MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
preta rara - conto de fadas
Parecia mais um Conto de Fadas tio
Amor igual a esse que nunca se viu
Eu era tratada como uma dama
Massagem nos pés, cafezinho na cama
Presente avontes, sem data especial
Um te amo ao encontro e outro no tchau
Porque eu o completava e ele a eu também
Eu era a sua Black- Louis e ele meu super man
Mas como diz o ditado, tudo tem seu fim
Não menos do que trágico ou mais ou menos assim
Começaram os perdidos influências dos amigos
Homem sem caráter não cola comigo
Bilhetinho no bolso, com telefone estranho
Meti logo meus pés, no rabo desse medonho
Não admito ser zuada, por homem feito nas coxas
Agora vai comer o pão do satanás seu trouxa!
Ele me dizia que era só meu
Eu lhe respondia, meu mundo é só seu. (Refrão)
Minhas lágrimas secaram, eu posso falar
Me levanto após o tombo pra poder recomeçar
Eu... não corro atrás, não me humilho
Malandro que se acha esperto, mas dá milho
Téte-à-téte, na razão eu cobro, não vacilo
Quem me quer de verdade não sai do trilho
Sei que quem é merecedor, não merece perdão
Fez uma vez pra mim é sempre um vacilão
Mas não generalizo, tem sangue bom
Que tem bom caráter e representa na missão
Mantenho a compostura, não vou pagar de covarde
Dar o troco não faz meu estilo então não me cobre
Só de sumir da minha frente já é um puta favor
Não te ver nas avenidas e nas ruas, onde for
Telefone toca, maquiagem salto alto
Galera me chama pra balada, bora pro asfalto
Hoje não quero compromisso, nada agendado
Enquanto não acho o certo me divirto com os errados
Ele me dizia que era só meu
Eu lhe respondia, meu mundo é só seu. (Refrão)
Minhas lágrimas secaram, eu posso falar
Me levanto após o tombo pra
preta rara - falsa abolição
Meninas negras não brincam bonecas pretas! Pretas!
Tô cansada do embranquecimento do Brasil
Preconceito racismo como nunca se viu
Meninas negras não brincam com bonecas pretas
Foi a Barbie que carreguei até a minha adolescência
Porque não posso andar no estilo da minha raiz
Sempre riam do meu cabelo e do meu nariz
Na novela sou empregada
Da globo sou escrava
Não me dão oportunidade aqui pra nada
Sou revolucionária negra consciente
Não uso corpo, eu não me mostro eu uso a mente
Só afro descendente você vai ter que me aceitar assim
Cabelo enraizado é bom pra mim
Patrão puto que não me contrata na sua empresa
Porque não tenho olho claro, ele não me aceita
Eu entro no seu comércio
Eu gasto, eu consumo
Ai você me aceita
Isso é um absurdo
Dinheiro não tem cor, mais pra trabalhar tem
Há muitos negros vencedores
Eu digo amém
Negra mudando de cor não é normal
Pra poder ser aceita no país do real
Não troco minha raça
Por nada essa é minha casa
Mais uma negra militante mostrando a cara
Branco correndo tá atrasado
Preto correndo tá armado
E é tiro da policia para todos os lados
Genocídio cresce no meu povo negro
Porque temos que morrer
Só porque somos pretos
Policia racista, raça do diabo
Estão nas ruas correndo
Pra todos os lado
Com sangue no olho, em desespero
Pego o negro estudante e fala que é suspeito
20 de novembro, não nasceu por acaso
Zumbi Palmares lutou e foi executado
Teve sua cabeça cortada, salgada e espetada
Num poste em Recife na luta pela causa
Sou quilombola, descendente do guerreiro Zumbi
Não é você sistema opressor
que vai me impedir de sorrir
13 de maio a Falsa Abolição, dos escravos
A princesinha nos livrou e nos condenou
O sistema fez ela passar como adoradora
Não nos deu educação e nem informação
Lei do sexagenário ai foi tiração
