MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
teresa cristina - já era
O meu coração
Quase que parou
Quando você
Me abandonou
Naqueles momentos
Como eu sofri
Mas graças a Deus
Eu soube resistir
Naqueles momentos
Como eu sofri
Mas graças a Deus
Eu soube resistir
Palavra
Quase que eu chorei
Palavra
Quase que eu chorei
Quem conhece a vida, não se desespera
No mundo
O que tinha de ser, já era
teresa cristina - as forças da natureza
Quando o sol,
se derramar em toda a sua essência,
desafiando o poder da ciência, pra combater o mal.
E o mar,
com suas águas bravias,
levar consigo o pó dos nosso dias,
vai ser um bom sinal.
Os palácios vão desabar sob a força de um temporal,
e os e os cantos vão sufocar o barulho infernal.
Os homens vão se revelar dessa farça descomunal,
Vai voltar tudo ao seu lugar, afinal.
Vai resplandecer, uma chuva de prata, do céu vai
descer, lalaia.
O esplendor da mata vai renascer, e o ar de novo, vai
ser natural.
Vai florir, cada grande cidade, o mato vai cobrir. ô
ô
das ruinas um novo povo vai surgir, e vai cantar
afinal.
As pragas e as ervas daninhas,
As armas e os homens de mal, vão desaparecer nas
cinzas de um carnaval. 3x
teresa cristina - para um amor no recife
A razão porque mando um sorriso
E não corro
Ã? que andei levando a vida
Quase morto
Quero fechar a ferida
Quero estancar o sangue
E sepultar bem longe
O que restou da camisa
Colorida que cobria
Minha dor
Meu amor eu não me esqueço
Não se esqueça por favor
Que voltarei depressa
Tão logo a noite acabe
Tão logo este tempo passe
Para beijar você
teresa cristina - samba do amor
Quanto me andei
Talvez para encontrar
Pedaços de mim pelo mundo
Que dura ilusão
Só me desencontrei
Sem me achar aí eu voltei
Voltar quase sempre é partir
Para um outro lugar
O meu olhar se turvou e a vida foi crescendo
E se tornando maior todo o seu desencanto
Ah, todos os meus gestos de amor
Foram tragados no mar
Ou, talvez, se perderam num tempo qualquer
Mas há sempre um amanhecer
E um novo dia chegou
E eu vim me buscar quem sabe em você
teresa cristina - a borboleta e o passarinho
De galho em galho
Vai voando passarinho
Que de mansinho é que chega a liberdade
De flor em flor a borboleta vem sorrindo
E não se fala de outra coisa na cidade
Ela fugindo de um colecionador
Ele com medo da PM distraída
De vento em vento se encontraram numa flor
E não se fala de outra
coisa nessa vida
Com muitos toques,
ela fez o seu contato
Ele emplumado pra
causar boa impressão
E eram dois a bater asas pelo mato
Sincronizados nos
arroubos da paixão
De galho em galho,
vai voando o passarinho
Que de mansinho
é que chega a liberdade
De flor em flor,
a borboleta vem sorrindo
E não se fala de outra
coisa na cidade
Mas toda história tem
o destino que merece
E a natureza fez por
bem de intervir
De mais a mais,
é cada qual com sua espécie
E não se fala de outra
coisa por aqui
teresa cristina - a gente esquece
A gente esquece um samba
E faz um outro samba
A gente perde um grande amor
E acha um outro amor
Você morreu no meu peito
E no meu peito nasceu
Não um outro amor
Mas essa indiferença sem saudade
Sem tristeza e sem rancor
A gente tem uma esperança
E vai vivendo
A gente canta até na hora de sofrer
Já fiz um samba que perdi
Onde eu dizia, veja bem
Que não havia mais ninguém
Senão você
teresa cristina - a paz do coração
Eu não troco, não vendo, não empresto nem dou
A paz no coração pelas juras de amor
Quem quiser meu carinho
Terá que provar, amor, provar
Em aventura, benzinho
Eu não vou me arriscar
Só atraco meu barco em porto seguro
Em canoa furada não vou no escuro
Aos meus dezoito anos
Vivi trinta e seis
Chorei, chore
No oceano da vida quase naufraguei
Eu não troco, eu não vendo, eu não do
teresa cristina - a vida me fez assim
Lá do alto a cachoeira
Vem descendo a ribanceira
Num roncar que não tem fim
Curso d'água é quem me guia
Canto a dor e a alegria
A vida me fez assim
Pode me faltar dinheiro
Que eu trabalho o ano inteiro
Pra poder recuperar
Mas nunca me faltem flores
Para agradecer amores
Que Oxum vive a me dar...
