MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
quadrilha - história da marianita
Desdenha, vem prenhe
Pragueja, deseja e ralha mas quando trabalha não estranha
Lá vem a Marianita, foi posta com as malas à porta
O amo mandou-a embora mas ela não chora, cá pouco se importa
Andava fisgado nela, foi ter-lhe ao quarto à tardinha
Mariana por mais que tu faças, tu de hoje não passas, és minha
Não me dás cabo da vida que essa não te a dou por nada
Mil vezes me dei perdida mas outras mil eu dei-me achada
Que tens tu, ó Mariana, que não sossegas um dia
Não foi proveito nem fama, já chora já mama,
cá tudo se cria Vai por serras e veredas a ver onde é que há jornada
Que importa que o povo diga se a vida castiga por tudo e por nada
O amo quere-a de volta mas ela não verga a haste
Hei-de criá-lo sozinha, a cria é só minha, tu tarde piaste
A noite é que guarda o dia, o poente é que o embala
Para a vida não ser bravia tem de a gente amansá-la
A mão que nos guarda a vida é a mão que nos dá manha
Só leva a vida vencida quem a prova e não estranha
quadrilha - ai caramba
Veio da costa
Com o sorrir de quem chegava cedo
Trazia histórias
De baleias, de marés e medo
E aquela gente
Que nunca tinha visto o mar contado
Ouvia tudo
Como segredo que é revelado
E a filha do carpinteiro
Que era como uma sereia
Tão boa como água mansa
Fêmea como a lua cheia
De crescer água na boca
De sonhar a noite inteira
Ponham-me a pensar sozinho
Que ainda a deitava na areia
[Refrão]
Ai caramba!
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
Ai se eu pudesse catraia
Levava-te a navegar
O teu lenço, a tua saia
Deitava os dois ao mar
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
Raio de moça
Que já me põe a falar sozinho
Ainda hei-de um dia
Aparecer-lhe à curva do caminho
Pode a nascente
Se levantar lá das terras da sorte
Hei-de dizer-lhe
Que é mais bravia que o vento norte
E um dia de manhazinha
O pescador perdeu o medo
Foi bater-lhe à porta e disse
Quero contar-te um segredo
E ela pior que as marés
Deu-lhe a resposta despachada
Vai mas é de volta ao mar
Que tu daqui não levas nada
[Refrão]
Ai se eu pudesse...
Ai caramba
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
[Refrão]
Ai caramba!
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
Ai se eu pudesse catraia
Levava-te a navegar
O teu lenço, a tua saia
Deitava os dois ao mar
E era o que Deus quisesse,
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
quadrilha - conto do bicho papão
Façam roda
A ver quem vai ao meio
Cada um com seu par, tira a pedrinha
Acabei eu primeiro, ficas tu a tapar, nora á madrinha
Já ninguém te pergunta quantos queres?
Já não ouves ninguém contar ?um dó-li-tá?
Afinal qual é o dedo que preferes?
Quem está livre, livre está.
Ninguém fala do homem do saco
Ninguém espreita por baixo do colchão
Já ninguém acredita na Cuca nem no Bicho Papão.
Salta a corda, joga á barra do lenço
Adivinha o que eu penso, dá partida
Quem acerta na malha? Danada da canalha está fugida
Salto ao eixo a fugir á cabra cega
Olha o meu pião mas eu não tô dou não
Onde é que anda a viuvinha que não chega
Com a sardinha a dar na mão
Ninguém fala do homem do saco
Ninguém espreita por baixo do colchão
Já ninguém acredita na Cuca nem no Bicho Papão
Ai se eu pudesse arbitrar um jogo electrónico
Voltava a ser falado, voltava a assustar
Imaginem lá, qual não era a sensação
Uma consola com o jogo do regresso do Papão.
quadrilha - até quando deus quiser
Tanta dor que não se acalma
Neste mar que nos prendeu
Mágoa que nos cerca a alma
Sinais que o tempo esqueceu
Quantos barcos já ficaram
Nos caprichos do mar alto
Quantas saudades deixaram
Nos caminhos do basalto
E anda a gente a perguntar
Sem ninguém para responder
Até quando isto há-de ser
Isto, há-de ser
REFRÃO:
Até quando Deus quiser
Até o mar se acalmar
Até as razões do vento, nos deixarem navegar
Até quando Deus quiser
Até o medo acabar
Até que as paixões do tempo
Adormeçam com o mar
Até quando Deus quiser...
