MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
shana müller - abre essa gaita
Quando a gaita chora
O sorriso aflora, a saudade estanca
Quando abre o fole
Arrepio na pele, nó na garganta
Um mate, uma prosa,
Um beijo, uma rosa
Pra me conquistar
Um olhar sereno e esse jeito bueno de me acompanhar
Assim é a vida, a estrada é comprida
Aprendemos mais
Caminhando juntos
Descobrindo o mundo sem olhar prá trás
A canção em brasa, ilumina a casa
Faz acontecer
Toda a melodia na sintonia do bem querer
Abre essa gaita, que eu abro o peito num chamamé
Abre essa gaita, de luz e sonho, de força e fé
Abre essa gaita, que eu abro o peito num chamamé
Abre essa gaita, que tô contigo pro que vier
2X Tudo
shana müller - identidade
Com chapéu de aba larga e barbicacho de couro
E este lenço apresilhado por uma argola de ouro
Mais esta faixa bordada por descendente de mouro
Eu me pilcho de pampeana, alpargata castelhana
E um patuá contra o agouro
Defendendo o que é meu, com esta voz que Deus me deu
Porque este é o meu tesouro
Cantando levo a vida e a vida me levando
Quem já nasceu cantando renasce todo dia
Quem canta será sim feliz sem preconceito
Um rio que no seu leito derrama poesia
Qualquer espaço é lugar para soltar minha voz
Da nascente até a foz, o meu canto é assim
Mensageiro das barrancas, mescla de terra e capim
Uma enchente de esperança que se agita, que se amansa
Manancial que não tem fim
Cristalina da vertente, sou matriz e afluente
Deste rio que corre em mim
Cantando levo a vida e a vida me levando
Quem já nasceu cantando renasce todo dia
Quem canta será sim feliz sem preconceito
Um rio que no seu leito derrama poesia
Cantando levo a vida e a vida me levando
Eu vou morrer cantando e se eu voltar um dia
Permita Deus que eu volte gaúcha desse jeito
Com mesma voz no peito, repleta de poesia
shana müller - a una lágrima del rocío
A una lágrima del rocíoSé que te irás
por el camino que una vez
te trajo a mí
dejándome
solo uma lágrima de adiós
en tu partir
gotas de sal, mi soledad?
Te olvidarás
de aquellas tardes de promessa
y sol de abril
lejos demás
aquel pueblito y los paseos
por su río
tiempos de sol... nuestro soñar
Quizás mañana sea invierno
y tengas frio
y al recordarme
uma gota gota de rocío
se anide para siempre
en tu mirada.
Pero por más lejos que te vayas
amor mío, jamás te olvides
que como las águas
de aquel río
el tiempo pasa..
shana müller - À uma espora perdida
Pela mansidão, já nem faz caso o pago
À bocais e garras a esperar a lida
Só restou saudade na parede branca
Uma espora inerte cutucando a vida.
Como que uma espora já sem presilha
Pode ser partilha de uma história assim
Ser bem mais que o tempo que nos envelhece
E ter em seu aço o que herdei pra mim.
Quanto par de botas, quantos tauras guapos
Num fim de setembro amansando potras
Teve nos garrões esse par de puas
Que hoje anda uma sem saber da outra.
Tanta coisa muda, nesse campo largo
Que uma ausência assim tem tanto sentido
A vida nos mostra e nos ensina o tempo
Só quem teve amores pode os ter perdido.
Que coisa estranha os homens de hoje
Tenham na lembrança o imenso fascínio
Recordar seus tempos numa espora velha
Que por mal domada guardou seu domínio.
Irmã de feitio não sabe que o tempo
Nos templa a seu modo por mais que seande
Quem sabe perdida consumiusse a terra
Ou ande na herança de quem foi Rio Grande.
shana müller - carreira de campo
Era uma tarde qualquer
vVolta pras casas da lida
Ia um gateado e um tordilho
Cruzando a varzea estendida.
Ia um indio no gateado
No tordilho outro campeiro
Um de pala a meia espalda
O outro de lenço e sombreiro.
Se largaram em paleteio
Que um olhar firma a carreira
desde as duas corticeiras
Até o cruzar da porteira.
É a rédea frouxa na mão
Contra uma espora segura
Quem sabe é por pataquada,
Por honra ou por rapadura.