teresa cristina - acalanto
Acalanto
Em todo samba que faço
Tem espaço, eu ponho o mar
Em todo samba que faço
Tem espaço, eu ponho o mar
Mãe Oxum, me dá licença
Que eu gosto de navegar
Em todo samba que faço
Tem espaço, eu ponho o mar
Marinheiro, ê, marinheiro, á
Marinheiro, ê
Sol vai se perder no mar
Tu te lembras da partida
Acenaste um pano branco
Mãos ao ar, fala contida
Choro preso em acalanto
Deste as costas pra areia
Não voltaste nunca mais
E hoje eu rezo pra Sereia
Devolver a minha paz
Marinheiro, ê, marinheiro, á
Marinheiro, ê
Sol vai se perder no mar
Mãe do mar viu sofrimento
Que carrego na cantiga
E estancou o movimento
De toda forma de vida
Avistei meu marinheiro
Nos braços de Iemanjá
Construí minha cidade
Todinha em volta do mar
teresa cristina - argumento
Tá legal
Eu aceito o argumento
Mas não maltrate o samba tanto assim
Olha que a rapaziada está sentindo a falta
De um cavaco, de um pandeiro ou de um tamborim
Sem preconceito ou mania de passado
Sem querer ficar do lado de quem não quer navegar
Faça como um velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Toca o barco devagar
teresa cristina - beijo sem
Eu não sou mais
quem você
deixou
amor
Vou a Lapa
decotada
Bebo todas
beijo bem
Madrugada
sou da lira
Manhãzinha
de ninguém
Noite alta
é meu dia
E a orgia
é meu bem
Eu não sou mais
quem você
deixou
de ver
Vou a Lapa
decotada
Viro outras
beijo sem
Madrugada
sou da lira
Manhãzinha
de ninguém
Noite alta
é meu dia
E a orgia
é meu bem
Eu não sou mais
quem você
deixou
amor...
teresa cristina - bonifácio
Bonifácio
Márcio Valverde / Luciano Caroso / Carlos Colavolpi
Bonifácio, bom de tudo, bom de samba
Era o bamba da cuíca na favela
Marcava o samba como o tempo marca a gente
Sua cuíca ressoava diferente
Mas um dia dominado pela fama
Deixou pra trás a sua gente da Portela
Embebedou-se lá pelas bandas da Lapa
E apaixonou-se pela negra Maristela
Abandonado, entregou-se à cachaça
Perdeu a fama, o dinheiro e o amor
Foi encontrado estirado na calçada
Bala perdida para o eterno lhe levou
Naquela noite a favela entristecida
Cantou em coro um refrão na madrugada
Era uma vez um grande mestre da cuíca
Bonifácio bom de tudo
Bom de samba, bom de nada
teresa cristina - acalanto o mar serenou
Em todo samba que faço
Tem espaço, eu ponho o mar
Em todo samba que faço
Tem espaço, eu ponho o mar
Mãe Oxum, me dá licença
Que eu gosto de navegar
Em todo samba que faço
Tem espaço, eu ponho o mar
Marinheiro, ê, marinheiro, á
Marinheiro, ê
Sol vai se perder no mar
Tu te lembras da partida
Acenaste um pano branco
Mãos ao ar, fala contida
Choro preso em acalanto
Deste as costas pra areia
Não voltaste nunca mais
E hoje eu rezo pra Sereia
Devolver a minha paz
Marinheiro, ê, marinheiro, á
Marinheiro, ê
Sol vai se perder no mar
Mãe do mar viu sofrimento
Que carrego na cantiga
E estancou o movimento
De toda forma de vida
Avistei meu marinheiro
Nos braços de Iemanjá
Construí minha cidade
Todinha em volta do mar
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
O pescador não tem medo
É segredo se volta ou se fica no fundo do mar
Ao ver a morena bonita sambando
Se explica que não vai pescar
Deixa o mar serenar
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
A lua brilhava vaidosa
De si orgulhosa e prosa com que deus lhe deu
Ao ver a morena sambando
Foi se acabrunhando então adormeceu o sol apareceu
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
Um frio danado que vinha
Do lado gelado que o povo até se intimidou
Morena aceitou o desafio
Sambou e o frio sentiu seu calor e o samba se esquentou
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia
A estrela que estava escondida
Sentiu-se atraída depois então apareceu
Mas ficou tão enternecida
Indagou a si mesma a estrela afinal será ela ou sou eu
O mar serenou quando ela pisou na areia
Quem samba na beira do mar é sereia...
teresa cristina - candeeiro
Candeeiro
Eu careço de luz o ano inteiro
Minha gente inda dança fevereiro
E eu correndo na rua a lhe chamar, candeeiro
Candeeiro
A estrada já vai escurecendo
Minha gente se olha e não tá vendo
Querosene acabou, vou lhe chamar, candeeiro
Querosene acabou, vou lhe chamar
Candeeiro
Cor dourada que ilumina o meu peito
Essa dor, candeeiro, não tem jeito
No vazio não tem como queimar, candeeiro
Candeeiro
Vó me disse, inda era pequenina
Vento bate com força na cortina
Candeeiro no chão pode queimar, candeeiro
Candeeiro no chão pode queimar
Pode queimar
Candeeiro no chão pode queimar, candeeiro
Candeeiro no chão pode queimar
teresa cristina - cantando
Cantando
Paulinho da Viola
Lembra daquele tempo
Quando não existia maldade entre nós
Risos, assuntos de vento
Pequenos poemas que foram perdidos momentos depois
Hoje sabemos do sofrimento
Tendo no rosto, no peito e nas mãos uma dor conhecida
Vivemos, estamos vivendo
Lutando pra justificar nossas vidas
Cantando
Um novo sentido, uma nova alegria
Se foi desespero hoje é sabedoria
Se foi fingimento hoje é sinceridade
Lutando
Que não há sentido de outra maneira
Uma vida não é brincadeira
E só desse jeito é a felicidade
Cds teresa cristina á Venda