MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
sivuca - mãe áfrica
No sertão, mãe que me criou
Leite seu nunca ma serviu
Preta Bá foi que amamentou
Filho meu, filho do meu filho
No sertão, mãe preta me ensinou
Tudo aqui nós que construiu
Filho meu, tu tem sangue Nagô
Como tem todo esse Brasil
Lelê ô lelê ô lelê ô lalá
Lelê ô lelê ô lelê ô lalá
Lelê ô lelê ô lelê ô lalá
Lelê ô lelê ô lelê ô lalá
Oiê, dos meus irmãos de Angola África
Oiê, do tempo do quilombo África
Oiê, pra Moçambique-Congo África
Oiê, para a nação bangu África
Pelo bastão de Xangô
E o caxangá de Oxalá
Filho Brasil pede a bênção Mãe África
Pelo bastão de Xangô
E o caxangá de Oxalá
Filho Brasil pede a bênção Mãe África
sivuca - feira de mangaio
Fumo de rolo, arreio de cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho, broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira dos pássaros
E foi pássaro voando pra todo lugar
Tinha uma vendinha no canto da rua, onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com lambú assado, e olhar pra Maria do Joá
Tinha uma vendinha no canto da rua, onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com lambú assado, e olhar pra Maria do Joá
Cabresto de cavalo e rabichola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Farinha, rapadura e graviola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pavio de candeeiro, panela de barro
Menino vou me embora, tenho que voltar
Xaxar o meu roçado que nem boi de carro
Alpargata de arrasto não quer me levar
Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua, fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de Purcina fazendo renda, e o ronco do fole sem parar
Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua, fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de Purcina fazendo renda, e o ronco do fole sem parar
sivuca - adeus maria fulô
Adeus, vou me embora meu bem,
Chorar não ajuda ninguém,
Enxugue seu pranto de dor,
Que a seca mal começou.
Adeus, vou me embora Maria,
Fulô do meu coração,
Eu voltarei qualquer dia,
E só chover no sertão.
E os dias da minha volta,
Eu conto na minha mão,
Adeus Maria Fulô,
Marmeleiro amarelou,
Adeus Maria Fulô,
Olho d'água estorricou.
sivuca - canção que se imaginara
Agora era uma história que acabou
Mas seu encanto nunca terminou
Havia uma princesa
Com toda a beleza
E a força de um leão
E era toda feita de canção
E era mais perfeita que a paixão
Cantava pelos bosques
E inventava sonhos
No seu coração
Feliz de quem brincou no seu país
Feliz de quem sonhou o que ela quis
Agora os anjos querem sua voz
Pois se cansaram de cantar a sós
Será que foi o rei de tudo
Que se apaixonou
E assim a história terminou enfim
E assim pensavam que era o fim
A princesa porém
Por gostar de cantar
Tinha um encanto que ninguém
Jamais irá quebrar
sivuca - alagamar
Instrumental
sivuca - cintura fina
Minha morena, chegue pra cá
Pra dançar xote, se deita em meu cangote
E pode cochilar
Tu es mulher pra homem nenhum
Botar defeito, por isso satisfeito
Com você eu vou dançar
Vem cá, cintura fina, cintura de pilão
Cintura de menina, vem cá meu coração
Quando eu abarco essa cintura de pilão
Fico frio, arrepiado, quase morro de paixão
E fecho os olhos quando sinto o teu calor
Pois teu corpo so foi feito pro fetiço do amor
sivuca - eu só quero um xodó
Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só...
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó prá mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver...
(Repetir a letra)
sivuca - no tempo dos quintais
Era uma vez um tempo de pardais
De verde nos quintais
Faz muito tempo atras
Quando ainda havia fadas
Num bonde havia um anjo pra guiar
Outro pra dar lugar
Pra quem chegar sentar
De duvidar, de admirar
Havia frutos num pomar qualquer
De se tirar do pé
No tempo em que os casais
Podiam mais se namorar
Nos lampioes de gas
Sem os ladroes atras
Tempo em que o medo se chamou- jamais
Veio um marques de uma terra ja perdida
E era uma vez se fez dono da vida
Mandou buscar cem duzias de avenidas
Pra expulsar de vez as margaridas
Por nao ter filhos, takvez por nem gostar
Ou talvez por mania de mandar
Só sei que enquanto houver os coraçoes
Nem mesmo mil ladroes podem roubar cançoes
E deixa estar que há de voltar
O tempo dos pardais, do verde dos quintais
Ou talvez em que o medo se chamou- jamais
sivuca - arapuã fazendo mel
Quando é tempo do juá
Do uirapurú cantor
Mandacarú em flor
Quando algum carro de boi
Regressa de onde foi
Gemendo pra chegar
Arapuá fazendo mel
Riacho vem do céu
Pro pranto desaguar
Quando é festa do araçá
Dói de matar
Saudade do sertão
Leite no curral
Tronco de lenha no fogão
Um copo de aluá
Dá pra afogar um coração
Quando é tempo de lembrar
Dói de matar
Saudade do sertão
sivuca - asa branca
Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede, meu alazão
Até mesmo a Asa Branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse: Adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra eu voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro: não chores, não, viu?
