MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
pardinho e pardal - alguém é sempre bobo de alguém
O que eu chorei por ti dá
Um oceano
De lágrimas perdidas em solidão
Acreditei em ti, foi um engano
Porque lhe ofereci meu coração
Alguém é sempre bobo de alguém
Quando amor não há entre os dois
Um dia me passaste para trás
Não quero mais ser bobo
Meu bem
Talvez fosse melhor se eu
Te esquecesse
Se estou longe de ti quero voltar
Seria bem melhor se eu
Pudesse
Fugir do amor que só me
Faz chorar
Alguém é sempre bobo de Alguém
Quando amor não há entre Os dois
Um dia me passaste para trás
Não quero mais ser bobo
Meu bem
Um dia lembrarás deste que chora
Virás pedir chorando
Meu amor
No dia que alguém te Der o fora
Vais me pedir que volte
Por favor
Alguém é sempre bobo de Alguém
Quando amor não há entre os dois
Um dia me passaste para trás
Não quero mais ser bobo
Meu bem
Um dia me passaste para trás
Não quero mais ser bobo
pardinho e pardal - datas do ano
Cantaremos as datas do ano
Com amor e com felicidade
O primeiro dia do ano
É o dia da fraternidade
25 do mês de janeiro
De Sào Paulo foi a fundação
Fevereiro é mês do carnaval
São três dias de alegre função
Em abril vem a semana santa
Que pregaram Cristo na cruz
Aleluia o mundo festeja
A ressurreição do divino Jesus
Tiradentes é 21 de abril
Pela pátria morreu sem temor
E no dia primeiro de maio
É a data do trabalhador
O segundo domingo de maio
É o dia das mães adorados
Namorado é dia 12 de junho
Essa data é muito festejada
Santo Antônio é 13 de junho
Nosso bom santo casamenteiro
São João é no dia 24
E dia 29 é São Pedro Chaveiro
25 de julho esse dia
Os motoristas festejam demais
O segundo domingo de agosto
É o famoso dia dos pais
Dia 15 de agosto é feriado
Ascensão de Nossa Senhora
E no dia 7 de setembro
A liberdade o Brasil comemora
E finados é 2 de novembro
Traz saudades e recordação
Dia 15 do mês de novembro
Da nossa república a proclamação
Dia 8 do mês de dezembro
É a virgem da Conceição
O Natal é no dia 25
É um dia de paz e união
Fim do ano chegou novamente
Quando todas as crianças bem cedo
Fica a espera de papai noel
Pra esperança de ganhar brinquedos
Ao chegar 31 de dezembro
Mais um ano que chega ao fim
Meia noite parentes e amigos
Alegres festejam cantando assim
Adeus ano velho
Feliz ano novo
Que tudo se realize
No ano que vai nascer
Muito dinheiro no bolso
Saúde pra dar e vender
pardinho e pardal - pedaço da minha vida
Eu nasci numa data feliz sem meu pai foi que eu me criei
Quinze anos de idade eu já tinha quando o grupo escolar eu deixei
Trabalhando na lida pesada minha mãe viúva sustentei
Enfrentando as misérias da vida fui lutando e nunca reclamei
O destino é traçado por Deus na luta da vida nunca fracassei
Me ajustei foi numa comitiva fui ganhando só trinta por mês
Nós viajamos lá pra Mato Grosso na fazenda do seu Martinez
Meu patrão lá comprou uma boiada setecentos zebu jaguanés
Na contagem o mestiço Fumaça escapou foi no meio de três
Eu joguei meu laço de rodia lacei nos dois chifres as orelhas salvei
Fazendeiro ficou admirado e falou faça isso outra vez
E mandou soltar um boi pantaneiro nessa hora meu laço aprontei
Quando o bicho pulou na mangueira atrás dele também eu pulei
Pra mostrar que sou guapo na lida foi de pialo que o boi eu lacei
Pantaneiro rolou na poeira segurei nas guampas e o laço eu tirei
Esta minha natureza não tem frio e nem calor
No mato sou ventania e no jardim sou beija-flor
No campo sou cobra verde na viola cantador
Dentro d'água sou um dourado e no laço sou laçador
pardinho e pardal - presidentes do brasil
Se hoje nos orgulhamos de um Brasil independente, é bom saber que tivemos 29 presidentes
Começou em 89 após a proclamação, Deodoro foi o primeiro presidente da nação
Depois Floriano Peixoto e Prudente de Morais, Campos Sales foi de luta, Rodrigues Alves de paz
Afonso Pena e Peçanha, dois presidentes iguais, veio Hermes da Fonseca que também tem seus laureais
