MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
rodrigo mattos e praiano - ajoelho e peço água
A noite passada eu dormi chorando
Bateu a saudade de um antigo amor
A saudade me pegou de jeito
Esse peito velho chorou
Existem amores na vida
Que a gente nunca esquece
E quando se tem um retrato
Muito mais o sujeito padece
Ã? na calada da noite
Que o peito inflama
A gente perde o sono
Se sente no abandono
Coração chora e reclama
Na mesa garrafas vazias
E o peito cheio de mágoa
Depois de tantas cachaças
Ajoelho e peço água
Eu lembrei dos nossos beijos
Tanto tempo já se passou
Por onde ela anda agora
Por um outro ela me trocou
Existem amores na vida
Que a gente nunca esquece
E quando se tem um retrato
Muito mais o sujeito padece
Ã? na calada da noite
Que o peito inflama
A gente perde o sono
Se sente no abandono
Coração chora e reclama
Na mesa garrafas vazias
E o peito cheio de mágoa
Depois de tantas cachaças
Ajoelho e peço água
rodrigo mattos e praiano - caboclinho valente
Um vendeiro mal intencionado
Que pensava ser muito ladino
Do filho de um caboclinho
Foi padrinho na lei do Divino
Caboclinho era peão valente
Respeitado até por assassino
Sua esposa de corpo bem feito, boca grande e tornozelo fino
O vendeiro ia ver a comadre
Com desculpas de ver o menino
A paixão que sentia no peito
Certo dia ele não suportou
Encontrando a comadre sozinha
O seu grande amor confessou:
''Para ter você uma noite até minha venda eu lhe dou''
Antes de receber a resposta
Caboclinho em casa chegou
A mulher chamou para almoçar
Sorridente o vendeiro aceitou
Almoçando ela disse: ''Compadre
Resolvi dar a minha resposta
E jamais vou me arrepender
Tenho certeza e faço uma aposta
Porém vou falar com meu marido, eu preciso saber se ele gosta
E se ele estiver de acordo, eu aceito a sua proposta''
O vendeiro derrubou o prato
Se engasgou, quase caiu de costas
Caboclinho gritou: ''Diga logo!''
Calmamente a mulher concluiu:
''O compadre quer trocar a venda, pelo velho burrinho tiziu''
O vendeiro falou: ''Ã? verdade''
Num instante o negócio saiu
Caboclinho virou comerciante
Com o tempo o comércio expandiu
E até hoje não sabe o motivo
Que o compadre da vila sumiu.
rodrigo mattos e praiano - bebe pitá e chorá
Vou sair procurando um boteco, um bar que não tenha hora pra fechar
Hoje eu tenho motivos de sobra
Quero encher a cara até o dia clarear
Dinheiro não é meu problema
Pago a despesa se alguém for comigo
Pra Bebe, pitá e chorá
Em qualquer lugar aparece um amigo
Se acaso eu derrubar a praça motivo é despeito, saudade e paixão
Mais um gole pra esquecer aquela que fez um flagelo no meu coração
Hoje eu grito e dou murro na mesa
Ã? quase certeza dela não voltar
Quando um homem sofre apaixonado o remédio é Bebe, pitá e chorá
Quando um homem sofre apaixonado o remédio é Bebe, pitá e chorá
(-Aôo Praiano essa aqui é pra quem tá derramado demais!
-Ã? isso aí Rodrigo, o negócio é Bebe, pitá e chorá)
Não queria fazer o que faço
Mas esse despeito preciso afogar
Certamente serei criticado
Se estou derramado não posso negar
O desprezo arrebenta o peão
Não tem coração que possa aguentar
Hoje eu quero enxugar o litro
Preciso Bebe, pitá e chorá
Se acaso eu derrubar a praça motivo é despeito, saudade e paixão
Mais um gole pra esquecer aquela que fez um flagelo no meu coração
Hoje eu grito e dou murro na mesa
Ã? quase certeza dela não voltar
Quando um homem sofre apaixonado o remédio é Bebe, pitá e chorá
Quando um homem sofre apaixonado o remédio é Bebe, pitá e chorá
rodrigo mattos e praiano - a grande luta
Conheci a moça mas linda do mundo
Casei-me com ela no altar da matriz
Depois de 3 anos nasceu a filhinha
Dos homens da terra, fui o mais feliz
A felicidade não dura pra sempre
Ã? um ditado certo, como o povo diz
Doença terrivel nos pegou de jeito
E prendeu no leito a mulher que eu mais quis
Começou a grande luta pela vida
Em busca da sua recuperação
Foi um tratamento bastante difícil
Que fez seus cabelos cair pelo chão
E eu que na vida era um homem descrente
