MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
romero ferro - ao fim
Hoje eu fui
Convenientemente pra nós dois
O que você denominou de mal feitor
Parti a cúpula envolvente entre você e eu
Estamos tão desnudos
Mas agora eu sei
O conto de encantos terminou
Afins, é hora de saber o que sobrou
Enfim, revigorar as portas desse campo amor
E os lírios que brotaram serão seus meu bem
E o mérito do sol transcende a cor que vem
E alastra uma mistura em nossa dor reféns
Enxugue esse rosto, não molhe o seu corpo
Ah, quem de nós?
Vai enfrentar o caos?
Vai espantar o mal?
Ah, quem de nós?
Vai escolher a paz?
Tentar um pouco mais?
Não, não sei
Se tudo que eu falei recobra em mim
Só sei acordes e poemas de jardim
Pois bem, diálogos remetem ao melhor meu bem
E a lágrima do choro já desceu, correu
Levou à minha boca um sabor neutral
A ânsia do desejo se afogou ao fim
Num céu sem estrelas e um véu de papel
Ah, quem de nós
Vai enfrentar o caos?
Vai espantar o mal?
Ah, quem de nós?
Vai escolher a paz?
Tentar um pouco mais?
Atendi ao peso da composição
A dois trilhamos um laço de princípios
E depois, ao fim, um céu sem estrelas e um véu de papel
romero ferro - arsenal
Depois daquela madrugada
Eu reuni seu quarto ao meu
Entrelaçamos as pernadas
e chegamos ao limite que Deus nos deu
Tendenciamos ao blues
Depois um Jazz pra respirar
A ausência da inocência atrelou-se a carência de se dar
E não é de hoje que eu te tenho nos meus planos
Um pesadelo frequente regurgita do meu peito um oceano
E é de hoje que eu te pinto em meu vitral
Depois daquela madrugada meu bem
Serei seu arsenal
Depois daquela madrugada
Saímos com o mesmo ar
Eu descobri o seu contato
e você me prometeu um tato lunar
Naquele clima de abismo
Desafinei o seu refrão
Saímos daquele ostracismo
e eu gravei o meu nome na tua mão
E não é de hoje que eu te tenho nos meus planos
Um pesadelo freqüente regurgita do meu peito um oceano
E é de hoje que eu te pinto em meu vitral
Depois daquela madrugada meu bem
Serei seu arsenal
romero ferro - até onde se vai
Com as minhas mãos
Recolho todas essas distrações
Embrulho os nossos versos para seguir
Tirei a tua roupa do varal
Eu devo ir?
Depois das seis
Espero algum motivo para mudar
Ajusto o meu sorriso a tua voz
Assim é mais difícil definhar
Sozinho
Eu que antes era um rapaz
Cresci em meio aos teus lençóis
Tentava ser um pouco mais
Eu que não jogava como tal
Caí em nossas ilusões
Partiu de mim um vendaval
Deixa
Que o tempo já nos faz mais fortes
Quem sabe a gente tenha sorte para viver
O que nos faltou ser
Deixa
O "não" às vezes abre portas
E assim a gente se renova para viver
E volta para saber ser
Com as minhas mãos
Recolho todas essas distrações
Embrulho os nossos versos para seguir
Tirei a tua roupa do varal
Eu devo ir?
Depois das seis
Espero algum motivo para mudar
Ajusto o meu sorriso a tua voz
Assim é mais difícil definhar
Sozinho
Eu que antes era um rapaz
Cresci em meio aos teus lençóis
Tentava ser um pouco mais
Eu que não jogava como tal
Caí em nossas ilusões
Partiu de mim um vendaval
Deixa
Que o tempo já nos faz mais fortes
Quem sabe a gente tenha sorte para viver
O que nos faltou ser
Deixa
O "não" às vezes abre portas
E assim a gente se renova para viver
E volta para saber
Deixa
Que o tempo já nos faz mais fortes
Quem sabe a gente tenha sorte para viver
E volte para saber ser
romero ferro - cidadão perdido
Tantas ruas
Quase nuas
Procurei o amor
Tantos muros
Censurados
Tão marcados de dor
Mas é domingo e eu tenho não graça
Não tenho pressa
Mantenho a raça
Escolho fio a fio
Eu luto, respiro fundo e vou
Mais fundo
Ã? furtivo
Sou intenso
Me escolhe uma cor
Vem serena
Vem ingênua
Ou então eu vou
Mas esses prédios me reluzem tanto
Não quero estar tão exposto
As vezes acho inútil
As vezes é como um fosso
E o que é que te interessa?