Sempre que o Inverno volta
O mar chega-se mais perto
Alguns dizem que é revolta
Outros não sabem ao certo
Faz quebrar a nossa sorte
Faz tremer a nossa vida
Cada vez bate mais forte
Não tem hora nem medida
E anda a gente a perguntar
Sem ninguém para responder
Até quando isto há-de ser
Isto, há-de ser
REFRÃO
Tanta dor que não se acalma
Neste mar que nos prendeu
Mágoa que nos cerca a alma
Sinais que o tempo, esqueceu
Quantos barcos já ficaram
Nos caprichos do mar alto
Quantas saudades deixaram
Nos caminhos do basalto
E anda a gente a perguntar
Sem ninguém para responder
Até quando isto há-de ser
Isto, há-de ser
REFRÃO
quadrilha - quem bem faz a cama bem nela se deita
Qual de nós deixou cair os sonhos sem entender o acordar
Qual de nós deixou correr o tempo por não saber do seu chegar
E dá-me a raiva
E dá-me o medo
E eu, senhora, por quem chamo eu
Senhora volta-me a dizer que não
Para eu então esperar
Quem bem faz a cama bem nela se deita
Mas por mais que a faça nunca a faz perfeita
Qual de nós deixou fugir o encanto por não querer acreditar
Qual de nós deixou que fosse tanto por mal dizer, por não falar
E dá-me a raiva
E dá-me o medo
E eu, senhora, por quem chamo eu
Senhora volta-me a dizer que não
Para eu então esperar
quadrilha - balada do desajeitado
Tenho saudades dos nosso velhos tempos
quero tocar-te fazer tudo ao relento
desde o momento em que tu foste da minha vida
nao paro de pensar em ti garina
nao foi nada facil chegar onde chegamos
por fogos e mares tu sabes que passamos,apronfudamos,
nós nos amamos e agora e mt tarde para mudar o que qriamos.
Baby, volta pra mim, diz-me que sim,
nao posso mais viver sem ti
diz-me porque(diz-me porque)
pra onde foste?
que nao te vejo aqui?!
Mais um dia sem te ver aqui
quantas vezes ja liguei pra ti
tu finges que nao ouves a tocar
porque sabes que vou implurar
so te peço que me ouças e me deixes explicar
diz-me o que tenho que fazer
juro que nao volta a aconteçer
agora sei bem o mal que te fiz
eu sei que errei e que foste infeliz
eu faço qualquer coisa para te ver sorrir
ohhhhhhhhh
Baby, volta pra mim, diz-me que sim,
nao posso mais viver sem ti
diz-me porque(diz-me porque)
pra onde foste?
que nao te vejo aqui?!
as minhas saudades sao demais
ja nao sei o que fazer
pois tudo o que eu quero baby
e te ter
fica lado a lado nas horas de lazer
eu e tu nos enchemos de prazer
cartas ja nao servem
estou farto de escrever
pois tudo o que eu kero mm e te ver
foste a forma de relax
num dia de frustaçao
o extase de uma grande paixao
Baby, volta pra mim, diz-me que sim,
nao posso mais viver sem ti
diz-me porque(diz-me porque)
pra onde foste?
que nao te vejo aqui?!
diz porque aonde estas o teu carinho o teu amor
a falta que me faz
e quando eu penso nos momentos que ja perdi
nao te compreendi
eu ja me arrependi
e agora eu perçebo
que nao te aperciava
e nao te dava tudo akilo que mereçias
Baby, volta pra mim, diz-me que sim,
nao posso mais viver sem ti
diz-me porque(diz-me porque)
pra onde foste?
que nao te vejo aqui?!
