MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
turquinho violeiro e fabiano - couro de boi
Couro de Boi
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando.
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vou dar pro senhor levar
turquinho violeiro e fabiano - amor e saudade
Eu passei na sua terra já era de madrugada
As luzes da sua rua estavam quase apagadas
Fiquei horas recordando a nossa vida passada
Do tempo do nosso amor que se acabou tudo em nada.
A sua casinha triste estava toda fechada
E no varal do alpendre umas roupas penduradas
Conheci no meio delas sua blusa amarelada
Aumentou minha saudade eta vida amargurada.
Do tempo que nós se amava eu fiz muitas caminhadas
Chegava na sua casa mesmo sendo hora avançada
Você de casaco preto vinha toda enamorada
Ali nós dois se abraçava sem que ninguém visse nada.
Mas no mundo tudo passa a sorte é predestinada
Você se casou com outro eu segui minha jornada
Deixei você me acenando lá na curva da estrada
Adeus cabocla faceira rosa branca perfumada.
turquinho violeiro e fabiano - arrependida
Eu não sou culpado se hoje você chora
Foi você mesma que me abandonou
Implorei tanto pra não ir embora
As minhas suplicas não escutou
Hoje você chora triste arrependida
Para os meus braços você quer voltar
Você foi maldosa arruinou minha vida
Me compreenda não vou perdoar
Na sua ausência eu chorei de dor
Não suportei fui a sua procura
Encontrei você com um novo amor
Trocava beijos e fazia juras
Naquela noite fiquei embriagado
Amanheci bebendo no bar
Estava triste e desesperado
Chamei seu nome comecei chorar
Segue mulher vai viver de mão em mão
Porque o remorso pouco a pouco lhe consome
Sinto uma dor dentro do meu coração
Tenho vergonha por você usar o meu sobrenome
turquinho violeiro e fabiano - raizes do amor
As raízes do amor brotam mais depressa
Plantada num coração cheio de bondade
Adubada com abraços e muitos carinhos
E regada com os beijos de felicidade
Plantei minha esperança no chão do seu peito
Mas o sol do seu despreso do cruel verão
Não deixou que as sementes criassem raízes
Que secaram na estiagem do seu coração
Amor que não tem raízes
Dura pouco ou quase nada
Nasce na boca da noite
Pra morrer de madrugada
Raízes de amor sincero não terminam nunca
Cai o troco e elas ficam numa longa espera
E a chuva de ternura sobre elas chegam
Para se vestir de novo numa primavera
O amor que eu perdi me deixou raízes
Hoje apenas num aceno que ela me fez
Num longo abraço apertado nos reconciliamos
E no peito eu sinto a aurora brilhar outra vez
Amor que não tem raízes
Dura pouco ou quase nada
Nasce na boca da noite
Pra morrer de madrugada
turquinho violeiro e fabiano - encantos da natureza
Tu que não tiveste a felicidade
Deixa a cidade e vem conhecer
Meu sertão querido, meu reino encantado
Meu berço adorado que me viu nascer
Venha mais de pressa, não fique pensando
Estou te esperando para te mostrar
Vou mostrar os lindos rios de águas claras
E as belezas raras do nosso luar
Quando a lua nasce por detrás da mata
Fica cor de prata a imensidão
Então fico horas e horas olhando
A lua banhando lá no ribeirão
Muitos não se importam com este luar
Nem lembram de olhar o luar na serra
Mas estes não vivem, são seres humanos
Que estão vegetando em cima da terra
Quando a lua esconde logo rompe a aurora
Vou dizer agora do amanhecer
Raios vermelhados riscam o horizonte
O sol lá no monte começa a nascer
Lá na mata canta toda a passarada
E lá na paiada pia o chororó
O reio do terreiro abre a garganta
Bate a asa e canta em cima do paiol
Quando o sol esquenta, cantam cigarras
Em grande algazarra na beira da estrada
Lindas borboletas de variadas cores
Vem beijar as flores já desabrochadas
Este pedacinho de chão encantado
Foi abençoado por nosso senhor
Que nunca nos deixe faltar no sertão
Saúde união à paz e o amor
turquinho violeiro e fabiano - velho amor
No chão que eu pisei, você já pisou
O ar que eu respirei,você respirou
Da água que eu bebi, você já bebeu
Do pão que eu comi, você já comeu
Amor, meu velho amor
Amor que sobre e não reclama
Eu destruí a sua juventude
E acabei com a sua saúde
Fiz pra você todo mal que pude
E ainda sou o homem que você ama
O pranto queeu chorei, você já chorou
O frio que eu passei, você já passou
No quarto que eu dormi, você já dormiu
A fome que eu senti, você já sentiu
turquinho violeiro e fabiano - cuitelinho
Vou comprar um vestido branco
E um colar pro seu pescoço
Voçê fica ligeirinho feito lambari no poço
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia. ai,ai,ai
