MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
totonho & os cabra - a era espacial
Mané rasteira, cabaré de birebêra
Pega nave na carreira
Com um balaio de orange-pêra
Pra vender em frente ao shopping
É um colosso metido a amolar pexeira
Magro feito uma caveira
Nascido em Paulo Afonso
Conhece Charles Bronson
É muito diferente dele
É um pentelho encravado
Um cego apaixonado
Paquerador de mulher
Moravam no cabaré
No morro da Conceição
Fez curso de birimbau
Pelo sistema postal
Quando morava no sul
Aquele nego é mané
Mas tem nego que não é
Faço uma distinção
Eu sei tocar um baião
Eu sei coar um café
Eu sei dizer como é
É na quentura do porão
Eu gosto de andar a pé
Como andava Limeira
Tomara que Deus não queira
Com isso me castigar
Mas se é para pecar
Vamos pecar bem pecado
Pode ir rolando os dados
O jogo vai começar
E.T. balança o ganzá
Pra eu tirar uma cocada
E a minha namorada
Onde será que ela está?
Nada disso mané, nada disso mané!
Nada disso mané! De era espacial!
E era especial não era!
A era espacial ainda vai ser, mané!
É meia lua, é uma estrela
È uma rasteira, é um martelo
Essa é a luta do negro e sua coroação.
totonho & os cabra - rita leea de itamaracá
Salve Rita Leea de Itamaracá
Que faz dance music
Só balançando um ganzá
Saí na porta baldeando o meu destino
Meu coração de menino quebrou a arrebentação
Já cruzei trilha com riqueza e miséria
Hoje sou outra matéria no espaço sideral
Salve Rita Leea de Itamaracá
Que faz dance music
Só balançando um ganzá
Se com dinheiro se compra tudo na vida
Eu já estou de partida para o meu apê lunar
Já contratei esse pessoal da NASA
Pra fazer uma farofada no espaço sideral
Salve Rita Leea de Itamaracá
Que faz dance music
Só balançando um ganzá
Lá em Mercúrio mas parece Pernambuco
Já tem cabra de trabuco
Que é da guarda estrelar
Já tem buchada numa birosca em Plutão
E um novo Lampião no espaço sideral
Salve Rita Leea de Itamaracá
Que faz dance music
Só balançando um ganzá
Eu e Dona Leea em Itamaracá
Cantando uma ciranda pro povo se balançar
totonho & os cabra - a vítima
Me deixa mole
Me deixa molengo
Me faz manhoso
Me deixa nervoso
Eu não quero mais ouvir falar
Que as mulheres que eu amo
Querem me ver seu escravo
Eu não quero mais ouvir falar
Que as mulheres que eu amo
Querem me ver seu escravo
Lavava roupa de ganho em Juazeiro
Quando um cabra presepeiro
Resolveu lhe paquerar
Caiu no papo e pegou com a barriga
Com a mãe teve uma briga
Quase morre de chorar
E o fuxico se espalhou por toda parte
Adora misto com mate
E agora quer me garfar
O poder de fogo
De uma mulher
Deitada numa rede
Me fazendo um cafuné
O poder de fogo
De uma mulher
Deitada numa rede
Me fazendo um cafuné
Me deixa mole
Me deixa molengo
Me faz manhoso
Me deixa nervoso
Me deixa mole
Me deixa molengo
Me faz manhoso
Me deixa nervoso
Eu não quero mais ouvir falar
Que as mulheres que eu amo
Querem me ver seu escravo
Eu não quero mais ouvir falar
Que as mulheres que eu amo
Querem me ver seu escravo
Lavava roupa de ganho em Juazeiro
Quando um cabra presepeiro
Resolveu lhe paquerar
Caiu no papo e pegou com a barriga
Com a mãe teve uma briga
Quase morre de chorar
E o fuxico se espalhou por toda parte
Adora misto com mate
E agora quer me garfar
O poder de fogo
De uma mulher
Deitada numa rede
Me fazendo um cafuné
O poder de fogo
De uma mulher
Deitada numa rede
Me fazendo um cafuné
Me deixa mole
Me deixa molengo
Me faz manhoso
Me deixa nervoso
Me deixa mole
Me deixa molengo
Me faz manhoso
Me deixa nervoso
totonho & os cabra - argemira
A palha do coqueiro, que é feita de neon
O peito da morena, quando aperta sai um som
Quando aperta faz "fon-fon", quando aperta sai um som
Quando aperta faz "fon-fon"!