quadrilha - nem mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe
A solidão espalhada p´los penedos
Embrulha a alma em folhas de saudade
A noite acorda o sabor dos segredos
E traz nos dedos a cor da vontade
E só a voz da lua é que me amansa
E me adormece ao canto da gaivota
No fim do mundo o tempo quebra a dança
E o vento lança aromas de outra rota
O sol acalma como um grão de areia
E dorme enquanto espera a madrugada
Em cada noite escura há uma candeia
Em cada ceia uma fome adiada
Em cada grito há uma voz calada
Encruzilhada p´lo meio do caminho
Em cada sono há uma alma acordada
Desnorteada como um burburinho
Ouvi dizer o povo e o povo bem o sabe
Nem mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe
Mal amanhece o horizonte espreita
Enquanto espera p´lo raiar do dia
Já se adivinha o calor que se ajeita
E o chão aceita o fim da noite fria
Rir da tristeza chorar da alegria
Abrir caminhos como um peregrino
Deixar que a vida traga outro dia
Fazer folia a meias com o destino
quadrilha - à força não hei de ir
Corpo a rebentar p´la terra que nos quer salvar
E o mundo não entende esta canseira
Custa-me a entender que é mesmo assim que tem de ser
E mandam-me aceitar queira ou não queira
Tanto hei-de dizer que alguém há-de entender
Que à força não hei-de ir, eu
À força não hei-de ir
Não há-de haver ninguém que dite o mal e o bem
Que à força não hei-de ir, eu
À força não hei-de ir
De pedra na mão se trava a força de um canhão
Batalha desigual que dói na alma
Força de um querer que o mundo afasta p?ra não ver
Mas sobra-me a razão que não se acalma
O tempo a passar, ouço a terra a gritar
À força não hei-de ir, eu À força não hei-de ir
Não há tempo a perder que o mundo há-de entender
Que à força não hei-de ir, eu
À força não hei-de ir
quadrilha - carreira das 2
Foi na carreira das duas, já lá vai
Disse-me a mãe com os olhos rasos de água
A ver da vida que só tem quem daqui sai
E os que aqui ficam têm solidão em mágoa
Fiquei parado à espera do poente
E enquanto a noite me trazia o escurecer
Em frente ao lume com o sono à minha frente
A imaginar o que me iria acontecer
Mal ela sabe
Quanto a queria
Fico acordado a ver passar horas e luas
Talvez um dia quem sabe
Talvez um dia eu? vá atrás dela
E vá na carreira das duas
Já lá vão anos e dela nem sinais
Só os caminhos palmilhados p?la tristeza
Só as saudades é que são cada vez mais
E o tempo passa no correr da incerteza
Ainda me lembro do dia, dos amores
Ainda me lembro das cantigas da ribeira
Quanto maior é a paixão, mais são as dores
Dores que o tempo vai regando a vida inteira
Mal ela sabe
Quanto a queria
Fico acordado a ver passar horas e luas
Talvez um dia quem sabe
Talvez um dia eu? vá atrás dela
E vá na carreira das duas
quadrilha - lua branca das ribeiras
Lua branca das ribeiras a quem mostras o caminho
Às bruxas, às feiticeiras ou a quem anda sozinho
A ribeira tem segredos que tu andas a esconder
Hão de contar-se p´los dedos os que tu me hás-de dizer
Lua branca das ribeiras com quem passas o serão
De companha às fiandeiras à janela do ganhão
À porta das raparigas que não se querem deitar
Vais ensinando as cantigas de quem se há-de apaixonar
Lua branca das ribeiras
Tenho um banco à minha porta onde a lua vai dormir
Já a vi lá com tristeza e a sorrir
Eu dei um segredo à lua para quando ela se deitar
Poder encontrar alguém a quem contar
Lua branca das ribeiras de quem é o teu brilhar
Das moças namoradeiras ou de quem as faz penar
Dos que se enganam na vida p´lo correr da madrugada
Ou de uma alma perdida que passa a noite calada
Se a ribeira me levasse onde a lua vai dormir
Talvez eu por lá contasse tanto que eu ando a sentir
De quem é a cor da lua que nos traz tanto querer
Não é minha nem é tua, é de quem a entender
Lua branca das ribeiras
quadrilha - mértola
As pedras contam segredos do rio e guardam lembranças do mar
O sul traz a alma e a cor do estio que a calma demora a espalhar
A terra descobre tesouros que o vento nos vai contando devagar
Mértola ai que tens tanto p´ra contar
Irmã das areias que o tempo guardou na terra onde dorme o calor
Destino de moura que o sol coroou e dizem que foi por amor
Se o pulo do lobo te leva pró sul desertos de cobre a ferver
Mértola ai que tens tanto p´ra dizer
Pelo canto da tarde nas tardes do canto o encanto do sol a abalar
Um deus ainda espreita p´la curva do rio que eu bem sei
Mértola ai, Mértola ai
A noite é uma história das arcas do tempo e nem dá p´lo mundo a rodar
O pio da coruja descansa no vento invernos por adivinhar
A vida tem gosto de mel e medronho caiada de paz e vagar
Mértola ai que tens tanto p´ra contar
Segredos do mundo guardados no trigo, eterna vontade a florir
Museu de mistérios, terreiro de abrigo, vontade de nunca partir
Serás alma gémea das terras do sul, o sul diz que sim a sorrir
Mértola ai que tens tanto p´ra sentir
quadrilha - não dêem cabo do mundo
Já tenho a alma incinerada p?lo medo
Já tenho o espírito meio globalizado
E há tanta coisa complicada combinada em segredo
Que a gente quer-se virar e não sabe p?ra que lado
Dizem que o mundo anda doido
Mais doido anda quem o faz
Diz que disse mas não disse
E anda tudo ao abandono
Quem não acreditar é só espreitar
P?lo buraco da camada do ozono
Não dêem cabo do mundo ainda cá temos muito a fazer
Não dêem cabo do mundo se não como é que se há-de cá viver
É só atritos e detritos na alma
Terra quente, guerra fria, ambiente em cuidados
São marcadas as cimeiras da calma
Cessar fogo, fogo posto, mil acordos falhados
Quem te manda sapateiro tocar tão mal rabecão
Hemisférios divididos, não se apaga o lume
És igual ou diferente, és mouro ou cristão
Tio Sam, então... salamalecum
Não dêem cabo do mundo...