Só sei que bem pareciam
dois tauras em disparada
uma carga de combate
Mas era só carreirada...
Hace tiempo no se via
Uma carreira tão parelha
Era fucinho a fucinho
Era orelha com orelha...
A várzea ficou pequena
Pra mostrar como se faz
Uma carreira de campo
Saltando barro pra trás.
O gateado mais ligeiro
Que um tirambaço de bala
Cruzou o vão da porteira
Com o índio abanando o pala.
No tordilho outro balaço
Cruzou ligeiro num facho
Chapéu tapeado na aba
Mas firme no barbicacho
Quem perdeu e quem ganhou
Cruzaram assim num repente
Um diz que cruzou primeiro
O outro que ia na frente.
shana müller - el alma vuela
Mirar tus ojos, encanto azul
Vivir tus sueños, sentir tu piel
Quedarme así, junto a tus manos
El alma vuela llena de luz
Que bueno tu mirar sereno por la noche oscura
Yo siento el mundo más pequeño cuando tú no estás
La luz del sentimiento viene buscando el remanso
Que vive en el campo
junto a los geranios de nuestro lugar
Mirar tus ojos, encanto azul
Vivir tus sueños, sentir tu piel
Quedarme así, junto a tus manos
El alma vuela llena de luz
Que bueno tu mirar sereno por la noche oscura
Yo siento el mundo más pequeño cuando tú no estás
La luz del sentimiento viene buscando el remanso
Que vive en el campo
junto a los geranios de nuestro lugar
Hay solamente una cosa
Hay solamente el amor
Siempre que busco el abrigo
Que habita en el fondo de tu corazón
Hay solamente una cosa
Hay solamente el amor
Siempre que busco el abrigo
Que habita en el fondo de tu corazón
De tu corazón, de tu corazón
Corazón... de tu corazón
Corazón... de tu corazón
Tu corazón
shana müller - geadas
A geada é o preço que jamais desconta
Nem mesmo um real no gauderiar que entangue
Branqueia tauras e regela o sangue
Mas se derrete quando o sol desponta.
Se faz espelho no lagoão da sanga
Adoça as frutas e madura o trigo
Cinza no tempo que nos encaranga
Paguei o preço de brincar contigo.
Vai-se um ano, mais outro, não me iludo
Foram tantas lichiguanas pelegueadas
Eu sinto frio, mas apesar de tudo
O meu destino é andar quebrando geada.
Iguais as que quebrei na juventude
Pisando vidros nas manhãs de gelo
As mesmas geadas da gamela do açude
Trago comigo esfarinhadas no cabelo.
Manta gelada que não tem fragância
E se faz água pra morrer neblina
As geadas pretas que esmaguei na infância
Viraram cinza pra branquear minha crina.
shana müller - alma chamamecera
Minh'alma chama me cera solfeja notas em assoviu,
E eu perco a noção das horas ponteando o pinho em noites de frio.
Saudades da terra boa, cheiro de mato, costa de rio,
É a tristeza que se achega, chaira sua faca aumentando o fio.
Por que será que se parte, por quantas vezes me perguntei,
Ganhei o mundão por diante buscando sonhos que inventei.
É preciso andejar muito pra descobrir o que agora sei,
Coisas que tinham valor, com o passar do tempo hoje já não têm.
É estranho esse sentimento de amor profundo por nosso chão,
Fica guardado no peito, bem lá no fundo do coração.
E quando menos se espera vem desaguar na foz da emoção,
Vem me sofrenando a alma e a saudade cobra recordação.
O rio dos olhos se inunda, sai do seu leito campo a fora vai,
Levando tudo por diante feito as enchentes do Uruguai.
Um verso amigo se achega pra enxugar o pranto que do rosto cai,
O peito transborda mágoa e a garganta arde um sapucay.
É estranho esse sentimento de amor profundo por nosso chão,
Fica guardado no peito, bem lá no fundo do coração.
E quando menos se espera vem desaguar na foz da emoção,
Vem me sofrenando a alma e a saudade cobra recordação.
O rio dos olhos se inunda, sai do seu leito campo a fora vai,
Levando tudo por diante feito as enchentes do Uruguai.