O que é que te dá saudade?
Me sinto louco em não estar inteiro
Não sei ser só de metade
Tantas ruas
Quase nuas
Procurei o amor
Tantos muros
Censurados
Tão marcados de dor
Mas é domingo e eu tenho não graça
Não tenho pressa
Mantenho a raça
Escolho fio a fio
Eu luto, respiro fundo e vou
Mais fundo
Me diz quem é que te interessa?
Quem é que te dá saudade?
Eu tenho a sensação de estar perdido
Nas ruas da tua cidade
E o que é que te interessa?
O que é que te dá saudade?
Me sinto louco em não estar inteiro
Não sei ser só de metade
Me diz quem é que te interessa?
Quem é que te dá saudade?
Eu tenho a sensação de estar perdido
Nas ruas da tua cidade
romero ferro - cores no papel
Olha bem para o céu
Deixa as cores do arco-íris no papel
Me ajuda a convencer a Rapunzel
A fazer um pão de mel, mel, mel, mel
Olha o Jabuti
Intocando a cabeça por ali
E eu nem sei por onde ele faz xixi
Será que ele quer do mel do pão de mel?
E eu ando perguntando por ai
Se alguém me leva a sério? Se tudo está tão sério?
Queria ter minha vida em um gibi
E alguém que me ajudasse a colorir ir ir ir ir
Olha o beija-flor
Beija um beijo na lagarta de amor
Joaninhas não sabem fazer tricô
Mas se vestem tão retrô ô ô ô ô
E eu ando procurando por alguém
Que more em um castelo e que use chinelos
Queria ter um trem para navegar
E um navio que pudesse voar ar ar ar ar
Olha bem para o céu
Deixa as cores do arco-íris no papel
Me ajuda a convencer a Rapunzel
A fazer um pão de mel, mel, mel, mel
Olha o Jabuti
Intocando a cabeça por ali
E eu nem sei por onde ele faz xixi
Será que ele quer do mel do pão de mel?
E eu ando perguntando por ai
Se alguém me leva a sério? Se tudo está tão sério?
Queria ter minha vida em um gibi
E alguém que me ajudasse a colorir ir ir ir ir
Deixa eu caminhar pelo meu jardim
De origamis cor carmim
Deixa eu caminhar, tentar me entender
E patinar até chover
E eu ando perguntando por ai
Se alguém me leva a sério? Se tudo está tão sério?
Queria ter minha vida em um gibi
E alguém que me ajudasse a colorir ir ir ir ir
romero ferro - dois
Visto o mar
Visto o céu sem fim
Verdejar, transformar em distração
Tentação
Tudo breve tende ao fim
Traição, imprudentemente acaba-se assim
Eram dois
Eram tudo em comum
Joviais, descobrindo sensações
Eram caos
Quietude e comunhão
Eram nãos
Eram improváveis acertos e sims
Ah se agora ele recordasse a vida
Ah se não sentisse o medo de sofrer
Ah se percebesse todos os caminhos
Ah se nada fosse o que parece ser
Passional
Hedionda reação
Tão brutal, destrutiva sensação
Assim foi
A fraqueza então
Dominou o perdão
Deu-se brecha ao vácuo
Vazio, solidão
Ah embora tudo se dissesse firme
Ah seria um tanto superficial?
Ou profundamente fosse doentio
Assim seria normal?
Foi-se então
Um mergulho vertical
Transversal
Superfície, litoral
Eram dois
Separados por tanto mal
Sem igual
Ah se agora ele recordasse a vida
Ah se não sentisse o medo de sofrer
Ah se percebesse todos os caminhos
Ah se nada fosse o que parece ser
romero ferro - hoje
Se permita ser
Qualquer coisa menos superficial
Qualquer coisa que elevem os teus sonhos
Mas fujam do mundo imoral
Deixa eu te dizer
Que o amor é fogo que arde forte para dois
Que muda tudo, finda o peito
E só depois
Te enche de pleno prazer
A gente sofre a dor da sorte
E se parte para vencer
Ã? pura morte, desventura
Viver de vaidade para quê?
Hoje a gente vê
Que o dia é duro para chegar até o final
Que cada um possui uma dose de demônios
E a luta é um feito fatal
Fácil perceber
Que o padrão virou doença secular
Moldar o corpo se tornou tão instintivo
E a mente parou de malhar
A gente sofre a dor da sorte
E se parte para vencer
Ã? pura morte, desventura
Viver de vaidade para quê?
