MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
rincon sapiencia - consumo
Vai além
Vai
Dinheiro
Vai além
Vai além
Consumo
Vai além
Dinheiro
Vai além
Toda conquista é pouca o quem se tem já não vai bastar
Em toda rua, toda esquina um convite a gastar
Seja realidade séria mas banal fictícia
nas marcas se vendem matéria em seu preço a notícia
Gasto sola quando anda a caminhada
define a variação de calçados que vejo pela vitrine
Grana
Independente a direção do seu rumo
Conte com ela porque será necessário ao consumo
Condução
Pra quem não pode ter sua carreta
O poeta busca livros, o caderno a caneta
Praz crianças a despesa, leite, fralda, chupeta
Sofrimento a vaidade, calça, bute, bombeta.
"Shop cente" lotado
várias grife fatura
Mão de obra, crianças são explorada em Honduras
Pela presa do produto os moleque fissura
Um rifle em busca da grife a cruel aventura
Ruptura de um plano
No flagrante os "home"
Negativamente o capitalismo consome
Agredindo até mesmo a moral,
nem sem a causa do consumo
é conduzida por motivo da fome
Quem ao menos degusta, quer saber quanto custa
Escuta
Esse produto não é feito pra ti
Toda causa tem volta, mão armada revolta
Escuta
Eu só sossego se eu tiver falir.
Necessidade ou somente pelo prazer, pelo prazer
Grana, grana, pelo consumo
Necessidade ou somente pelo prazer, pelo prazer
Grana, grana, pelo consumo
Futilidade ou somente pra não sofre, pra não sofrer
Grana, grana pelo consumo
Futilidade ou somente pra não sofre, pra não sofrer
Grana, grana pelo consumo
Se tem dinheiro contado
Tem que ter muito preparo
Aceitações de consumo pela cidade eu encaro
Camelô, galeria no sebo eu me deparo
Nostalgia no faro, disco clássico raro
Responsa é responsa de vidas de um o monte a pagar
Juros
O preço é caro pela falha de um furo
Mundão, mundão. Posso até dizer que nosso
mas é tudo que ele oferece, eu posso, eu posso
Um passo em falso, um buraco fundo é o poço
SPC
Dívidas até o pescoço, sem dinheiro é osso
Bem pior "deveno"
Na doença consumista alguém lucro, vai "veno"
"Resu" capital, faz da rotina uma luta
Mulheres de bom caráter nas esquinas são putas
O homem de mau caráter quando entrega seu truta
Mostra como a grana pode afetar a conduta
O capitalismo é falho fácil de resumir,
mas se o sistema é esse, todos vão querer consumir
De forma desigual a renda vão distribuir
Ridícula política vai se auto destruir. Ah.
Quem ao menos degusta, quer saber quanto custa
Escuta
Esse produto não é feito pra ti
Toda causa tem volta, mão armada revolta
Escuta
Eu só sossego se eu tiver falir.
Necessidade ou somente pelo prazer, pelo prazer
Grana, grana, pelo consumo
Necessidade ou somente pelo prazer, pelo prazer
Grana, grana, pelo consumo
Futilidade ou somente pra não sofre, pra não sofrer
Grana, grana pelo consumo
Futilidade ou somente pra não sofre, pra não sofrer
Grana, grana pelo consumo.
(2x)
Ma, ma, malote de cem
Vai a
Vai além
Ma, ma, malote de cem
Vai a
Vai além
rincon sapiencia - sair pra gastar
Dinheiro na mão não compra o amor, solidão dói, eu sei
Me dê sua mão no fim dessa dor seremos rainha e rei
Vamos sair pra gastar, sair pra gastar, sair pra gastar
Sair pra gastar, sair pra gastar, sair pra gastar
Toda mulher quer alguém pra fazer companhia
Pra desabafar a qualquer hora do dia
E a minha mulher entrou numa fria
Juntô com o negão que vive na correria
Em seu coração dói, eu juro que é por nós
No corre da grana, saudades da dama
Que diz que me ama, desculpa neguinha
Você me escolheu não foi pra ficar sozinha
Se eu ando na linha, você me pergunta
A gente pouco se vê e briga quando se junta
A minha ausência te gera revolta,
Saio cedo de casa sem horário de volta
Ã? o ramo da música ceder entrevista, gravação,
Meu ganha pão eu ganho na pista
Mulher de montão tem, mas não vamo arrastar
Quando eu te trombar nós vamos sair pra gastar
Dinheiro na mão não compra o amor, solidão dói, eu sei
Me dê sua mão no fim dessa dor será rainha e rei
Vamos sair pra gastar, sair pra gastar, sair pra gastar
Sair pra gastar, sair pra gastar, sair pra gastar
E é contigo que eu quero viver por vários anos
Por isso que da minha saúde eu sempre tô cuidando
Vamo curtir um restaurante vegetariano
Pode deixar que um dinheiro eu sempre tô juntando
Tenho uma grana escondida guardada num saco
Quando juntar a cota dou um trato no barraco
Tristeza incomoda igual a fumaça de um tabaco
Mas seu sorriso espontâneo é meu ponto fraco
Ã? ele que eu quero mas infelizmente
Ultimamente tenho sido um cara tão ausente
Relação é quente quando tem saudade
Pelo menos tem o lado bom é verdade
Falando sério nega, eu tô plantando
E a colheita um dia irá de chegar
Vamo sair pra gastar andando de mão dada
Ser o casal mais bonito da quebrada
Dinheiro na mão não compra o amor, solidão dói, eu sei
Me dê sua mão no fim dessa dor seremos rainha e rei
Vamos sair pra gastar, sair pra gastar, sair pra gastar
Sair pra gastar, sair pra gastar, sair pra gastar
Eu vim do gueto minha linda eu sei
Mas não me falta ambição pra viver como um rei
Melhoras pra isso que a gente caminha
Então desde já te chamo de rainha
Minha dama que reclama, xinga, chora
Mas bota fé que um dia vinga linda
Temos um encontro marcado sair pra gastar
Fazendo compras num supermercado
Na melhor hora a gente se intoca
Olho no olho trocando umas bitoca
Dia de frio, tv e cobertor, no microondas estoura umas pipoca
Vamos sair pra gastar fazer rolê, caso chover levo a banca de dvd
Exagerei só pra te convencer que é por nós
Tanto corre que eu tenho que fazer por aí...
