MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
tetê espíndola - o meu amor
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
tetê espíndola - cunhataiporã
Onde você quer ir meu bem?
Diga logo pra eu ir também
Você quer pegar aquele trem?
É naquele trem que eu vou também
É pra ponta-porã?
Cunhataiporã chero rai rô
É pra corumbá?
É lá que eu vou pegar um barco
E descer o rio paraguai
Cantando as canções que não se ouvem mais
tetê espíndola - escrito nas estrelas
Você pra mim foi o sol
De uma noite sem fim
Que acendeu o que sou
E renasceu tudo em mim
Agora eu sei muito bem
Que eu nasci só pra ser
Sua parceira, seu bem
E só morrer de prazer
Caso do acaso
Bem marcado em cartas de tarôt
Meu amor, esse amor
De cartas claras sobre a mesa
É assim
Signo do destino
Que surpresa ele nos preparou
Meu amor, nosso amor
Estava escrito nas estrelas
Tava, sim
Você me deu atenção
E tomou conta de mim
Por isso minha intenção
É prosseguir sempre assim
Pois sem você, meu tesão
Não sei o que eu vou ser
Agora preste atenção
Quero casar com você
tetê espíndola - chalana
Lá vai uma chalana, bem longe se vai
Navegando no remanso do rio Paraguai
Oh chalana sem querer
Tu aumentas minha dor
Nessas águas tão serenas
Vai levando o meu amor
E assim ela se foi
Nem de mim se despediu
A chalana vai sumindo
Na curva lá do rio
E se ela vai magoada
Eu bem sei que tem razão
Fui ingrato, eu feri
O seu meigo coração
tetê espíndola - quyquyho
Quyquyho nasceu no centro entre montanhas e o mar
Quyquyho viu tudo lindo, tudo índio por aqui
Indiamérica deu filhos foi Tupi, foi Guarani
Quyquyho morreu feliz deixando a terra para os dois
Guarani foi pro sul, Tupi pro norte
E formaram suas tribos cada um no seu lugar
Vez em quando se encontravam pelos rios da América
E lutavam juntos contra o branco em busca de servidão
e sofreram tantas dores acuados no sertão
tupi entrou no Amazonas Guarani ainda chama
Quyquyho na lua cheia quer Tupi, quer Guarani.
tetê espíndola - bem te vi
Teu coração me revela
Coisas que nunca vi
Teu coração diz que era
Canto de bem-te-vi
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
O teu olhar diz que ama
O fogo do meu coração
Em tuas mãos duas chamas
Prendem o bem-te-vi
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
O teu cabelo ao vento
Esparrama-se por aí
E eu calado e quieto
Liberto o bem-te-vi
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
O teu olhar diz que ama
O fogo do meu coração
Em tuas mãos duas chamas
Prendem o bem-te-vi
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
O teu cabelo ao vento
Esparrama-se por aí
E eu calado e quieto
Liberto o bem-te-vi
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
tetê espíndola - boneca de piche
Vento danado com meus calo quente
Quase enforcado no meu colarinho
Venho empurrando quase toda gente
Eh! Eh!
Pra ver meu benzinho
Eh! Eh! Eh!
Pra ver meu benzinho
Pra ver meu benzinho
Nego
Tu veio quase num arranco
Cheio de dedo dentro dessas luva
Bem que o ditado diz:
Nego de branco
Eh! Eh! Eh!
É sinar de chuva
Eh! Eh!
É sinar de chuva
É sinar de chuva
Da cor do azeviche
Da jaboticaba
Boneca de piche
É tu que me acaba
Sou preto e meu gosto
Ninguém me contesta
Mas há muito branco
Com pinta na testa
Sou preto e meu gosto
Ninguém me contesta
Mas há muito branco
Com pinta na testa
Tem português assim nas minhas água
Que culpa eu tenho de sê boa mulata
Nego
Se tu borrece as minhas mágoa
Eh! Eh! Eh!
Eu te dou a lata
Eh! Eh!
Eu te dou a lata
Eu te dou a lata
Não me farseia
Ó muié canaia
Se tu me engana vai haver banzé
Eu te sapeco dois rabo-de-arraia, muié
Eh! Eh!
E te piso o pé
Eh! Eh! Eh!