Tudo tem um jeito
Tudo tem um preço
O apreço é o preço da hora
Ã? tudo questão de ser
Somos o que somos
Somos quem seremos
Somos o aqui, o agora
Somos iguais ao morrer
A gente sofre a dor da sorte
E se parte para vencer
Ã? pura morte, desventura
Viver de vaidade para quê?
A gente sofre a dor da sorte
E se parte para vencer
Ã? pura morte, desventura
Viver de vaidade para quê?
romero ferro - lençóis e castiçais
Antes de sair de casa baby
Avise a quem puder
Se o telefone tocar, na nossa sala-de-estar
Vá ver quem é
Pois pode ser a vizinha baby
Te chamando para um chá
Quem sabe é da policia
Te intimando a falar
Eu não queria estar aqui (baby baby tchuru)
Pagando pelo mal
Tô limitado a visitas
Perdi o meu Natal
Escreva cartas para mim (baby baby tchuru)
Rabisque um coração
Envie aquele retrato
Que eu te mando um anel, te peço a mão
Guardo teu cheiro comigo
Sem perigo nós seriamos só mais um
Fugirei desse quadrante
E fingiremos ser mais um casal comum
Me espere em nosso motel beira de estrada
Fim de tarde, noite ou mais
Lá estaremos felizes
Sucumbidos em lençóis e castiçais
Tour na America do Sul
Dormimos na Colômbia e acordamos no Peru
Traço no Equador uma linha vertical
Vemos o sol se pôr pelo vale central
Argentina a noite
Tango pela noite
Guardo teu cheiro comigo
Sem perigo nós seriamos só mais um
Fugirei desse quadrante
E fingiremos ser mais um casal comum
Me espere em nosso motel beira de estrada
Fim de tarde, noite ou mais
Lá estaremos felizes
Sucumbidos em lençóis e castiçais
romero ferro - no mesmo teto
romero ferro - o medo em movimento
Quando o medo age
Ao longo do tempo
Tudo se atrapalha, tudo se atropela
O medo em movimento
Pra quê fingir para si mesmo
Quando se pode resolver as coisas?
Tanto pelo tempo
Tanto em movimento
Tanto pelo vento
Vento, vento, tempo em movimento
No aperto da hora
No fim da história
Se perdem tantos pensamentos
O trato é agora
E agora é a hora
O medo causa esquecimento
No chão do asfalto
Um beijo roubado
Um caso de desassossego
Um solo calado
Tão brando, engasgado
O medo tá em movimento
Quando o medo age
Ao longo do tempo
Tudo se atrapalha, tudo se atropela
O medo em movimento
Pra quê? Por aí? Posso ir? Quero ver?
De tudo preciso
De tudo quero saber
Tudo, tudo
Tanto, tanto
Medo, medo, pesadelo
Tanto zelo, zelo
Zelo tanto
O fogo e o calor, o fato e a fé
O açoite, o castigo, ou quem se é
O caso, a liberdade, a depressão
O vazio, o marasmo e a indecisão
Do tanto que se perde, perde o tempo
Que se joga ao vento
No aperto da hora
No fim da história
Se perdem tantos pensamentos
O trato é agora
E agora é a hora
O medo causa esquecimento
No chão do asfalto
Um beijo roubado
Um caso de desassossego
Um solo calado
Tão brando, engasgado
O medo tá em movimento
No aperto da hora
No fim da história
Se perdem tantos pensamentos
O trato é agora
E agora é a hora
O medo causa esquecimento
No chão do asfalto
Um beijo roubado
Um caso de desassossego
Um solo calado
Tão brando, engasgado
O medo tá em movimento
romero ferro - sangue e som
Louve, leve, love o meu corpo esnobe
Cale a minha boca hostil
A gente se merece, pra quê pressa? Deixa tudo em desordem
Meia noite e meia e priu!
Liberte sua mente e aprecie o tom
O sangue em nossa pele, marcas de batom
Mergulhe nesse ensejo, por que acordar?
Justiça pra quem ama e punição pra quem só quer amar
Hall de artilharia, quem diria?