Dinheiro na mão não compra o amor, solidão dói, eu sei
Me dê sua mão no fim dessa dor seremos rainha e rei
Vamos sair pra gastar, sair pra gastar, sair pra gastar
Sair pra gastar, sair pra gastar, sair pra gastar
rincon sapiencia - ponta de lanà a
Meu verso é livre, ninguém me cancela
Tipo Mandela saindo da cela
Minhas linha voando cheia de cerol
E dá dó das cabeça quando rela nela
Partiu para o baile, fugiu da balela
Batemos tambores, eles panela
Roubamos a cena, não tem canivete
As patty derrete, que nem muçarela
Quente que nem a chapinha no crespo, não
Crespos tão se armando
Faço questão de botar no meu texto que pretas e pretos estão se amando
Quente que nem o conhaque no copo, sim
Pro santo tamo derrubando
Aquele orgulho que já foi roubado na bola de meia vai recuperando
Vários homem bomba, pela quebrada
Tentando ser certo na linha errada
Vários homem bomba, bumbum granada
Se tem permissão, tamo dando sarrada
Se o rap é rua e na rua não tem as andança, porra nenhuma
Fica mais fácil fazer as tattoo e falar da cor da erva que fuma
Raiz africana, fiz aliança
Ponta de lança, Umbabarauma
De um jeito ofensivo, falando que isso é tipo macumba
Espero que suma
Música preta a gente assina
Funk é filho do gueto, assuma
Faço a trilha de quem vai dar dois e também faço a trilha de quem vai dar uma
Eu não faço o tipo de herói
Nem uso máscara estilo Zorro
Música é dádiva, não quero dívida
Eu não nego que quero o torro
Eu não nego que gosto de ouro
Eu não curto levar desaforo
Nesse filme eu sou o vilão
300, Rodrigo Santoro
Eu enfrento, coragem eu tomo
Me alimento nas ruas e somo
Restaurante, bares e moteis
É por esses lugares que como
Anjos e demônios me falaram, vamo
E no giro do louco nós fomos
A perdição, a salvação
A rua me serve, tipo mordomo
Tô burlando lei, picadilha rock
Quando falo rei, não é Presley
Olha o meu naipe, eu tô bem Snipes
Tô safadão, tô Wesley
Eu tô bonitão, tá ligado, fei
Se o padrão é branco, eu erradiquei
O meu som é um produto pra embelezar
Tipo Jequiti, tipo Mary Kay
Como MC, eu apareci
Pra me aparecer, eu ofereci
Umas rima quente, como Hennessy
Pra ficar mais claro, eu escureci
Aquele passado, não esqueci
Vou cantar autoestima que nem Leci
As vezes eu acerto, as vezes eu falho
Aqui é trabalho, igual Murici
A noite é preta e maravilhosa
Lupita Nyong?o
To perto do fogo que nem o couro de tambor numa roda de jongo
Nesse sufoco, tô dando soco, que nem Lango-Lango
Se a vida é um filme, meu Deus é que nem Tarantino, eu tô tipo Django
Amores e confusões
Curas e contusões
Fazendo minha mala, tô pique cigano
Tô sempre mudando de corações
Luz e decorações
Sorriso amarelo nas ilusões
Os preto é chave
Abram os portões
rincon sapiencia - batidà o
[Intro]
Rincon Sapiência
Batidinha não, jão
Ã? nóis que tá neguin, é nóis neguin, é nóis neguin
Waaww!
