MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
pedro abrunhosa - balada de gisberta
Perdi-me do nome,
Hoje podes chamar-me de tua,
Dancei em palácios,
Hoje danço na rua.
Vesti-me de sonhos,
Hoje visto as bermas da estrada,
De que serve voltar
Quando se volta p?ró nada.
Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
E o fim vem-me buscar.
Sambei na avenida,
No escuro fui porta-estandarte,
Apagaram-se as luzes,
É o futuro que parte.
Escrevi o desejo,
Corações que já esqueci,
Com sedas matei
E com ferros morri.
Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
E o fim vem-me buscar.
Trouxe pouco,
Levo menos,
E a distância até ao fundo é tão pequena,
No fundo, é tão pequena,
A queda.
E o amor é tão longe,
O amor é tão longe? (?)
E a dor é tão perto.
pedro abrunhosa - agarra me esta noite
"Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi (mmmmm)
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi (mmmmm)
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
pedro abrunhosa - como uma ilha
Tu és todos os livros,
Todos os mares,
Todos os rios,
Todos os lugares.
Todos os dias,
Todo o pensamento,
Todas as horas
O teu corpo no vento.
Tu és todos os sábados,
Todas as manhãs,
Toda a palavra
Ancorada nas mãos.
Tu és todos os lábios,
Todas as certezas,
Todos os beijos
Desejos, princesa.
Como uma ilha,
Sozinha...
Prende-me em ti,
Agarra-me ao chão,
Como barcos em terra
Como fogo na mão,
Como vou esquecer-te,
Como vou eu perder-te,
Se me prendes em ti,
Agarra-me ao chão,
Como barcos em terra,
Como fogo na mão,
Como vou eu lembrar-te
Se a metade que parte
É a metade que tens.
Tu és todas as noites
Em todos os quartos,
Todos os ventos
Em todos os barcos.
Todos os dias
Em toda a cidade,
Ruas que choram
Mulheres de verdade.
Tu és só o começo
De todos os fins,
Por isso eu te peço
Fica perto de mim.
Tu és todos os sons
De todo o silêncio,
Por isso eu te espero
Te quero e te penso.
Como uma ilha,
Sozinha...
Refrão
Pedro Abrunhosa - Voz.
Paulo Pinto - Guitarras.
João André - Contrabaixo.
Alexandre Frazão - Bateria.
Cláudio Souto - Central Station.
pedro abrunhosa - não posso mais
Tu és a fonte do meu desejo
minha heroina, meu ensejo
barco no Douro à deriva,
sem vento, sem guarida
nem ferros para lancar.
Eu sou o que mais tu podes querer
sou Apolo, sou Adónis
sultao entre os sultões
sem rainha nem mulher.
Ha quanto tempo
isto esta p'ra acontecer
mais dia, menos dia
vou ter que te dizer:
"Nao posso +
viver assim,
olhar p'ra ti
sem te ter perto de mim.
Nao posso mais
viver tentado,
pensar em ti
e querer-te ter sempre ao meu lado."
Tu és a minha louca fantasia
noites brancas de magia,
és prosa de um poeta, e na cauda de um cometa
tango dancado ao luar.
Eu sou, herói de banda desenhada,
Errol Flynn de capa'espada,
tiro tudo, nao dou nada,
ninguém me vai agarrar.
Refrao
Tu és o meu sonho mais atrevido,
olho e tiro-te o vestido
dizes: "És doido varrido
faz de mim a tua puta"
"Como é vamos p'ra casa experimentar o Kama
Sutra?"
Eu sou a sombra do teu destino
sou beijo louco e repentino.
E dou-te aquilo que eu
ha muito te quero dar.
Refrao (3X)
pedro abrunhosa - beijo
Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.
Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio X 2
Contigo eu venço
Num beijo assim.
Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.
Refrão
Pedro Abrunhosa - Voz, piano, contrabaixo.
Paulo Pinto - Guitarras.
Ian Humphries - Violino.
Charles Mutter - Violino.
Nic Pendelbury - Viola.
Philip Sheppard - Violoncelo.
pedro abrunhosa - dá me tudo que tens para me dar
Da-me tudo o que tens para me dar
que eu quero ir-me embora
Sem nada para te deixar.
Vai-te foder, tu nao estas a perceber
Que esta tudo acabado, estou farto do teu fado.
