MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
taiguara - gente humilde
Tem certos dias eu que eu penso em minha gente
E sinto assim todo meu peito se apertar
Porque parece que ancontece derepente
Como um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio
Que muito bem vindo de trem de algum lugar
E aí me dá como uma inveja desse gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada
E na fachada escrita em cima que é um lar
Pela varanda flores tristes baldias
Como alegria que naum temonde encostar
E aí me uma tristeza no meu peito
Feito um despeito e eu não ter como lutar
E eu que não creio, peço a deus por minha gente
É gente humilde que vontande de chorar
É gente humillde que vontade de chorar
taiguara - você
Você me ilumina...
Você me faz crer...
Eu amo você,
você me faz viver.
Você é a música
Que vem me envolver
Na noite e na dúvida
Me faz amanhecer.
Meu pensamento viaja no azul
E ao sentimento no céu deu espaço
Meu corpo amante viaja em você
No encontro imenso do amor em teus braços
Você brisa mágica
Sorriu e secou
A minha lágrima,
Última lágrima...
taiguara - rua dos ingleses
Deus, não é um conceito pelo qual medimos a nossa dor.
Deus, não é um jeito de nos explicarmos o Criador.
Deus, não é um lado por onde todos devemos ir.
Deus, não é uma escola que prepare os homens prá
O que há de vir
Prá o que há de vir!
Deus é bonito e a beleza é só uma sede
E a beleza não se aprende
E não se importa onde nasceu
Eu vinha andando pela Rua dos Ingleses
Vi uma flor nos limos verdes
Nos sorrimos e era Deus,
Nos sorrimos e era Deus!
Era Deus, era Deus, era Deus!
Era, era, era,Era Deus!
Era Deus!
taiguara - hoje
Hoje
Trago em meu corpo as marcas do meu tempo
Meu desespero, a vida num momento
A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo...
Hoje
Trago no olhar imagens distorcidas
Cores, viagens, mãos desconhecidas
Trazem a lua, a rua às minhas mãos,
Mas hoje,
As minhas mãos enfraquecidas e vazias
Procuram nuas pelas luas, pelas ruas...
Na solidão das noites frias por você.
Hoje
Homens sem medo aportam no futuro
Eu tenho medo acordo e te procuro
Meu quarto escuro é inerte como a morte
Hoje
Homens de aço esperam da ciência
Eu desespero e abraço a tua ausência
Que é o que me resta, vivo em minha sorte
Sorte
Eu não queria a juventude assim perdida
Eu não queria andar morrendo pela vida
Eu não queria amar assim como eu te amei.
taiguara - a companheira
Mesmo que o desejo venha
E outra vez alguém bonita
E abra o ventre nú e um sonho
Te quero comigo na vida
Mesmo que a paixão se apague
Mesmo que se acabe o riso
Ou que um dia o sal se amargue
Te quero comigo na vida
Deixa que escureça o dia
Deixa o mundo assim, amiga
E tua mão na minha
E fica
Dure o que durar
Te quero comigo na vida
taiguara - carne e osso
Carne E Osso
Eu quero sim
Eu quero coisas novas
Mas o que eu procuro mesmo são mais vidas
Eu grito sim
Mas grito meu lirismo
E o meu grito vai sanar minhas feridas
E a música e a mística
Aplicam sangue novo no meu ser
Calo a minha dor
E o lúcido, e o válido e o sólido
Vão matar você que evita o seu amor
Por isso eu vou
Trazer você comigo
Programar o amor em seus computadores
Vou mais além
Eu morro mas consigo
Germinar a minha flor em seus rancores
Nem dúvidas, nem dívidas
Jamais vão destruir a minha flor dentro de você
Que cérebro, que máquina?
Conseguem fazer mais que um grande amor dentro de você
Saiba quem agride a minha lira
Quanto mais ferida, mais diz o que sente
Ainda vou ouvir você dizer pra mim, eu amo sim
Sou carne, sou osso, sou gente
taiguara - universo no teu corpo
Eu desisto
Não existe essa manhã que eu perseguia
Um lugar que me dê trégua ou me sorria
Uma gente que não viva só pra si
Só encontro
Gente amarga mergulhada no passado
Procurando repartir seu mundo errado
Nessa vida sem amor que eu aprendi
Por uns velhos vão motivos
Somos cegos e cativos
No deserto do universo sem amor
E é por isso que eu preciso
De você como eu preciso
Não me deixe um só minuto sem amor
Vem comigo
Meu pedaço de universo é no teu corpo
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
E em teus braços se une em versos a canção
Em que eu digo
Que estou morto pra esse triste mundo antigo
Que meu porto, meu destino, meu abrigo
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
Vem comigo
Meu pedaço de universo é no teu corpo
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
E em teus braços se une em versos a canção
Em que eu digo
Que estou morto pra esse triste mundo antigo
Que meu porto, meu destino, meu abrigo
São teu corpo amante amigo em minhas mãos (3X)
taiguara - amanda
Amanda, vencido em meu castigo
Eu trago a paz comigo, de volta pra ficar...
Amanda, recolhe meus pedaços
Me acolhe nos teus braços
Tome o espaço desta dor no teu lugar....