[Verso 1]
Solta logo o batidão, que a rapa vem na minha
Toda rapa diz que não, quando toca batidinha
Não é gringuerage, essa aqui é minha linha
Popular, brasileiro, sou tipo a caipirinha
Batidinha magrela, sem peso só o pó
Não entra nos bailes, porque ela é de menó
Batidão é Play 3, batidinha é Atari
Um fusquinha quando toca batidão vira Ferrari
Batidão no carro os olhares atrai
Em primeira marcha parece que é mó gás
Batidão no fone de rolê na vila
Sinta-se um gigante como Godzilla
Chama atenção, das meninas, dos Pms
Sinta a sensação que a cada passo, o chão treme
Sou R-I-N-C-O-N
Meu vocal e o batidão é tipo fogo e querosene
[Refrão]
O som é da pesada (Ba-Ba-Batidão)
Trilha das quebrada (Ba-Ba-Ba-Batidão)
16 Toneladas (Ba-Ba-Batidão)
Batidinha não porque o povo fica boladão
[Verso 2]
Batidinha não, jão, solta logo o batidão
Os falante treme como alguém que sofre convulsão
Racha vidro na pressão, tipo um estilingue
Picadilha afro, não é xing ling
Brilha como Tokyo, chapa como ópio
Batidinha os meus ouvidos pede um microscópio
Música, suingue, percussão é meu negócio
Estado grave, os graves são meus sócios
Batidinha magra como as crianças da África
A vantagem é que as viatura da Força Tática
Não vão querer enquadrar, tempo não perde
Música sem peso é picadilha dos nerd
Batidão na malandragem é preferência
Isso no vocal do Rincon Sapiência
Cena foi roubada, ha! Paciência
Batidinha faz boletim de ocorrência
[Refrão]
[Ponte]
Periferiano, nóis acorda cedo
Bota o pé no mundo, dá um pé no medo
Balançar o corpo faz parte do enredo
Vai estala o dedo, vai estala o dedo
[Refrão]
rincon sapiencia - coisas de brasil
Ã? o seis é o verde é o quente é o frio
Ã? a seca é o rio bem vindos ao Brasil
O preto o branco o indígena mixa Europa
Africa acarajé pizza
Músicas, lendas os fato as fita
O crime, lampião, Maria Bonita
Fazendo avião, os menor tem o dom
Pera lá, não confunda com Santos Dumont
São coisas de Brasil, artes sem cachê
são coisas de Brasil sem forçar sem clichê
Tio Sam insinua, que as mina anda nua
Que os caras tão armado e os macacos tão na rua
Câmeras boa filmou põe na tela cinemas novelas
Bundas e favelas
Elites no comando aproveitadores lucram
o povo se virando trabalhadores lutam
Na rua a gente vê a real nego
são coisas de Brasil não é mole não
Sentado no sofá não vai dar nego
nem tudo é verdade na televisão
Na rua a gente vê a real nego
são coisas de Brasil não é mole não
Sentado no sofá não vai dar nego
nem tudo é verdade na televisão
São coisas de Brasil, os pretos os dreads
zumbi vive, não é walking dead
Não procede o pensamento fútil
que resumiu Brasil em futebol e glúteo
Luta tivemos os nossos guerrilheiros
salve Mariguella, Antonio Conselheiro
Pega no batente a mão do povo pobre
que alegra povo nobre batendo no pandeiro
Pra larica tem um bom serviço
tapioca com café, amo muito tudo isso
Do sudeste para o norte muito bom sair
sol raiando forte e a tijela de assaí
Ã? tupi guarani é tupiniquim
taca o fogo no bruxo que se foda o halloween
Educação nosso adversário
estádios perfeitos ensino precário
Na rua a gente vê a real nego
são coisas de Brasil não é mole não
Sentado no sofá não vai dar nego
nem tudo é verdade na televisão
Na rua a gente vê a real nego
são coisas de Brasil não é mole não
Sentado no sofá não vai dar nego
nem tudo é verdade na televisão
Mãos a obra, na mão o calo
acordar antes da cantiga do galo
Água fria vai da cabeça ao ralo
retrato do meu povo, é dele que eu falo
A procura da paz, sempre pronto pra guerra
Atrás de seus sonhos no campo de terra
no bar dia de jogo
Ã? olho na tela, tem gol do rapaz que nasceu na favela
O bom samba cura, batucada pura
do tambor do revólver
Munição perfura, tristeza, sirene, corpo, fratura
Alegria familia unida e fartura
Viatura de olho nos seus tragos
são quatro homens armados e mal pagos
A boca que prova do amargo
é a mesma que abre o sorriso mais largo
Na rua a gente vê a real nego
são coisas de Brasil não é mole não
Sentado no sofá não vai dar nego
nem tudo é verdade na televisão
Na rua a gente vê a real nego
são coisas de Brasil não é mole não
Sentado no sofá não vai dar nego
nem tudo é verdade na televisão
Igrejas e bar, cultos, idosos, conclusão
bendita seja a neurose
Massa de manobra não, mãos a obra
quero mão na massa não
Mão na sobra, os pretos nas selas se comprimem
boneca preta é raro nas vitrines
Bundas, biquines, praias, carnavais
mulher seu brilho vale muito mais
Entre quatro paredes o meu limite
pior é tá no limite dos maderites
O silêncio na hora do protesto
gol, o grito que gera amidalite
Elite controla o ensino da escola
no livro são leigos, e genios com a bola
Brasil vivemos as margens desse lugar
onde os marcolas surgem a beira mar
rincon sapiencia - elegà ncia
Salvee, rincón sapiência
Ã? noiz que tá neguinho, é noiz que tá neguiinho
Saio de casa, vou eu e o fone de ouvido
Na companhia do som tô comprometido
E nada chama atenção se eu tô entretido
As mina deve pensa que neguin metido
Acostumado a passar por despercebido
Exceto quando tão procurando bandido
A conclusão pra evita ando bem vestido
Conforme a grana que vem tenho permitido
Bom preço fio tenho um bom brexó
Para um bom frio tenho um bom paletó
Elegante sim, ninguém vai doar dó
Pra negocia e não associar só
Nossa arte a lágrimas em histórias
Nossa arte é força pra busca glória
Sem deselegância moro na distancia
Periferia a vigilância é notória
Preto e formado é sempre perigoso
Preto bem trajado elegante e charmoso
Pago pouco pelos panos, mais sou vaidoso
Pago muito se eu deixar de ser malicioso
Preto roupa larga elegante orgulhoso
De turbante de chapéu tipo mafioso
Ao olhar do tira e da dama que admira
Tô na mira sempre, como é curioso
O estilo cai bem, na rua vai bem
Meu visual, elegante elas dizem
Nossa como cai bem na rua vai e vem
Nego uau, visual elegante eim
Metropolitano cor, cinza concreto
Na pegada africana nada discreto
Muito estilo pouco custo foi um conselho
Combinando amarelo verde vermelho
Pouco custo mais no estilo eu completo
Figurino formal eu desconcerto
Manequim marginal social chick
Até a filha do burguês pago pau fick
Só de olho pra nota como é atraente
De de ouvido pra estudo como é chapa quente
Elegante classe a fino envolvente
Várias grif dessas que tem shopping center
Refletiu comentou, disse como assim?
