MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS 
      quarteto em cy - a noite do meu bem
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
 quero a primeira estrela que vier
 para enfeitar a noite do meu bem
 
 Hoje eu quero paz de criança dormindo
 quero o abandono de flores se abrindo
 para enfeitar a noite do meu bem
 
 Quero a alegria de um barco voltando
 quero ternura de mãos se encontrando
 para enfeitar a noite do meu bem
 
 Hoje eu quero o amor, o amor mais profundo
 eu quero toda beleza do mundo
 para enfeitar a noite do meu bem
 
 Mas como esse bem demorou a chegar
 eu já nem sei se terei no olhar
 toda ternura que eu quero lhe dar 
 
    quarteto em cy - falando de amor
Se eu pudesse por um dia
 Esse amor, essa alegria
 Eu te juro, te daria
 Se pudesse esse amor todo dia
 
 Chega perto, vem sem medo
 Chega mais meu coração
 Vem ouvir esse segredo
 Escondido num choro canção
 
 Se soubesses como eu gosto
 Do teu cheiro, teu jeito de flor
 Não negavas um beijinho (um beijinho)
 A quem anda perdido de amor (oh! meu amor)
 
 Chora flauta, chora pinho
 Choro eu, o teu cantor
 Chora manso, bem baixinho
 Nesse choro falando de amor
 
 Chega perto (vem), vem sem medo
 Chega mais meu coração (coração)
 Vem ouvir esse segredo
 Escondido num choro canção
 
 Quando passas tão bonita
 Nessa rua banhada de sol
 Minha alma segue aflita
 E eu esqueço até do futebol (do futebol)
 
 Vem depressa, vem sem medo
 Foi pra ti, meu coração
 Que eu guardei esse segredo
 Escondido num choro canção
 Lá no fundo do meu coração
 laiá, laiá, laiá...
 
 
    quarteto em cy - sabiá
Vou voltar, sei que ainda vou voltar
 Para o meu lugar
 Foi lá , e é ainda lá
 Que eu hei de ouvir cantar
 Uma sabiá, cantar, uma sabiá
 
 Vou voltar, sei que ainda vou voltar
 Vou deitar a sombra de uma palmeira
 Que já não há
 Colher a flor, que já não dá
 E algum amor
 Talvez possa espantar
 As noites que eu não queria
 E anunciar o dia
 
 Vou voltar, sei que ainda vou voltar
 Não vai ser em vão
 Que fiz tantos planos de me enganar
 Como fiz enganos de me encontrar
 Como fiz estradas de me perder
 Fiz de tudo e nada de te esquecer
 
 Vou voltar, sei que ainda vou voltar
 Para o meu lugar
 Foi lá , e é ainda lá
 Que eu hei de ouvir cantar
 Uma sabiá, cantar, uma sabiá
 
 Vou voltar, sei que ainda vou voltar
 E é pra ficar
 Sei que o amor existe
 E eu não sou mais triste
 E que a nova vida já vai chegar
 E que a solidão vai se acabar
 Hei de ouvir cantar uma sabiá
 
 
    quarteto em cy - a banda
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor... 
    quarteto em cy - a carta que não foi mandada
Paris, outono de 73
 Estou no nosso bar mais uma vez
 E escrevo pra dizer
 Que é a mesma taça e a mesma luz
 Brilhando no champanhe em vários tons azuis
 No espelho em frente eu sou mais um freguês
 Um homem que já foi feliz, talvez
 E vejo que em seu rosto correm lágrimas de dor
 Saudades, certamente, de algum grande amor
 
 Mas ao vê-lo assim tão triste e só
 Sou eu que estou chorando
 Lágrimas iguais
 É, a vida é assim, o tempo passa
 E fica relembrando
 Canções do amor demais
 Sim, será mais um, mais um qualquer
 Que vem de vez em quando
 E olha para trás
 É, existe sempre uma mulher
 Pra se ficar pensando
 Nem sei, nem lembro mais 
 
    quarteto em cy - a casa
Era uma casa muito engraçada
 Não tinha teto, não tinha nada 
 Ninguém podia entrar nela não 
 Porque na casa não tinha chão
 
 Ninguém podia dormir na rede
 Porque na casa não tinha parede
 Ninguém podia fazer pipi
 Porque penico não tinha ali
 
 Mas era feita com muito esmero
 Na rua dos bobos, número zero 
 
    quarteto em cy - a cigarra e a formiga
(Formigas)
 1,2,3 sacos de farinha
 4,5,6 sacos de feijão
 Trabalhando
 Dona Formiguinha
 Vai enchendo aos poucos seu porão
 ...
 