Um verso amigo se achega pra enxugar o pranto que do rosto cai,
O peito transborda mágoa e a garganta arde um sapucay.
shana müller - alma do chamamé
Não sei de onde é que brota
A alma do chamamé...
Um dia a chama se esgota,
Mas até lá vou viver
Levando a vida estradeira,
Correndo os olhos no azul,
Cantando a sina campeira
Desse universo do Sul!
Meu povo agrário e guerreiro,
Sorvendo o rio Uruguai
Num chimarrão missioneiro
Soluça num sapucay...
Vão nele sonhos e mágoas
O olhar se alaga e revê
No espelho turvo das águas
A alma do chamamé!
A minha vida se espanta,
Não sabe ver o porquê
De carregar na garganta
A alma do chamamé!
Não há razão que defina,
De onde ou mesmo do que
A angústia que me domina
Na ausência do chamamé!
Vovação chamamecera,
Olor de terra e capim;
O espírito da fronteira
Que vaga dentro de mim!
A vida não tem amarras,
Pulsando nos emociona,
No encontro de uma guitarra
De um sapucay e cordeona...
Levo a querência nas botas,
Do instinto vou a mercê;
Não sei de onde é que brota
A alma do chamamé!
shana müller - ao sopro da chacarera
Sopra um vento da Argentina cruzando o rio Uruguai,
Atravessa a pampa inteira, deixa marcas onde vai,
Vem trazendo na garupa una hermosa chacarera,
Canção de luta e lamento que vem abrindo porteiras.
Vem do norte, vem chegando parceira da voz do vento,
Um canto de terra e gente, de sonho e de sentimento,
Guitarra e bombo leguero, mescla de sangue e raiz,
Um grito de liberdade ecoando ao sul do país,
Um grito de liberdade ecoando ao sul do país.
Sopra, sopra chacarera voando na imensidão,
Os ventos do teu compasso nos conduzem pela mão,
Sopra, sopra chacarera a uma índia em devoção,
Sopro que cruza a fronteira, bate bate coração.
Chacarera de los vientos, canto de alma guerreira,
Vem buscando novos rumos, novas cores de bandeira,
Así se vá con sus sueños, enchendo de luz a pampa,
A força bugra da raça em cada voz que te canta.
Vem do norte, vem chegando parceira da voz do vento,
Um canto de terra e gente, de sonho e de sentimento,
Guitarra e bombo leguero, mescla de sangue e raiz,
Um grito de liberdade ecoando ao sul do país,
Um grito de liberdade ecoando ao sul do país.
Sopra, sopra chacarera voando na imensidão,
Os ventos do teu compasso nos conduzem pela mão,
Sopra, sopra chacarera a uma índia em devoção,
Sopro que cruza a fronteira, bate bate coração.
Sopra, sopra chacarera voando na imensidão,
Os ventos do teu compasso nos conduzem pela mão,
Sopra, sopra chacarera a uma índia em devoção,
Sopro que cruza a fronteira, bate bate coração.
shana müller - así se vá por el sur
El viento viene cantando por las cañadas
Canciones de campo y rio trae en su voz
Recuerdos de vida y sueño, memórias de luna y sol
Llevando su sentimiento y su soledad
El viento cruza la pampa y guarda secretos
Campeando viejos caminos al tiempo vá.
Llegando de manso al cielo,
Con la esperanza del pueblo
Llevando su sentimiento y su soledad
Y así se vá por la noche,
Y así se vá por el sur
Y así se vá por la noche
Con sus estrellas de luz.
Con sus estrellas de luz,
Así se vá por el sur
El viento lleva sus penas y su coraje
Camina con la verdad por el sendero.
Tiene tristeza en el alba
Y así viaja con sus sueños
Y en el corazón del pueblo tiene un lucero.
El viento cruza la pampa y guarda secretos
Campeando viejos caminos, al tiempo vá.
Llegando de manso al cielo, con la esperanza del pueblo
Llevando sus sentimientos, su soledad.
shana müller - do fundo da alma
A lágrima que por engano
Entristece o canto que em outros tantos
Faz de um quebranto
Parelha e canga sem machucar.
No fundo ri da minha cara
Incendeia a alma, fazendo farra,
Arrumando a sala
Quando a saudade vem conversar.
Um dia, quem sabe,
Me sirva um mate
Longe de casa
Talvez posadas
Ao entardecer.