O neguim bem vestido não comprou de mim
Elegância não tem haver com dimdim
Nego doce não mais, amarelo quindim
Cai bem em mim sim nego magro
Tava de role vi que a dama flagro
No visual personalidade flagro
Sabe que eu sou gueto por isso ela gosto
Sabe que eu sou samba tipo um bom malandro
Por isso as viatura sempre tão me olhando
Sabe que eu sou rap
Mais sou tipo tango
Elegante sempre na corrida pra ganha uns mango
O estilo cai bem, na rua vai bem
Meu visual, elegante elas dizem
Nossa como cai bem na rua vai e vem
Nego uau, visual elegante eim
Pai dela não quer, na quebrada tem show
Ela curte meu som paciência
Ela vai da no pé
Ela passa o batom ela curte o rincón sapiência
O novo perfil pra nossa arte sem cativante
Dai que surgiu o rimador mais elegante (manicongo...)
rincon sapiencia - estilo maloca
Aham!
[Refrão]
Maloca chegou no lugar
1-9-0 querem ligar (Hey!)
Maloca chegou, as mina gostou
Logo denunciou (bico sujo!)
[Verso 1]
Sem exceção, todos estão sujeitos ao vacilo
A quebrada nem sempre é um lugar tranquilo
Ã? aquilo, saber atacar, se defender
Se orgulhá, não se conformá, não se render
Ã? o estilo, perigoso como um vilão
Cheio de boa intenção, mas faz us bico tremer
Esse é o estilo, atencioso como um irmão
Maloqueiro não abandona se for pra resolver
Facilidade, isso a vida não nos dá
Identidade, seja em qualquer lugar
Dificuldade, acostumado a encontrar
Resulta na habilidade pra saber jogar
Malandragem, malícia, desperta o interesse das patrícia
Maloca chegou, gerou notícia
Polícia tem atenção especial
Os boy tenta copiar, mas não é natural
Certo dia na balada, eu tava na minha
De repente cola duas mina patyzinha
Olharam pra minha cara e perguntaram se eu tinha
Acharam que era eu que fornecia farinha
Vai vendo, bateu na porta errada
Estilo maloqueiro, distante da quebrada
Não representa nada, povo preconceituoso
Já é costume ser confundido com criminoso
[Refrão]
Maloca chegou no lugar
1-9-0 querem ligar (Hey!)
Maloca chegou, as mina gostou
Logo denunciou (bico sujo!)
[Verso 2]
Empregada espancada por playboys
Quem tacou fogo no índio foi playboys
Quem se acha dono do mundo são playboys
Então porque gosta de implicar com nóis
O pai, morre de medo por conta do estereótipo
A filha me adora, pois ela me acha exótico
Neurótico, não falta motivo pra que eu seja
O mundo roda, quebrada de encontro com a nobreza
Processo é lento, mas quando maloca invade
Muito respeito a cada um que tá na faculdade
Questão de classe e não de capacidade
Presença que incomoda a alta sociedade
Ã? o estilo maloca, taxista saca da quadrada
Mas eu só queria informação do endereço
Ã? o estilo maloca, orgulhoso, mas eu sei que é perigoso
Pois eu pago o preço
Enquadro... mão pro alto, vai!
Maloqueiro sem advogado e pano do pai
Ã? o tumulto que, Zé Povinho faz
Denuncia, mas não tem provas reais
Tipo, na denúncia é falso alarme
O perigo tá no preto da carne
Há! São eles que dizem
Se não gostam de nós, idem
[Refrão]
Maloca chegou no lugar
1-9-0 querem ligar (Hey!)