Vou levar o teu retrato,
Queimar o guarda-fato
Que eu quero é ter tempo para perder,
Vou ver televisao
E talvez cuspir no chao,
Tomar banho de ano a ano
E amar, só por engano.
Sai-me da frente, ou de repente
Ainda vou desatinar.
Nao quero estar contigo, nem ser o teu amigo
Onde tu estas é sempre o pior lugar.
Vou ser como o vampiro, vender-me por um suspiro,
Ter o poder de ser eu a escolher.
Vou deitar-me de manha,
Passear-me no ecra,
À noite vou ser rei, e tu para mim ja és ninguém.
Da-me tudo o que tens para me dar
Da-me tudo o que tens para me dar
Da-me tudo o que tens para me dar
Da-me tudo o que tens para me dar
pedro abrunhosa - daniela
Hoje eu vou ficar assim
Mais perto de um Mundo só para nós
Tão seguro aqui
O meu peito é um mundo cor-de-rosa
Que só tu podes ter
Hoje eu quero ficar aqui
O futuro no teu amor
E um final só para nós
A vida são dois passos
Seguros por um nosso
Um fio de amor e verdade
Tu és tudo
O que eu sempre quis
Uma verdade
Para sermos felizes
Eu não sei
O que hei de esperar por nós
Pois a vida são dois dias e nós
Eu quero, ficar perto de ti
Eu não quero, ficar longe de ti
Eu não sei o que hei de mais dizer
Pois tu és, e serás, tudo para mim.
Amor....
Eu quero estar assim.
pedro abrunhosa - capitão da areia
Ã? noite,
Há fadas pelo céu,
Gigantes como eu,
Cuidado!
E há sombras na janela
Peter Pan dança na estrela
Não acordes na viagem!
E conta-me uma história
De tesouros e luar
Ã?s capitão da areia
E pirata de alto mar.
Agora,
As cortinas têm rostos,
São fantasmas
Bem-dispostos,
Cuidado!
O Super-homem está a caminho,
Traz o Panda e o Soldadinho
Fecha os olhos e verás!
E conta-me uma história
De tesouros e luar
Ã?s capitão da areia
E pirata de alto mar.
Ã?s vezes,
Há dragões que têm medo
E é esse o seu segredo,
Cuidado!
Vivem debaixo da cama,
Brincam com o Homem-aranha,
Vais levá-los no teu sono!
E conta-me uma história
De tesouros e luar
Ã?s capitão da areia
E pirata de alto mar.
Conta-me uma história
Onde eu entro devagar,
Ã?s capitão da areia
Diz-me onde me vais levar...
Diz-me onde me vais levar!
pedro abrunhosa - dá me o tempo
Deita-te em mim,
Descobre onde estás,
Escuta o silêncio,
Que o meu corpo te traz.
Não me deixes partir,
Não me deixes voar,
Como um pássaro louco
Como a espuma do mar.
Sente a força da noite
Como facas no peito,
Como estrelas caídas
Que te cobrem o leito.
Tenho tantos segredos
Que te quero contar
E uma noite não chega,
Diz que podes ficar.
Dá-me o tempo,
Dá-me a paz,
Viver por ti não é demais.
Dá-me o vento,
Dá-me a voz,
Viver por ti, morrer por nós.
Enfim nós os dois,
Os teus gestos nos meus,
Perdidos no quarto
Sem dizermos adeus.
Adiamos a noite,
Balançamos parados,
Pela última vez
Os nossos corpos colados.
Sente a força que temos
Quando estamos assim,
Um segundo é o mundo
Que nos separa do fim.
Porque tens de partir
Quando há tanto a dizer?
Eu não sei começar,
Não te quero perder.
Refrão
(Eu gosto das formas que tomas,
Como o toque do cristal,
E dos vidros, dos poemas,
Da febre do metal)
Refrão
Pedro Abrunhosa - Voz, órgão, teclados.
Paulo Pinto - Guitarras.
Alexandre Almeida - Guitarra.
Cláudio Souto - Teclados, analógicos.
João André - Baixo.
Alexandre Frazão - Bateria.
pedro abrunhosa - será
Será que ainda me resta tempo contigo,
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou as estrelas caíram e qualquer sorte é bem-vinda.
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.
Será que sabes que hoje é Domingo,
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.
