MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
quarteto em cy - a banda
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...
quarteto em cy - a carta que não foi mandada
Paris, outono de 73
Estou no nosso bar mais uma vez
E escrevo pra dizer
Que é a mesma taça e a mesma luz
Brilhando no champanhe em vários tons azuis
No espelho em frente eu sou mais um freguês
Um homem que já foi feliz, talvez
E vejo que em seu rosto correm lágrimas de dor
Saudades, certamente, de algum grande amor
Mas ao vê-lo assim tão triste e só
Sou eu que estou chorando
Lágrimas iguais
É, a vida é assim, o tempo passa
E fica relembrando
Canções do amor demais
Sim, será mais um, mais um qualquer
Que vem de vez em quando
E olha para trás
É, existe sempre uma mulher
Pra se ficar pensando
Nem sei, nem lembro mais
quarteto em cy - a casa
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos bobos, número zero
quarteto em cy - a cigarra e a formiga
(Formigas)
1,2,3 sacos de farinha
4,5,6 sacos de feijão
Trabalhando
Dona Formiguinha
Vai enchendo aos poucos seu porão
...
(Cigarra)
Sou feliz
Cigarra cantadeira
Canto a vida, canto a luz
Pois quem cantar
Canta a vida inteira
Faz dos sonhos mais azuis
De que vale um tesouro
Junto às flores do arrebol?
Quem quiser que junte todo o ouro
Eu prefiro a luz do sol
quarteto em cy - a estrada e o violeiro
B F# B A B
Sou violeiro caminhando só, por uma estrada caminhando só
A B D C#m B
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
C# F# B
Parece um cordão sem ponta pelo chão desenrolado
C# F# B
Rasgando tudo que encontra a terra de lado a lado
G#m D#m G#m D#m
Estrada de sul a norte eu que passo, penso e peço
G#m B B7 E
Notícias de toda sorte de dias que eu não alcanço
C#7 F# F#7 B A B
De noites que eu desconheço de amor, de vida e de morte
C# F# B
Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
C# F# B
Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
G#m D#m G#m D#m
Muitas coisas tenho visto nos lugares onde eu passo
G#m B B7 E
Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
C#7 F# F#7 B A B
Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
F# B A B
Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só
A B D C#m B
Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou a pé e pó
C# F# B
Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua
C# F# B
Sua vista pouco alcança mas a terra continua
G#m D#m G#m D#m
Segue em frente violeiro, que eu lhe dou a garantia
G#m B B7 E
De que alguém passou primeiro na procura de alegria
C#7 F# F#7 B A B
Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
C# F# B
Minha estrada, meu caminho, me responda de repente
C# F# B
Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente
G#m D#m G#m D#m
Tanta gente tão ligeiro que eu até perdi a conta
G#m B B7 E
Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor, que a dor não conta
C#7 F# F#7 B A B
Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro
F# B A B
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
A B D C#m B
Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, épedra, é pó
C# F# B
Se esse rumo assim foi feito sem aprumo e sem destino
C# F# B
Saio fora desse leito, desafio e desafino
G#m D#m G#m D#m
Mudo a sorte do meu canto, mudo o norte dessa estrada
G#m B B7 E
Em meu povo não há santo, não há força e não há forte
C#7 F# F#7 B
Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
C# F# B
Vai, violeiro, me leva pra outro lugar
C# F# B
Que eu também quero um dia poder levar
G#m D#m G#m D#m
Toda gente que virá
G#m B B7 E
Caminhando, procurando
C#7 F# F#7 B
quarteto em cy - a noite do meu bem
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
quero a primeira estrela que vier
para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero paz de criança dormindo
quero o abandono de flores se abrindo
para enfeitar a noite do meu bem
Quero a alegria de um barco voltando
quero ternura de mãos se encontrando
para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero o amor, o amor mais profundo
eu quero toda beleza do mundo
para enfeitar a noite do meu bem
Mas como esse bem demorou a chegar
eu já nem sei se terei no olhar
toda ternura que eu quero lhe dar
quarteto em cy - água de beber
Eu quis amar mais tive medo
E quis salvar meu coração
Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração
Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará
Eu nunca fiz coisa tão certa
Entrei pra escola do perdão
A minha casa vive aberta
Abri todas as portas docoração
Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará
Eu sempre tive uma certeza
Que só me deu desilusão
É que o amor é uma tristeza
Muita mágoa demais para um coração
Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará
quarteto em cy - alguém me avisou
Foram me chamar
Eu estou aqui, o que é que há
Eu estou aqui, o que é que há
Eu vim de lá, eu vim de lá pequenininho
Mas eu vim de lá pequenininho
Alguém me avisou pra pisar nesse chão devagarinho
Alguém me avisou pra pisar nesse chão devagarinho
Sempre fui obediente
Mas não pude resistir
Foi numa roda de samba
Que juntei-me aos bambas
Pra me distrair
Quando eu voltar na Bahia
Terei muito que contar
Ó padrinho não se zangue
Que eu nasci no samba
E não posso parar
Foram me chamar
Eu estou aqui, o que é que há
quarteto em cy - alvorada
Alvorada lá no morro
Que beleza!
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor...
O sol colorindo, é tão lindo,
é tão lindo...
A natureza sorrindo, tingindo, tingindo...
quarteto em cy - amigo é pra essas coisas
- Salve! Como é que vai...
- Amigo há quanto tempo...
- Um ano ou mais.....
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor.
- A vida é um dilema...
- Nem sempre vale a pena...
- Ah...
- O que é que há?
- Rosa acabou comigo.
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus sabe o motivo.
- Deus é bom!
- Mas não foi bom pra mim...
- Todo amor um dia chega ao fim.
- Triste!
- É sempre assim...
- Eu desejava um trago...