Ô iá!
Passei a vida inteira atrás dessa morena
Pensei de carne e osso, não era ai que pena
As pernas da morena não tinha compaixão
Do olhar desse cabôclo, ô não!
Argemira sempre respirou bosta de boi
Sabe mesmo quando foi, ano 2089
Cada um se vira como pode
Estamos num baile de vaqueiros grogs
Cujo a antena no chapéu de couro pifou
Ô se pele não é mais luxo
Mudou o tom do discurso
Aquele pedaço de pão duro
Aquela lâmina fina de manteiga
Que o tempo engolô, rolou na ribanceira
Argemira sabe tanto quanto os seus
Que dinheiro nesse tempo virou uma espécie de deus
O pescoço comprido que chega até o teto
E certas partes do corpo tomadas como objeto
Na rodagem, na fazenda, no buraco onde mora
A maioria da comunidade é de fora
Sou da comunidade dos do submundo da rua
Adoro assustar piruas na saída do Municipal
Sou da comunidade dos do submundo da rua
Minha identidade é sua, só falta um parangolé
Sou da comunidade dos do submundo da rua
Tenho como teto a lua, meu salário é minha imaginação
totonho & os cabra - babaovomidi
Mundo louco, distraído!
Mundo louco, distraído!
Se eu não fosse teu amigo eu não estaria aqui
Tangedor na apoteose, assaltar por hipnose e viver sem me valer
Olhe dotô que eu sou remanescente da Baixada Fluminense da favela Mafuá
Assim não dá, eu sou um comerciante e esse terno elegante eu comprei pra disfarçar
pra disfarçar, na rua do Ouvidor tinha um homem de valor que vendia envelope, veio fugido do Norte por conta dum arrastão que aconteceu por lá
Na ocasião sequestraram sua irmã, bateram na condenada parecia as sete chagas de Jesus de Nazaré, sabe comé a condenada que era proprietária de uma firma de frete entregou uma carta bomba num endereço eletrônico num bairro da internet
Um beijo doce, costela de porco eu fiz um biscoito com fubá e mel
Um beijo doce, costela de porco eu fiz um biscoito com fubá e mel
Olhe dotô, conheço religião, já visitei o Japão, sei mexer com Astrologia
mexo com Economia, já fui produto de bar, era de Bach, mas podia ser beethoven
E eu não sei o que é que houve pra essa porra se acabar
Mamãe tudo pirou, tudo tá mudado
Tudo pirou, tá tudo americanizado
Mamãe tudo pirou, tudo tá mudado
Tudo pirou, tá tudo americanizado
Cachorro de pano se chama snoopy
Crianças ao brincar com o Odyssey
O gravador só toca apertando o play
Esse povo "machi-feme", mamãe, agora é gay
Mamãe tudo pirou, tudo tá mudado
Tudo pirou, tá tudo americanizado
Mamãe tudo pirou, tudo tá mudado
Tudo pirou, tá tudo americanizado
Mundo louco, distraído!
Mundo louco, distraído!
totonho & os cabra - eu mandei meu amor pro espaço
Eu mandei meu amor pro espaço
Agora o que é que eu faço
Com o vácuo da minha solidão?
Eu troquei meu quintal ensolarado
Por minha nave aos pedaços
Uma viagem rumo à escuridão.
São difíceis os dias desse tempo,
Precisamos tanto de um invento
Que nos ajude a sonhar.
É que a exclusão já é tamanha
Que qualquer dia alguém te apanha
E põe pra fora do sistema solar.
Se uma nave passar por mim
Mandarei flores pra ela
E um pedido de socorro
Noticiando como estou.