Delfim Moreira passou para Epitácio Pessoa, governo de Arthur Bernardes foi uma época boa
Saiu Washington Luiz, Augusto Prado entrou, depois o Getúlio Vargas vinte anos governou
José Linhares que vai e o Gaspar Dutra que vem, Café Filho e Carlos Luz e Nereu Ramos também
Foram vinte presidentes de Deodoro a Juscelino, o construtor de Brasília que mudou nosso destino
Jânio Quadros renunciou e entregou seu lugar para Ranieri Mazzili até chegar João Goulart
Entrou o Castelo Branco depois da revolução, deixou para Costa e Silva os destinos da nação
Saiu Presidente Médici, o Ernesto Geisel entrou, a dobradinha gaúcha que o Rio Grande nos mandou
Hoje João Figueiredo, homem de pulso viril, é o vigésimo nono presidente do Brasil
pardinho e pardal - voltei a ser feliz
Fiz um pedido pra jesus nosso senhor
que acalma se a minha dor implorei com muita fé
dias e noites eu sofria no abandono
sem comer e sem ter sono por gostar de uma mulher
fui atendido tudo fui tão passageiro
acabou meu desespero já não sofro de saudade
porque agora surgiu outra em meu caminho
que me beija com carinho e me ama de verdade
estou sorrindo como era antigamente
e assim vivo contente no jardim cheio de flor
e hoje em dia pra mim tudo é nuança
porque veio a esperança reviver meu grande amor
sinto de novo os prazeres desta vida
minha alma foi ferida mas sumiu a cicatriz
a minha casa não é rica e nem é pobre
em lugar de gente nobre hoje eu vivo bem feliz
pardinho e pardal - amigo fiel
Há muitos anos guardo ainda na memória
Me contaram uma história
Que de fato aconteceu
De um menino muito humilde pobrezinho
Ele tinha um cachorrinho
Que era grande amigo seu
Não separava por onde o menino andava
O cachorro vigiava
Com bastante atenção
Até na escola ele lhe acompanhava
Quando o menino estudava
Esperava no portão
Um certo dia o menino não esperava
Que a morte lhe rondava
Foi cruel a sorte sua
Saiu da escola com o cachorro ao seu lado
Ele foi atropelado
Ao atravessar a rua
Ele morreu no mais triste sofrimento
O cãozinho no momento
Se livrou deste perigo
Uivava triste como querendo dizer
Que acabava de perder
Para sempre o seu amigo
E quando os pais do menino lá chegaram
No asfalto encontraram
O seu filhinho caido
Sofreram muito quando viram ao seu lado
Que ali estava deitado
O seu cachorro querido
Lá no velório apesar de muita gente
O cão estava presente
Encolhido ali no canto
A triste hora que aquele enterro saiu
O caixão ele seguiu
Até lá no campo santo
Logo em seguida que o funeral terminou
O cachorro lá ficou
E ali permaneceu
Passou a noite, quando foi no outro dia
E cima da cama fria
O cachorrinho morreu
É essa a história do cachorro e o menino
Que tiveram em seus destinos
Estes mistérios profundos
Até a morte não conseguiu separar
E os dois foram morar
No além do outro mundo
pardinho e pardal - amor de ninguém
Escute querida o que estou dizendo,
E vai escrevendo no livro da vida
E nunca se esqueça que arrependimento
Ã? o maior tormento pra quem está vencida
Aquele caminho que você seguia
Sem pensar um dia deixou para trás
A encruzilhada que está muito perto
O caminho certo não encontra mais
Por sua vontade se atirou na lama
O seu triste drama eu sei compreender
E satisfazendo seus grandes desejos
Vendendo seus beijos pra poder viver
Hoje é um farrapo que vive na rua
A beleza sua foi pra o além
Hoje você passa ninguém te conhece
Também não merece o amor de ninguém
Hoje é um farrapo que vive na rua
A beleza sua foi pra o além
Hoje você passa ninguém te conhece
Também não merece o amor de ninguém
pardinho e pardal - balaio de gato
Deixei o chão do nordeste
Pra cantar por todo lado
Cantando de peito aberto
Mas tenho corpo fechado
Mandaram fazer pra mim
Um tal balaio de gato
Mas eu tenho um santo forte
Que até nó cego eu desato
Meu machado é de madeira
Derruba matas de aço
Todos inimigos fogem
Dos lugares onde passo
Eu ando em noite escura
