MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
renato braz - marcha nupcial
Nem bem-te-vi
Já sabiá
Te quero-quero
E não quero casar
Flor de jasmim
Lábios de mel
Ai, seus quindins
Pedacinhos do céu
"Cê" faz assim
Pra me instigar
Eu tô doidim
Ai de mim, vem brincar
Diga que sim
Meu bem tem dó
Nós dois juntim
Não tem coisa melhor
Vem sinhazinha
Vem se aninhar
Na camarinha
Fiz nosso altar
Até que enfim
Sob os lençóis
Acasalamento
É prefeito pra nós
renato braz - a saudade mata a gente
Fiz meu rancho na beira do rio
Meu amor foi comigo morar
E nas redes nas noites de frio
Meu bem me abraçava pra me agasalhar
Mas agora, meu Deus, vou-me embora
Vou-me embora e não sei se vou voltar
A saudade nas noites de frio
Em meu peito vazio virá se aninhar
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente
renato braz - 7 x 7
Sete mares, sete léguas
Sete palmos, sete quedas
Sete estrelas formam a Ursa
Sete encruzilhadas
Sete veis sim
Sete veis não
Sete cores do arco-íris
Sete arcanjos, sete virgens
Sete notas na viola
Sete grãos de trigo
Sete veis céu
Sete veis chão
Sete noites que me fecho
Sete dias que me abro
Sete velas brancas
Sete candelabros
Sete foram as paixões
Sete ilusões
Sete selos, sete portas
Na hora sete vem Eva
Tenho sete namorados
Sete voltas na coleira do cão
Sete orações
Sete é o quatro da terra
Como três, luz, filho e rei
Homem de sete instrumentos
No sétimo eu descansei
Sete apóstolos pescando
No evangelho de João
Um Jesus Cristo sete vezes
Dos seus sonhos a questão
Pelos sete ferimentos
Em teu sutil coração
Eu setenta vezes sete
Preciso pedir perdão
renato braz - acauã
Acauã, acauã vive cantando
Durante o tempo do verão
No silêncio das tardes agoirando
Chamando a seca pro sertão
Ai cauã, ai cauã...
Teu canto é penoso e faz medo
Te cala acauã
Que é pra chuva voltar cedo
Toda noite no sertão
Canta o joão-corta-pau
A coruja, mãe da lua
A peitica e o bacurau
Na alegria do inverno
Canta sapo, jia e rã
Mas na tristeza da seca
Só se ouve acauã
renato braz - aconteceu de eu me esquecer
Foi só a lua aparecer
Foi só o vento sussurrar
Um véu de prata se estendeu
E o tempo dissolveu no ar
Aconteceu de eu me esquecer
Que eu não podia te lembrar
Aí a mágoa desaguou
Num rio que corre contra o mar
Esse caminho eu sei de cor
Deixo o vazio me levar
E acaricio a velha dor, ai!
renato braz - acqua marcia
Em todo lugar sou estrangeira
Menos na minha casa
E mesmo na minha casa
Nenhum habitante sabe
Que o gosto justo da água
É aquele daquela água
Que em minha terra se bebe
renato braz - amiga
Amiga
Eu precisava de você nesta hora
E foi tão bom eu te encontrar agora
Tenho tanta coisa para te dizer
Amiga
Tua palavra é o meu caminho certo
Teu pensamento, o meu livro aberto
Não vá agora, eu preciso de você
Amiga
O meu passado você conhece
E muitas vezes você se esquece
Que agora no presente tenho tanta coisa pra contar
Amiga
Estou tão só que às vezes me perco
Tua palavra será o meu acerto
Preciso agora de você um pouco mais
Amiga
Você se lembra como eu era antigamente
Um cara puro, sem maldades, mas esta gente
Me fez assim tão só sem um direito sequer
Amiga
Virei escravo dos sucessos de hoje em dia
Mas ninguém sabe muitas vezes eu fingia
Pois quem eu gosto há muito tempo me deixou
Amiga
Ela se foi e me deixou marcado
Nunca pensei que amar assim fosse errado
Agora me perdoe, que vontade de chorar
Amiga
Dê tuas mãos e me mostre a hora
De ver o mundo melhor que agora
Para sentir que ainda posso ser feliz
renato braz - anabela
No porto de Vila Velha
Vi Anabela chegar
Olho de chama de vela
Cabelo de velejar
Pele de fruta cabocla
Com a boca de cambucá
Seios de agulha de bússola
Na trilha do meu olhar
Fui ancorando nela
Naquela ponta de mar
No pano do meu veleiro
Veio Anabela deitar
Vento eriçava o meu pelo
Queimava em mim seu olhar
Seu corpo de tempestade
Rodou meu corpo no ar
Com mãos de rodamoinho
Fez o meu barco afundar
Eu que pensei que fazia
Daquele ventre meu cais
Só percebi meu naufrágio
Quando era tarde demais
Vi Anabela partindo
Pra não voltar nunca mais
renato braz - as águas sempre vão
Tudo nada nestas águas
Nadam nuas luas e alvoradas
Nadam os medos e os fantasmas
Que me têm
E as histórias mal contadas
Que inventei
Rio Negro, peixe prata
Céu azul
Vou lavando as velhas mágos
Sou nenhum
Nem canoa, nem pessoa
Nem paixão
Tudo, nada
Tudo é nada
E as águas sempre vão
renato braz - assum preto
Tudo em vorta é só beleza
Sol de abril e a mata em flôr