Ao onipotente fazia oração
Pra que minha querida, esposa sarasse
E salvasse a dona do meu coração
A nossa filhinha, um dia escondida
Se trancou no quarto sem eu perceber
Com uma tesoura cortou totalmente
Seus lindos cabelos, e veio nos ver
Sua mãe doente, ficou tão nervosa
Mas pra que fez isso? quis ela saber
Mamãe só queria cortar meus cabelos
Pra ficar bonita, igual a você
E graças a força do nosso amor
E ao brilho tão lindo daqueles olhinhos
Aquela doença ficou no passado
Foi só uma pedra em nosso caminho
Ao ver mãe e filha, brincando feliz
às vezes me pego falando sozinho
Meu Deus como pode, caber tanto amor
Em um coração, tão pequenininho
rodrigo mattos e praiano - o voo do condor
No dia em que eu te conheci
O céu abriu as portas e eu entrei
Um novo sentimento conheci
Eu tive tanto medo mas te amei
Você me deu coragem e eu cresci
Nas nuvens mais distantes flutuei
Você mostrou-me a fonte e eu bebi
Soprou-me as asas e eu então subi
Sonhando em teus braços eu voei
Eu voei, voei alto como só voa o condor
Vendo estrelas no prazer do nosso amor
Junto comigo você também voou
Eu voei, entre os astros de mãos dadas com você
Se pus fé nas minhas asas foi porque
Você fez-me bem mais forte do que sou
Foi em você que eu me descobri
Mas como aconteceu isso eu não sei
Eu tinha um coração batendo aqui
Mas antes de você eu nem notei
Você é muito mais do que pedi
Ã? a força da palavra de um rei
Ã? a neve que ampara meu esqui
Ã? o livro onde amar eu aprendi
Eu sei que em outras vidas já te amei
Eu voei, voei alto como só voa o condor
Vendo estrelas no prazer do nosso amor
Junto comigo você também voou
Eu voei, entre os astros de mãos dadas com você
Se pus fé nas minhas asas foi porque
Você fez-me bem mais forte do que sou.
Por: Rebeca Parise
rodrigo mattos e praiano - sou da galera
Sou da galera do chapéu da aba larga, bota do cano comprido, tropa boa e arriada
Ã? no rodeio que a tristeza não amarga
Boiadeiro destemido não erra sua laçada
Capivara tá mordendo
No cano da cartucheira quando a caça é de primeira sou firme na pontaria
Loira ou morena, negra, ruiva ou japonesa
Eu atiro na certeza o meu chumbo não desvia
Sou da galera do chapéu da aba larga, bota do cano comprido, tropa boa e arriada
Ã? no rodeio que a tristeza não amarga
Boiadeiro destemido não erra sua laçada
Pontaria quando é boa sempre paro pra assistir
Porque gosto de aplaudir peão que para no arreio
Mas gosto mesmo de montar numa potranca
Quando ela cheia de panca, aceita meu galanteio
Sou da galera
Sou da galera do chapéu da aba larga, bota do cano comprido, tropa boa e arriada
Ã? no rodeio que a tristeza não amarga
Boiadeiro destemido não erra sua laçada
Gosto de chuva, capim verde pra boiada
Gado gordo na invernada é sinal de bolso cheio
Tirando isso eu não vou falar mais nada
Ã? só cerveja gelada, mulher bonita e rodeio
Sou da galera do chapéu da aba larga, bota do cano comprido, tropa boa e arriada
Ã? no rodeio que a tristeza não amarga
Boiadeiro destemido não erra sua laçada
(2X)
rodrigo mattos e praiano - circuíto do amor
Te amar mais do que te amo não tem jeito
Nunca ouvi dizer que alguém no mundo amou tanto assim
Não sei como cabe tanto amor meu Deus dentro do meu
peito
Tu és minha vida, tu és tudo para mim
Entre as lindas flores não achei beleza maior que a
sua
Nem mesmo a pérola transmite tanto encanto e magia
Meu amor por ti já não é mais amor e uma obsessão
Que me faz vibrar no fogo da paixão
Causado no circuítô da sua energia
Te amo,te adoro e te quero meu querido bem
Sem sua presença eu não sou ninguém
Meu mundo sem ti não tem nenhum valor
Sem os teus carinhos não serei capaz de enfrentar a
vida
Para mim tu és a jóia mais querida
Meu anjo adorado
Meu imenso amor
Entre as lindas flores não achei beleza maior que a
sua
Nem mesmo a pérola transmite tanto encanto e magia
Meu amor por ti já não é mais amor e uma obsessão
Que me faz vibrar no fogo da paixão
Causado no circuítô da sua energia