Libertaram os negros velhos, sem nenhuma condição
Lei do Ventre livre ou do condenado
Pequenos negros sem pai, para todos os lados
Na escola não aprendi
Aprendi na escola da vida
Estudei me informando atrás de sabedoria
Nossa cultura esquecida
Apagada e queimada
Na escola nunca ouvir
Falar de Dandara
Somos obrigados aprender o que é de fora
Europa Oriente, essa cultura não é nossa
Discriminam as religiões afro brasileira
Falando que é do diabo
Que é coisa feia
Mais temos que se mexer para acreditar
Pra obter conquista é preciso reivindicar
Meninas negras
Não brincam com bonecas (refrão
Somos todos iguais
Porque você me rejeita
Dominam os meus pensamentos
Como grande líder negro
Eu não espero e vou a luta
De tudo o que quero
Sou puro sangue envenenado
Corpo mente e alma
Não tenho medo de nada
Brasil é minha casa
Honro minha raiz
Luto pela minha cor
Tudo o que busco é por nós
E faço com amor
Cabelo pixa-in, da pele preta
Aparência não me rebaixa, porque amo ser negra
Sou mais uma guerreira que como Dandara
Quero conhecer o meu passado
E família na África
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela
Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança
"Que se fez de boazinha aquela cretina"
Assinou abolição, sem nos dar esperança
Que lutou subiu, quem não lutou ainda espera
Quilombos formados
Hoje codinome favela
Algemas minhas verdades
Ninguém é dono dela
Queimar arquivos não consolam os negros dessa terra
A porcentagem não sei, por isso não citarei
A grande parte dos carentes são negros eu sei
Rei de quilombos que foram no passado
De sua terra natal, foram arrancados
Agora tentam esconder com cotas de igualdades
Se a maior parte do preconceito
Está na faculdade
Eu não consigo me ver tomando chibatada
Roupa rasgada na mata violentada
Brasil o primeiro em miscigenação
Mistura de raça camufla a História da nação
Algemas no punho e nos pensamentos
Ainda somos escravos mesmo não querendo
A luta continua só você não ver
Abra os olhos que ninguém abrirá pra você
Olha lá, olha lá
Mais um navio negreiro
Mais mão de obra de graça
Pros canavieiros
Será que a história da época
Era a mesma de hoje
Promessas de empregos
Que iludem a cabeça dos negros
Muitos morreram antes da liberdade sonhada
Gotas de sangue escorriam do couro da chibata
Lágrimas derramadas pra muitos foram piadas
Soltos das correntes
Sem poder voltar pra casa
Meninas negras
Não brincam com bonecas (refrão)
Somos todos iguais
Porque você me rejeita
preta rara - graças ao arauto
Da vida o que se leva é o aprendizado
E o que se deixa e a semente forte do legado
Se alguém pra muitos
Não é pra poucos
Dizer a verdade
Frutos da minha cor que já colhi me trás felicidades
Na cidade
As margens da sociedade
Sou sombra na estrela que brilhou no opacidade
Mas pra quem, quer ser alguém e ter razão também
Por o chão na selva todo dia dizer amém
Onde estava a vergonha na cara do contratante
Que escolheu cabelo liso e rejeitou os meus turbantes
Fui intitulada mão de obra barata
Não me enverguei graças ao ensinamento de Afrika Bambataa
Sem rosas do vento ou bussola achei meu norte
Ancestralidade me guiou para a trilha do forte
Navios negreiros, gemidos, tormentos, eu ouço
E que se foram com o tempo
A chibata só foi trocada por uma prancheta
E esses grilhões a caneta não arrebenta
Mas não cai ser carne fraca nem pensar
Me levantei no anonimato pra poder reivindicar
Contrariei as estatísticas de fato
Mulher de orgulho fina, Diva que não cai do salto
Tô no palco sou professora
Graças ao Arauto!