Somos burguesia, sacanagem
Estou no trem dessa viagem
Diz se é só miragem, fantasia
Somos sinfonia e mistério
Julieta ou Otello
Take me away, Bring me Life
Far away
Love me, leave me, let me die
Vista qualquer pista eu tenho tudo à vista
Um tipo de herói viril
Pretensiosamente atordoados
Temos samba e pecado
Ombro a ombro, peito ardil
Qualquer maquinaria tem efeito bom
Um movimento certo junta sangue e som
Teremos teoria, energia e caos
A dimensão perdida de uma vida plena e ficcional
Hall de artilharia, quem diria?
Somos burguesia, sacanagem
Estou no trem dessa viagem
Diz se é só miragem, fantasia
Somos sinfonia e mistério
Julieta ou Otello
Take me away, Bring me Life
Far away
Love me, leave me, let me die
romero ferro - solidão É nada
Solidão é nada
Solidão atrai só
Negatividade, negatividade
Desatividade, desatividade
Solidão assusta
Tudo desajusta
Tira a liberdade, tira a liberdade
Canto da cidade, canto da cidade
Andar por aí, sempre só
Implodir devagar
Na cama, no sofá
No leito da dor
No fundo de um bar
Ninguém pode ver, suspeitar
Se chorar, respingar
No canto da camisa
No espinho da flor
No risco do amor
Felicidade sempre vem
Para quem busca no olhar
Quem enxerga a vida além
Felicidade só se tem
Quem aceita encarar
E sorrir do mal também
Solidão é nada
Solidão atrai só
Negatividade, negatividade
Desatividade, desatividade
Solidão assusta
Tudo desajusta
Tira a liberdade, tira a liberdade
Canto da cidade, canto da cidade
Andar por aí, sempre só
Implodir devagar
Na cama, no sofá
No leito da dor
No fundo de um bar
Ninguém pode ver, suspeitar
Se chorar, respingar
No canto da camisa
No espinho da flor
No risco do amor
Me regue, carregue
De um jeito leve
Carregue de reggae
Me regue, carregue
De um jeito leve
Carregue de reggae
Solidão é nada
Solidão atrai só
Negatividade, negatividade
Desatividade, desatividade
romero ferro - veneno
Eu não sei se é boa idéia dar-te um copo de veneno
Ã? um gasto demais para morrer
Sou daqueles assassinos que perturbam tua mente
E te fazem sofrer
Aglutino o teu sorriso, te injeto minha tristeza
Prezo tanto por exatidão
Fui aquele cara inteiro que virou o teu brinquedo
Atirado ao chão
Agora eu sou tão vil
Agora eu sou pueril
Agora eu sou problema
Pareço ser hostil
Me julgas de vazio
Virei o teu dilema
Eu fui teu pedestal
Fui o teu bem, teu mal
Um pouco mais de tudo que sou
Fui tua sensação
Pro ego uma distração
Aquele típico caso de amor
Fiz teu prumo, te dei rumo
Pra ganhar meus sentimentos
Fui o ponto da tua atração
O teu corpo era o caminho
O destino, meu extremo
Era quarto e colchão
Daí então eu percebi
Tirei de mim o teu amor
Fugi do nosso pesadelo
Quero queimar teu coração
Um tiro certo de ilusão
Vou acabar com o teu veneno
Agora eu sou tão vil
Agora eu sou pueril
Agora eu sou problema
Pareço ser hostil
Me julgas de vazio
Virei o teu dilema
Eu fui teu pedestal
Fui o teu bem, teu mal
Um pouco mais de tudo que sou
Fui tua sensação
Pro ego uma distração
Aquele típico caso de amor
romero ferro - pra te conquistar
Eu só queria te dizer
Que eu estava assim
Talvez o problema em você
Seja maior em mim
Eu não consigo entender os teus recados
Os nossos erros já não tem mais fim
E eu me pergunto do avesso, ao contrário se eu ainda tô afim
Foi tanto céu e tanto mar
Virei herói, menino
Pra te conquistar
E agora fujo de você
Talvez perdi o tino
De te amar
Foi tanto céu e tanto mar
Virei herói, menino
Pra te conquistar
E agora fujo de você
Talvez perdi o tino
De te amar
Queria ter o teu amor
Queria me despir
Mas o meu mundo desandou
Quando eu te conheci
Perdi meu tempo envolvido nos meus planos
Um desengano que eu jamais senti
E eu me pergunto do avesso, ao contrário se eu ainda tô afim
Foi tanto céu e tanto mar
Virei herói, menino
Pra te conquistar
E agora fujo de você
Talvez perdi o tino
De te amar
Foi tanto céu e tanto mar
Virei herói, menino
Pra te conquistar
E agora fujo de você
Talvez perdi o tino
De te amar
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