MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
santanna, o cantador - a natureza das coisas
Se avexe não...
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada.
Se avexe não...
A lagarta rasteja
Até o dia em que cria asa.
Se avexe não...
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa.
Se avexe não...
Amanhã ela para
Na porta da tua casa.
Se avexe não...
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexoravelmente chega lá...
Se avexe não...
Observe quem vai
Subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira...
Pra ir mais alto
Vai ter que suar.
Ô coisa boa é namorar,
Ô coisa boa é namorar.
santanna, o cantador - tamborete de forró
Ela era miudinha
Botei seu nome
Tamborete de forró
Mas quando ela me deu uma olhada
Senti logo uma flechada
Meu coração foi logo dando um nó
Ela era miudinha
Botei seu nome
Tamborete de forró
Mas quando ela me deu uma olhada
Senti logo uma flechada
Meu coração foi logo dando um nó
Ela dançando e balançando os cachos
Que meus cento e vinte baixos
Quase viram um pé-de-bode
Do lado dela um sujeito sem jeito
E eu aqui com dor no peito
Mas como é que pode
Tava tocando um baião cheio de dedo
Quando dei fé tava tocando Chopin
Menina você vai me dando asa
Que eu levo você pra casa
E a gente faz um monte de tamboretim
Ela era miudinha
Botei seu nome
Tamborete de forró
Mas quando ela me deu uma olhada
Senti logo uma flechada
Meu coração foi logo dando um nó
Ela era miudinha
Botei seu nome
Tamborete de forró
Mas quando ela me deu uma olhada
Senti logo uma flechada
Meu coração foi logo dando um nó
E ela dançando ali me deu ciúme
Por que dizem que perfume
Que é pequeno cheira mais
E ela brilhando no forró inteiro
Apagaram o candeeiro
E derramaram o gás
Ai que vontade que chegasse um sanfoneiro
Para tomar este fóle aqui de mim
Menina você vai me dando asa
Que eu levo você pra casa
E a gente faz um monte de tamboretim
Ela era miudinha
Botei seu nome
Tamborete de forró
Mas quando ela me deu uma olhada
Senti logo uma flechada
Meu coração foi logo dando um nó
Ela era miudinha
Botei seu nome
Tamborete de forró
Mas quando ela me deu uma olhada
Senti logo uma flechada
Meu coração foi logo dando um nó
E ela dançando ali me deu ciúme
Por que dizem que perfume
Que é pequeno cheira mais
E ela brilhando no forró inteiro
Apagaram o candeeiro
E derramaram o gás
Ai que vontade que chegasse um sanfoneiro
Para tomar este fóle aqui de mim
Menina você vai me dando asa
Que eu levo você pra casa
E a gente faz um monte de tamboretim
santanna, o cantador - amor de bumba meu boi
Eu ando louco por uma paixão maior
e eu tentei, tentei evitar o pior.
E o pior é tanto querer e não ter,
a estrada é longa e a sanfona chora só,só...
Nesta tarde que arde a solidão,
a fm agita as tribos da nação.
Olhei você passei a acreditar em anjo
sua presença, deu motivo deu canção.
Dança meu boi, pisa leve pisa fundo.
Dança meu boi, vira noite vira mundo.
Na madrugada vai buscar o meu amor
no pó da estrada minha lágrima secou.(2x)
Tudo que canto tem um tanto de você
tento fugir n'outra rima me esconder.
Mas essa luz cintilando em cada verso,
na melodia mergulho deixa roer, roer...
Nessa tarde que me abre o coração
tudo que canto tem um tanto de você,
a estrada é longa mas eu acredito em anjo
e a sanfona chora só deixa doer.
Dança meu boi, pisa leve pisa fundo.
Dança meu boi, vira noite vira mundo.
Na madrugada vai buscar o meu amor
no pó da estrada minha lágrima secou.(2x)
santanna, o cantador - ana maria
Eu dei um beijo
Eu dei um beijo
Eu beijei Ana Maria
Por causa disso
Eu quase entrava numa fria
Ana Maria
Tinha dono e eu não sabia
Mas quem diria
Pra bem dizer
Foi sem querer
Mas terminou em confusão
A solução
Foi confundir o coração
Daí então
Troquei na vida de ilusão
Agora adeus, Ana Maria
Deus te guarde para o amor
No céu Santa Maria
Aqui na terra o seu amor
Ana Maria
Como eu queria
Dar outro beijo
Matar o meu desejo
Ai como eu queria
Ana Maria
Quanta alegria
Por seu querer
Beijar a sua boca
E ser de você
Por seu querer
Beijar a sua boca
E ser de você...
santanna, o cantador - daquele jeito
Eu não sabia que a Maria me amava
eu nunca notei, eu nunca notei.
Também dizia que não me apaixonava
e me apaixonei, e me apaixonei.(2x)
Mas hoje eu sei que a Maria, tá daquele jeito
e quando ela olha pra gente, olha daquele jeito.
Quando ela ri pra gente, ri daquele jeito
quando pega em minha mão, pega daquele jeito.