Mas com Deus na minha frente
Piso em rubia de cobra
Mas ela esquece os dentes
Me esperaram de tocaia
Só a fim de me matar
Cão de guarda não latiu
E ninguém me viu passar
Me atiraram pelas costas
Nos sertão paraibano
Mas o revólver falhou
E correu água pelo cano
Foram até na Bahia
Apelar pro candomblé
Queriam me derrubar
Não cai, fiquei de pé
Esqueceram que só Deus
Que faz tudo e desfaz
Eles vivem pertubados
Mas eu vivo na santa paz
pardinho e pardal - escondendo minha mágoa
Andei distante escondendo minha mágoa
Fico com os olhos rasos d'água
Toda vez que insisto ir
Porém de volta aqu estou mulher fingida
Pra falar de nossas vidas
E você tem que me ouvir
De sua casa um dia fui mandado embora
Sai pelo mundo afora
E você ficou sorrindo
Pior sabendo que da sua vida nada quer
Vim pra condenar seu erros
Pois eu não estou mentindo
Você não teve o menor gesto de nobreza
Apesar da incerteza
Dediquei-me ao seu amor
Não me convide a entrar na sua sala
Pois tudo que você fala
Para mim não tem valor
Muito obrigado pelo grando menosprezo
Ao julgr-me indefeso
Tive uma nova visão
Vi-me obrigado a lhe dizer tudo isso
Para que você não mude
Ciume tem meu perdão
Não quero ver e nem ouvir a sua história
Seu passado, sua glória
Para mim não vale nada
Nunca se esqueça que seu velho companheiro
Não se vende por dinheiro
Nem teme luta cerrada
De sua mesa nunca vou pedir um prato
Sou um filho do mato
Caboclo do sangue forte
Eu lhe aconselho que aprenda a ser mais gente
Nunca mais fale o meu nome
E que Deus lhe de mais sorte
pardinho e pardal - horas perdidas
Não me interessa se ama outro
Se você hoje não me quer mais
Não me interessa como e onde vive
Pra mim tanto fez, pra mim tano faz
O seu orgulho e sua vaidade
Me inspiraram esse novo tema
Pode amar quem você quiser
Siga o destino de falsa mulher
Boemio errante hoje é meu lema
Em uma mesa cheia de bebidas
Muitas mulheres estão ao meu lado
Me faz lembrar os seus beijos falsos
O nosso amor morto no passado
De cada uma sempre novas juras
Só falsidade todas elas tem
Novas promessas de um puro amor
Isto pra mim não tem mais valor
Não acredito em mais ninguém
Ao me encontrar ainda me olha
Com este olhar cheio de traição
Minha alma espira cheia de vontade
Fazer de novo mais uma canção
Tarde da noite sempre estou nas ruas
Sempre vagando é o destino meu
Tenho milhares de horas perdidas
É como um palco esta minha vida
E o cenário é o nome seu
pardinho e pardal - mourão da despedida
Lá no mourão daquela porteira
Um verso eu escrevci
Pra uma cabocla ler
Que sempre passava ali
Relendo aquelas frases
Muita saudades senti
Então a porteira fechou
O nosso amor separou
Pra nunca mais se unir
Sai sofrendo um abandono
Na longa estrada da vida
Levando muita saudade
Daquela mulher querida
Sem sair do pensamento
A esperança perdida
Quanto mais eu caminhava
De longe ainda avistava
O mourão da despedida
Me ausentei daquela cabocla
Distante eu fui morar
Aquele verso eu cantava
Somente pra não chorar
E depois de muito tempo
Voltei naquele lugar
No mourão da despedida
Um verso aquela fingida
Escreveu pra me deixar
"No tempo da mocidade
Certa pessoa me conheceu
E por esta pessoa que digo
Foi que o nosso amor morreu
Hoje estou arrependida
E tdod erro é meu
Perdoe esta agonia
Querido até um dia
Deixo o meu último adeus"
Hoje com este mourão antigo
Eu me sinto comparado
Me retalharam de mágoa
Ele também foi cortado
A dor que eu sofro ele sofre
Nós dois fomos desprezados
Mourão meu bom companheiro
Você foi o mensageiro
Na história do meu passado
pardinho e pardal - ninho de saudade
Na sombra de uma paineira encontrei um passarinho.
Com suas asas quebradas batendo contra os espinhos ai ai.
Dentro de uma gaiola um mês tratei com cuidado.
Me despertava cedinho com seu cantar magoado ai ai.
Na mata e campo florido volte cantar passarinho.
Vai embora por favor pode me deixar sozinho ai ai.
O meu mundo de bonança transformou-se em tempestade.