A terra gira em torno do medo,
Revelaria os meus segredos
Para ter de volta o meu amor.
totonho & os cabra - glaciais
Hoje eu acordei com uma vontade louca de te perder
de perder os sentidos
e rasgar da memória as cores do teu vestido
a tarde sombria que cobria de somente sobras
eu enxergava da fresta daquela janela
o horizonte passando na minha porta feito um bonde
a esperança estirada, morta,
no azul da amplidão
são frios e são glaciais, os ventos da solidão
a noite rosnava sinistra na minha cabeça
não é possível que você esqueça
da minha língua feito um cabide
onde penduravas a tua boca
e esse encantamento trágico te deixavas louca
eu te achava puta, santa,
e ambas me tiravam do chão
são frios e são glaciais, os ventos da solidão
totonho & os cabra - jaspion do pandeiro
Carimbó a noite inteira
Sebo de carneiro
Pra lustrar madeira
A nêga massa ao cruzar a passarela
Levantou poeira
Carimbó a noite inteira
Sebo de carneiro na canela
A nêga massa arrasou na passarela
Trago aos pés de Vossa Alteza
Um par de silicones
Para mamas juvenis
Operário de Inhaúma
Pero Vaz caminha pela suburbana
Feliz
Ele quer o prato do Rei Momo
Isso pra ele é o próprio trono
Então...
Carimbó a noite inteira
Sebo de carneiro
Pra lustrar madeira
A nêga massa ao cruzar a passarela
Levantou poeira
Vestígio de água em Marte
É bom comemorar
Pois água não existe em qualquer parte
E aí...
A desilusão na órbita da imaginação
É um conquista
É um danado
Caboclo civilizado
Com um pandeiro na mão
Zuador da zueira oficial
Do bloco da intermediaria central
Da realeza dos mestiços
E você que tem haver com isso
Carimbó a noite inteira
Sebo de carneiro na canela
A nêga massa arrasou na passarela
Ela ele, por ela
Por ela eu pavimentaria a lua
Por ela eu vendia a minha agência de naves seminovas
Por formataria outras bases, outras malocas espaciais
totonho & os cabra - nhém nhém nhém
Desde que fui batizado
Minha alma amarelou
Minha pele era negra, desbotou
Hare crishna labareda
Pega teu kichute e dança, uma valça
Felicites os Tibetanos, pela calma
O furor da inteligência
fez a USA usar bem
Uma quenga zapatista
No alto de Suassuna
Toque sanfoneiro
Nessa pele de cordeiro
Beba esse chá de bússola
Feito por esse mestiço
Pelas ondas tabajaras, ouço o rinchar das mulas
Um dia ainda te escrevo
De um banco de praça da cidade do Cabo Canaveral
Por que a areia é fina
Ciranda é uma roda
Por que os sonhos não se limitam à artistas
Os tubarões de Pernambuco não toleram surfistas
Nhém Nhém Nhém...
Nhém Nhém Nhém...
totonho & os cabra - o homem pisou na lua
O homem pisou na lua
Depois tentou levar a pirua
Para umas compras no shopping
Mas o cartão bloqueado
Irritou o cidadão decepcionado
De não poder dar uma passadinha
No planeta São Jorge
Uma espécie de parque temático
Depois uma voltinha nos cavalos alados
E comer pizzas crocantes
Assadas na labareda do dragão
O homem é campeão, a Terra uma podridão
O homem devia evoluir e voltar a ser macaco
O homem é campeão, A Terra uma confusão
O homem devia evoluir e voltar a ser um chimpanzé
totonho & os cabra - o vaqueiro
Hoje eu me sinto desligado
como um vaqueiro em plena solidão
os galhos secos da caatinga
arranhando o meu peito
desenhando em meu gibão
só quero que você me queira
mesmo distante
mesmo virtual
e aqui sigo com meu cavalo
protegidos pelo céu
e esse luar do sertão
por todos os barreiros
por todas as cacimbas e açudes secos
e eu tão cheio de saudade
por todos os rodeios
festas de vaqueijada
tudo inteiro
e só eu pela metade
amor é bom
independente de quem sente
e e esse som era muito diferente
quando estávamos juntos
f
totonho & os cabra - poeira estelar
Poeria estelar
Você não sabe, mas eu vou lhe contar
Com quem está
O grande latifúndio do espaço siderá
Um arredoma popular, dois ambientes
Um pra viver, outro pra sonhar
Quanto é que vai custar?
