MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
oswaldir e carlos magrão - querência amada
Quem quiser saber quem sou
Olha para o céu azul
E grita junto comigo:
'Viva o Rio Grande do Sul!'
O lenço me identifica
Qual a minha procedência
Na provincia de São Pedro
Padroeiro da querência
Ã? meu Rio Grande de encantos mil
Disposto a tudo pelo Brasil
Querencia amada dos parreirais
Da uva vem o vinho
Do povo vem o carinho
Bondade nunca é demais
Berço de flores da cunha
e de borges de medeiros
terra de Getúlio Vargas
presidente brasileiro.
Eu sou da mesma vertente
que Deus saude me mande
Que eu possa ver muitos anos o céu azul do Rio Grande
Te quero tanto
Torrão gaúcho
Morrer por ti me dou o luxo
Querência amada
planície e serra
os traços que me puxa da linda mulher gaúcha
Beleza da minha terra!
Meu coração é pequeno
Porque Deus me fez assim
O rio grande é bem maior
Mas cabe dentro de mim
Sou da geração mais nova
Poeta bem macho e guapo
Nas minhas veias escorre
O sangue herói de farrapo
Deus é gaúcho de espora e mango
Foi maragato ou foi chimango
Querência amada meu céu de anil
Este Rio Grande gigante
Mais uma estrela brilhante
Na bandeira do Brasil
Deus é gaúcho de espora e mango
Foi maragato ou foi chimango
Querência amada meu céu de anil
Este Rio Grande gigante
Mais uma estrela brilhante
Na Bandeira do Brasil
Deus é gaúcho de espora e mango
Foi maragato ou foi chimango
Querência amada meu céu de anil
Este Rio Grande gigante
Mais uma estrela brilhante
Na Bandeira do Brasil
oswaldir e carlos magrão - nós
Chorei porque a canção que eu fiz já andou
Você ainda não entendeu quem eu sou
E eu continuo cantando pra você
Chorei de arrependido por não ter dito pra ti
Que aqueles versos simples que eu escrevi
Era a resposta do que você perguntou
Você para mim foi como um raio de luz
A inspiração dos versos que eu compus
Que a cada dia me dão forças pra viver
Você foi quem deu à minha vida mais sentido
O tempo passa tudo será esquecido
E eu continuo lutando por amor
Aqui eu continuo morando onde eu morava
Trabalho ao dia mas à noite estou em casa
Na esperança de encontrar a tua carta
Aqui talvez não cruze nem a pomba mensageira
Para dizer se você ainda está solteira
Ou já tem outro ocupando o meu lugar
Nós, nós que guardamos entre nós tantos segredos
Dizer que amava eu tentei e tive medo
Porque a emoção embargou a minha voz
Nós, nós que aceitamos o que o destino desfez
mas eu preciso te encontrar mais uma vez Bis
Há tantas coisas que eu preciso te dizer)
oswaldir e carlos magrão - prece
A ti meu velho querido de joelhos no chão ofereço
Este rústico adereço trançado de couro cru
Esta prece de xirú que rezo trançado o dedo
Já que não guardo segredo pra um amigo que nem tu Bis
Te foste como os outros foram para o velho pago do além
Onde um dia eu também eu quero bolear a perna
E o patrão que nos governa que por certo é teu amigo
Há de ser bueno comigo aí na querência eterna Bis
Já que não fui nem a sombra do que fostes velho santo
Uma coisa eu te garanto sempre me orgulhei de ti
Pois contigo eu aprendi o que é honra e coração
E esta xucra tradição pelo pago que eu nasci BIS
oswaldir e carlos magrão - bugio da campanha
vem chegando o bugio da campanha
estropiado da lida do dia
trabalhou que nem boi no arado
fez rodeio,marcou todo o gado,de lambuja ainda fez a tosquia
domou potro solito no mais, castrou touro tal qual o monarca,quebrou o queixo do burro mais brabo,fez proezas no lombo do diabo,e por birra deixou sua marca
seva o mate gaúcho,se apruma
faça espuma na taipa do verde
sirva logo esse baita bugio que tá roxo de frio e babando de sede
recolheu trinta vacas de leite,e por quebra fez toda a ordenha,se esquivando das unhas de gato,arrancou o touro alçado do mato,ainda trouxe três metros de lenha
quebrou sete quartas de milho,e malhou umas dez de feijão,carneou rês para toda a peonada,fez charque,linguiça e rabada,e do sebo um tonel de sabão
seva o mate gaúcho,se apruma
faça espuma na taipa do verde
sirva logo esse baita bugio que tá roxo de frio e babando de sede
fisgou peixe no olho da fonte,fez espera pra bicho traiçoeiro
laçou veado no meio da grota,perdeu o salto e sola da bota,nas pegadas de um cusco ovelheiro
ajudou uma lebre a dar cria,amoitada nas margens do rio
no arremate do mate suspira
quem disser que isso tudo é mentira,que duvide de um outro bugio
seva o mate gaúcho,se apruma
faça espuma na taipa do verde
sirva logo esse baita bugio que tá roxo de frio e babando de sede
fisgou peixe no olho da fonte,fez espera pra bicho traiçoeiro
laçou veado no meio da grota,perdeu o salto e sola da bota,nas pegadas de um cusco ovelheiro
ajudou uma lebre a dar cria,amoitada nas margens do rio
no arremate do mate suspira
quem disser que isso tudo é mentira,que duvide de um outro bugio
oswaldir e carlos magrão - cantando a minha palmeira
Amigos me dão licênça,
que o assunto é bem profundo,
depois de toda uma ausência pelas estradas do mundo,
pra rever minha querência venho lá de Passo Fundo,
ao chegar de trote largo já ouço o gado que berra
amigo me dá um trago sou criolo desta terra
quero cantar o meu pago quero cantar minha terra.
