MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
torrinha e canhotinho - divino espírito santo
"Ã?ia a bandeira do Divino vem vindo moçada
vamo encontrá a bandeira do Divino"
Salve o Divino Espirito Santo,oiá
Salve o Divino Espirito Santo,oiá
O Divino Espirito Santo
Chegô aqui nesta morada
Veio guiando a bandeira
Na poeira da estrada
Veio trazer sua bença
Por nóis muito esperada
Veio tirar a esmola
Da igreja do queimado
Salve o Divino Espirito Santo,oiá
Salve o Divino Espirito Santo,oiá
O divino Espirito Santo
Veio em forma de ponbinho
Quer entrar nessa morada
Abençoar os seus filhinho
Proteger a sua esposa
Seus irmão, tio e sobrinho
Agradecer sua esmola
Pra seguir o seu caminho
Salve o Divino Espirito Santo,oiá
Salve o Divino Espirito Santo,oiá
O Divino vai se embora
Muita gente tá chorando
Nessa triste despedida
A bandeira tão beijando
Bandeireiro se despede
As viola tão tocando
O Divino vai se embora
Pra vortar no otro ano
Salve o Divino Espirito Santo,oiá
Salve o Divino Espirito Santo,oiá
torrinha e canhotinho - mariazinha criminosa
(Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa
Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa)
Na cidade de Tietê
Lá fizeram o que não tinha
Fizeram cadeia nova
Pra prender Mariazinha
(Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa
Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa)
Mariazinha me escreveu
Na carta vinha contando
Que ainda sente saudade
Do tempo que andava amando
(Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa
Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa)
Mariazinha tão bonita
Até parece uma princesa
Toda a sua formosura
Ã? da vida natureza
(Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa
Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa)
Eu não sei se tem Maria
Que tanto senti me faz
Deito na cama reinando
Nem sono não tenho mais
(Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa
Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa)
(Em Tietê fizeram cadeia nova
Mariazinha, coitadinha, é criminosa...)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - menino branco
Menino, respeite a cor
Nego véio tem valor
(Menino, respeite a cor
Nego véio tem valor
(Menino, respeite a cor
Nego véio tem valor)
Castro Alves, menino branco
Que na Bahia brotou
No campo da poesia
Onde ele nos mostrou
Que o nego é nosso irmão
Fio de Nosso Sinhô
(Que o nego é nosso irmão
Fio de Nosso Sinhô
Que o nego é nosso irmão
Fio de Nosso Sinhô)
Nego véio sofreu tanto
Coitado em tanto apanhou
Mas hoje tá liberto
Nego não tem mais sinhô
Ai o menino, respeite a cor
Que o preto véio tem o seu valor
(Ai o menino, respeite a cor
Que o preto véio tem o seu valor
Ai o menino, respeite a cor
Que o preto véio tem o seu valor)
Castro Alves, menino branco
Que na Bahia brotou
No campo da poesia
Onde ele nos mostrou
Que o nego é nosso irmão
Fio de Nosso Sinhô
(Que o nego é nosso irmão
Fio de Nosso Sinhô
Que o nego é nosso irmão
Fio de Nosso Sinhô)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - baiano de sorte
torrinha e canhotinho - encontro das bandeiras
O encontro das bandeira
Ã? bonito de apreciá
Um vai em seu destino
Outra vem para encontrá
Tão seguindo a jornada, oi, ai
(Pra irmandade abençoá, oi ai)
Ã? assim o encontro das bandeira, oi, ai
(Abençoando a terra brasileira, oi, ai)
Quando as bandeira se encontra
Eles faz sua oração
Cai de jueio sobre a terra
Pede ao Divino a benção
Depois faz a despedida, oi, ai
(Beijando de mão em mão, oi, ai)
Ã? assim o encontro das bandeira, oi, ai
(Abençoando a terra brasileira, oi, ai)
Os folião vão-se embora
Com bem dor no coração
Pra vortar no outro ano
Cumprindo sua missão
Vão pedindo ao Divino, oi, ai
(Pra abençoar nossos irmão, oi, ai)
Ã? assim o encontro das bandeira, oi, ai
(Abençoando a terra brasileira, oi, ai...)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - santos reis
O galo cantou no oriente ai, ai, ai, ai
Surgiu a estrela da guia ai, ai
Anunciando à humanidade ai, ai, ai, ai
Que o menino Deus nascia ai, ai, ai, ai
Em uma estrebaria ai, aiVinte e cinco de dezembro ai, ai, ai, ai
Não se dorme no colchão ai, ai
Deus menino foi nascido ai, ai, ai, ai