Que eu voltarei, viu?
Meu coração.
sivuca - bailado
Como surgisse um colibri e assim
Bailasse as asas doces sobre mim
Como se eu fosse flor de algum jardim
Como se eu não tivesse fim
Como se ouvisse o som de um madrigal
Cheirasse a chuva pelo matagal
Coração de arvoredo verdade ou brinquedo
Desejo ou segredo de nós dois
Como se eu fosse um por de sol de mel
Como se em meu lençol coubesse o céu
E um sabor de loucura melado e água pura
Mistério ou mistura de nós dois
Como se fosse a embriagues total
Guardasse todo o bem em nenhum mal
Como se fosse o irreal
Sem princípio ou final
Como surgisse um colibri e assim
Bailasse as asas doces sobre mim
Como se eu fosse rosa ou alecrim
Beijasse um anjo querubim
Como se eu fosse um por de sol de mel
Como se em meu lençol coubesse o céu
E um sabor de loucura melado e água pura
Mistério ou mistura de nós dois
Como surgisse um colibri e assim
Bailasse as asas doces sobre mim
Como se fosse o irreal
Sem princípio ou final
sivuca - cabelo de milho
Tanta água no coco e o riacho tão seco e só
O cercado é de toco e o arado é de pedra e pó
Um cansaço na rede e uma sede de se estranhar
Sei lá...
Um olhar pra parede e uma prece pro céu chorar
Sei lá...
Se pudesse o sol chover só a metade do que chove no meu coração
Dava um lago pra beber e o chão virava neve de tanto algodão
Filho pra criar, crescer e o gosto de rever moringa na janela
Tanto milho pra colher de nunca mais se ver o fundo da panela
Tanta água no coco e o riacho tão seco e só
O cercado é de toco e o arado é de pedra e pó
Um cavalo novilho e um filho que vai chegar
Sei lá...
Tem cabelo de milho o brilho do sol no olhar
Sei lá...
Se pudesse o sol chover só a metade do que chove no meu coração
Dava um lago pra beber e o chão virava neve de tanto algodão
Filho pra criar, crescer e o gosto de rever moringa na janela
Tanto milho pra colher de nunca mais se ver o fundo da panela
sivuca - cantador latino
Minha pele é como a noite
O olhar é como o dia
Meu canto irmao é como o açoite
Da ventania
Minha mao é um cavaleiro
Violao é a montaria
Meu canto é como um bandoleiro
Sem regalia
Meu pensamento é proibido
A minha vida é uma agonia
Meu canto é um animal ferido
Lambendo a cria
Meu coração é um cao selvagem
Uivando atras de companhia
Meu canto é um canto de coragem
E covardia
Minha garganta é uma navalha
A minha voz é uma sangria
Meu canto é um canto de batalha
Da maioria
O meu trabalho é como um estorvo
Meu canto é morto á revelia
Mas morto um canto eu canto um novo
No outro dia
sivuca - conto de fadas
Lá no fundo do jardim
Vive um jasmim
Que me contou que o seu avó
Era um famoso rei
E era feliz reinando o seu pais
Mas por não saber matar
Por não gostar perdeu o lugar
Os jovens cavalheiros
E os espadachins
Lutavam por dinheiro
Ao toque dos clarins
E o rei se desgostava por pensar
Em ver um dia o filho em seu lugar
E foi tanto desgosto
Que ele desposou
E foi senhro da mais bonita flor
E foi marar na casa do luar
Pra proteger seu bem querer
Dos homens maus
E o tempo se passou
E a flor e o rei tiveram filhos
Lá no fundo do jardim
Vive um jasmim
Que me contou
Que o coração do seu avo
Era um botão em flor
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Enviado por Luiza - RJ
sivuca - em cada parte em cada ponte
Não ponha a sua mão no fogo nem por mim
Que as cinzas vão lhe machucar
Que a terra guarda os segredos que só tem
Sementes para lhe governar
Em cada parte em cada ponte
Arrebata um desejo de lhe enganar
Nem pense que ficou na fonte
amanhã de manha tudo vai mudar
A fúria que cresceu no rosto e subiu
Subindo formando marfim
E o homem com tanto defeito que não tem
Direito de chegar ao fim
Em cada parte em cada ponte
Arrebata um desejo de lhe enganar
Nem pense que ficou na ponte
amanhã de manha tudo vai mudar
Nunca fujas do cais
Nunca se entregue aos canais
Nunca esqueça jamais
Tudo vai mudar
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Enviado por Luiza - RJ
Cds sivuca á Venda