Que sempre foi meu alicerce carregando o fardo
De Brandina a Luiza Mahin, a guerra não para
Mas uma guerreira na trincheira
Preta-Rara
Graças ao Arauto sobrevivi
Graças ao Arauto sobrevivi
Sem ap de luxo ostentado e sustentado
Por algum delito planejado e concretizado
Algo muito justo está escrito em minha alma
Conquistar o fruto com suor também manter a calma
Indignação que me causa na vagabundagem
Trairagem explorada pela malandragem
Fazes... eternas de felicidade falsa
Tapando os ouvidos e os olhos dessa grande massa
Pela música no grito sou guerreira que não para
Não me vendo por promessas falsas de canalhas
Rala peito verme aqui é força e trabalho
Carta no baralho não tô fora e não falho
Pra otário que se acha dono da razão
Sem querer ser a melhor ou pior, pé no chão
Chão da minha terra tinha que me dar orgulho
Mas infelizmente a maioria dorme no barulho
Mais de 500 anos de enganação
Sempre a alta classe navegando no cifrão
Do lado de cá o que nos resta são as sobras
Obra super faturada, renda desvalorizada
O que vem de mim que sirva de inspiração
Pra uma geração que é esperança e perseverança
Dança dos famosos pra prender o povo à tela
Congelando as mentes pra não ter um povo inteligente
Desde minha infância indaguei essa programação
Manipuladora disfarçada que é opressora
Sempre exaltando os senhores de estados
Que vivem à custa de um povo ainda escravizado
Claro que não para luta árdua de fé
Tudo pela autoestima mantendo a rima
Minas e manos, tudo nosso mantenho meu plano
Na linha de frente mas pros fracos eu não passo pano
preta rara - jericó
Resultado de uma explosão como a super nova
Ã? prova, não coloque-me, à galope vasta foge a massa
Cefálica, tico e teco, ouço um eco no meu walk talkie
Cabeças vazias em busca de ibope
Jorge, salve guerreiro, também quero dinheiro
Desde minha infância, aquele cobertor
que tinha meu cheiro
Pega, leva, fica à vontade, experimenta nosso produto
Mas com calma, não é de graça
tem que pagar um preço justo
Corpos extremamente egoístas que retém ganância
Conquistaram espaços, roubaram
mas não me representaram
Pulsante igual carótida de Sansão matando Golias
Cheguei, peguei meu pote de ouro no final do arco-iris
O soro que me salva e me protege todos os dias
Substância produzida nossa vasos da musicalidade
E se os caças bombardeiam
nossos campos e verdes pastos
Destruindo a cultura de nossas crianças sem esperança
Tóxicas palavras rodeiam minha boa vontade
Ã? vontade não me sinto ao som da falsa verdade
Divindades sem origem vendidas à altos preços
Tecnologia misturada
com um português virado do avesso
Aos puros de coração desejo força e experiência
Aos bravos guerreiros ofereço meu estratagema
Não necessariamente na ordem indicada
Aconselho um pouco mais de estudo
à cada ação realizada
Pelo amor "ò God"
Deus meu lord, que ninguém me toque
Cobre meu caminho com teu sagrado manto santo
Estereotiparam, rotularam o corpinho de boneca
A circunferência feminina alcançou o nível dos cueca
Generais da guarda imperial e seus bravos soldados
Procuram minha casa mata atirando pra todos os lados
E dadas as circunstâncias repouso num mantra absoluto
Em busca da tão sonhada Jericó
para os humildes e justos
Oh tiraram minha terra de mim
Tiraram meu povo de mim
E eu luto mesmo assim (Refrão)
Em nome da majestade embalsamada
em seu próprio ego
Priorizo a paciência deitada em cama de pregos
Pro diabo até te carrego se estiver no meu itinerário
Temerável augos, sagas e friamente implacável
Dos loucos ditadores que mudaram a história
Ã? glória roubada criptografada em nossa vã memória
Monarcas melancólicos e católicos à cada esquina
Traidores destinados à forca e à guilhotina
Sem frase, sem curativo... sem gase
Infecciona as chagas abertas da cultura sem base
Conflitan-se ocidentes e orientes sempre doentes
Glorioso sentado no trono e no front de batalha
o povo sem dentes
Baionetas, tiros, facadas, corpos aos montes
Sinfonia de espadas coagula o sangue no horizonte
Conte à mim o que te deixa mais satisfeito
Um abraço do inimigo um o ódio ardendo no peito
Oh tiraram minha terra de mim
Tiraram meu povo de mim
E eu luto mesmo assim
preta rara - negra sim
Mulher negra brasileira codinome mulata
Nos comparavam com um ser sem alma
Pra gringos somos atração
Se vem de fora Jão, já querem por a mão