Sou um passarinho triste no meu ninho de saudade ai ai.
Se eu tivesse o poder de retornar ao passado.
Eu seria bem feliz vendo ela ao meu lado ai ai.
O querer não é poder sei que ela sofre também.
Embora esteja vivendo nos braços de outro alguém ai ai.
Não tenho mais esperança de ser feliz nesta vida.
Porque perdi para sempre o amor da mulher querida ai ai.
Coração não sofra tanto bater assim não convém.
Aprendeu ser amoroso aprenda esquecer também ai ai.
pardinho e pardal - onde a saudade mora
O galo índio cantou
Já esta chegando a hora
No terreno serenou
Antes de romper a aurora
Você quer chorar por mim
Pois então que chore agora
Daqui a quinze minuto
Meu bem, eu preciso ir embora
Daqui a quinze minutos
Eu preciso ir embora
Você quer chorar por mim
Oh meu bem, pois então que chore agora
Fique aqui em seu quartinho
Esta tão frio lá fora
Seguirei devagarinho
Pra onde a saudade mora
Você quer chorar por mim
Pois então que chore agora
Daqui a quinze minuto
Meu bem, eu preciso ir embora
Daqui a quinze minutos
Eu preciso ir embora
Você quer chorar por mim
Oh meu bem, pois então que chore agora
Eu a amo loucamente
E sei que você me adora
Na fauta de um bem ausente
Geralmente a gente chora
Você quer chorar por mim
Pois então que chore agora
Daqui a quinze minuto
Meu bem, eu preciso ir embora
Daqui a quinze minutos
Eu preciso ir embora
Você quer chorar por mim
Oh meu bem, pois então que chore agora
pardinho e pardal - os milagres do menino da tábua
Sobre o milagroso menino da tábua
Com muito prazer eu vou falar de novo
Na outra canção eu contei sua vida
E tornou um hino na voz do meu povo
Um grande milagre que ele me fez
Não tenho palavras para agradecer
Porque nova etapa da minha vida
Com ajuda dele eu consegui vencer
Alguns dos milagres que el tem feito
Pra todos saberem eu quero falar
Um pobre menino já com treze anos
Com paralisia não podia andar
Seu pai fez promessa se o filho sarasse
Duas bicicletas ele compraria
Dava uma delas ao filho querido
E ao menino santo outra lhe valia
E o menino da tábua atendeu
Porque no outro dia o menino andou
E o pobre pai cumpriu a promessa
Duas bicicletas sorrindo comprou
Só pra comprovar aquele milagre
Também pra mostrar a sua gratidão
Levou a bicicleta e deixou no tumulo
Para todos verem está em exposição
Uma enfermeira que mora em assis
De um mal incurável vivia a sofrer
Já desinganada de uma ajuda médica
Só esperava a hora chegar pra morrer
Ela fez pedido ao menino da tábua
No dia seguinte a mulher sarou
Só pra comprovar que estava curada
O exame negativo no tumulo deixou
Lá no cemitério de maracai
Chegam romarias do brasil inteiro
Porque acreditaram na minha canção
Por isso agradeço a todos romeiro
Pra toda essa gente que fazem promessa
Vou saudar a todos e vai meu abraço
E peço a deus e ao menino da tábua
Que abençoe a todos e guie seus passos
pardinho e pardal - paixão dupla
Oh meu deus que mãe bonita
Oh meu deus que filha linda
Mulheres iguais a elas no mundo
Não vi ainda
São beleza diferentes
Que só o poeta revela
A filha morena clara
A mãe é cor de canela
Uma tem os olhos verdes
A outra os olhos castanho
Distante vivo sonhando
Com amores que eu não ganho
Oh meu deus que mãe bonita
Oh meu deus que filha linda
Mulheres iguais a elas no mundo
Não vi ainda
Se eu me casasse com as duas
Oh meu deus que maravilha
Viva num mar de rosas
Nos braços de mãe e filha
A lei dos homens não deixa
E a lei de deus também
A dupla paixão me mata
E culpa as duas não tem
Oh meu deus que mãe bonita
Oh meu deus que filha linda
Mulheres iguais a elas no mundo
Não vi ainda
Para o mar do desengano
Eu jogo leveza e pranto
A praia da solidão
Eu vou viver num recanto
Com poucos dias de vida
Meu sofrimento é tanto
O adeus da despedida
Pras duas assim eu canto
Oh meu deus que mãe bonita
Oh meu deus que filha linda
Mulher iguais a elas no mundo
Não vi ainda
Cds pardinho e pardal á Venda