 (Cigarra)
 Sou feliz
 Cigarra cantadeira
 Canto a vida, canto a luz
 Pois quem cantar
 Canta a vida inteira
 Faz dos sonhos mais azuis
 De que vale um tesouro
 Junto às flores do arrebol?
 Quem quiser que junte todo o ouro
 Eu prefiro a luz do sol 
 
    quarteto em cy - a estrada e o violeiro
 B F# B A B
 Sou violeiro caminhando só, por uma estrada caminhando só
 A B D C#m B
 Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
 C# F# B
 Parece um cordão sem ponta pelo chão desenrolado
 C# F# B
 Rasgando tudo que encontra a terra de lado a lado
 G#m D#m G#m D#m
 Estrada de sul a norte eu que passo, penso e peço
 G#m B B7 E
 Notícias de toda sorte de dias que eu não alcanço
 C#7 F# F#7 B A B
 De noites que eu desconheço de amor, de vida e de morte
 C# F# B
 Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
 C# F# B
 Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
 G#m D#m G#m D#m
 Muitas coisas tenho visto nos lugares onde eu passo
 G#m B B7 E
 Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
 C#7 F# F#7 B A B
 Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
 F# B A B
 Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só
 A B D C#m B
 Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou a pé e pó
 C# F# B
 Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua
 C# F# B
 Sua vista pouco alcança mas a terra continua
 G#m D#m G#m D#m
 Segue em frente violeiro, que eu lhe dou a garantia
 G#m B B7 E
 De que alguém passou primeiro na procura de alegria
 C#7 F# F#7 B A B
 Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
 C# F# B
 Minha estrada, meu caminho, me responda de repente
 C# F# B
 Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente
 G#m D#m G#m D#m
 Tanta gente tão ligeiro que eu até perdi a conta
 G#m B B7 E
 Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor, que a dor não conta
 C#7 F# F#7 B A B
 Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro
 F# B A B
 Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
 A B D C#m B
 Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, épedra, é pó
 C# F# B
 Se esse rumo assim foi feito sem aprumo e sem destino
 C# F# B
 Saio fora desse leito, desafio e desafino
 G#m D#m G#m D#m
 Mudo a sorte do meu canto, mudo o norte dessa estrada
 G#m B B7 E
 Em meu povo não há santo, não há força e não há forte
 C#7 F# F#7 B
 Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
 C# F# B
 Vai, violeiro, me leva pra outro lugar
 C# F# B
 Que eu também quero um dia poder levar
 G#m D#m G#m D#m
 Toda gente que virá
 G#m B B7 E
 Caminhando, procurando
 C#7 F# F#7 B
 
 
    quarteto em cy - água de beber
Eu quis amar mais tive medo 
 E quis salvar meu coração
 Mas o amor sabe um segredo
 O medo pode matar o seu coração
 Água de beber
 Água de beber camará
 Água de beber
 Água de beber camará
 Eu nunca fiz coisa tão certa
 Entrei pra escola do perdão
 A minha casa vive aberta
 Abri todas as portas docoração
 Água de beber
 Água de beber camará
 Água de beber
 Água de beber camará
 Eu sempre tive uma certeza
 Que só me deu desilusão
 É que o amor é uma tristeza
 Muita mágoa demais para um coração
 Água de beber
 Água de beber camará
 Água de beber
 Água de beber camará 
 
    quarteto em cy - alguém me avisou
Foram me chamar
 Eu estou aqui, o que é que há
 Eu estou aqui, o que é que há
 Eu vim de lá, eu vim de lá pequenininho
 Mas eu vim de lá pequenininho
 Alguém me avisou pra pisar nesse chão devagarinho 
 Alguém me avisou pra pisar nesse chão devagarinho
 Sempre fui obediente
 Mas não pude resistir
 Foi numa roda de samba
 Que juntei-me aos bambas
 Pra me distrair
 Quando eu voltar na Bahia
 Terei muito que contar
 Ó padrinho não se zangue
 Que eu nasci no samba
 E não posso parar
 Foram me chamar
 Eu estou aqui, o que é que há 
 
    quarteto em cy - alvorada
Alvorada lá no morro 
 Que beleza!
 Ninguém chora, não há tristeza
 Ninguém sente dissabor...
 O sol colorindo, é tão lindo,
 é tão lindo...
 A natureza sorrindo, tingindo, tingindo... 
 
