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Os Samhain Foram Uma Banda Norte-americana De Death Rock / Horror Punk, Formada Em 1983 Por Glenn Danzig (vocal), Após Ter Saído Do The Misfits, Com Eerie Von (baixo), Steve Zing (bateria), Depois Contando Com Lyle Preslar (guitarra). (wikipédia)
samuca e a selva

Playlist Samuca E A Selva
MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
samuca e a selva - afobado peito altivo
Já são três vezes
Que eu passo nesse trecho
Sei que em cada canto deixo
Um bocado de pesar
Já são três horas
E o amargo do teu beijo
Segue caindo meu queixo
Corcovado de pensar
Você que faz tão bem feito
Você vigora de um jeito
Você me bate, eu respeito
Eu respiro em teu peito
Eu reparo que é pra não parar
Você que faz tão gostoso
Você que chora em teu gozo
Você e esse dom tenebroso
Eu um ébrio ansioso
Eu estalo pra não estar lá
Vou revirando em memórias sem futuro
Cantando baixo pro coração não acordar
Dessa tristeza disfarçada de saudade
De tanta felicidade que vivi de cá pra lá
Voltei voando só pra te tirar do muro
Te dei o braço e mas te vi pular pra lá
Pois afobado mesmo que de peito altivo
Nunca foi adjetivo de quem sabe o que é amar
samuca e a selva - coco docê
Mais uma semana começa
E quem ama e vai com pressa
Se quiser comer a beça
Come em pé e até com a mão
Se é só pra sentir o cheiro
De talvez ser o primeiro
Nossa cama, um tabuleiro
Num é de ludo, nem gamão
Vou dizendo pra que lado
Vou de táxi e moro ao lado
Vou redondo e enquadrado
Voo correndo pra lhe ver
Vou em paz mas tô em festa
Vou de cara, cu e testa
Vou que é pra matar saudade
Desse abraço de você
Vou sentindo seu cheiro
Vou correndo ligeiro
Vou pra chegar primeiro
Que hoje eu trouxe o dendê
Vou sentindo seu cheiro
Vou correndo ligeiro
Vou pra chegar primeiro
Num é sagrado é doce!
samuca e a selva - detergente
Dizer que sabe
Não afasta o que essa dor me traz
Viver se vai em vão
Melhor é deixar pra trás
E foi de supetão
Que a gente ficou pra trás
Foi diferente
Detergente
Tá tão lá em frente que não aguento mais
Nunca vi correr sem se cansar
Nunca vi morrer só de gostar
Sempre que toquei foi pra dançar
Sempre que temperei
Foi pra te cozinhar
Bota água no molho
Faz um macarrão
Vira o caldo
Tira o saldo
E alívia dessa aflição
Tira mágoa do olho
Ou do coração
Canta alto
Sai do salto
E vê se vibra que viver é bom
samuca e a selva - flores raras
Fiz o meu jardim na tua cama
Tu só não cansa
De pisar na grama
Afasto folhas
Sopra o vento
Um samba em dó
Tu quando dança
Ã? dois passinho
E só
Abro a janela
E o ar inspira o sol a vir
Mas tu é de chuva
E não sorri
Toda planta que mastiga o sol
Pede sombra no quintal
Deixa a flor na seca
A morte colhe
Deixa florescer
Que o amor te escolhe
Vou te acordar acredite e ache graça
E no raiar grite e se desfaça
Deste pesar que tanto te ameaça
Que é pra cultivar as flores raras
samuca e a selva - guará
Banho de mangueira
Amoreira, coqueiro
Bicho carpinteiro
Danei-me a brincar
Se incendeia
Cadeia, isqueiro
Fugi cativeiro
Ensaiei cavalgar
Goiabeira, nave
Puleiro
A praça um puteiro
Nego a espiar
Fim de feira
Final de janeiro
Vem lá fevereiro
Vem cá carnavá
Samuel, samuel
Já falei pra parar de reinar
Vê se toma tenência
Ã? menino!