E quando eu vou pra casa dela, tá daquele jeito
e quando encosto na janela, tá daquele jeito
e quando eu volto de lá, volto daquele jeito
por que a saudade dela tá daquele jeito.
Eu não sabia que a Maria me amava
eu nunca notei, eu nunca notei.
Também dizia que não me apaixonava
e me apaixonei, e me apaixonei.(2x)
Mas hoje eu sei que a Maria, tá daquele jeito
e quando ela olha pra gente, olha daquele jeito.
Quando ela ri pra gente, ri daquele jeito
quando pega em minha mão, pega daquele jeito.
E quando eu vou pra casa dela, tá daquele jeito
e quando encosto na janela, tá daquele jeito
e quando eu volto de lá, volto daquele jeito
por que a saudade dela tá daquele jeito.
santanna, o cantador - debaixo do chapéu de couro
Debaixo do chapéu de couro
Moro eu, mora meu pai
Mora a família toda
Vaqueiro todo tempo mundo afora
Vaqueijando a toda hora
Gado brabo a derrubar
Debaixo do chapéu de couro
Eu encontrei a minha vida
Ele é meu tesouro
No meio da boiada estropiada
E na distância da morada
Minha vida e meu pensar [2x]
Vaqueiro toca o gado e vai lutar
Caminha que o caminho é caminhar
Tange o gado, vaqueiro
Rebate o gado, vaqueiro
Ajunta o gado, vaqueiro
Mas pra ajuntar e pra contar
Mas pra guiar e não espalhar
Tem que aboiar
Passa a boiada no fim tudo passa
Vou no coice da boiada
Enquanto eu não passar
Um braço forte, um sentimento forte
E a vida atrás da sorte
Que inda vai chegar
O meu aboio canta uma beleza
De uma vida de certeza sem desanimar
Vivo por uma verdade
Pela liberdade que o campo dá
Vivo porque tenho amor
Que contradiz a dor
Que o mundo quis me dar
santanna, o cantador - dez poemas diferentes
Dez Poemas
Pra cada lágrima triste que chorei
Surgiram dez poemas diferentes
Ao pai agradeço a estrada que passei
Passei, e se ele quiser vou novamente.
Pois, quem acredita em Deus não tem medo da
escuridão.
Aprende que quem faz o mal, só merece perdão.
Perdão que é o perfume da flor
O abraço contra a solidão
Sorriso no rosto, e a bondade estampada nas mãos.
Pra cada mentira que um dia suportei
Em mim uma verdade falava docemente
Que o bem não estava nas sobras que eu dei
O pobre e aquele que ajuda indiferente
Pergunte pro seu coração se fez pensando em receber
Se a gente pode ser feliz vendo o outro sofrer
Pergunte pro seu coração se foi certo o passo que deu
Porque se a gente melhorar vence você e eu
O amor e benção que vem de Deus
A quem diga: "é só meu"
E o amor é de quem quiser, quem tiver. Bis
O amor e a chave de uma razão
Que sempre tem solução
Pra tudo o que a gente quer.
uuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Huuurummmmmmhuuuummmmmmmm
E como dizia o poeta
Em Deus deveria o homem
De tal modo firmar-se
Que não precisasse mendigar tantas consolações
humanas.
santanna, o cantador - nos tempos de menino
Era o caminho da roça
Pureza de Maria
A folha verde no mato
A chuva quando caía
Passarinho, rio e regato
E a natureza sorria
Era o beijo que eu cultivava
Vida que eu bem queria
Do jeito que eu sonhava
Realmente acontecia
Queira um fruto, eu plantava
Vingava o fruto, eu comia
Da morte eu não tinha medo
A morte eu não conhecia
Não tinha nenhum segredo
Andava o mato sem guia
Nunca era tarde nem cedo
Meia-noite ou meio-dia
Fui menino mais que sete
Ou dezessete légua e meia
Menino fui cassetete
Menino fogo nas veias
Bola de gude, pivete
Menino bola de meia
Fui menino meia-noite
Menino fui meio-dia
Menino vento de açoite
Fui o ventre da folia
Menino trovão da noite
Fui chuva, fui invernia
Fui menino pistoleiro
Menino caramanchão
Menino fui sapateiro
Menino carro de mão
Menino fui cangaceiro
Menino fui lampião
Menino, também menino fui
E o tempo deu-me a alma, sua
Deu-me batentes de bares
Deu-me a vida nua e crua
Becos, esquinas, meus lares
Moleque ponta de rua.