E te piso o pé
E te piso o pé
Da cor do azeviche
De jaboticaba
Boneca de piche
Sou eu que te acaba
Tu é preto a teu gosto
Ninguém te contesta
Mas há muito branco
Com pinta na testa
Tu é preto a teu gosto
Ninguém te contesta
Mas há muito branco
Ninguém me contesta
Mas há muito branco
Com pinta na testa
tetê espíndola - bodoque
Eu vou com meu bodoque
Caçar estrelas
No meio da noite
No seu olhar
Que é de manhãzinha
E tem orvalho
E brilha como um sonho no entardecer
Eu sou de polca-rock, mas amo blues
Me ligo nessa rede que embalou
No ventre desse cosmo que nos abraça
Brotando a semente da criação
O som fluindo
Naturalmente
Vibrada estéril
Na nossa mente
O som zoando
Tão de repente
Tocava fundo
Suavemente
Eu estou com a vontade
Ã? flor da pele
Querendo viver tudo
Nesse momento
Já é quase noitinha, estou indo embora
Levando esse cheiro de hortelã
Eu gosto do seu toque de fogo e vento
Resisto o quanto posso ao temporal
Que acende essa centelha e me fascina
Respira vida
Flora, imensidão
O som fluindo
Naturalmente
Vibrada estéril
Na nossa mente
O som zoando
Tão de repente
Tocava fundo
Suavemente
tetê espíndola - canção do amor
Amor, eu já devia estar até surdo
Pra não ouvir você cantar
Com tua voz, com teu grito
Nos fazendo levantar
Por esses ares de aproximar
Você de mim
Pra refletir a mesma ilusão
Cantando e desenhando a oitava
Oitava, oitava ilusão
O vento que aqui deixou esse teu grito
Que girou e ficou girando
Eterno, eterna, terna ilusão.
tetê espíndola - espelho deslizante
Paixão quando verdadeira nem sempre é inteligente
Tentei de qualquer maneira saber como ir em frente
A lua do nosso amor entrou em quarto minguante
Restou a sombra do que foi antes
Se amar fosse brincadeira podia ser diferente
A dor chega sorrateira e vai dominando a gente
O sol precisa se pôr pra que a manhã se levante
Inútil se discutir agora se nunca nenhum de nós cedeu
A vida deve levar as mágoas pela vazante
Saudade é um rio murmurante
Inútil se discutir agora se nunca nenhum de nós cedeu
Pra que me desesperar se olhando aqui da varanda
O tempo é um espelho deslizante
Prefiro me retirar, além de ser elegante
Pescar ainda é o melhor calmante
tetê espíndola - adeus dias doidos
Adeus meus ais saídos
Dos dias doidos
Dias doidos adeus
Há dias só dias sadios
Há dias só dias sábios
Dias doidos adeus
Dias doidos adeus.
tetê espíndola - água
Toda água é a mesma água
Cada água é uma água só
Cada água é uma outra água
Toda água é mesmo água e só.
tetê espíndola - águas irreais
Dança dos azuis
Das folhinhas, dos gravetos e dos inhambus
Dos corimbas, dos dourados e dos tuiuiús
Nessas águas, nesse mundo onde tudo é um
Dança uma flor tão solitária
Reza a vida e as histórias desse Pantanal
Os humores e mistérios do bem e do mal
Nada disso nunca é o mesmo, nunca é igual
E é assim que a natureza traz o calor
O céu, o som, o cio, o amor
E verdes lagos de aguapés acesos nessas águas irreais
Que refletem a doçura desse pôr do sol
E que encontram pela noite as constelações
Cantos e sonhos febris aonde ir
Nessas matas alçam aves de puro carmim
Nos corixos cruzam bichos, zanzam sucuris
Nessa terra de horizonte que não tem mais fim
Não tem mais fim.
tetê espíndola - ajoelha e reza
e aí, ele disse pra mim como vai?
e aí, eu me disse taí minha chance
respondi tudo bem e você onde vai?
foi daí que saímos dali prum romance
e de repente na nossa história
de amor e de glória
ele vem e me agarra, eu me amarro
ele ajoelha e reza e então me confessa
que está na maior paixão
e nunca esteve assim
nem sente seus pés no chão
e até se realça por causa de mim
e assim, o que ele me faz
pode ser
pode sim, pode até parecer uma cena
mas pra mim, é uma cena real
radical
tão real, que parece igual no cinema
e nesse filme de amor e ventura
verdade e mentira
um pornô com ternura
ele vem e se atira, eu morro
e depois me comovo
quando me diz de novo
que está na maior paixão...
tetê espíndola - amor e guavira
No cerrado onde o mato
É grosso e a coisa é fina
Entre um cacho e um trago
Um moço abraça uma menina
O namoro é debaixo
De uma árvore da flora
Onde ambos lambuzamos
Nossa cara de amora
Nesse ambiente exuberante
E fruto do amor
A guavira água vira
Em nossa boca
Ai que sabor
Língua à língua
Se fala a linguagem
De quem beija-flor
Flor da pele que me impele assim
Ao mais louco amor
Que se faz naturalmente enfim
Seja onde for
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