Nas fôia seca do chão ai, ai, ai, ai
Pra nossa sarvação ai, ai
Senhora dona da casa ai, ai, ai, ai
Óia a chuva no teiado ai, ai
Venha vê o Senhor Menino ai, ai, ai, ai
Todo o estado do Goiás ai, ai, ai, ai
Com os três Reis ao seu lado ai, ai
Deus lhe pague a bela oferta ai, ai, ai, ai
Que vós deu com alegria ai, ai
Os divino Santo Reis ai, ai, ai, ai
São José e Santa Maria ai, ai, ai, ai
Há de ser vossa guia ai, ai
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - congada de ouro fino
(Viva São Benedito
E a Virgem do Rosário)
(O vapor chegou
Deu sinal na terra
Bandeira vermeia
Ã? sinal de guerra
Bandeira vermeia
Ã? sinal de guerra, ai, ai)
Quanta saudade que eu tenho
Da congada de Ouro Fino
Que no tempo de menino
Eu também acompanhava
A congada simboliza
Data da libertação
Da Mãe Preta e Pai João
Que o senhor escravizava
A congada vem chegando
E os povo vem cantando
(Ouça baiana
Saia na janela
Venha ver marujo
Que lá vai pra guerra
Venha ver marujo
Que lá vai pra guerra, ai, ai)
No dia treze de maio
A congada vem chegando
Os violeiro vem cantando
Na frente do comandante
E depois vem a rainha
Com seu traje tão bonito
Louvando São Benedito
Carregado numa estante
A congada vai passando
E os povo vão cantando
(Pra guerra foi
Mas não vai morrê
Quando ele vortá
Tornará te vê
Quando ele vortá
Tornará te vê, ai, ai)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - jornada de são gonçalo
Ai meu São Gonçalo, santo milagreiro
Rei dos violeiro, venho lhe dizê
Muito agradecido, meu santo querido
Pelo meu pedido querê atendê
(Oi, ai)
Trago a minha viola de fita enfeitada
Para esta jornada esta louvação
Tô aqui louvando pro santo cantando
Pra todos mostrando minha devoção
(Oi, ai)
Oi meu São Gonçalo eu fico contente
Pois sou seu servente, sou seu forgazão
Todos os violeiro do Brasil inteiro
Pede ao milagreiro sua proteção
(Oi, ai)
Mas aproveitando a oportunidade
Peço com humildade outra graça então
Ando abandonado nos canto largado
Meu santo adorado tenha compaixão
(Oi, ai)
Coração da gente é de passarinho
Não vive sozinho sem um bem-querê
Eu careço tanto, meu querido santo
Dê argum encanto nesse meu vivê
(Oi, ai)
Fique agarantido, ai meu São Gonçalo
Eu cumpro o que eu falo, e se eu me casá
Quando a famiada vié aumentá
Trago a fiarada para lhe louvá
(Oi, ai)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - lavadeiras
Quando lá no céu troveja
Tenho dó das lavadeira
De bacia na cabeça
Sobe o morro de carreira
(Quando lá no céu troveja
Tenho dó das lavadeira
De bacia na cabeça
Sobe o morro de carreira)
As lavadeira do morro, ai, ai
Vem descendo lá do alto
Pra lavá a roupa suja
Das grã-finas do asfalto
(Pra lavá a roupa suja
Das grã-finas do asfalto)
Quando lá no céu troveja
Tenho dó das lavadeira
De bacia na cabeça
Sobe o morro de carreira
(Quando lá no céu troveja
Tenho dó das lavadeira
De bacia na cabeça
Sobe o morro de carreira)
Quando chove lá no morro, ai, ai
Tenho dó da freguesia
E também das lavadeira
Que não ganha pra famía
(E também das lavadeira
Que não ganha pra famía)
Se curva na tábua, começa esfregá
Passa o sabão e põe pra coará
Côa de novo, põe no vará
Depois de passada vai entregá
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - mineiro pau
Eu tava num arvoredo
(Mineiro pau, mineiro pau)
Ao meio-dia descansando
(Mineiro pau, mineiro pau)
Botei o zóio pro céu
(Mineiro pau, mineiro pau)
Vi os pássaro cantando
(Mineiro pau, mineiro pau)
Passarinha está cantando
Para alívio de quem chora
Se cantar pra consolar-me
Passarinho vai-te embora
(Mineiro pau, mineiro pau)
Quem andar em terra alheia
(Mineiro pau, mineiro pau)
Saiba bem se conduzir
(Mineiro pau, mineiro pau)
Pise no chão devagar
(Mineiro pau, mineiro pau)
Que é pra terra não sentir
(Mineiro pau, mineiro pau)
Minha mãe sempre dizia
Que quem anda em terra estranha
Ã? o derradeiro que come
Sendo o primeiro que apanha
(Mineiro pau, mineiro pau)
Vou-me embora, vou-me embora
(Mineiro pau, mineiro pau)
Eu vou ver meu azulão
(Mineiro pau, mineiro pau)
Eu vou ver minha beleza
(Mineiro pau, mineiro pau)
Que deixei lá no sertão
(Mineiro pau, mineiro pau)
Vou-me embora, vou-me embora
Não tão cedo eu venho cá
Só venho Dia de Ano
Nas oitava do Natá