Maloca chegou, as mina gostou
Logo denunciou (bico sujo!)
rincon sapiencia - festa no gueto
Festa no Gueto
[Verso 1]
Seja bem-vindo à festa
O orgulho pode manifestá
Perigo vem dos homi da lei
Mas agora é nóis que tá
Hey! De gueto pá gueto
Pode chegar porque eu tô
Afim de unir a maloca
Cultura, lazer, manifesto
Sozin, neguin vira isca
1-9-0 alguém disca
Mas agora não tem porque cisca
Tamo junto pra ouvir um ska
Salve, salve, salve!
Quem assume pode se arriscar
Nossa moral vamos manter
Não deixa ninguém confiscar
[Refrão]
Pode mandar descer, nosso elo fortalecer
Gueto pá gueto, nóis que tá pra fazer auê!
(Huw!) Festa no gueto
(Huw!) Festa no gueto
(Huw!) Festa no gueto
(Huw!) Festa no gueto, ei
[Verso 2]
Do lado mais escondido
Onde a polícia caça bandido
Periferia o elo perdido
Música une, atinge os ouvido
Assim que tem nos unido
Quando o amor e a arte se exalta
Daí que surge o problema
O incentivo no gueto tá em falta
Volume deixa bombar
Festa no gueto é de arrombar
A elite cria um império
O nosso critério é tombar
O bonde tem que andar
Se nóis não pilota não dá
A comunidade tira onda
Festa no gueto nóis comanda
[Refrão]
[Verso 3]
Deixa tocar nos falan
Pois o ritmo que toca é dançan
Não é da terra do Tio Sam
Maloquero, porém elegan
Rotina de trampo é maçan
Patrão burguês ignoran
A música toca pra curtir
Terapia desestressan... te
Tentá modificá
Pelo nosso poder se dedicá
E cada um que se envolve
A corrente fortifica
Pro gueto se identificá
Pra nóis conquistar o poder
Os chapa quente trincá
Festa no gueto ferve
[Refrão]
Auê, Auê, Auê
Auê, Auê, Auê
rincon sapiencia - linhas de soco
O rap me deixa alto, tipo thc
E o palco é o octógono do ufc
A batida é um soco, rap, a voz da plebe
No flow, deslancho, tipo um gancho, um jab
Na rima, jackie chan, na hora do rush
E a dama pensando em mim, bem na hora do blush
Um trato nas duas, diz que me ama, idem
Fiel e amante, aí vocês decidem
Sem teclados, mouse, tive meu panorama
Lan house, não, sou do tempo do fliperama
Bote a ficha e jogue, muito antes dos blogs
Dava a cara a tapa e batia feito balrog
Tipo gog, rolo compressor passando
Eles ficam grogue, vendo estrelas girando
Linhas de soco, minha poesia irônica
Microfone é que nem o coelho na mão da mônica
Corre, cebolinha, ataco!
Se passam por malacos
mas escrevendo linhas são flacos
Cômico, rap chapa, hidropônico
Fome de rima, overdose de biotônico
Queremos o "faz-me-rir", então, corra
Mas, por enquanto, é só piada do zorra
E nóis segue, assim, na humilde
Sem aquele "faz-me-rir", estilo mussum, cacildis
Ã?, meu dom nas ruas se exibe
Tipo rei roberto no calhambeque, bi-bi
Tô quebrando grilhões, mesmo sem os milhões
Mcs trapalhões, dedé e didi
Opiniões divide, ataques, revides
Meu corpo é fechado, eu sou que nem thaide
Ouvidos são profundos, penetro que nem kid
Sou raro, que nem os paletós no meu cabide
Vide bula, playboy, na moral
Rap tarja preta, efeito colateral
As cores no visual, que nem graffiti do opni
Dois tipos de mc, eu sou que nem um ovni
Vou passeando nos discos, marciano
Ã? a lua e eu, que nem cassiano
Língua afiando, línguas fatiando
Dom é como vinho, deixe que passem anos
Mando o papo quente, não levo desaforo
Rap sem calor, não passam de calouros
Cuspo fogo, dhalsim, no street fighter
Rap light, mas mata que nem marlboro
Choro, o racista de olho vermelho
Nem olha no meu olho, eu sou que nem um touro
Hip-hop é a clínica onde fui internado
Música no sangue, áfrica no soro
Sem jaco de couro, aqui estou
Na pegada punk, que nem sex pistols
Batida, rima, dj e um bom flow
Quatro integrantes clássicos, que nem os beatles
Longe da música, saudade, eu fico como?
Inseparáveis, como lennon e yoko ono
Roube a música de mim, se quiser uma guerra
Não vai ter paz pelo papa e nem pela onu
O mundo não tem dono, sampa não tem sono
Microfone broca, pistas eu detono
Na zl, rap ruim, isso eu questiono
Xis é rei e eu serei sucessor do trono
Cena rap malhação, isso eu cancelo
Minha cena é preta, clássica, grande otelo
Sem estresse, trabalho só me engrandece
Que nem super mario, depois do cogumelo!
rincon sapiencia - meu bloco
Nóis vem pesado como Rei Momo (Rei Momo)
Os pé-de-breque vive dando pala (dando pala)
Na comissão de frente, fico como? (fico como?)