Quanto vai poder custar?
Se a Terra tem donos
Pro espaço e planos
Uma cabeça de porco em Saturno
O lugar a donde durmo
Um buraco na avenida central
Uma laje na perimetral
Oito pratas sanduiche
Doze pratas segurança
E a felicade estendida
Em algum lugar da lembrança
totonho & os cabra - saneamento básico
A lua tá precisando de saneamento básico
Medidas de impacto
Pra não se acabar na merda
A lua tá precisando de saneamento básico
Medidas de impacto
Pra não se acabar na merda
Rodo-anel é privilégio de Saturno
Se a terra pular o muro
Também pode aproveitar
Tudo pode acontecer
Tudo pode até mudar
Mas a terra é a favela do sistema
A favela, o sistema
totonho & os cabra - tenente jeff
Jeff, Jeff, Jeff
O que aconteceeu?
Com a nave 9 9
Será que ela se perdeu, Jeff...?
Xis, escapou por um triz
Perdeu o trono de sabotador
Para um alagoano
Um semi-analfabeto
De Q.I.maior que o teu
A asa do teu foguete
Rompeu a torre de rádio
A novela da Cirlene foi pra casa do caralho
Mano, tua experiência
Está deixando o bairro irado
Daqui a pouco um satélite
Em forma de espantalho
Vai abrir um olho gordo
Em cima do teu roçado
Jeff, Jeff, Jeff
O que aconteceeu?
Com a nave 9 9
Será que ela se perdeu, Jeff...?
Orongotanga
Uma fila de dobrar quarteirão
Pra concurso de baranga
A vendedora da avon
Sente o cheiro de quem ama
Aqui nesse fim de mundo
Um velho agricultor
Plantou os olhos da cara
E da terra nada brotou
O celular do matador
Nunca mais teve um chamado
Desde que a fome veio
E tomou conta do mercado
Orongotanga
Uma fila de dobrar quarteirão
Pra concurso de baranga
A vendedora da avon
Sente o cheiro de quem ama
totonho & os cabra - totonho venha salvar o mundo
Totonho, venha salvar o mundo.
Totonho, venha salvar o mundo.
Totonho, venha salvar o mundo.
Totonho, venha salvar o mundo.
O super-homem tá na
Cadeira de rodas.
Vamos laçar o mundo por umas cordas
Varrer as maldades do mundo,
Espanar a maldades do mundo
Com páia de coqueiro
(com coqueiro)
Totonho, uma proposta nova
De trabalho.
Com sua mira à laser que dispara raio,
Vamos deixar o mundo
Num spa pra tira o stress.
Levanta cabra da peste,
E se manda, vai salvar o mundo.
Pega lá, pega lá vem,
Pega lá, pega lá.
Pega lá, pega lá vem,
Pega lá, pega lá.
Pega lá, pega lá vem,
Pega lá, pega lá.
Pega lá, pega lá vem,
Pega lá, pega lá.
Pega lá teu cabra-móvel
E te vira como pode.
Pega lá teu cabra móvel
E te vira, e te vira.
Pega lá teu cabra-móvel
E te vira como pode.
Pega lá teu cabra móvel
E te vira, e te vira.
Totonho, venha salvar o mundo.
Totonho, venha salvar o mundo.
O super-homem tá na
Cadeira de rodas.
Vamos laçar o mundo por umas cordas
Varrer as maldades do mundo,
Espanar a maldades do mundo
Com páia de coqueiro
(com coqueiro)
Totonho, uma proposta nova
De trabalho.
Com sua mira à laser que dispara raio,
Vamos deixar o mundo
Num spa pra tira o stress.
Levanta cabra da peste,
E se manda, vai salvar o mundo.
Cds totonho & os cabra á Venda