MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
sá e guarabyra - dona
Dona
desses traiçoeiros
Sonhos
sempre verdadeiros
Oh, dona
desses animais
Dona
dos teus ideais
Pelas ruas onde andas
onde mandas todos nós
Somos sempre mensageiros
esperando tua voz
Teus desejos uma ordem
nada é nunca, nunca é não
Porque tens essa certeza
dentro do teu coração
Tam, tam, tam batem na porta
não precisa ver quem é
Pra sentir a impaciência
do teu pulso de mulher
Um olhar me atira à cama
um beijo me faz amar
Não levanto, não me escondo
porque sei que és minha
Dona
Não há pedras em teu caminho
Não há ondas no teu mar
Não há vento ou tempestade
que te impeçam de voar
Entre a cobra e o passarinho
entre a pomba e o gavião
Ou teu ódio ou teu carinho
nos carregam pela mão
Ã? a moça da cantiga
a mulher da criação
Umas vezes nossa amiga
outras nossa perdição
O poder que nos levanta
a força que nos faz cair
Qual de nós ainda não sabe
que de tudo é que faz
Dona, ah, ah
sá e guarabyra - sobradinho
O homem chega e já desfaz a natureza
Tira a gente põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá prá cima da Bahia
Diz que dia menos dia, vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia
Do beato que dizia que o sertão ia alagar
O sertão vai virar mar...
Dá no coração
O medo que algum dia
o mar também vire sertão
Vai virar mar,
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Adeus Remanso, Casa - Nova, Sento-Sé
Adeus Pilão Arcado, vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o Gaiola vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai se embora com medo de se afogar
O sertão vai virar mar...
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Remanso, Casa-Nova, Sento-sé, Pilão Arcado
Sobradinho
Adeus, adeus!
sá e guarabyra - chuva e sol
Lembro o dia estranho que passava
Uma porta aberta pra calçada
Entre chuva e sol apareceu você
Imaginação ou movimento
Tudo igual cansando o pensamento
Ente chuva e sol apareceu você
Poetas são chegados a viver n'outra real
Não me leve a mal então
Se eu abrir meu coração pra dizer
Que ainda gosto tanto de você
Que ainda gosto tanto (tanto) de você
E amanhã se tudo der em nada
Há de haver a porta pra calçada
Entre chuva e sol esperando você
Preferia ter em meu caminho
Tua companhia e teu carinho
Entre chuva e sol vivendo com você
Que ainda gosto tanto de você
Que ainda gosto tanto (tanto) de você
sá e guarabyra - a estrangeira
Na beira da ponta do penhasco no topo da serra
Morava a estrangeira linda vinda de um canto da terra
E no domingo tinha festa pra dançar a noite inteira
E no domingo todo mundo ia pra lá na brincadeira
E só descia na segunda-feira
Na beira da ponta do penhasco no topo da serra
O domingo era de rachar era quase uma guerra
O povo se acotovelando pra dançar na barulheira
Ninguém ficava encabulado de olhar a estrangeira
Do jeito que ela requebrava inteira
Dança polaca, havaiana, francesa
Chinesa, cubana, africana
Dança brasileira!