Na minha taba que avossa entre o sitio de Palmeira
com os indios da palhoça passei a infância faceira
dobrei o milho na roça laçei o boi na mangueira
cortei lenha de machado isso tudo aconteceu
fui quebra fui mui largado na vida que Deus me deu
sou Palmerense estraviado e todos sabem quem sou eu
nestes versos que redijo e todos que fiz no rincão
no trabalho dei de rijo meu labor não foi em vão
puchei erva pro carijo tomei mate no galpão
Palmeira lá das missões de toda revolução
do gargo muito altaneiro velho lendário torrão
quem não exalta Palmeira do bom mate chimarrão
teu passado já tem sido briosa de suas tendas
não foi toca de bandido como dizia as lendas
hoje vive agradecido nas cidades nas fazendas
teve o nome sempre envolto nas lenbranças dos seus
filhos
berço de gaucho afoito bem seguro no gatilho
na base do trinta e oito nimguem bate seus caudilhos
nunca dormiu na trincheira ao lado de sua garruncha
eu canto em rima ligeira é uma verdade que puxa
recordo minha Palmeira que foi esparta gaucha
minha gente com licença vai terminar esta trova
me desculpem a cadência e aqui deixo esta prova
eterno amor a querência e a minha Palmeira nova,
eterno amor a querência e a minha Palmeira nova.
oswaldir e carlos magrão - sangue de gaúcho
Sangue de gaúcho velho sangue de bravor,
Sangue de gaúcho ahh, sempre teve seu valor
Gaúcho que estais me ouvindo, sinta no sangue doer
Relembra teus velhos pagos, onde o sol te vio nascer
Se és gaúcho da serra, ou se for de campo fora
Não te esqueças que é um gaúcho, onde o minuano mora
Gaúcho é supersticioso acredita em assombração
Acredita em lobisomem, boi tatá e bicho papão
Mas quando é na hora do pega gaúcho fez nome na
história
Pois o sangue de nossos bravos cobrem páginas de
glória
Dentro do chão riograndense gaúcho nunca foi vencido
Sempre defendeu suas cores com orgulho destemido
Mesmo fora do estado lutava de peito erguido
Laçando metralhadoras e brincando contra o perigo
Gaúcho deu prova de sangue, na revolução farroupilha
Que durou quase dez anos, manchando nossas cochilhas
Gaúcho também deu prova, nas planícies do Uruguai
E deixou nome na história, na guerra do Paraguai
Gaúcho pra ser gaúcho, acompanha a evolução
Mas conserva no seu sangue de gaúcho a tradição
Gaúcho pra ser gaúcho, se abraça no fuzil
Pra defesa do Rio Grande, pra defesa do Brasil
Pra defesa do Rio Grande, ahh, pra defesa do Brasil
oswaldir e carlos magrão - bugiu andarengo
Se chegou no meu pago um bugio como o vento que sopra o Rio Grande
Se aninhou nos pelegos do rancho sem patrão ou alguém que lhe mande
Trouxe o lombo lambanto de frio mal andrajo onde quer que ele ande
E as munhecas de índio vadio trapaceiro de marca bem grandeO bugio é bicho andarengo
Sanchorengo, maroto e bem taita
Pega tudo o que há pelo pago
E se esconde no fole da gaita
O bugio quando quer um cigarro leva a mão no lugar que não pode
Rouba a palha e o fumo macaio e mistura com barba de bode
Quem não fuma se espanta com o cheiro se embucha, se abana e sacode
Da fumaça que sai do palheiro que o Osvaldir amarrou no bigode
Quando chega na roda de mate ceva a dona da cuia e chaleira
Conta causos dos tempos de antanho e façanhas da lida campeira
Quando o moço pegou touro à unha caçador tinha mira certeira
Foi milico de Flores da Cunha guarda-costas de Pinto Bandeira
É carancho que chega mansinho em festança ou banquete de luxo
Dá de mão no churrasco mais gordo sem licença já manda pro bucho
Troca a orelha e disfarça na sala da espingarda já tira os cartuchos
Vai levando por baixo do pala o que pode roubar do gaúcho
oswaldir e carlos magrão - ceu sol sul terra e cor
Eu quero andar nas coxilhas sentindo as flexilhas das
ervas do
chão
Ter os pés roseteados de campo ficar mais trigueiro
que o sol de
verão
Fazer versos cantando as belezas desta natureza sem
par
E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem
chorar
(bis)
Ã? o meu rio grande do sul
Céu, sol, sul, terra e cor
Onde tudo que se planta cresce
E o que mais floresce é o amor
(bis)
Eu quero me banhar nas fontes e olhar o horizonte com
Deus
E sentir que as cantigas nativas continuam vivas para
os filhos meus