Sambo na cara tipo Mestre-Sala (Mestre-Sala)
Ponta de Lança é meu bloco (WAW)
Só entra nele quem tem aval (SKRRR)
Não devo nada, dá meu copo (PRRRR)
Pra nós o ano todo tem carnaval
Não quero buchicho, não quero cochichar
Se tem fumaça nessa xícara, puxe o chá
Se eu tiver com grana no brechó eu vou querer roupa
Dizem que a música é um remédio, eu vou querer dopar
Tá tudo no controle, pra ninguém me controlar
Original e marginal, então nem vem trollar
A pampa nessa rampa, guardei, fechei na tampa
O trap, o rap, o samba, deu isso aqui, olá!
Nóis vem pesado como Rei Momo (Rei Momo)
Os pé-de-breque vive dando pala (dando pala)
Na comissão de frente, fico como? (fico como?)
Sambo na cara tipo Mestre-Sala (Mestre-Sala)
Ponta de Lança é meu bloco (WAW)
Só entra nele quem tem aval (SKRRR)
Não devo nada, dá meu copo (PRRRR)
Pra nós o ano todo tem carnaval
Os kit louco no corpo, a lupa louca na cara
Loucura tipo um hospício, o meu ofício não para
No estúdio fico mais alto, me sinto em Guadalajara
A coisa fica mais preta, eu sei que a regra é clara
Nossa palavra é munição, nossa voz fuzis
Sem moderação, jão, informação use
Sirenes e giroflex, na cara preta luzes
Sugiro, cuidado com os vampiros, cruzes!
Nóis vem pesado como Rei Momo (Rei Momo)
Os pé-de-breque vive dando pala (dando pala)
Na comissão de frente, fico como? (fico como?)
Sambo na cara tipo Mestre-Sala (Mestre-Sala)
Ponta de Lança é meu bloco (WAW)
Só entra nele quem tem aval (SKRRR)
Não devo nada, dá meu copo (PRRRR)
Pra nós o ano todo tem carnaval
Não vamo se acuar, ?avoar? que nem ?passarim?
Tô na rua com os camaradas, não é só pelos camarim
Assim que a vida ensina, no ritmo de um tamborim
Neguim com os ?zóio de china?, só faltou falar mandarim
Vem ?ni mim?, vem ?ni mim?, a dama diz que eu sou chique
Quando menor era curumim, hoje eu sou um cacique
Afro Rap trafique, conteúdo explícito
Se a liberdade é contra a lei, meu conteúdo é ilícito
rincon sapiencia - música preta
(Ã? grito de liberdade!)
Usando a mão
fazendo um som
utilizando a palma
Sem manual, é natural
é criação da alma
Somente a matéria se dilui
portanto, o que é espírito
com o passar do tempo evolui
Vai dos tambor da África
ao Pancadão do Gueto
Pra ser mal visto como artista
até me submeto
Coisa de preto, ter talento e luz
sinceridade está em nossos olhos
dizem que os anjos têm olhos azuis
Causamos medo com nosso batuque
conheço a manipulação
isso é parte do truque
Nossa parte do troco
sem sair dos quilombos
Vamos invadir as terras
que nem Cristovão Colombo
Os europeus invadiram as Américas
no Sul do continente eu vivo
resiste a população periférica
Dos oprimidos, coletivos mais louco
a junção dos Preto Véio com os Chefe Caboclo
Brasa, brasa
fogo corre pelo pavio
As culturas se mistura
e corre pelo Brasil
Cada velho vinil
que um acervo dispõe
a evolução do que já foi criado, propõe
E o poeta compõe
nas palavras polêmica
Voz do povo carente
sem formação acadêmica
Tão poeta como Chico Buarque
inimigo do sistema como os revolucionários das Farc
Ã?, naturalmente
Nada de "não pode"
Que vale é o efeito
suíngue, sacode
Maracatu, jogo
roda de pagode
Musica preta, musica preta
Batucada, cantiga
e os cabelos com trança
Nos turbante, as batas
elegância nas danças
Contra as armas de fogo
se defendendo com as lanças
A nossa resistência
a maior das heranças
Nem mesmo a música ficou de fora
Tipo no samba, cavaquinho
instrumento europeu na mão dos pretos chora
E na braveza que São Jorge tem
vou enfrentando os dragão
inspiração que vem de Jorge Ben
Vários músicos bons
nego, veio da antiga
Já fui neguinho sonhador no amargo das brigas
Barriga grande de lombriga, as pernas cinzentas
Nossa vitória, o esforço em dobro representa
Filhos da seca do Sertão
que nem Luiz Gonzaga
Filho das treta do mundão
continuando a saga
Na Terra da Garoa
tipo eu, Cohab I
No Pelourinho
no melhor estilo Olodum
Tambor estala
remanescente da senzala
Mesmo que queiram, nessas horas nossa voz não cala
Pouco se fala de Zumbi ou Ganga Zumba
várias pessoas temem quando ouvem dizer "Macumba"
Quem diz que o lado mal é nosso rito
o preconceito de várias pessoas fortificam esse mito
E nos conflitos, pouco se percebe
música preta é a fonte universal que o mundo inteiro bebe
Ã?, naturalmente
A gente não pode
Que vale é o efeito
suíngue, sacode
Maracatu, jogo
roda de pagode
Musica preta, musica preta