sá e guarabyra - a longa noite
Você pra mim existe antes dos dias
E antes da longa noite existia
E, assim, pra te buscar
Foi preciso voar
Antes mesmo dos ares, das montanhas, do mar
E seguir sempre a luz
Que o tempo guarda em cada olhar
E que ninguém pode apagar
E quando, enfim, o mundo fez-se mundo
O nosso amor nasceu vagabundo
Pois viver é buscar
Ã? não deixar passar
Cada uma aventura
Ou vontades de amar
E, assim, faça-se a luz
Que o tempo guarda em cada olhar
Ninguém mais pode te apagar
Pois viver é buscar
Ã? não deixar passar
Cada uma aventura
Ou vontades de amar
E, assim, faça-se a luz
Que o tempo guarda em cada olhar
Ninguém mais pode te apagar
Ninguém mais pode te apagar
sá e guarabyra - abre essa porta
Abre essa porta
Abre essa porta
Minha casa não tem mais mistério
Abre essa porta
Abre essa porta
Olha nos meus olhos
Vê que eu falo sério
Vem ver
Se não tem mais
Sinal de amor
Eu sou apenas
Porta aberta
Pra esperar
Tua vontade
De ser a minha descoberta
Abre essa porta
Essa porta
Essa porta
Vem ver
Se não tem mais
Sinal de amor
Abre essa porta
Abre essa porta
Vem pra mim te traz
E a ti me leva
Abre essa porta
Abre essa porta
Abre a porta e mostra a luz
Que não me cega
Vem ver
Se não tem mais
Sinal de amor
sá e guarabyra - água corrente
Água Corrente
Sá e Guarabira
Composição: Sá e Guarabira
Água corrente, pedra redonda
Desce contigo o meu coração
Leito de rio, esconderijo e doce, doce prisão
Deixa eu molhar minha voz e repetir a canção
Água corrente, pedra rolante
Onde os segredos se vão afogar
Leva a saudade pra quem te espera longe, junto do mar
Que nenhum desvio te possa deter
Por entre os barrancos palavras de amor
Lá se vão na corrente
sá e guarabyra - apreciando a cidade
Duvida que o mundo tenha tanto pra esconder?
Muito que o mundo esconde, tenho tempo de aprender;
Não há estradas que eu não queira percorrer,
Nem madrugadas que eu não possa atravessar.
Apreciando a cidade, brincando com meu pensamento.
Passando no céu.
Não há estradas que eu não queira percorrer,
Nem madrugadas que eu não possa atravessar.
Tchu,tchu,tchu,tchu,tchu,tchurá
Tchururu ru tchu tchurá (2x)
Não há estradas que eu não queira percorrer,
Nem madrugadas que eu não possa atravessar.
sá e guarabyra - as canções que eu faço
Se você quer me conhecer, finja que toca comigo.
E faz comigo essas canções que eu faço.
E tem tanta coisa por dentro pra dizer.
Coisas que não podem ser ditas de uma vez só
E sinta a solidão.
Que eu tenho quando canto uma canção bem alto
A solidão que eu tenho quando abro o coração e canto
Se você quiser me entender
Ouça aquilo que eu não digo
Nas entrelinhas das canções que eu faço.
Porque é que eu me guardo do mundo assim escondido
Ã? coisa que só pode explicar quem vive o que eu vivo
E sinta a solidão, que eu tenho quando canto uma
canção bem alto
A solidão que eu tenho quando abro o coração e canto.
Aaaaah.....nanah nanah nanah naanaaaah... aaaahh
...nanana...aahhh
E sinta a solidão que eu tenho quando canto uma canção
bem alto.
A solidão que eu tenho quando abro o coração e canto
Tchutchuru, tchuru..ru, uahhhhh, uahhh,
uahhaaaaaa.....aaahhhh...
