MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
palmeira e biá - baião do suco suco
Está ficando na moda
Em todas as capitais
Está ficando na moda
Em todas as capitais
O vai vem do suco-suco
Suco-suco vou te ensinar
Ai, ai, ai, ai garota enxuta
Suco-suco vamos dançar
Ai, ai, ai, ai garota enxuta
Suco-suco vamos dançar
No bamboleio gostoso
Deste baião popular
No bamboleio gostoso
Deste baião popular
O vai vem do suco-suco
Suco-suco vou te ensinar
Ai, ai, ai, ai garota enxuta
Suco-suco vamos dançar
Ai, ai, ai, ai garota enxuta
Suco-suco vamos dançar
Está ficando na moda
Em todas as capitais
Está ficando na moda
Em todas as capitais
O vai vem do suco-suco
Suco-suco vou te ensinar
Ai, ai, ai, ai garota enxuta
Suco-suco vamos dançar
Ai, ai, ai, ai garota enxuta
Suco-suco vamos dançar
Suco-suco vamos dançar
Suco-suco vamos dançar
Suco-suco vamos dançar
Suco-suco vamos dançar
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
palmeira e biá - disco voador
Tomara que seja verdade,
Que exista mesmo disco voador
Que seja um povo inteligente,
Pra trazer pra gente a paz e o amor!
Se for bem da humanidade,
Que felicidade essa intervenção!
Aqui na terra só se pensa em guerra
Matar o vizinho é nossa intenção!
Se Deus, que é Todo Poderoso,
Fez esse colosso suspenso no ar,
Por que não pode ter criado
O mundo apartado da terra e do mar?
Tem gente que não acredita,
Acha que são fita os mistérios profundos:
Quem tem um filho, pode ter mais filhos
O Senhor também pode ter outros mundos!
Os homens do nosso planeta
Dão a impressão que já não têm mais crença:
Em vez de fabricar remédio,
Pra curar o tédio e outras doenças,
Inventaram armas de hidrogênio,
Usam o seu gênio fabricando bomba
Mas não se esqueçam que, por mais que cresçam,
Perante Deus qualquer gigante tomba!
O nosso mundo é o espelho
Que reflete sempre a realidade:
Quem forma vinha colhe uva
E quem planta chuva colhe tempestade.
No tempo que Jesus vivia,
Ele disse um dia e não foi a esmo
Que, neste mundo em que a maldade infesta,
Tudo que não presta morre por si mesmo!
palmeira e biá - baião da serra grande
O baião da Serra Grande
Já não ouves, minha amada
Hoje vives no asfalto
E a casinha aqui do alto
Já não é nossa morada
Aqui tão perto do céu
Já não há felicidade
Este triste trovador
Que já foi o teu amor
Hoje chora de saudade
Não se escuta mais na serra
O cantar da juriti
Tudo é triste nesta terra
Porque a minha bem amada
Já não mora mais aqui
Se um dia te cansares
Dessa vida fantasia
Eu te espero meu benzinho
Ali no mesmo caminho
Que esperava todo dia
Tua presença aqui na serra
Sempre peço à Deus que mande
Tudo ficará contente
Cantaremos novamente
O baião da Serra Grande
O baião da Serra Grande
Já não ouves, minha amada
Hoje vives no asfalto
E a casinha aqui do alto
Já não é nossa morada
Aqui tão perto do céu
Já não há felicidade
Este triste trovador
Que já foi o teu amor
Hoje chora de saudade
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
palmeira e biá - curimbatá
Curimbatá lambari mandou dizê
Que a piaba tá doente com saudades de vancê
Curimbatá lambari mandou dizê
Que a piaba tá doente com saudades de vancê
Fui convidado, tá fazendo três semana
Pra dançar um cateretê na casa da tabarana
O tambiú que era um grande violeiro
Tava cantando um catira com o mandi, seu companheiro
Curimbatá lambari mandou dizê
Que a piaba tá doente com saudades de vancê
Curimbatá lambari mandou dizê
Que a piaba tá doente com saudades de vancê
A taraíra foi no baile e não dançou
Só por causa que o cascudo, seu amor, lhe abandonou
Dançou o bagre com a comadre piranha
Jacutinga e o dourado também sacudiram as banha
Curimbatá lambari mandou dizê
Que a piaba tá doente com saudades de vancê
Curimbatá lambari mandou dizê
Que a piaba tá doente com saudades de vancê
Fui convidado, tá fazendo três semana
Pra dançar um cateretê na casa da tabarana
O tambiú que era um grande violeiro
Tava cantando um catira com o mandi, seu companheiro
Curimbatá lambari mandou dizê
Que a piaba tá doente com saudades de vancê
Curimbatá lambari mandou dizê
Que a piaba tá doente com saudades de vancê
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
palmeira e biá - paraná querido
Paraná querido, sua terra e seu povo
Eu venho de novo homenagear
Se deixei pra trás alguma cidade
Pois minha vontade era em todas falarFalo em Cambará e Jacarezinho
De Jataizinho volto em Andirá
De Ribeirão Claro falo em Bandeirantes
Não muito distante Itambaracá
Falo em Santo Antônio que é da Platina
Falo em Tomazina e Wenceslau Braz
De Siqueira Campos falo em Ibiporã
Cornélio Procópio, terra de cartaz
Querida Londrina, região do café
Rolândia e Cambé e Mandaguari
Falo em Arapongas e Apucarana
E Santa Mariana, falo em Uraí
De Porecatu dizer é preciso
E de Paraíso até Assai
Diamante do Norte e Amaporã
De Jaguapitã a Paranavaí
De Nova Londrina e Querência do Norte
E de Cianorte também vou falar
De Umuarama, Cruzeiro e Guaíra
Jandaia e Cambira, também Maringá
Falo em Cascavel e Ubiratã
Ivaiporã e Foz do Iguaçu
Falo em Medianeira, Palma e Barracão