Te amo,te adoro e te quero meu querido bem
Sem sua presença eu não sou ninguém
Meu mundo sem ti não tem nenhum valor
Sem os teus carinhos não serei capaz de enfrentar a
vida
Para mim tu és a jóia mais querida
Meu anjo adorado
Meu imenso amor
rodrigo mattos e praiano - mala velha
Carrego essa mala cheia
De lembrança e saudade
E trago através do tempo
Desde a mais remota idade
Abarrotada de sonhos
Atrás da felicidade
Nessa estrada só achei
Fingimento e falsidade
Cada amor é uma estação
Cada paixão uma parada
De cada desprezo a dor
Ficou na mala guardada
Pra cada mulher que amei
Só dei por um sentimento
De seus abraços ganhei somente mais sofrimento
Fui guardando essas lições
Pra servir de ensinamento
Pois galho verde se dobra, mas não quebra contra o vento
Cada amor é uma estação
Cada paixão uma parada
De cada desprezo a dor
Ficou na mala guardada
Então fui endurecendo
Para poder resistir
Fiz alicerce de pedra
Pro coração não cair
E hoje sou muito amargo
Não amo mas sei fingir
Se quero lembrar que amei
Ã? só essa mala abrir
Cada amor é uma estação
Cada paixão uma parada
De cada desprezo a dor
Ficou na mala guardada
rodrigo mattos e praiano - arame farpado
Vou mudar de onde moro
Pra um lugar bem retirado
Não vou deixar endereço
Estou muito revoltado
Meus parentes são os dentes
Confirma um velho ditado
Morar perto de parente
Ã? viver sempre enrolado
Eu falo não são de todos
Vou deixar bem explicado
São esses da língua quente
Que tem o chifre furado
Parece macaco velho
Que esqueceu o seu passado
Falando da vida alheia
Sentado em cima do rabo
Peço desculpa aos ouvintes
Se eu fui mal educado
Por deixar nesse disco
Um espaço reservado
O meu nome não é osso
Pra andar atravessado
Na boca desses coiotes
Dos dentes bem afiado
Fecho com chave de ouro
Meu pagode caprichado
Colocando a carapuça
Feita de arame farpado
Quer ver esses caguetas
Andar todos enfeitados
Sou pimenta malagueta
Nos olhos dos despeitados
rodrigo mattos e praiano - arrependida
Eu não sou culpado se hoje você chora
Foi você mesma que me abandonou
Implorei tanto pra não ir embora
As minhas súplicas não escutouHoje você chora triste arrependida
Para os meus braços você quer voltar
Você foi maldosa, arruinou minha vida
Me compreendas, não vou perdoar
Na sua ausência eu chorei de dor
Não suportei, fui a sua procura
Encontrei você com um novo amor
Trocava beijos e fazia juras
Naquela noite fiquei embriagado
Amanheci bebendo num bar
Estava triste e desesperado
Chamei seu nome, comecei chorar
Segue mulher, vai viver de mão em mão
Porque o remorso pouco a pouco lhe consome
Sinto uma dor dentro do meu coração
Tenho vergonha por você usar o meu sobrenome
rodrigo mattos e praiano - berço de espinhos
As lindas flores que eu plantei no seu caminho
Você arrancou e jogou pedras no lugar
Eu que mandei a luz da aurora de presente
Ganhei de volta noite escura sem luarJoguei sorrisos para ver o seu jeitinho
Me deu desprezo e nem sequer quis me olhar
Eu te mandei uma luz tão clara e calma
Me deste em troca um canto escuro pra chorar
Eu pus as rosas mais bonitas em seu caminho
Você me pôs brasas vivas pra pisar
Te dei os sonhos mais bonitos desta vida
Você tirou o meu direito de sonhar
Eu pus a pluma de veludo em seu leito
Você me deu colchão de espinhos pra deitar
Eu fiz castelos de granitos coloridos
Fiquei no mundo sem um teto pra morar
Te dei as asas tão branquinhas e bonitas
Virou rapina querendo me atacar
Eu que pensava em te dar meu coração
Te dei as costas pra você me apunhalar
Eu pus as rosas mais bonitas em seu caminho
Você me pôs brasas vivas pra pisar
Te dei os sonhos mais bonitos desta vida
Você tirou o meu direito de sonhar
rodrigo mattos e praiano - overdose de beijos
Preciso dar um fim nessa agonia
Que sufoca o meu coração
Morrendo sufocado noite e dia
Na saudade e na solidão
No copo, na fumaça do cigarro, na parede de um quarto
Sempre vejo a imagem dela
Pra quê viver assim contrariando
Meu pobre coração que esta chorando?
Porquê não posso mais viver sem ela?