Eu sei que tu estarás sempre por mim
Não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será,
Será,
Será!
pedro abrunhosa - a cor do dinheiro
Perdido no teu corpo,
Perdido nesta estrada,
Perdido nos segredos
Por cada curva fechada.
Palavras,
Diz-me palavras.
Acredito no que dizes,
Acredito no que fazes,
Acredito no sentido
De cada sombra que trazes.
Palavras,
Diz-me palavras.
E dizes que está tudo normal,
Mas é a loucura total,
Não quero sair desta festa,
Porque afinal o que resta é dizer:
Quero um pedaço,
Quero o troco primeiro,
Quero a vida num traço,
Quero a cor do dinheiro.
Não me custa o futuro,
Não me lembro do passado,
Sou um filme em que me vejo
Em circuito fechado.
Palavras,
Diz-me palavras.
Conta-me o que vês,
Não me contes a verdade,
Tenho um pé em cada esquina
Qual delas tem mais vontade?
Palavras,
Diz-me palavras.
E dizes que está tudo normal,
Mas é a loucura total,
Não quero sair desta festa,
Porque afinal o que resta é dizer:
Quero um pedaço,
Quero o troco primeiro,
Quero a vida num traço,
Quero a cor do dinheiro.
pedro abrunhosa - nunca te perdi
Nunca fui um herói
E nunca soube voar
E por trás dos meus olhos
Uns olhos serenos de mar
Que te vem fundo num mundo
E em todo o lugar...
Sou memória de ti
Tu és poema de arara
Eu sou a sombra da fera
Que espera ou a voz do Guevara
Sou o silencio que canta te espanta
E que nunca te agarra
Deixa a minha mão guiar o teu caminho
Não é a sólido que faz um homem sozinho
É a paz na dor que sei de cor
E o teu sabor
No céu que é meu
E onde grito...
Eu nunca te perdi
E nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Em ti eu repousei
Eu nunca te perdi
E nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Por ti eu despertei
Eu nunca te perdi
Já não sou o mesmo
Não sou mais o mágico
Que te encantou
Te levou ao deserto
Tão perto daquilo que sou
Que te fez forte
E rio e mar
Que agora secou
Eu já no sou eterno
Sou mais uma página do teu caderno
Rasgada e arrancada
A força do vento
Tantas vezes escrita no carinho do tempo
E as noites perdidas que dizias que não
Janelas fechadas a esconder a razão
Deixa o meu olhar
Ser a luz da tua estrada
Não é ao acordar que o sonho madrugada
É a paz na dor
Que sei de cor
E teu sabor
No céu que é meu
E onde grito...
Eu nunca te perdi
E nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Por ti eu despertei
Eu nunca te perdi
E nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Em ti eu repousei
Eu nunca te perdi
Eu nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Por ti eu despertei
Eu nunca te perdi
pedro abrunhosa - a cada não que dizes
Lento,
Eu vi morrer o tempo,
Morto por fora e por dentro,
Como um pai enganado,
Um filho roubado,
Uma mão de soldado, um pecado,
Um cálice, um príncipe,
E num salto de lince,
Um fim que está perto,
Um quarto deserto,
Dois tiros no escuro, um peito feito no muro
E o rosto já frio, o som da morte no cio,
O passo a compasso
Das botas cardadas,
Espadas à espera,
O gume,
O lume da fera.
E ninguém percebeu que o mundo inteiro sou eu.
Longe,
Um mar que se rasga e me foge,
Uma dor que, por mais que se aloje, não vale o aço da bala
Coração que me embala, que estala, que empala no medo,
Um dédalo, um dedo,
Um gatilho já preso,
Um rastilho aceso, um fogo às cores pelo céu,
Desenhos loucos no breu,
Pintura pura a canhão,
Talvez vinte homens não cheguem,
Talvez aqueles me levem,
Talvez os outros se lembrem,
Que são homens como os que fogem
E nenhum Deus é maior,
Num ódio feito de dor,
E ninguém reparou que o mundo inteiro parou.
A cada não que dizes,
Abre-se um lugar no céu.
A cada não que dizes,
Abre-se um lugar no céu.
Fracos,
Como farrapos na cama,
Orgulho feito de lama, e o verbo ser a partir.
Palavras presas na alma, ruas de vento e vivalma,
Um límpido tiro, um suspenso suspiro,
Pietá nas notícias,
Gravatas impunes negando as sevícias
Vozes de ferro, de fogo, de fome, de fuga, de facas,
E as rugas pobres, já fracas,
Um poço morto de sede,
Grafftis numa parede,
E ninguém percebeu, que o mundo inteiro sou eu.