(Mineiro pau, mineiro pau)
(Oi mineiro pau, mineiro pau
Oi mineiro pau, mineiro pau
Oi mineiro pau, mineiro pau
Oi mineiro pau, mineiro pau)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - missão sagrada
(Senhor, queira me ajudá
Pra eu seguir minha jornada
Senhor, queira me ajudá
Pra eu seguir minha jornada)
Tenho a perna cansada
Quero prosseguir a missão sagrada
Tenho a perna cansada
Quero prosseguir a missão sagrada
(Senhor, queira me ajudá
Pra eu seguir minha jornada
Senhor, queira me ajudá
Pra eu seguir minha jornada)
Sozinho irei cortando longa estrada
Me ajudai, Senhor, nessa caminhada
Sozinho irei cortando longa estrada
Me ajudai, Senhor, nessa caminhada
(Senhor, queira me ajudá
Pra eu seguir minha jornada
Senhor, queira me ajudá
Pra eu seguir minha jornada)
Quinze légua e meia, isso não é nada
Quero cumprir a missão sagrada
Quinze légua e meia, isso não é nada
Quero cumprir a missão sagrada
(Senhor, queira me ajudá
Pra eu seguir minha jornada
Senhor, queira me ajudá
Pra eu seguir minha jornada...)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - pregões paulistas
(Cheguemo lá em São Paulo
Onde nóis fomo passeá
Os pregões que nóis ouvimos
Agora vamos contá)
Uma rua que é torta
Chamada rua Direita
Veio um home com os papér
E quase que nóis aceita
Nóis corremo inté de medo
Ouvindo a gritaria
Oi a vaca, oi o touro
Vai corrê a loteria
(â??Ã? a vaca pra hoje, vaca com o noventa e nove
Ã? o gato, é o gato, leva um pedaço do cachorro
Sorte grande, vai corrê hoje! â?)
Ali na praça da Sé
Nóis fiquemo admirado
O povo em vorta de um home
Que falava disparado
Ã?ia a pomada pra calo
Foi assim que ele falô
Só depois que nóis soubemo
Que era o tár de camelô
(â??Vamos chegando, meus amigos
Vamos soltar a cobra
A última novidade, temos canetas e meias para vender a preço de propaganda! â?)
Numa rua lá do Brás
Uma rua estreitinha
Nóis vimo um espanhór
Empurrando a carrocinha
E gritava toda hora
O véio tudo lampeiro
Ferro veio, ferro véio
A garrafa e o garrafeiro
(â??Garrafeiro!
Quem tem garrafas para vender?
Ferro veio, compro ferro veio
Garrafeiro! â?)
Empurrando o carrinho
Que tinha uma roda só
Vimo um home com um apito
Inté fiquemo com dó
Batendo na frigideira
Numa esquina ele falô
Quem dizia com a mola
Eu já sô amolado
(â??Atenção!
Amolador de faca e pirrôrra
Alô, amolador de faca e pirrôrra! â?)
Essa grande capitár
Ã? mesmo uma confusão
Tem muita gente na rua
Parece até procissão
No meio de uma praça
Tem um home com um jornár
Que gritava, óia o Dia
E o Diário Popular
â?? (A Campola, Gazeta Esportiva
O Diário da Noite, Ã?ltima Hora
Leia a Segunda Edição do Jornár do Comércio
Diário Oficial, Diário de São Paulo
O Estado, O Esporte, Diário de São Paulo... â?)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
torrinha e canhotinho - saci pererê
O saci-pererê de uma perna só
Pitô no pito da minha vó
(O saci-pererê de uma perna só
Pitô no pito da minha vó)
O saci-pererê (O saci-pererê)
Meu avô me dizia (o saci-pererê)
Que aparece de noite (o saci-pererê)
E pra gente e assobia (o saci-pererê)
Ã? um pretinho invisível (o saci-pererê)
Que a gente não via (o saci-pererê)
Pitava no pito do tio Benedito
E ninguém percebia
(O saci-pererê de uma perna só
Pitô no pito da minha vó
O saci-pererê de uma perna só
Pitô no pito da minha vó)
O saci-pererê (O saci-pererê)
Ã? moleque levado (o saci-pererê
Ele acende o pito (o saci-pererê)
Com o fogo apagado (o saci-pererê)
Na taipa do poço (o saci-pererê)
Ele fica sentado (o saci-pererê)
Esparra a brasa
E o povo da casa ele deixa soprá
(O saci-pererê de uma perna só
Pitô no pito da minha vó
O saci-pererê de uma perna só
Pitô no pito da minha vó)
O saci-pererê (O saci-pererê)
Mexe com a vizinhança (o saci-pererê)
Ele anda à cavalo (o saci-pererê)
E na crina faz trança (o saci-pererê)
Corre com uma perna só (o saci-pererê)
E ninguém não arcança (o saci-pererê)
Quando vê criançada
Ele dá gargaiada e assusta as criança
(O saci-pererê de uma perna só
Pitô no pito da minha vó
O saci-pererê de uma perna só
Pitô no pito da minha vó
Pitô no pito da minha vó
Pitô no pito da minha vó...)
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Cds torrinha e canhotinho á Venda