sá e guarabyra - atrás poeira
Ele pegou um baio
E como um raio
Sumiu no atalho
Na algibeira
Tinha um retrato
E um baralho
Na frente nada
Atrás poeira
Atrás porteira
Atrás da Rita
Que anda bonita
Que anda bebendo
Que anda correndo
Atrás do tempo
E dos rapazes
Que eram capazes
De ir a fundo
Te dar o mundo
Te dar o brilho
Que as mulheres
Tem quando casam
E lhes dão filhos
Tava perdido
Mas é sabido
Que nessas horas
Só os amigos
São quem socorre
José de porre
Tá de malfeito
Antonio morre
Daquele jeito
Tão novo ainda
Deixou Benvinda
Que era linda
Pro Zé Calixto
Que era mal-visto
Por todo lado
Ladrão de gado
Ganhou dinheiro
Virou posseiro
Montou garimpo
E anda limpo
Perdeu o cheiro
Que tem os homens
Quando trabalham
E na tocaia
Ã? o que se fala
Aquela bala
Era pra ele
Não pro parceiro
O violeiro
Que andava a esmo
E era mesmo
Bom companheiro
E já que agora
Tá tudo fora
Tudo partido
E sem sentido
Não tem sentido
Ter na algibeira
O seu retrato
E o seu baralho
Ã? ele o baio
E nada mais
sá e guarabyra - barulhos
Ouve comigo, sente comigo
Presta muita atenção
Ao som da terra
Que a terra canta
Seu preferido som
Sussurros, barulhos
Faz barulho sem parar
Contando segredos
Que a gente pode escutar
Não pensa mais no que será amanhã
Não pensa mais no que veio de antes
Só pensa naquilo que não termina
No ar, nos pés
Debaixo do chão
A vibração dos rios sem fim
Assim, assim
Passando sempre tão depressa
Tão depressa
Ã? sal, é doce, é bela, é fera
O rosto, a boca, os olhos da terra
Então em mim
Enquanto eu durmo e sempre me despertam
Sussurros, barulhos
Faz barulho sem parar
Contando segredos
Que a gente pode escutar
sá e guarabyra - bati a porta
Bati a porta e saí de casa
Quase prometia nunca mais voltar
Mas acontece que tudo que eu juro
Nunca tem futuro, eu não sei jurar
Abri a carta ia jogar fora
Mas perdi a hora, não fui lá jogar
A tua letra lembra tanta coisa
Sempre é bom ter perto coisas pra lembrar
Andei correndo por aí
Atrás de um ombro pra chorar
Mas não quiseram escutar
Nada que eu tinha pra dizer
Se tem alguém no meu lugar
Faça o favor de despedir
Pois já que nunca prometi
Posso voltar
Bati a porta estranha e fui pra casa
Você não estava eu não pode entrar
Perdi a chave volto pra semana
Quem sabe eu consiga dormir no sofá.
sá e guarabyra - bela, bela
Onda andará minha flor de lua
Ou quem será que andará com ela
Será que já esqueceu meu nome
Será que sonha junto a janela
Com meu retrato na mão, nua
Bela, bela, bela, bela, bela
Onde estará meu amor distante
Ou quem será que estará com ela
Em que cidade país ou rua
Mirando aquela beleza quieta
Enfeitiçado no olhar brilhante
Dela, dela, dela, dela, dela
O que será que ela vê agora
Quando eu acordo ao romper o dia
Com quem será que dorme de noite
Enquanto eu durmo pensando nela
Nela, nela, nela, nela, nela
sá e guarabyra - bom que dói
Quero te ver sempre assim
Quero te ver sempre perto
Do certo, perto de mim
Longe do fim do deserto
Nosso amor é bom que dói
Ã? tão bom
Que dói dói dói
Tudo que nasce perfeito
Tudo que nasce selvagem
Tem a virtude e o defeito
Tem sua própria viagem
Nosso amor é bom que dói
Ã? tão bom
Que dói dói dói
Nosso amor é bom que dói
Ã? tão bom
Que dói dói dói
Nosso amor não se destrói
Por qualquer situação
Mesmo quando é tanto e dói
Nosso amor é só fazer
Nosso amor é sim e não
Ã? bater ou não bater
Na barra do coração
Quero te ver sempre assim
Do jeito certo e do errado
Perto do fundo de mim
Santa de todo pecado
Nosso amor é bom que dói
Ã? tão bom
Que dói dói dói
Nosso amor é bom que dói
Ã? tão bom
Que dói dói dói
Nosso amor não se destrói
Por qualquer situação
Mesmo quando é tanto e dói
Ainda é muito bom bom bom
Nosso amor é só fazer
Nosso amor é sim e não
Ã? bater ou não bater
Na barra do coração
Quero te ver sempre assim
Do jeito certo e do errado
Perto do fundo de mim
Santa de todo pecado
Nosso amor é bom que dói
Ã? tão bom
Que dói dói dói
Nosso amor é bom que dói
Ã? tão bom
Que dói dói dói
Nosso amor é bom que dói
Nosso amor
Ã? tão bom que dói dói dói
sá e guarabyra - caçador de mim
Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções, entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu caçador de mim
Cds sá e guarabyra á Venda