Vê se doma potência
Olha lá
Pro horizonte
Lá pro pé da serra
Estrada de terra
Cheiro de chão
Lá de longe vejo
Dona deborah
Regina, rebeca
Cidinha, fernão
E de kombi
De bonde
Magrela
De barco de vela
Bóia, ribeirão
Fruta do conde
Cravo e canela
O cão bravo é cadela
Pastor alemão
Samuel, samuel
Já falei pra parar de teimar
Vez que explode a janela
Ã? vizinho!
Vez que pode parar de falar
Mais que homem da cobra
Homem do saco
Chuveiro, suvaco
Balaio que encheu
Comida sobra
Couve, cigarro
Catimba, catarro
Laura museu
Saci, caipora
Monteiro lobato
Ponteiro pacato
Lucia meu Deus
Sol lá for a
Um fino fraco
Sou feio
Mas simpático
Mas sou mais eu
Samuel, samuel
Já falei pra parar de sei lá
Esse sol vai nascer tão bonito
Esse sol vai secar
Vai quarar
Samuel, samuel
Já falei pra parar de sei lá
Esse sol vai nascer tão bonito
Esse sol vai semear
Vai guará!
samuca e a selva - madurar
Lá do lado
Do lago
A cachoeira vai
Lavar a lama
Na lomba
Do leão
Vento chega
E chacoalha
A capoeira cai
Rodopiando
O piano
Do peão
Beira, fareja o mar
Peça a padroeira pa tê, patuá
Tempo é pra perdoar
Que essa amoreira vai madurar
Vai madurar!
samuca e a selva - pantanal paraguayo
Parte do pantanal
Ã? paraguaio
Parte da raiva
Vem como um raio
Que parte da palma da mão
E com punhos fechados
Racha o raio da raiva
No meio do mato
Corre
Vaza
Invade
Mata
Não tem por onde se esconder
O raio se transforma em vontade
E do raio pesado
Presente no pasto
Previu-se um trovão
Um estrondo de alfaia
Com toques de caixa
E palma de mão
Se é vontade que bate
Se é sede que invade
Se beija ou pisa o chão
Se é coragem me mate
Não brinque, covarde
Não truque em vão
(pantanal...)
samuca e a selva - pobre do bento
Não tinha
Teto pra chamar de lar
Não tinha roupa bonita
Não tinha fita
Não tinha mais
Sorria
Com peso de um pesar
Sorria com a boca fria
De andar caía
Não ia em paz
Foi no bar e jogou
Tudo que tinha
Nem pôde contar
E pai chico avisou
Hoje cabeça do bicho não dá
Baita mandinga
Baita zica
Que é ruim de curar
Coisa tá pêga
Reza nega
Pra iemanjá
Más n'outro dia tinha flor à beira mar
E se sorria, só sorria pro azar
E aquela azia mal fazia vomitar
E aquela azia mal fazia vomitar
Nem banho de fonte
Nem baixo de ponte
Bento quis ficar
Foi com os trapo do corpo
Com alma de morto
Danou-se a andar
E andou
Com sol em seu couro até dilacerar
Nem sangue escorria
O coitado sumia
Morreu devagar
E o povo no lamento
Dizia que bento
Nem soube chorar
Pobre do bento
samuca e a selva - esperansa
Cuidado ao sair da casca
Cuidado pra sobreviver
Nessa selva onde a flora mata
E a fauna sou eu, é você
Cuidado vai cair a casa
Cuidado com o que vai dizer
Nessa guerra tão apaixonada
Abastada de berro e coice
Nessa terra tão abandonada
Aparada a ferro e foice
Bem vindo à selva
São animais que socorrem
Sem saber pra onde correr
De canibais que te comem
Sem saber o que querem comer
E no disfarce, cheque-mate
É o desgaste pra presa prender
A cabeça que cai no embate
Se debate pra não se foder
E no destaque
Mediocridade
E no debate
A diversidade
E pro combate
A sagacidade
Pra vencer nessa vida selvagem