E as ribeiras a correrem aflitas
São descargas e descargas e ninguém faz caso
Frases feitas e desfeitas, muitas coisas ditas
E se algumas foram escritas foi só por acaso
Cada um faz o que quer e ninguém faz o que devia
Mina anti-pessoal, fome triste sina
A ajuda humanitária chega qualquer dia
Foi comprada em Israel, vendida na Palestina.
Não dêem cabo do mundo...
quadrilha - druantia
Traz os sinais da manhã e uma nuvem de segredos
No cabelo um mapa para eu me perder
Falou-me do clarear, deixei o canto dos medos
Ai de mim que me esqueci do amanhecer
Traz o voar das gaivotas e as marés por companhia
Disse ao sol que fosse tardando em chegar
Sabia ler o destino p´las venturas da magia
E entender os arvoredos no seu vagar
E a lua já deu a volta, já ninguém a vê sorrir
Mas Druantia sabe onde ela vai ficar
Deixou as marcas na areia, disse adeus e foi dormir
Deixou um recado às ondas para nos contar
Sabe os caminhos do fogo, sabe das falas da terra
Sabe histórias que o mar sempre lhe contou
Tem o calor de Novembro das fogueiras que há na serra
Tem os Maios que Beltan já renovou
E o sol espreitou de mansinho, fez de conta que não viu
Que na areia havia marcas de outro querer
E muito devagarinho, muito a medo lá subiu
Com o sorriso de quem vem para surpreender
E o tempo trouxe uma barca se calhar para nos levar
A um porto onde o sol se vai esconder
E a lua já deu a volta, muitas voltas há-de dar
Dizem que ela volta sempre para nos ver
quadrilha - quem anda ao mar
O mar a salgar-nos a vida
E a vida sem sal
O vento a empurrar-nos a alma
Contra o temporal
Mas quando o destino foi tudo o que herdamos
Dos nossos avós
É tão pouca a sorte
O vento é tão forte
Que há-de ser de nós?
As mãos presas na corrente
O tempo a passar
O mar a gastar-nos os anos
O medo a ficar
No fundo das águas
Descansam mil mágoas do nosso sofrer
A manhã clareia
A rede vem cheia
Que mais posso eu querer?
REFRÃO:
Quem anda ao mar
Não tem dia, não tem hora
Nunca sabe quando chega
Nem quando se vai embora
Quem anda ao mar
Não tem dia, não tem hora
Nunca sabe quando chega
Nem quando se vai embora
Os dias são como as ondas
É o mesmo vai e vem
O mar é como a saudade
Não poupa ninguém
No vazio da praia
Esvoaça uma saia
Cor negra a sofrer
E se a calma vaga
Que a manhã me traga a alegria de o ver
REFRÃO
Dizem que o mar também chora
E é como um marco sem ter farol
Chora p'la lua que se foi embora
Como uma louca, atrás do sol
E ás vezes as fúrias são tantas
Que não há ninguém que o possa acalmar
A não ser a alma daqueles...que andam ao mar
REFRÃO
quadrilha - tu hás de ver
Já dei quase a volta ao mundo só para ver se te encontrava
Mas tu andas tão escondida que não há meio de te achar
Por andar tanto à procura tenho a vida ensarilhada
Mas não há-de ser por isso que eu não te hei-de procurar
Volta não volta é por um fio
Que não te chego a encontrar
Quase que o lume chega ao pavio
E acaba por não se atear
Tu hás-de ver, eu não desisto, hás-de ver
Por mais que faças eu não te saio do caminho
Não adianta trocar as voltas à vida
Que eu um dia hei-de levar a tua água ao meu moinho
Ainda foi há pouco tempo que eu soube onde tu andavas
Mas as manhas do destino deram para eu me atrasar
Cheguei lá já era tarde e tu já por lá não estavas
Mas não há-de ser por isso que eu não te hei-de procurar
Volta não volta é uma arrelia
Porque é que te andas a esconder
Não se me acaba esta agonia
Por mais que a ti te custe a crer
O amor desencontrado é como a água na rede
É como ir beber à fonte e não se acabar a sede
Quem tem amores não dorme, quem dormir não os quer ter
E eu há muito que não durmo, porque é que há-de ser?
Cds quadrilha á Venda