Outros,
Loucos, perdidos, sentidos certeiros,
Crianças feitas guerreiros,
A quem foi roubado o perdão,
Dois braços cheios de pão,
Napalm, na palma da mão,
Um fósforo fátuo,
Nos jornais o retrato
De um estilhaço, um abraço,
Um pedaço de espaço
De uma pátria sem chão.
Uma pétala pródiga, um remorso confesso,
Talvez a dor no regresso,
Talvez um dia o inverso,
Mas isso já eu não peço,
O mundo inteiro a fugir,
O mundo inteiro a pedir.
Que se oiça alto o teu Não.
A cada não que dizes,
Abre-se um lugar no céu.
A cada não que dizes,
Abre-se um lugar no céu.
Outros,
Fracos,
Longe,
Lento,
Não.
pedro abrunhosa - acima amp abaixo
Escondido no meu quarto
Perdido do mundo inteiro,
sem saber se ando farto
ou louco de amor primeiro.
Passou tudo tão depressa
nunca te falei de mim,
o que digo não importa
o que sinto talvez sim:
"Olá meu amor,
são horas de acordar.
Dá-me agora o teu melhor
que prometo não gritar.''
Assim foi a noite inteira
no que resta do divã,
toda a vez é a primeira
mesmo às sete da manhã.
P´ra cima, p´ra baixo,
P´ra cima, p´ra baixo
P´ra cima, p´ra baixo,
P´ra cima, p´ra baixo
Dá-me um pouco mais...
Na vida sou um intruso,
não há mar que me detenha
pelo gesto te seduzo
se eu for céu, tu és montanha.
Quantas vezes te cantei
versos da mesma canção,
lentamente percebeste
que eu não era multidão.
Olhares e sinais
noites perdidas algumas
enrolamo-nos num beijo
eterno ao som de "Dunas".
Abracei o teu perfume
a tempo de te ouvir dizer:
"Faz perder a tua mão
onde sentires a mulher".
P´ra cima, p´ra baixo,
P´ra cima, p´ra baixo
P´ra cima, p´ra baixo,
P´ra cima, p´ra baixo
Dá-me um pouco mais...
Jam!
Allright, we gotta jam going on
here, if U wanna join the party
just dial............
Bang, Bang, Bang,........
Cada vez o lamento
e + roupa pelo chão,
quando o amor é sedento
tens-me na palma da mão.
Foram dias sem princípio,
noites duras sem final,
é bom ter a certeza
que amar é imortal.
Teu corpo é o meu tecto,
a tua sombra parede
e o olhar completo
leva tudo o que me pede.
O teu beijo é o meu abrigo
teu, é tudo o que tu vês,
Eu só quero estar contigo
Dar-te uma (...) mais uma vez.
P´ra cima, p´ra baixo,
P´ra cima, p´ra baixo
P´ra cima, p´ra baixo,
P´ra cima, p´ra baixo
Dá-me um pouco mais...
pedro abrunhosa - algarve
Ja sao 5 da manha
Ainda ha tempo esta noite
Para quem comeca a viver,
A radio sussurra "Manhata"
Em acordes distorcidos
Que nos enchem de prazer
Voam passaros morcegos
Assustando o para-brisas
E a paisagem que amanhece.
Queres parar, mas nao aqui
Que essa luz parte de ti
E o desejo que acontece.
Da chuva faco mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chao a pele quente
Do Algarve a acordar
Uuu! Uuu!
Ja passamos Castro Verde,
E escreveste na planicie
Como se esta fosse um papel,
Dizes: "o mundo nao compreende
+ do que esta à superficie"
"Ne me quitte pas", pede Brell
Entre néons e Nirvana
Vais mudando de estacao
Como se a próxima
Fosse a melhor.
E os sons que a serra esconde
Entre o asfalto e o monte,
Sao + que a pressa do motor.
Da chuva faco mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chao a pele quente
Do Algarve a acordar
Refrao
Um dia de silencio
É um dia de amargura
Igual a outro dia qualquer
Trazes nos olhos o desejo
Onde vejo a aventura
Que ainda vamos viver.
Da chuva faco mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chao a pele quente
Do Algarve a acordar
Refrao
Cds pedro abrunhosa á Venda