Cheguei na beira do porto
onde as ondas se espalham a garça dá meia-volta
e senta na beira da praia
e o cuitelinho não gosta
que o botão de rosa caia ai, ai
quando eu vim da minha terra
despedi da parentaia
eu passei em Mato Grosso
entrei em terra paraguaias
lá tinha revolução
enfrentei forte batalha
a tua saudade corta
como aço de navalha
o coração fica aflito
bate uma, a outra falha
os olhos se enchem d'água
que até a vista se atrapalha
turquinho violeiro e fabiano - faca que não corta
Viola que não presta, faca que não corta
Se eu perder pouco me importa
O cabo da minha enxada era um cabo bacana
Não era de Guatambu era de Cana Caiana
Um dia lá na roça me deu sede toda hora
Chupei o cabo da enxada e joguei a enxada fora
Enxada que não presta, faca que não corta
Se eu perder pouco me importa
Corri atrás de uma onça preparando para atirar
Do estado de São Paulo atravessou pro Paraná
A Caça que eu atiro eu juro que não escapa
A cartucheira falhou peguei a onça no tapa
Cartucheira que não presta, faca que não corta
Se eu perder pouco me importa
Peguei o dinheiro emprestei para um camarada
O sujeitinho sumio nem dinheiro nem mais nada
Dinheiro emprestado é um grande perigo
A gente perde o dinheiro e também perde o amigo
Amigo que não presta, faca que não corta
Se eu perder pouco me importa
A fazenda do meu sogro faz divisa com a minha
Presente de casamento ele me deu, pois eu não tinha
Com este casamento fiquei rico derrepente
Casei com sua fazenda e trouxe a moça de presente
Casamento que não presta, Faca que não corta
Se eu perder pouco me importa
turquinho violeiro e fabiano - fantástica loucura
Na mira do teus olhos...me perdi
No céu do seu sorriso me encontrei
No doce do seu beijo me envolvi...
No fogo do seu corpo....
Feito louco eu mergulhei...
Eu naveguei
Foi doce,foi bonito...
Alto astral....
Momentos pra não esquecer...jamais
Um caso por acaso,sem igual
Fantástica loucura....
Sem censura,foi demais,te quero mais
"coro"
Te quero mais meu bem...
Te quero muito mais,quero outra vez...
Saudade dói meu bem...
Saudade de um amor que a gente fez
Te quero mais amor...
Preciso te encontrar,cadê você...
Foi bom demais amor...
Fantástica loucura de prazer
Foi doce,foi bonito...
Alto astral....
Momentos pra não esquecer...jamais
Um caso por acaso,sem igual
Fantástica loucura....
Sem censura,foi demais,te quero mais
"coro"
Te quero mais meu bem...
Te quero muito mais,quero outra vez...
Saudade dói meu bem...
Saudade de um amor que a gente fez
Te quero mais amor...
Preciso te encontrar,cadê você...
Foi bom demais amor...
Fantástica loucura de prazer(2x)
Fantástica loucura de prazer
Fantástica loucura de prazer
BY: DIDICORINTIANO
turquinho violeiro e fabiano - meu rancho meu paraíso
Quanto mais o tempo passa, mais aumenta a vontade
De deixar esta cidade e voltar pro interior
No lugar de fumaceira, desta vida agitada
Quero andar pela invernada e sentir cheiro de flor
Ã? isso que vou fazer, não fico mais indeciso
Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso
Aos domingos lá no sítio é daqui bem diferente
A gente passa contente, arrodeado de amigos
Pescando e jogando malha, oh! tanta felicidade
Ã? por isso que a saudade até hoje está comigo
Ã? isso que vou fazer, não fico mais indeciso
Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso
De manhã quando levanto, não me levanto sozinho
Pois escuto os passarinhos, alegrando as madrugadas
Feliz vou lá pro curral, recolho as vacas leiteiras
Eu adoro a barulheira e mugir da bezerrada
Ã? isso que vou fazer, não fico mais indeciso
Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso
Quando é de tardezinha, pego a traia de pescar
Com a matula no embornal, eu vou lá pro ribeirão
Jogo farelo no poço, a peixarada se assanha
Só eu que conheço a manha pego peixe de montão
Ã? isso que vou fazer, não fico mais indeciso
Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso
turquinho violeiro e fabiano - tempo de avanço
O destino aqui me trousse
Cantar pra voces eu vou
eu só trusse coisa boa
foi meu sertão quem mandou
no lugar que tem tristeza
eu vou levar alegria
vou levar sinceridade
aonde existe ipocrisia
no lugar que tem mentira
eu vo levar a verdade
eu vou levar amor sincero
aonde existe facildade
quando eu daqui sair...
voces vão sentir saudades
até hoje balança
vou atentar o balanço
quem espera sempre alcança
eu espero e não me canso
cantando a gente avança
para depois ter descanço
voltei trasendo esperança
cantando em tempo de avanço..