Quem vos canta tem um nome
e eu vou lhe apresentar
Sou o senhor Manicongo
ein, neguinho, é nóis que tá
Quem vos canta tem um nome
e eu vou lhe apresentar
Sou o senhor Manicongo
ein, neguinho, é nóis que tá
Quero ouvir
Paranaê, paranâe, parané
Paranaê, paranâe, parané
Paranaê, paranâe, parané
Paranaê, paranâe, parané
rincon sapiencia - neguin di kebra pte 2
[Scratches]
(Acreditamos que o povo unido)
(Vencerá a elite)
(Com vocês)
[Verso 1]
Sou eu, neguin di kebra
A vida é a posse que nóis celebra
Eles querem fechar o caminho
E preconceito se abre nos rolezinho
O drama nóis vive, progresso nóis flerta
Enquanto a paz dorme, Cidade Alerta
A briga ninguém compra, só vende
Ibope pro Datena e Resende
Acende, o estopim
A brisa do burguês, corta pra mim
Me adora pra fazer um dim
Vai me odiar se eu pisar no seu jardim
Pra eles Chandon, pra nóis é Raid
Veneno, um brinde ao Apartheid
Ã? nóis memo, tem que resistir
Porque, não é proibido existir
[Refrão]
A quebrada é um lugar bom
Mas ninguém pode moscar
Muito mais do que ter o dom
Ã?, fazer o corre, buscar
Os muleques tão a milhão
Ninguém joga pra perder
Neguin de kebra
Fechô, vamo se envolver
[Verso 2]
Neguin di kebra, da quebra eu sou cria
Viaturas no fervo, ai é fria
Nas linha, alguns cara se perde
E as linhas que eu falo não é estria
Sem guia, corra, não pare
Quebrada, versão humana do safári
Rei Leão perde o comando
Manifestação, as hienas em bando
Observando a selva, as cobra, os cururu
Rango para os fera, carniça para os urubu
A quebrada muda parte do seu visu
E a rotina se repete tipo dejavu
Um preto com gás, que nem Pepsi
A vida me atrai, tipo mulher sexy
E que se, nóis não cola
Repete-se o ciclo, nave não decola, aí não rola
[Refrão]
[Verso 3]
Vejo as damas se derreter
Sp, 011, é o DD
Ei jow, segurança tá olhando o que?
Minha vida não é um show, tipo BB
Curiosos eu sei que deixo
Herança do meu pai e a barba no queixo
Os kit da hora, lá vem o negão
Artista, ladrão, qual será o meu eixo?
Ham! Favela, lucro, sucesso
Mas pra favela não tem ingresso
Oh! Ã? a máquina, tudo tão trágico
Falta o básico, vendem excessos
Oh! Doutor, cê tem noção?
Propaganda, crediário e as promoção
Consuma ou suma, eis a questão
Ã? fácil, pôr a culpa na ostentação
[Refrão]
rincon sapiencia - profissà o perigo
[Intro]
Vamo bora, Rincon Sapiência vulgo Manicongo, certo?
Wzy na produção, Audácia (Ok!)
Vamo bora! Hey, vamo!
[Verso 1]
Profissão perigo, nós ama, nós treta
Vive e morre, corre atleta
Tinta, passa pela folha poeta
Eu juro, não é pelas novinhas de aba reta
Minta, a rua vai saber
Mentira e arte junta, nunca vai caber
Aqui não tem seguro na hora de exercer
Sabendo que o fracasso tá paquerando você
Cê vê, que a desilusão mora no gueto
Talentoso, bolado, pagando seus boleto
Os sonhos tão de lado, cantar pra multidões
Rimando no espelho reflete decepções
Cifrões agride, a nossa estrutura
Mas paga os soldados que defendem a cultura
Eu sei que os novato nunca viu um dinossauro
Ã? fato, respeito é pra quem tem dizia o rap do Mauro
[Refrão]
Pelas irmã, pelos irmão
Ã? por amor, pelo cifrão
Pela minha cor, não é em vão
Profissão Perigo
[Verso 2]
Caminhando na estrada, perigosa
Degustando das taça, venenosa
Onde tem tubarão não é mar de rosa
Não venha me dizer: relaxa e goza
Muito véio pra viver, tipo adolescente
Novo pra ignorar o que vem na frente
Minha inspiração tem ereção
Tô fudendo enquanto não fico impotente
Mil fita, um firmamento
Independente da Fé, a benção de São Bento
Vários equipamento trazem o capricho
Na antiga, batida feita na lata de lixo
Oh! Povo pobre consumindo tão se deslumbrando
Tão botando a sujeira embaixo dos pano
Tamo invadindo, não, tamo ocupando
Incomoda a burguesia, tipo os médicos cubano
[Refrão]
[Verso 3]
Os fato na caneta, eu não escrevo mito
Exagerei nas letra, no estúdio eu vomito
Censuras eu deleto, esse é meu delito
Na minha eu dilato, na música levito
Beleza nas raízes, com firmeza pise
Mas se faltar raízes, cuidado com deslize
Espinhos nessa trilha, são várias armadilha
Ã? profissão perigo, não espere que alguém avise
Hã! Livremente os talento vejo compondo
No passado ao relento, tudo maquinado
Vejo os trampo girar tudo redondo
Muitos viram o Sol nascer quadrado
Ã?, superação caraio
Sem registro na carteira de trabaio
Teve gente que dormiu na cela
E o oportunista tá na pista pra ganha as quirela
Waaww!