Preciso encontrar com ela
Pra consertar minha vida
Ela me encheu de paixão
Levou meu coração
Por uma estrada perdida
Saudade está apertando
Faz confusão no meu peito
Fiquei marcado por dentro
Ela aplicou seu veneno
Em overdose de beijos.
rodrigo mattos e praiano - tordilho negro
Correu notícia que um gaúcho
Lá da estância do Paredão
Tinha um cavalo tordilho negro
Foi mal domado, ficou redomãoEste gaúcho dono do pingo
Desafiava qualquer peão
Dava o tordilho negro de presente
Pra quem montasse sem cair no chão
Eu fui criado na lida de campo
Não acredito em assombração
Fui na estância topar o desafio
Correu boato na população
Foi num domingo, clareava o dia
Puxei o pingo e o povo reuniu
Joguei os trastes no lombo do taura
Murchou a orelha, teve um arrepio
Botei a ponta da bota no estribo
Alguns gaiatos por perto sorriu
Ainda disseram, comigo eram oito
Que pôs a perna, montou e caiu
Saltei no lombo e gritei pro povo
Este será o último desafio
Tordilho negro berrava na espora
Por vinte horas ninguém mais nos viu
Mais de uma légua o pingo corcoveou
Manchou de sangue a espora prateada
Anoiteceu, o povo pelo campo
Procurava eu morto pelas invernadas
Compraram velas, fizeram um caixão
A minha alma estava encomendada
A meia-noite mais de mil pessoas
Desistiu da busca desacorçoada
Dali a pouco ouviram um tropel
Olharam o campo, noite enluarada
Eu vinha vindo no tordilho negro
Feliz saboreando uma marcha troteada
Trancei as pernas na frente do povo
Deixei a rédea arrastar no capim
Lavado em suor o tordilho negro
Ficou pastando em roda de mim
Tinha uma prenda no meio do povo
Muito gaúcha, eu falei assim
Venha provar a marcha do tordilho
Faça um favor e monte de selim
Andou no pingo mais de meia hora
Deu-me uma rosa lá do seu jardim
Levei pra casa o meu tordilho negro
Mais uma história que chega ao fim
rodrigo mattos e praiano - vida boiadeira
Já fui boiadeiro traquejado e forte
Boiada e transporte foi minha paixão
Também nos rodeios já fui bom na sela
Eu nunca dei trela a nenhum pagãoEm cima de burro foi que me criei
E onde montei saí vencedor
Só uma potranca me tirou do lombo
Levei alguns tombos na arena do amor
Ainda na sala tenho pendurado
Um laço trançado e gibão de couro
Um velho berrante que fiz do meu jeito
Estou satisfeito com esse tesouro
Um par de esporas e rédeas douradas
A roupa surrada tingida de poeira
Guardei com carinho a vida inteirinha
Lembranças da minha vida boiadeira
Passei muitas vezes tocando boiada
Cruzando picada em mata esquisita
Em trecho assombrado cheguei a dormir
Contar o que eu vi ninguém acredita
Já fui companheiro da lua prateada
E a relva molhada foi berço pra mim
Já matei a sede nas gotas de orvalho
Que achei nos atalhos por sobre o capim
Ainda na sala tenho pendurado
Um laço trançado e gibão de couro
Um velho berrante que fiz do meu jeito
Estou satisfeito com esse tesouro
Um par de esporas e rédeas douradas
A roupa surrada tingida de poeira
Guardei com carinho a vida inteirinha
Lembranças da minha vida boiadeira
Guardei com carinho a vida inteirinha
Lembranças da minha vida boiadeira
rodrigo mattos e praiano - peão centenário
Cada vez que ouço falar em boiada
Ou das comitivas de transporte bruto
O meu pensamento volta no estradão
De longe a pionada gritando eu escuto
Sei que sou mais um entre mil boiadeiros
Porém nessa lida fui absoluto
Maniava uma rês sem ter dificuldade
Fui um professor da velha faculdade
Dessa profissão que se cobriu de lutoVale do Rio Grande o passado é de glória
Cantado em poesias falado em soneto
Do café goiano do som da viola
Pra ser mais exato falo de Barretos
Tropas descançando lá no corredor
Das modas trovadas em lindos duetos
Chegava na frente cargueiro e madrinha
Trazendo cachaça jabá e farinha
Pra queima do alho acêndia os gavetos
Hoje sou um velho peão estradeiro
Que ja atravessou grandes centenários
Montado num burro manso e marchador
O tempo traçou o meu itinerario
A poeira vermelha e o sol ardente
Me acompanharam num belo cenário
Rios de piranhas frio e chuva forte
O vento de agosto e a sombra da morte
Só abrilhantaram o meu relicário
Aqui na platéia nessa arquibancada
Um peão sem laço espora e gibão
Aplaudem de pé grandes profissionais
Que enfrentam um lombo de um bravo pagão
Depende do pulo e da ginetiada
Pra ouvir a galera gritar de emoção
Espora batida do peso da idade
Também faz meu peito vibrar de saudade
Dentro da arena do meu coração
Meu brasil boiadeiro
Sou você sou a sua memória
Sou peão centenário
Sou caboclo sou parte da história
Cds rodrigo mattos e praiano á Venda