Amanda, perdi pela viagem,
as forças a coragem,
A imagem do que eu sou,
E o que eu sou, o que escondeu a última verdade o que perdeu a única metade, Amanda, o que partiu e desertou...
Te amando, vou esquecer a inútil liberdade
Que eu sonhei ter nas luzes da cidade, Amanda...
Vou te enfeitar de tanto amor....
taiguara - a hora de se dar
Tanta coisa se perdeu
Na hora de se dar
O amor que ninguém deu
Olha eu querendo ser
Tua razão de ser
Quem manda eu te perder?
Quem manda eu não chegar
De vez e por amor?
Tanto amor que eu já nem sei
Se fui eu que te amei
Vou ficando por aqui
Com jeito de quem vai
Querendo não ir mais,
Pois toda vez que eu vou
A dor vai logo atrás
taiguara - anita
Vamos enfrentar
Grandes ambições
E pequenas traições
Filhos contra os pais
Irmãos contra irmãos
Duras penas. Lições.
Quanto eu me perdi
Quanto a Vidadura
Roubou-me a Paz
E, hoje, encontro em ti
O Amor que assegura
Cada vez mais
Que é pr'a endurecer
Mas, pr'a não perder
A ternura,
Jamais.
taiguara - o velho e o moço
Deixa o velho em paz
Com as suas histórias de um tempo bom
Quanto bem lhe faz
Murmurar memórias num mesmo tom
A sua cantiga, revive a vida
Que já se esvai
Uma velha amiga, outra velha intriga
E um dia a mais
Vão nascendo as rugas
Morrendo as fugas a as ilusões
Tateando as pregas
Se deixa entregue às recordações
Em seu dorso farto
Carrega o fardo de caracol
Mas espera atento
Que o céu cinzento lhe traga o sol
Ele sabe o mundo
O saber profundo de quem se vai
O que não faria
Pudesse um dia voltar atrás
Range o velho barco
Lamento amargo do que não fez
E o futuro espelha
Esse mesmo velho que são vocês
taiguara - a grande ausente
A minha amada
Vinha sempre nessa estrada
Carregada de carinho
Nada tinha em seu caminho
Que não fosse todo seu
E eu também era todo seu
Até que o amor nos dividiu
O amor parou e ela seguiu
Sem compaixão de me deixar
Com esse amor que é de assustar
E sem sequer saber chorar
Meu coração fraqueja
Devagar que seja
Vai morrer
Ai, volte e me proteja
Contras as garras desse amor
Que dilacera um trovador
Vencido que ainda espera
Oh, minha amada
Enfeitei a nossa estrada
Com palmeira e passarinho
Pra que surjas de mansinho
Só vestida de luar
Que eu vou depois me abandonar
Por dentro dos teus anseios
Meus receios vão se acabar
taiguara - a norma
Norma
já nasceu entre os iguais
Norma
já cresceu linda demais
Dos rixás tem a voz,
o gesto, a eloqüência,
fidelidade aos heróis e ancestrais...
Da Pátria pra todos vem
a sobrevivência,
a cura das doenças,
o estudo da ciência...
Destreza pra demonstrar,
franqueza pra desfraldar,
mamãe pra dar de mamar,
humana,
foi guerra e Norma venceu
Da Serra Mestra desceu
pra terra onde o sol é seu:
cubana!
taiguara - américa del indio
Libre América Latina
Del Brasil al Ecuador
De México a la Argentina
De Uruguai a El Salvador
Nación de tantas naciones
De Mambos y Chamamés
Autodeterminaciones
Es como las llamaré
De acá mirando el mapa...
Ai... como sugieres... y eres
Mujer...
Granadominicanicaraguaiana
Haitchilenezuelomboliviana
...llegó a mi casa un turista
buscando um macho tribal
Le dije al débil racista:
- Senhor... no lo tome a mal...
Soy Indio. No soy folklore.
Soy gente y voy a alcanzar
La Ciência que los "senhores"
Corrompem p'a dominar.
La Tierra...
La Gente...
...que los senhores
Corrompem p'a dominar.
Libre América del Indio
Es como las llamaré
Autodeterminaciones
De Mambos y Chamamés
Libre América del Indio
Peruondurricanidad
Suriparaguatemaica
Puertoricubanamá
Libre América del Indio
Del Brasil al Ecuador
De México a la Malvinas
De Uruguai a El Salvador
taiguara - como en guernica
Ay, Hermano
Qué hasta que el día ese llegue
Yo no descanse y no duerma
Sin haber hecho muchas canciones
Ay, Hermana
Qué hasta que el día ese llegue
Tu no te canses, no mueras
Sin callar todas las represiones
Madre y abuela Vasconia
Vieja Vasconia en tus siglos
Arden los cuerpos de aquellos
Que abren mis ojos para mi pueblo
Madre y abuela Vasconia
Mi pueblo mezcla mil mares
Mi nombre indígena es rojo
Mi lengua es blanca, mi canto es negro
Madre y abuela Vasconia
Somos de América el sueño
Niños, caminos sin crimes
Pero sin dueños, y sin arreglos...
Madre y abuela Vasconia
Como en Guernica, tu árbol
Que acá no muera el motivo
Se abren los labios, aún que con miedo
Cds taiguara á Venda