Onde ouver um rio, um sapucay
Uma cordeona, um guitarreiro
Hay, por inteiro,
Um chamamé...
A lágrima trouxe consigo amigos
Me encharcou o rosto e tirou retrato
Me chamou de louco
Entre um tango, um rango, uns livros.
Que troço é o destino ir tocando o gado
Que eu virei o barco mas voltei a nado
Que eu virei o barco mas voltei a nado.
shana müller - eu quero ser do mundo
Eu quero ser do mundo, abrir porteiras.
Conhecer novas paisagens, seguir além.
Deixo meu barco solto na correnteza
Pra buscar os caminhos que me convém.
Uma inquietude racha a tampa da caixa
Me deixa louca, me deixa solta
Beijando a boca da solidão.
Sou mais um pirilampo num céu de estrelas
Guardando a luz que vem da boiera
Pra iluminar toda a escuridão.
Vem um sonho e me leva nessa viagem
Se vou contigo tenho coragem
Minha saudade vai me valer.
Pela fronteira larga do sentimento
É o meu coração que segue no vento,
Nas asas leves do teu querer.
Bota o caldeirão pra ferver,
Bota o coração pra sonhar,
Quero ver quem paga pra ver,
Até onde eu posso chegar.
Bota o caldeirão pra ferver,
Bota o coração pra sonhar,
Quero ver quem paga pra ver,
Até onde eu posso chegar.
Até onde eu posso chegar.
Quero ver quem paga pra ver,
Bota o caldeirão pra ferver,
Bota o coração pra sonhar.
Uma inquietude racha a tampa da caixa
Me deixa louca, me deixa solta
Beijando a boca da solidão.
Sou mais um pirilampo num céu de estrelas
Guardando a luz que vem da boiera
Pra iluminar toda a escuridão.
Vem um sonho e me leva nessa viagem
Se vou contigo tenho coragem
Minha saudade vai me valer.
Pela fronteira larga do sentimento
É o meu coração que segue no vento,
Nas asas leves do teu querer.
Bota o caldeirão pra ferver,
Bota o coração pra sonhar,
Quero ver quem paga pra ver,
Até onde eu posso chegar.
Bota o caldeirão pra ferver,
Bota o coração pra sonhar,
Quero ver quem paga pra ver,
Até onde eu posso chegar.
Até onde eu posso chegar.
Quero ver quem paga pra ver,
Bota o caldeirão pra ferver,
Bota o coração pra sonhar.
shana müller - lazos
Que lazo, un buen vino
Cuando el pulpera vasija
Se nos adulza el aroma
Galleta, vino e parrilla!
Que lazo un mirar moreno
Que un matecito me alcanza
No hay matrero en galope
Que no pare en esta trenza!
Que lazo, un potro vellaco
Si se arrasta corcoveando,
Se le saca el caballero
Si nos es un gaucho montando!
Lazo, un arroyo crecido
Que para tropa y tropero,
Mientras no encampe la lluvia
Afloje la cincha al mulero.
El olvido y los recuerdos
son lazos de trenza fuerte
No hay tirón ni paradas
solo se parten en la muerte!
Que lazo y pealo bravo
De una "cova" traicionera
El montao no se levanta
Y el gaucho triste bombea...
Son lazos y quantos más?
La vida tiene "pá" darnos
Los buenos, que lazos lindos!
Los otros, quedan por malos!
shana müller - madrugada
Os fletes campeiros pastando ao luar
Refugo meu catre pra sorver nuances
Que a noite pintou na barra do dia
Quando nasce o pampa a inspirar romances.
O sol vem ao tranco no lombo de um ruano
E a noite lobuna se faz madrugada
Os mates e prosas se fazem silêncio
Emquanto se encilha, pra outra jornada.
Tinido de espora, rangido de basto
E bater de cascos se fazem poesia
Cavalos e homens se tornam centauros
Na pátria gaúcha ao raiar do dia.
Um zaino escarceia atirando o freio
Se faz haragana uma potra bragada
Que ao sentir "coscas" do laço nos tentos
Bufou contra o vento pedindo bolada.
Ritual que faz parte da vida de campo
Porém só conhece quem cedo levanta
E sai campo à fora com o sol na garupa
E trás a querência nos versos que canta.
Cds shana müller á Venda