    quarteto em cy - amigo é pra essas coisas
- Salve! Como é que vai...
 - Amigo há quanto tempo...
 - Um ano ou mais.....
 - Posso sentar um pouco?
 - Faça o favor.
 - A vida é um dilema...
 - Nem sempre vale a pena...
 - Ah...
 - O que é que há?
 - Rosa acabou comigo.
 - Meu Deus, por quê?
 - Nem Deus sabe o motivo.
 - Deus é bom!
 - Mas não foi bom pra mim...
 - Todo amor um dia chega ao fim.
- Triste!
 - É sempre assim...
 - Eu desejava um trago...
 - Garçon, mais dois!
 - Não sei quando eu lhe pago...
 - Se vê depois...
 - Estou desempregado.
 - Você está mais velho...
 - É!
 - Vida ruim...
 - Você está bem disposto...
 - Também sofri.
 - Mas não se vê no rosto.
 - Pode ser...
 - Você foi mais feliz...
 - Dei mais sorte com a Beatriz!
- Pois é...
 - Tudo bem...
 - Pra frente é que se anda.
 - Você se lembra dela?
 - Não.
 - Lhe apresentei...
 - Minha memória é fogo...
 - E o l'argent?
 - Defendo algum no jogo.
 - E amanhã?
 - Que bom se eu morresse!
 - Pra quê rapaz?
 - Talvez Rosa sofresse...
 - Vá atrás...
 - Na morte a gente esquece!
 - Mas no amor a gente fica em paz.
- Adeus.
 - Toma mais um...
 - Já amolei bastante.
 - De jeito algum...
 - Muito obrigado amigo.
 - Não tem de quê.
 - Por você ter me ouvido.
 - Amigo é pra essas coisas...
 - É.
 - Toma um Cabral.
 - Tua amizade basta.
 - Pode faltar.
 - O apreço não tem preço.
 - Eu vivo ao Deus-dará!
O apreço não tem preço...
 E eu vivo ao Deus-dará!
O apreço não tem preço...
 E eu vivo ao Deus-dará! 
 
    quarteto em cy - anos dourados
Parece que dizes
 Te amo, Maria
 Na fotografia
 Estamos felizes
 Te ligo afobada
 E deixo confissões
 No gravador
 Vai ser engraçado
 Se tens um novo amor
 Me vejo a teu lado
 Te amo?
 Não lembro
 Parece dezembro
 De um ano dourado
 Parece bolero
 Te quero, te quero
 Dizer que não quero
 Teus beijos nunca mais
 Teus beijos nunca mais
 
 Não sei se eu ainda
 Te esqueço de fato
 No nosso retrato
 Pareço tão linda
 Te ligo ofegante
 E digo confusões no gravador
 E desconcertante
 Rever o grande amor
 Meus olhos molhados
 Insanos, dezembros
 Mas quando me lembro
 São anos dourados
 Ainda te quero
 Bolero, nossos versos são banais
 Mas como eu espero
 Teus beijos nunca mais
 Teus beijos nunca mais 
 
    quarteto em cy - antes que seja tarde
Com força e com vontade
a felicidade
há de se espalhar com toda intensidade(bis)
Há de molhar o seco
de enxugar os olhos
de iluminar os becos
antes que seja tarde
Há de assaltar os bares
de retomar as ruas
de visitar os lares
antes que seja tarde
Há de rasgar as trevas 
e abençoar o dia
e de guardar as pedras
antes que seja tarde
Com força e com vontade 
a felicidade 
há de se espalhar com toda intensidade (bis)
Há de deixar sementes
do mais bendito fruto
na terra e no ventre
antes que seja tarde
Há de fazer alarde
e libertar os sonhos
da nossa mocidade 
antes que seja tarde
Há de mudar os homens
antes que a chama apague
antes que a fé se acabe
antes que seja tarde
Com força e com vontade 
a felicidade
há de espalhar com toda intensidade (bis)(bis) 
    quarteto em cy - as querelas do brasil
O Brazil não conhece o Brasil
 O Brasil nunca foi o Brazil
 Tapi, jabuti, liana, alamandra, alialaúde
 Piau, ururau, aquiataúde
 Piau, carioca, moreca, meganha
 Jobim akarare e jobim açu
 Oh, oh, oh
 
 Pererê, câmara, gororô, olererê
 Piriri, ratatá, karatê, olará
 
 O Brazil não merece o Brasil
 O Brazil ta matando o Brasil
 Gereba, saci, caandra
 Desmunhas, ariranha, aranha
 Sertões, guimarães, bachianas, águas
 E marionaíma, ariraribóia,
 Na aura das mãos do jobim açu
 Oh, oh, oh
 Gererê, sarará, cururu, olerê
 Ratatá, bafafá, sururu, olará
 Do Brasil, SoS ao Brasil
 Tinhorão, urutu, sucuri
 O Jobim, sabiá, bem-te-vi
 Cabuçu, cordovil, caxambi, olerê
 Madureira, Olaria e Bangu, Olará
 Cascadura, Água Santa, Pari, Olerê
 Ipanema e Novo Iguaçu, Olará
 Do Brasil SoS ao Brasil
 Do Brasil SoS ao Brasil 
 
          Cds quarteto em cy á Venda