De Campo Mourão, falo em Céu Azul
Falo em Pato Branco, Toledo e Beltrão
De Porto União a Piraí do Sul
De Guarapuava a União da Vitória
Falo em Laranjeira e Guarani-Açu
E de Terra Rica, falo em Guairaçá
São Mateus do Sul e Paranaguá
E de Ponta Grossa, falo em Curitiba
Capital querida do meu Paraná
palmeira e biá - bate o vento
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Tanta mocinha bonita
Eu aqui vim me casá
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
A noiva que eu arranjei
Tem dinheiro no baú
E já fez um enxovár
Com a casca de um tatu
Minha carça é de imbira
E o colete de cipó
Já mandei tirá taquara
Pra fazê meu paletó
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Tanta mocinha bonita
Eu aqui vim me casá
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Fiz a casa pra mora
Com parede de tomate
O cimento de açúcar
O reboque de abacate
O teiado de taioba
O batente de machuchu
Se a fome me apertá
Minha casa vai pro bucho
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
Tanta mocinha bonita
Eu aqui vim me casá
Oi bate o vento
Oi vira a vela ai, ai
palmeira e biá - couro de boi
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá"
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vai dar pro senhor levar
palmeira e biá - cornélio procópio
Cornélio Procópio é ou não é
A capital mundial do café?
É sim senhor, foi atestado
Que hoje Cornélio tem o seu reinadoCornélio Procópio é ou não é
A capital mundial do café?
É sim senhor, foi atestado
Que hoje Cornélio tem o seu reinado
Pedro Mariucci era o seu prefeito
Homem que trabalha e tem muito peito
Por ser justiceiro e ter braço forte
É considerado o leão do norte
Na secretaria tem gente que ajuda
O amigo Daros e o seu Arruda
O velho Romeu é o tesoureiro
Vive sorridente nadando em dinheiro
Cornélio Procópio é ou não é
A capital mundial do café?
É sim senhor, foi atestado
Que hoje Cornélio tem o seu reinado
Cornélio Procópio é ou não é
A capital mundial do café?
É sim senhor, foi atestado
Que hoje Cornélio tem o seu reinado
Quem vai a Cornélio é bem recebido
Por um povo simples que não é fingido
Veja só o Silvio, que grande amigo
Onde os forasteiro sempre tem abrigo
Trinta e seis milhões de pés de café
Provam o gigante que Cornélio é
Por sua grandeza eu digo enfim
Cornélio Procópio é um lindo jardim
palmeira e biá - o milagre da tábua
"Eu que não acreditava, pra ver se é verdade ou não
Convidei meus conhecido, meus parente, meus irmão
Com destino a Tambaú, saimo de caminhão
Nóis cheguemo na cidade, os hotér tava lotado
Tinha gente que dormia pelo chão esparramado
O milagre que nóis vimo, deixo nóis tudo abismado"
Uma véia milionária ao receber a benção
Jogou a muleta fora no meio da multidão
Tirou seu colar de ouro e chorando de emoção
Quiz entregar para o padre pra mostrar sua gratidão
O padre então lhe falou:"Eu não posso aceitar
os milagres que Deus faiz só o bem pode pagar
Se é este o teu desejo,pegue então o seu colar
Dê a primeira pessoa que no caminho encontrar"
A primeira criatura que na estrada apareceu
A véia lembrou do padre do seu carro ela desceu
Foi pra dar o seu colar na hora se arrependeu
Por ser uma pobre preta cinco mil réis ela deu
Mais adiante a véia rica viu suas perna enfraquecida
Voltando de novo ao padre por ele foi repreendida
Teu cinco mil réis tá aqui guarde pro resto da vida
A pretinha que ocê viu era a Senhora Aparecida
palmeira e biá - bandoleiro
Você me deixou por eu ser assim
Um bandoleiro pro mundo sem fim
Viver amarrado é coisa que eu detesto
Pra ser teu marido eu sei que não prestoAo ver-te casada me sinto contente
E eu te desejo muito ardentemente
Que sejas feliz com teu amorzinho
Pois água passada não toca moinho
Viver pelo mundo sem ter compromisso
Montado no lombo de um macho mestiço
É tudo o que eu quero para o meu viver
Meu amor distante eu quero esquecer
O mundo te deu a felicidade
E deu para mim esta liberdade
Você é famía, eu seu respeitá
Quem não quer baruio não entra em fuá
palmeira e biá - são benedito
Meu senhor São Benedito
Minha reza eu vim fazê
Vim cumprir minha promessa
Pra mor de lhe agradecê
A graça que eu alcancei
Foi mandada por vancê
Vim cumprir minha promessa
Pra mor de lhe agradecêNa frente da procissão
Sua image quero vê
Se o santinho não saí
Garanto que vai chovê
No dia treze de maio
Ouvia o povo dizê
Se o santinho não saí
Garanto que vai chovê
No dia da procissão
Na frente perto da cruz
Vem vindo São Benedito
Trazendo um raio de luz
Carregando no seu colo
O menino de Jesus
Vem vindo São Benedito
Trazendo um raio de luz
Repica o sino da igreja
É a hora da benção
O festeiro já deu ordem
Nos ares só vê rojão
Tem gente que vai descalço
Acompanhando a procissão
Repica o sino da igreja
É a hora da benção
No dia de São Benedito
Todos fazem sua prece
E na frente da matriz
Tem leilão e tem quermesse
É a maior festa do ano
Que a gente nunca se esquece
No dia de São Benedito
Todos fazem sua prece
palmeira e biá - boneca cobiçada
Quando eu te conheci,
Do amor desiludida,
Fiz tudo e consegui,
Dar vida à tua vida.
