
Então checa meu pulso, e leva meu vício
Leva o papel que anotei essas rima
Caralho não sabe você que é difícil
Rasga não pô, que isso
Eu tava guardando essas frase pro disco
Aristocrata artista paga
Os risco que oferecem em plena praça
Os pais não falam disso, aprende orgasmo na escola
Em base disso vão foder durante a aula
Por que os pais não falam disso
Sempre atrás do que lhes falta
Seu filho começou com a erva
Em plena temporada de férias
Quando cê deixou sua casa totalmente aberta
Pronta pra qualquer estranha
Desvirginar qualquer careta
Isso não é uma rima
É um tarja preta
[froid e menestrel]
Não, não vai ficar assim não
Assim não vai ficar
Não, não vai ficar assim não
Assim não vai ficar
Não, não vai ficar assim não
Assim não vai ficar
Não, não vai ficar assim não
Assim não vai ficar
[liflow]
Mais uma vez apertei o play, parei e voltei no pause
Não fiz tudo que sei, surtei fiquei no quase
Cessei parei a base e apertei o baze
Fui respira e tomei o bote dos cara da blaze
Parecia um filme um teaser
Tomando choque de taser
Vim dizer foda-se a crise
Chamando as puta de babe
Nego usa droga em casa
Ainda me fala mal de rave
Meti o pé e criei asa
E olha que só tinha treze
Observador em observação
Sendo observado
Tava te filmando, acabei fotografado
Tipo retrato, falado e comentado
E após o sinal só deixar o seu recado
Deu desligado, nem sou tão legal
Mas deixo o meu legado, legalizo o ilegal
É melhor ficar ligado, pensei bem prensado
O tempo tá passando e gosto bem passado
Vou fazer, alguns vão parar
Outras vão parir, uns vão pirar
Alguns vão sair, outros vão ficar
Mas se quer fugir, é melhor avisar
tá tudo estranho de onde vem todo meu ganho
Criaram um monstro olha o tamanho
tá de alma limpa e carece um banho
Nem me acanho não é sempre que bato
Mas quase não apanho
Se sabe que o jogo o jogo do jeito que tem que ser feito
Sem faltar respeito melhor ver direito
Sempre direto e reto, entre o errado e o certo
Sou primo do honesto, irmão do esperto
Fala mal de longe, cuidado parceiro que sinto de perto
um barril de rap - as vantagens de ser invisível
Desequilibrado eu sigo cambaleando
E cambaleando eu sigo desequilibrado
Cuidado com quem não diz o que não deve
O rap é o poder deixa a pm entrar de greve
Seja breve, ohh só não da grave
Aves como eu planejam ter um voo leve
Suave, swag like a move
Move on like mick jagger
We have tô go back tô rehab
A gente vai se ver na deep web
A justiça vem a jato a babilônia vai de jegue
Bebe, fuma o corpo se acostuma
Crianças deseducam, cês não mandam coisa alguma
Bravo, alto, leve como a pluma
Isso se intensifica tem as fases como a lua
Desequilibrado eu sigo cambaleando
E cambaleando eu sigo desequilibrado
A juventude diz e tem mesmo é que trepa
Ohh come on baby please never mind é que ter pá
Ohh vou correr o risco de ter que me arriscar
Eu vou la vender disco e volto pra te busca
Cambaleando, e cambaleando eu sigo desequilibrado
Desequilibrado eu sigo cambaleando
E cambaleando eu sigo desequilibrado
Foda-se cuzão se acha que essa porra é lombra
A fé pela razão faz de um menino um homem bomba
Por isso portanto eu acredito no esotérico e maldito
Labirinto que é pra não correr o risco
de não ser tão erudito
Preciso ser convertido, pra não ser tão convencido
Mas se eu tomar o comprimido vão falar "tão deprimido"
Ã? o que faz um pai rico ter um filho desnutrido
Eu posso ser mal criado e você mal concebido
Futuro é mesmo lindju angel
Vejo um indio que vê o chris angel que tem windows
"cê tá bem jhow? " sim eu tô só que eu sinto
Alem do brown nada é natural nesse ressinto
Minha mente tá que tá some give me your hand
A need help because I don't understand
Please I'm sorry my friend ce la vie
Viva a vida oca life for rule like
Bomb is been planted in the life
Like a counter-strike
A juventude diz e tem mesmo é que trepa
Ohh come on baby please never mind é que ter pá
Ohh vou correr o risco de ter que me arriscar
Eu falo sobre o cisco no seu olho
cujo eu vim pra assoprar
Desequilibrado eu sigo cambaleando
E cambaleando eu sigo desequilibrado
Hoje eu vi um golfinho no telhado
Uma baleia no sofá
E um macaco preso dentro de um aquário
Não quero ser mais comportado
Me transformei em circulo
Pra ter que desfazer meus quadrado
Mesmo circulando sinto o carma
Recomecei na terra pra aprender
a nunca mais tocar em arma
Já tive um sonho que encontrava a escuridão
Era o meu abrigo e eu transava na poluição
Quanto mais eu vivo mais percebo o meu próprio castigo
Uma vida inteira que eu não sou
nem o meu próprio amigo
Tô tentando me divorciar do ego
Mas é foda tentar romper uma paixão de séculos
Porém minha essência enciumada vai gritar mais alto
Viva na condenação ou se liberte a morte com salto
Cds um barril de rap á Venda