Mas assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor (2x)
Tarvez por ignorância
Ou mardade das pió
Furaram os óio do assum preto
Pra ele assim, ai, cantar mió (2x)
Assum preto verve sorto
Mas num pode avoar
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá (2x)
Assum preto, o meu cantar
É tão triste como o teu,
Também roubaram o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus (2x)
renato braz - avenida são joão
Da janela do último andar
A cidade se suicida
É difícil nãos e jogar
É tão fácil acabar com a vida
Fim de tarde Avenida São João
Na cidade a natureza é meio morta
A saudade é o luar do sertão
É o catulo da paixão cantando moda
Noites morenas moça da roça
Verdes veredas Guimarães Rosa
Vento deu lá no buriti
Urubu arribou no ar
Meu amor se esqueceu
Que me prometeu
Que a gente ía se casar
E não tá fácil de ser feliz
Mas meu lado simples de ser
Diz que a gente é que é besta
E não pega a deixa
E não deixa acontecer
Fim de tarde Avenida São João
Na cidade a natureza é meio morta
A saudade é o luar do sertão
É o catulo da paixão cantando moda
Noites morenas moça da roça
Verdes veredas Guimarães Rosa
Se o assunto é viver "seu moço"
Viver sim é que é perigoso
É que o gozo tem preço
O certo é o avesso
E o medo não larga o osso
E não tá fácil de ser feliz
Mas meu lado simples de ser
Diz que a gente é que é besta
E não pega a deixa
E não deixa acontecer
Fim de tarde Avenida São João
Na cidade a natureza é meio morta
A saudade é o luar do sertão
É o catulo da paixão cantando moda
Noites morenas moça da roça
Verdes veredas Guimarães Rosa
renato braz - bambayuque
Enquanto você na arquibancada eu na geral
Enquanto eu além de tudo você afinal
Enquanto eu rondó você madrigal...
Enquanto eu paro e penso você avança o sinal
Enquanto você carta marcada eu canastra real
Enquanto eu lugar-comum você especial
Enquanto eu na cozinha você no quintal...
Você dois pra lá, e eu dois pra cá
É a dança da nossa paixão
Dois pra lá, e eu dois pra cá
É a dança da nossa paixão
Enquanto você kamikase eu general
Enquanto eu paquetá você cabo canaveral
Enquanto eu média luz você carnaval...
Enquanto você no olimpo ai de mim mortal
Enquanto você brisa eu vendaval
Enquanto você Roberto eu Hermeto Pascoal
Você dois pra lá, e eu dois pra cá
É a dança da nossa paixão
Dois pra lá, e eu dois pra cá
É a dança da nossa paixão
Enquanto você monumento eu pedra de sal
Enquanto você na folia eu no funeral
Enquanto eu matriz você filial...
Enquanto você Branca de Neve eu Lobo Mau
Enquanto eu papai-e-mamãe você sexo oral
Enquanto eu na canção você no parque industrial
Você dois pra lá, e eu dois pra cá
É a dança da nossa paixão
Dois pra lá, e eu dois pra cá
É a dança da nossa paixão
renato braz - beatriz
Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Ser'á que é pintura
O rosto da atriz?
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz?
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva para sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ai, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz?
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida
renato braz - calcanhar de aquiles
Pra quê que eu fui lembrar dos olhos dela
Jabuticaba madura
Coração, cabeça dura
Teima, bate, até que fura
Desconjura e negaceia
Feito lobo em lua cheia
Na cadei deste olhar
Que arrepia, esfria e me dá
Taquicardia, falta de ar
É o coração que desce pro calcanhar de aquiles
Doce suplício do amor
Faquires
Tiram partido da dor
Que bate, como e repenica
Feito fome de lombriga
Na barrida da miséria
Coração, cabeça velha
Me virando do avesso
Inventei qualquer pretexto
Fui pedir pra ela voltar
Cheguei no prédio
Errei de andar
No elevador um gordo me dá um
Pisão no calo que me enxotou de lá
Mancando
Sei que este amor vai ficar
Sangrando
No peito e no calcanhar de aquiles
Faquires
Tiram partido da dor
Que dá lembrar dos olhos dela
renato braz - canção pra ninar um neguim
Preto pretinho
Eu sou do gueto
Branquinho de alma negra como tu
Meu dialeto
Sem preconceito
I don?t know how to dance tua dança
But, I like you
Preto pretinho
Qual o crinho da tua alma blue
Essa África do Sul
Preto pretinho
Será que há jeito de ser como tu
Meio rosa e azul
Chora neguinho
Chuva de efeito e gelo seco
Não sarará a dor
Duerme negrito
Sonha Soweto
Mama no peito da mãe
Que te fez cantor
Neguim jeitoso
É perigoso viver sim senhor
Tem espinho e tem flor
Neguim moderno
O inferno é frio e no céu faz calor
Traz o teu cobertor
Cds renato braz á Venda