santanna, o cantador - nunca chore por mim
Nunca chore por mim
Não chore não
Que um dia eu volto
Pra te buscar
A partida e o caminho
Nas minhas mãos
E olhos da vida
A me vigiar
Eu percebo o destino sob os meus pés
E a saudade no peito agourando a solidão
O exílio e o aceno na estação
Incidem na voz um lamento de adeus
De quem vai se entregar
Seja em qualquer lugar
Onde a sorte vier
Ã? seguir cada qual a sina de agora
Desatino vadio da ilusão
O apito do trem apressa a hora
Marcando o compasso do meu coração
Cada rosto se expõe na dor que chora
Quando o sonho é varrido pela paixão
Já é tarde estou indo, eu vou embora
Ã? que o choro arrocha o nó da canção
De quem vai se entregar
Seja em qualquer lugar
Onde a sorte vier
Perdão dos amores desfeitos na tora
Arrancados no véu da contra-mão
Fizeram outono na minha história
Atraindo abono e a distração
Pelas ruas ganhei a pose e o disfarce
O abraço e o perigo da delação
Para a vida ofereço a outra face
E pra morte celebro a confissão
De quem vai se entregar
Seja em qualquer lugar
Onde a sorte vier
santanna, o cantador - papel jogado ao vento
Você falou que a minha vida não tinha saída quando me
deixou
Confesso que naquela hora o mundo desabou
Eu sempre me achava o rei
Mas foi quando errei não tive compaixão
E hoje eu baixo a cabeça e peço teu perdão
Você estava mais que certa
Foi o fim da reta quando te perdi
Eu sou papel jogado ao vento e vivo por aí
Eu sei que estou pagando o preço
Juro que mereço viver como estou
Eu tinha tudo nessa vida e hoje nada sou
Eu vou ficar
Te esperando no meu canto
Meu sorriso virou pranto
A verdade dói demais
Eu volto atrás
Não suporto essa tortura
Só você me traz a cura
E me faz viver em paz
santanna, o cantador - siá filiça
Cadê a lenha da fogueira, Siá Filiça
Cadê o milho pra assar
Cadê aquele teu vestidinho de chita
Que tu vestia pra dançar
Cadê aquele sanfoneiro
Que eu pedia pra tocar
A canção da minha terra
Um forró de pé de serra
Que eu ajudava a cantar
Quando me lembro disso tudo, Siá Filiça
Me dá vontade de chorar
Cadê aquele balãozinho, Siá Filiça
Que coloria o meu lugar
Minha esperança ainda dorme, Siá FiIiça
E eu com pena de acordar
Quebrar panela no terreiro
E a fogueira pra pula
Uma quadrilha bem marcada
E um belo São João de latada
Que era bom pra namorar
Quando eu me lembro disso tudo, Siá Filiça
Me dá vontade de chorar
santanna, o cantador - tamanho de paixão
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Será que foi seu jeito meigo
Sempre a me olhar
Quem sabe foi seus olhos verdes
Sempre a cintilar
Só sei que agora o coração
Bate por você
Ã? um tamanho de paixão
Que nem sei dizer
Ã? um tamanho de paixão
Que nem sei dizer
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Seja num dia de verão
Quando o sol vem me aquecer
Essa minha ilusão
Ã? que me faz viver
Esse amor tão doido e lindo
Que sinto por você
Ã? um tamanho de paixão
Que nem sei dizer
Ã? um tamanho de paixão
Que nem sei dizer
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
Menina já estou
Apaixonado por você
santanna, o cantador - a cura
Uma chuva de saudade me molhou
Uma onda de lembrança me tocou
Eu me deitei na praia do passado
E vi ao meu lado o teu corpo rei
Tentei tocar o corpo ali deitado
Tinha sonhado então acordei(2x)
Venha sonhar esse sonho comigo
Traz teu corpo amigo
Pra eu me sentir bem
Vem saciar a sede desse fogo
Vem jogar meu jogo
Diz pra mim que vem
Tô te esperando
Vem trazer a cura
Pra minha loucura
Que é essa paixão
Quero de novo
Ter prazer contigo
Faz o teu abrigo
No meu coração
santanna, o cantador - d estar
Saiu da minha vida sem olhar nos
Olhos meus,
Na hora da partida nem sequer me
Disse adeus.
Se a culpa é minha ou se é ingratidão
Sei não... sei não... sei não
provou minha comida, bebeu água
Que eu tomei
Sabe da minha vida coisas que eu
Mesmo não sei
Se eu lhe perdôo ou se eu peço
Perdão
Sei não... sei não... sei não
D'estar
Que eu me agüento do meu jeito
Sem chorar
D'estar
Eu suporto caladinho a minha dor
D'estar
Isso é coisa de quem vive pra se dar
D'estar
Que nem tudo que era doce se
Acabou
D'estar
Se a saudade se chegar eu digo não
D'estar
Eu conheço direitinho meu coração
D'estar
Logo, logo outro amor, outra paixão
D'estar
Eu sozinho não fico não.
santanna, o cantador - meu cenário
Nos braços de uma morena
Eu quase morro um belo dia
Ainda me lembro do cenário de amor
Um lampião aceso
Um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado
Debaixo de um batom
Um copo de cerveja
E uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
No cantinho da cama
Um rádio a meio volume
Um cheiro de amor
E de perfume pelo ar
Numa esteira,
O meu sapato pisando o sapato dela
Em cima de cadeira
Aquela minha bela sela
Ao lado do meu velho alforje
De caçador, que tentação
Minha morena me beijando
Feito abelha, lua malandrinha
Pela brechinha da telha
Fotografando meu cenário de amor
Cds santanna, o cantador á Venda