- Garçon, mais dois!
- Não sei quando eu lhe pago...
- Se vê depois...
- Estou desempregado.
- Você está mais velho...
- É!
- Vida ruim...
- Você está bem disposto...
- Também sofri.
- Mas não se vê no rosto.
- Pode ser...
- Você foi mais feliz...
- Dei mais sorte com a Beatriz!
- Pois é...
- Tudo bem...
- Pra frente é que se anda.
- Você se lembra dela?
- Não.
- Lhe apresentei...
- Minha memória é fogo...
- E o l'argent?
- Defendo algum no jogo.
- E amanhã?
- Que bom se eu morresse!
- Pra quê rapaz?
- Talvez Rosa sofresse...
- Vá atrás...
- Na morte a gente esquece!
- Mas no amor a gente fica em paz.
- Adeus.
- Toma mais um...
- Já amolei bastante.
- De jeito algum...
- Muito obrigado amigo.
- Não tem de quê.
- Por você ter me ouvido.
- Amigo é pra essas coisas...
- É.
- Toma um Cabral.
- Tua amizade basta.
- Pode faltar.
- O apreço não tem preço.
- Eu vivo ao Deus-dará!
O apreço não tem preço...
E eu vivo ao Deus-dará!
O apreço não tem preço...
E eu vivo ao Deus-dará!
quarteto em cy - anos dourados
Parece que dizes
Te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes
Te ligo afobada
E deixo confissões
No gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor
Me vejo a teu lado
Te amo?
Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado
Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais
Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
E desconcertante
Rever o grande amor
Meus olhos molhados
Insanos, dezembros
Mas quando me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais
quarteto em cy - antes que seja tarde
Com força e com vontade
a felicidade
há de se espalhar com toda intensidade(bis)
Há de molhar o seco
de enxugar os olhos
de iluminar os becos
antes que seja tarde
Há de assaltar os bares
de retomar as ruas
de visitar os lares
antes que seja tarde
Há de rasgar as trevas
e abençoar o dia
e de guardar as pedras
antes que seja tarde
Com força e com vontade
a felicidade
há de se espalhar com toda intensidade (bis)
Há de deixar sementes
do mais bendito fruto
na terra e no ventre
antes que seja tarde
Há de fazer alarde
e libertar os sonhos
da nossa mocidade
antes que seja tarde
Há de mudar os homens
antes que a chama apague
antes que a fé se acabe
antes que seja tarde
Com força e com vontade
a felicidade
há de espalhar com toda intensidade (bis)(bis)
quarteto em cy - as querelas do brasil
O Brazil não conhece o Brasil
O Brasil nunca foi o Brazil
Tapi, jabuti, liana, alamandra, alialaúde
Piau, ururau, aquiataúde
Piau, carioca, moreca, meganha
Jobim akarare e jobim açu
Oh, oh, oh
Pererê, câmara, gororô, olererê
Piriri, ratatá, karatê, olará
O Brazil não merece o Brasil
O Brazil ta matando o Brasil
Gereba, saci, caandra
Desmunhas, ariranha, aranha
Sertões, guimarães, bachianas, águas
E marionaíma, ariraribóia,
Na aura das mãos do jobim açu
Oh, oh, oh
Gererê, sarará, cururu, olerê
Ratatá, bafafá, sururu, olará
Do Brasil, SoS ao Brasil
Tinhorão, urutu, sucuri
O Jobim, sabiá, bem-te-vi
Cabuçu, cordovil, caxambi, olerê
Madureira, Olaria e Bangu, Olará
Cascadura, Água Santa, Pari, Olerê
Ipanema e Novo Iguaçu, Olará
Do Brasil SoS ao Brasil
Do Brasil SoS ao Brasil
quarteto em cy - asas
Intro: (A Ab)
A Ab
Meu coração está solto
A Ab
Como quem vai voar
A C
Brinca um sorriso na flor da boca
Eb D
Dançam carinhos no ar
Eb D F
Dançam carinhos no ar
D F/D E/D
Quem sabe é um passarinho
Eb/D D
Que nele se instalou
G A#
Ou mariposa, ou borboleta
C# C C# C
Asas de beija-flor, alma de beija-flor
D F/D E/D
Quem sabe é um passarinho
Eb/D D
Que fez seu ninho aqui
G A#
Ou mariposa, ou borboleta
C# C C# C
Asas de bem-te-vi, alma de bem-te-vi
A Ab
Flutuando no tempo
A Ab
Inventando a canção
A C
Soltos no espaço, sorriso abraço
Eb D
Eu e o meu coração
Eb D
Eu e o meu coração
Eb D
quarteto em cy - berimbau/canto de ossanha
Quem é homem de bem não trai
O amor que lhe quer seu bem
Quem diz muito que vai, não vai
Assim como não vai, não vem
Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
O dinheiro de quem não dá
Ã? o trabalho de quem não tem
Capoeira que é bom não cai
Mas se um dia ele cai, cai bem
Capoeira me mandou dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou vai ter briga de amor
Tristeza camará
Se não tivesse o amor(2x)
Se não tivesse essa dor(2x)
E se não tivesse o sofrer(2x)
E se não tivesse o chorar(2x)
Melhor era tudo se acabar(2x)
Eu amei, amei demais
O que eu sofri por causa de amor ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei é que ninguém nunca teve mais, mais do
que eu
Capoeira me mandou dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou vai ter briga de amor
Tristeza camará
O homem que diz "dou" não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou" não é
Porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "estou" não está
Porque ninguém está quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo sinhô
Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá
Que muito vai se arrepender
Pergunte pro seu Orixá
Amor só é bom se doer
Vai, vai, vai, vai amar
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
By Bruno Melo
Cds quarteto em cy á Venda