Quanta saudade...
foi minas gerais
foi minas gerais....
foi minas gerais.....
turquinho violeiro e fabiano - candeeiro da fazenda
Chibante Valente, borda de coração
Marmelo Marcante, carreiro pai joão
Na frente o candeeiro, menino de pé no chão, ele era apaixonado pela filha do patrão
Ai meu Deus, o menino era eu
Ai meu Deus o menino era eu
A paixão virou ferrão como fere o peito meu
A menina se formou, tem um diploma na mão
Eu na escola do mundo não aprendi a lição
Hoje ela é casada está morando na cidade
Está nos braços de outro e eu nos braços da saudade
Ai meu Deus, o menino era eu
Ai meu Deus o menino era eu
A paixão virou ferrão como fere o peito meu
Pai joão já foi pro céu, sua boiada morreu
Ovelho carro de boi eu nem sei o que aconteceu
Eu não bati na boiada mas o mundo me bateu
A paixão virou ferrão e o boi de carro sou eu
Ai meu Deus, o menino era eu
Ai meu Deus o menino era eu
A paixão virou ferrão como fere o peito meu
turquinho violeiro e fabiano - desatino
Em um quarto de hotel, loucamente apaixonado
Eu estou desesperado, feito uma estrela
Sem o céu
Já é quase madrugada e meu sono nunca vem
Será que me convém, sair
Assim cortando estrada.
Conversando com a solidão
Pra encontrar um certo alguém
Será que me convém
Ou tudo acaba dando em nada.
Se ontem eu por lá passei
Saudade me apertou, mas não parei
Minhas mãos tocaram firmes no volante
E o carro acelerei.
Eu quis fugir do destino
Fugir da realidade
E sufocando a saudade
Aquela cidade fui deixando prá traz
Ã? que esse meu desatino
Ã? uma mulher envolvente
Amor diferente, olhar de serpente
Ã? doce veneno, que me satisfaz.
turquinho violeiro e fabiano - espinhos da vida
Para que começar,tudo aquilo de novo
Não ve que vamos dar, mais motivo pro povo
Que tanto já falou, para que recordar
São palavras que só me fizeram chorar
No caminho da vida que cheio de espinhos
Sempre um pedacinho temos que passar
Cada dia que passa eu concluo sozinho
Que o nosso romance precisa parar
Por favor te peço não me procure é pro nosso bem
Nós dois ja sofremos por esse mundo como ninguém
E se me encontrar um dia na rua com outro alguém
Fique conformada são os espinhos que a vida tem
No caminho da vida que cheio de espinhos
Sempre um pedacinho temos que passar
Cada dia que passa eu concluo sozinho
Que o nosso romance precisa parar
Por favor te peço não me procure é pro nosso bem
Nós dois ja sofremos por esse mundo como ninguém
E se me encontrar um dia na rua com outro alguém
Fique conformada são os espinhos que a vida tem
turquinho violeiro e fabiano - eu a viola e ela
Por causa de você, viola
Quem diz que me adora quer me abandonar
Com ciúme vive a me dizer
Pra eu escolher com quem vou ficar
Gosto dela e vou sofrer muito
Mas esse absurdo jamais eu aceito
E prefiro chorar o adeus
De quem me conheceu com a viola no peito
Viola, eu me lembro ainda
Ela estava tão linda naquela janela
E você com o seu ponteado
Tão apaixonado foi quem me deu ela
Por isso não vou abrir mão
Desse meu coração que ela quer lhe roubar
Pois se ela for mesmo embora
Ã? com você viola que eu vou ficar
Viola, estou muito triste
Mas a dor que existe você me consola
Em seu braço eu faço queixume
Do amor que o ciúmes quer levar embora
E prevejo a qualquer momento
Esse amor ciumento nos deixar pra sempre
Mas que Deus lá do céu lhe acompanhe
E deixe que eu ame a viola somente
Cds turquinho violeiro e fabiano á Venda