[Refrão]
rincon sapiencia - rep and roll
[Intro]
Vamo bora, Rincon Sapiência vulgo Manicongo, certo?
Wzy na produção, Audácia (Ok!)
Vamo bora! Hey, vamo!
[Verso 1]
Profissão perigo, nós ama, nós treta
Vive e morre, corre atleta
Tinta, passa pela folha poeta
Eu juro, não é pelas novinhas de aba reta
Minta, a rua vai saber
Mentira e arte junta, nunca vai caber
Aqui não tem seguro na hora de exercer
Sabendo que o fracasso tá paquerando você
Cê vê, que a desilusão mora no gueto
Talentoso, bolado, pagando seus boleto
Os sonhos tão de lado, cantar pra multidões
Rimando no espelho reflete decepções
Cifrões agride, a nossa estrutura
Mas paga os soldados que defendem a cultura
Eu sei que os novato nunca viu um dinossauro
Ã? fato, respeito é pra quem tem dizia o rap do Mauro
[Refrão]
Pelas irmã, pelos irmão
Ã? por amor, pelo cifrão
Pela minha cor, não é em vão
Profissão Perigo
[Verso 2]
Caminhando na estrada, perigosa
Degustando das taça, venenosa
Onde tem tubarão não é mar de rosa
Não venha me dizer: relaxa e goza
Muito véio pra viver, tipo adolescente
Novo pra ignorar o que vem na frente
Minha inspiração tem ereção
Tô fudendo enquanto não fico impotente
Mil fita, um firmamento
Independente da Fé, a benção de São Bento
Vários equipamento trazem o capricho
Na antiga, batida feita na lata de lixo
Oh! Povo pobre consumindo tão se deslumbrando
Tão botando a sujeira embaixo dos pano
Tamo invadindo, não, tamo ocupando
Incomoda a burguesia, tipo os médicos cubano
[Refrão]
[Verso 3]
Os fato na caneta, eu não escrevo mito
Exagerei nas letra, no estúdio eu vomito
Censuras eu deleto, esse é meu delito
Na minha eu dilato, na música levito
Beleza nas raízes, com firmeza pise
Mas se faltar raízes, cuidado com deslize
Espinhos nessa trilha, são várias armadilha
Ã? profissão perigo, não espere que alguém avise
Hã! Livremente os talento vejo compondo
No passado ao relento, tudo maquinado
Vejo os trampo girar tudo redondo
Muitos viram o Sol nascer quadrado
Ã?, superação caraio
Sem registro na carteira de trabaio
Teve gente que dormiu na cela
E o oportunista tá na pista pra ganha as quirela
Waaww!
[Refrão]
rincon sapiencia - transporte público
[Verso 1]
Periferianos, distantes estamos
Eles querem manos, minas, longe do plano
Acesso buscamos, nos mobilizamos
Rapidez precisamos, uma taxa pagamos
Para ter busão, lotação, metrô
Fura fila, teve quem votou, mas não rolou
Povo paga caro, ganha pouco, prejuízô
Uma saída para se locomover é preciso
Ligeiro, sagaz, esperto, cauteloso
Atencioso, me passo por um idoso
Momento precioso, na fiscalização
Nem me viu, saio vazado na multidão
Embarco no vagão, tranquilo, na moral
A viagem é coletiva, mas também é pessoal
Cada um busca uma forma de manter o astral
Ouvindo um som, bolando ideia, lendo jornal
Horário de pico, metrô lotado, passando mal
Trabalhador no veneno bem antes do serviçal
Para o pobre, dificuldade é a real
A liberdade dos carros correndo na Radial
Quem não pode, faz um investimento mensal
Uma cota considerável quando soma o total
Quem não se move, fica maluco, esse é o final
Se não pagar transporte vai pagar pelo Gardenal
[Refrão]
Lotação, metrô, busão, trem, carona
[Verso 2]
Em cada vagão, vários bairros estão, mover
Aglomeração não é difícil de se ver
Toda multidão precisa embarcar, fazer o que?
Sem reclamar, o culpado não tá no rolê
O desentendimento, nesse momento tem
Esbarrei, foi mal, normal, me empurraram também
Que culpa tenho? Vou debater com alguém
Que tá na mema que eu, vai veno, veja bem
Muito pior é no trem, o risco não é blefe
Vendedor ambulante atento com os Pf
Discurso de criança comove, conquista
Levada boa na embolada do bom repentista
Trabalhador se arrisca, se não vacilo cisca
O lucro se transfere na mão de quem confisca
Quem depende de longos itinerários
Se perde no horário, o sistema é precário
Busão lotado eu vi, se pendura e vai embora
Vai cair quem não segura, ninguém quer ficar de fora
Inimigo das horas, atrasos, atalhos
Perifa vive longe do seu local de trabalho
Na greve tudo pára, povo fica de cara
Patrão não entende, toda raiva ele dispara
Nem se compara, com a vida do burguês
A gente corre dobrado, é bem mais fácil pra vocês
[Refrão]
Notícias de rincon sapiencia
Cds rincon sapiencia á Venda