Dois meses de ventura,
O nosso amor viveu,
Dois meses com ternura,
Beijei os lábios teus.
Porém eu já sabia,
Que perto estava o fim,
Pois tu não conseguias,
Viver só para mim.
Eu poderei morrer,
Mas os meus versos não,
Minha voz hás de ouvir,
Ferindo o coração.
Boneca cobiçada,
Das noites de sereno,
Teu corpo não tem dono,
Teus lábios têm veneno.
Se queres que eu sofra,
Ã? grande o teu engano,
Pois olha nos meus olhos,
Vê que não estou chorando.
Se queres que eu sofra,
Ã? grande o teu engano,
Pois olha nos meus olhos,
Vê que não estou chorando.
palmeira e biá - ébrio de amor
Tudo fiz para viver sempre contigo
Meu desejo era faze-la feliz
Mas a minha negra sorte traiçoeira
Foi o outro que roubou você de mim
Eu queria para sempre nesta vida
Ser o dono do seu corpo sedutor
Mas sou pobre não lhe ofereço riqueza
E você só quer me ver em outro amor
Mas sou pobre não lhe ofereço riqueza
E você só quer me ver morto de amor
E assim eu vou seguir o meu destino
Com aquelas que compreendem minha dor
Que confortam aliviando minha mágoa
Nesse ambiente infeliz e encantador
Reconheço, não mereço teu carinho
Mas de ti não guardo ódio e nem rancor
O que eu sinto é ve-la sem felicidade
Que você só quer me ver morto de amor
O que eu sinto é ve-la sem felicidade
Que você só quer me ver morto de amor
palmeira e biá - o feiticeiro
Cidade de Pitangueira de noite foi alarmada
Mandaram chamar o tenente, veio com dez praça armada
Na seção de um feiticeiro chegaram dando pancada
Prenderam cartoze nessa ninhada
Tocaram em fila no pó da estrada
Amarraram o feiticeiro pra não fugir do caminho
Também levaram picuá cheio de livro e santinho
Tinha galão de defunto, pé de pato e mão de anjinho
Tinha um sapo seco dentro de um ninho
Uma fita preta e sete nozinho
Pegaram os livro de bruxa, na rua foram queimando
Tinha livro de mandinga, corrente são Cipriano
Tinha o retrato de um bode e um gato preto chorando
Era da irmandade dos africano
Lá no xadrez foram abaixando
A fama do feiticeiro na paulista esparramou
Quanta muié de família que o marvado destrilhou
Moça branca e direita com o preto véio casou
A borracha ardeu, ele confessou
O dano e os crimes que praticou
Hoje lá em Pitangueira ninguém mais fala em muamba
Na cidade é só progresso não tem mais roda de samba
Deportaram o feiticeiro dentro de uma caçamba
Quando a cana desce o cabra descamba
Ele dança miúdo na corda bamba
palmeira e biá - carreta da fronteira
Quando o dia vem raiando
Nas campinas orvalhada
Minha carreta na serra
Vem gemendo apaixonada
Seu cantar é conhecido
Pela minha doce amada
Que se apronta e vem correndo
Me esperar lá na estrada
Nosso encontro é festejado
Com carícias de amor
Sinto então na minha boca
De seus lábios o calor
E depois das nossas juras
Digo adeus à minha flor
E a carreta vai cantando
Consolando a minha dor
Lá se vai à estrada afora
A carreta cantadeira
Já vou perdendo de vista
Minha linda feiticeira
A carreta campesina
Já cruzou muita fronteira
Carregada de amizade
Paraguaia e brasileira
A carreta da fronteira
Também tem a sua história
No progresso americano
Ela tem sua vitória
As pessoas mais antigas
Ainda trazem na memória
A figura da carreta
Com seu passado de glória
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
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