No carnaval eu represento, samba no pé
eu mostro meu talento
Mas não confunda não se iluda
Eu tenho alma e coração e e não sou feita só de bunda
Ã?pocas passadas nos fomos usadas
Pros portugueses quando eles não arrumavam nada
Se encantavam com a pele escura
Quando não estava com as negras
eles usavam as mulas
Sendo assim o nome surgiu
Generalizando toda Preta do Brasil
Ã? um esculacho é o que eu acho
Se vou pra fora minha carne tem um preço alto
Se me chamarem de neguinha, assim me anima
Mas se chama de mulata ai arruma briga
Pela pele pelo cabelo tirarão conclusões
A hipocrisia impera no meio dos vilões
Vou falar bem ato pra todo mundo ouvir
Sou fruto dessa terra que a cor predomina sim
Não tenha vergonha do que você é
Se eu não tive orgulho, não estaria de pé
Sou mais uma mulher Negra que relata
Sou muito mais do que uma simples mulata
Negra Sim, Não sou Mulata
Hey! Corrijam suas palavras (Refrão)
Negra Sim, Não sou Mulata
Nos somos negras não importa o que haja
No país do carnaval olha o que já mudou
A pretinha, Jão, já tem o seu valor
Não chega a tanto com um jogador de futebol
Tudo que consegue um filho por baixo do lençol
Vira famosa na tv fazendo graça
Protagonista negra ganha pra apanhar na cara
Ã? xingada pela cor e o cabelo pixaim
Se olha no espelho e não tenha vergonha de si
Se não tenho razão venha me corrigir
Meu rap é pesado fazendo você agir
Se minha voz em algum momento falhar
Se junte a nós e faça continuar
O que somos, o que merecemos
Aceitando a sua cor até não querendo
Se no passado sofremos, hoje vai ser diferente
Tratadas como Mulher Preta que pesa na mente
Negra Sim, Não sou Mulata
Hey! Corrijam suas palavras (Refrão)
Negra Sim, Não sou Mulata
Nos somos negras não importa o que haja
Inspiração papel e caneta na mão
Vou escrever a real sem esquecer de nada não
Não vou deixar ninguém me humilhar
Pela cor que tenho, pelo jeito de falar
Se não entende o pq da minha revolta
Preste atenção
Olhe a sua volta
Oportunidade de emprego não é pra qualquer um
Sem o cabelo liso não arrumo trampo algum
Ã? assim que a sociedade nos trata
Valor é só no carnaval, quando acaba isso passa
Eu me esforço eu estudo e tenho educação
Não sou menos que loira, sem discriminação
O negão não é nada sem uma loirinha
E os brancos não vivem sem uma pretinha
Eu não entendo o que vem acontecendo
Fugindo da raça clareando os filhos com tempo
Movimento negro as muitos por aqui se indentifique-se
Informe-se sobre si
Se quiser me condenar pensa nas suas palavras
Vou repetir
Negra sim! Não sou Mulata!
Negra Sim, Não sou Mulata
Hey! Corrijam suas palavras (Refrão)
Negra Sim, Não sou Mulata
Nos somos negras não importa o que haja
preta rara - vou descobrir
Eu vou descendo rua à baixo
Lembranças que trago em
Minha mente é puro esculacho
Sensibilizada porem forte como rocha
Engulo o choro e não me assusto
Em meio a tanto apavoro
Trás o soro, pois o mau agoro passa longe
Na paciência de monge sou guerreira
que nunca se esconde
intersedendo do âmago ao exterior
na fé com louvor, difícil seja como for
eu vou descendo rua abaixo
não quero companhia, converso com meu íntimo
não por dinheiro, brilho de cristal
princesa um dia fui, hoje rainha
e tem quem fale mau
eu vou descendo rua abaixo... Vou
eu vou descendo rua abaixo... Sei que vou
eu vou descendo rua abaixo
não à nada tão ruim que não possa piorar, eu acho
eu vou descendo rua abaixo
Quem sabe o que meu Deus guardou pra mim
Conquistando a idade eu vou descobrir
Se sabe que o mundo é mesmo assim, (Refrão)
Não espere por mim, não vou estar aqui
Vou descobrir... sei que eu vou... "
oportunismo que estiga, maldita cobiça
que transforma o ser humano em carniça
tanta cobrança, preocupação, futilidades
sem humildade à milhares de covardes
trazem o futuro pra um presente decadente e sujo
priorizam bens e jogam fora a vida dos reféns
aqueles que fizeram, construíram ideais
sonhos destruídos que ninguém hoje se lembra mais
metrópoles de pé, arranha-céus, edifícios
sincero pesar ao meu guerreiro povo nordestino
esculachado, mão de obra barata
mais um exemplo de exploração
em nossa imensa pátria
multi nacionais enriquecem dia a dia
investidor entope a tv com a tacocracia
induzindo a massa à uma falsa mordomia
tomando de volta pra gastar com pedofilia
Quem sabe o que meu Deus tem pra mim
Conquistando a idade eu vou descobrir, (Refrão)
Se sabe que o mundo é mesmo assim
Não espere por mim, não vou estar aqui
continuando rua abaixo
por incrível que pareça ainda vejo muito lixo
inadmissível nível baixo da educação
empobrecimento do intelecto da população
e por que não... em meio à tanta exploração
tirar um qualquer por fora é fácil nesse chão
real, muito além do fictício me faz passar mau
nesse mundo terrorista, grande abissal
explícito, declarado, morte lenta pra minha gente
doente e contaminada pelo império demente
O rico fala em meritocracia
Se você não conseguiu e por que não batalhou um dia
Não consegue enxergar os seus próprios privilégios
Os pretos, os pobres querem ver no sono eterno
E racismo inverso, só se eu te virar do avesso racista
preta rara - filha de dandara
Segue a rima loka difundindo minhas ideias Preta-Rara
Tá na casa Hip Hop que não para
Pra paz eu digo sim pra guerra eu digo talvez
Se tiver finalidade nobre, tô com vocês
Conto nos dedos as guerreiras de verdade
A coragem que mantenho não dá chance pros covarde
Lamina ou pólvora meu coração dilacerado
O Brasil é forte mais pertence a América do norte
Lordes e condessa sequestraram minha raça que é linda mais nunca cicatrizaram
Oprimidos caminharam mais nunca se acomodaram
Muitas históricas no mundo se destacaram
Criaram raízes construíram os impérios dos brancos
Couro da chibata escoava em todos os cantos
Cantos de milhões de almas dilaceradas de suas terras arrancadas famílias dizimadas
Culturas queimadas pelo dito senhor
A forma de intimidação gerada pelo opressor
Alguns que mais tarde chegaram ainda mais se assustaram
Vendo os irmão de alma sendo arrancadas
(Refrão)
Filha de Dandara sobrevivi
Por ser guerreira estou aqui
Batalhando no dia a dia
Mostrando que lugar de mulher não é só na cozinha
Filha de Dandara sobrevivi
Por ser guerreira estou aqui
Batalhando no dia a dia
Mostrando que lugar de mulher é fazendo rima
preta rara - audácia
Força determinação
Várias noites em claro
Revezando o meu trabalho
Preta-Rara e os aliadosO que conquistei
O que concretizei
São resultados das barreiras que eu e mesmo quebrei
Sou fruto daqui coração, corpo mente e alma
Espirito nativo a flora e a fauna
Quebro concreto, não sou objeto
Tenho palavras pra romper demais o meu dialeto
Guerreira, Brasileira, minha arma o microfone
Munição papel, caneta e o meu fone
Quem quiser parar fique ai
Eu vou me adiantar!
Sempre tive força de vontade pra continuar
Mantenho a pulsação, sana e sadia
Não quero miséria
Panela vazia
Orgulhosamente rimando com sentimento
Preta-Rara agradece a todos 100
Lutei, Lutei
E não desacreditei
Lutei, lutei (Refrão)
E não desacreditei
Preta-Rara está aqui
Mais uma vez pra dizer que
Lutei!
Chegando com esforços
Quem não quer fica pra atrás
Porque (não dá)
Eu sei que nessa vida posso muito mais
Rap Nacional, Feminino Original, Litoral de Sampa
A garganta que não tranca
Pra mim
Quem me conhece tá ligado no que eu falo
Minha caminhada é de alma
Não é embalo
Vida sofrida
Mas nunca fui iludida
Com coragens e com os pés no chão
Não me abalo com qualquer ferida
De família forte
Os Fernandes são a minha base
Sempre me apoiaram
Até mesmo na simples frase
As necessidades que passamos foram aprendizados
Minha mãe Helena, meu pai Jairo
Sempre do meu lado
E quem foi que disse que sonho
Não se realiza
Cheguei pra provar
Que o abstrato se materializa
Acumulo prêmios, circunstância e situação
Sou Assistente dos heróis pra derrotar vilões
Preta-Rara, rara rima
Pra evitar a fadiga
Não cuspa pro alto
E acredite porque, Deus castiga
Longe de mim
Querer o mal pra quem não corre atrás
Estar estagnado e o bastante e não precisa mais
Cada um faz a sua caminhada
Seja boa ou má
Só não dou mole, pra qualquer um vir me atrasar
Sei que nessa estrada tem serpentes rastejantes
Gente peçonhenta que te observa a todo instante
Que não adianta e odeia o seu sucesso
Tá de choradeira há 30 anos
E só vejo regresso
Dizendo que o Rap, precisa de união
Ai, isso né açúcar, não ajuda ninguém não
Fazendo a sua parte cada um
Alvo na Missão
A salvação é individual, já diz a bíblia Jão
Se quer fama, comece engatinhar rapaz
Pegue o seu orgulho sai vazado
E até nunca mais
Lutei, lutei
E não desacreditei
Lutei, lutei (Refrão)
E não desacreditei
Preta-Rara está aqui
Mais uma vez pra dizer que Lutei
Cds preta rara á Venda