Ver os campos florindo e crianças sorrindo felizes a
cantar
E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem
chorar
Ã? o meu rio grande do sul
Céu, sol, sul, terra e cor
Onde tudo que se planta cresce
E o que mais floresce é o amor
Eu quero me banhar nas fontes e olhar o horizonte com
deus
E sentir que as cantigas nativas continuam vivas para
os filhos meus
Ver os campos florindo e crianças sorrindo felizes a
cantar
E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem
chorar
Ã? o meu rio grande do sul
Céu, sol, sul, terra e cor
Onde tudo que se planta cresce
E o que mais floresce é o amor
(bis)
oswaldir e carlos magrão - guri
Das roupas velhas do pai queria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa e uma bombacha e me desse
Queria boinas e alpargatas e um cachorro companheiro
Pra me ajudar a botar as vacas no meu petiço sogueiro
Hei de ter uma tabuada e o meu livro querer ler
Vou aprender a fazer contas e algum bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba que ela é meu bem querer
E se não for por escrito eu não me animo a dizer Bis
Quero gaita de oito baixos pra ver o ronco que sai
Botas feitio do Alegrete e esporas do Ibirocai
Lenço vermelho e guaiaca compradas lá no Uruguai
Pra que digam quando eu passe sai igualzito ao pai
E se Deus não achar muito tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe deste rancho onde nasci
Nem me desperte tão cedo do meu sonho de guri
E de lambuja permita que eu nunca saia daqui
oswaldir e carlos magrão - madrugando
Acordei bem cedo no cantar do galo
Saí de à cavalo no clarear do dia
Cabeça virada e firme o pensamento
Fui cortando o vento numa manhã fria
Olhando o horizonte fui contando estrelas
No bater de cascos derrubando orvalho
Pássaros cantando belas melodias
Brincando faceiros pulando nos galhos
Cruzei campos, serras, matas e cerrados
Viver na campanha só me dá alegria
Acordei bem cedo no cantar do galo
Saí de à cavalo no clarear do dia
No final da tarde voltei pro meu rancho
Em cima da serra que é minha morada
Onde o sol e a lua vivem namorando
Feito um casalzinho eterno apaixonado
Sento na varanda e cevo um chimarrão
Sinto o coração bater acelerado
Com a ponta do dedo rabisquei o chão
Fazendo melodias e versos rimados
oswaldir e carlos magrão - favo de mel
Vê como se espalha as nuvens lá do céu
A poeira roda que nem carrossel
Vê como se espalha as nuvens lá do céu
A poeira roda que nem carrossel
O vento levanta a aba do chapéu
Olha essa chinoca meu favo de mel)
Deixa o tempo tudo destruir
E o mundo até chegar ao fim
Deixa o tempo tudo destruir
E o mundo até chegar ao fim
A tudo isso posso resistir
Só não resisto se não me deres o sim
oswaldir e carlos magrão - dançador de vanerão
Quem não gostar de um vanerão bem largado
Com coração pros dois lados descidos em cima da nota
É porque está com a bombacha rasgada
Ou então é porque tem prego na sola da bota
Um vanerão é muito bom pra saúde
Traz experiência pros novos e pros velhos juventudeSe o gaiteiro está com a cordeona nos braços
E o vanerão no compasso eu entro na brincadeira
Pego uma prenda bem alegre com destreza
Não precisa ter beleza me basta ser dançadeira
Toque esta gaita gaiteiro com atenção
Vou ensinar o mundo inteiro como dançar vanerão
Mas se o vivente não conhece o entreveiro
Tome cuidado parceiro se não a coisa se arrocha
Pois num fandango quem não está acostumado
Fica mais atrapalhado que sapo em cancha de bocha
Um vanerão é a coisa melhor que existe
Pra curar qualquer doente e alegrar quem está triste
oswaldir e carlos magrão - adeus mariana
Oswaldir E Carlos Magrão - Adeus Mariana (cifrada)
by Pedro Raymundo
E B7 A B7 A G#m7 B7 E
Nasci lá na cidade me casei na serra
B7
Com a minha Mariana moça lá de fora
A B7 Bis
Um dia eu estranhei os carinhos dela
A G#m7 F#m7 E
E disse adeus Mariana que eu já vou me embora
Int.
Ã? gaúcha de verdade dos quatro costados
B7
Que usa chapéu grande bombacha e esporas
A B7 Bis
E eu que estava vendo o caso complicado
A G#m7 F#m7 E
Disse adeus Mariana que eu já vou me embora
Int.
Nem bem rompeu o dia me tirou da cama
B7
Encilhou o tordilho e saiu campo a fora
A B7 Bis
E eu aproveitei e saí dizendo
A G#m7 F#m7 E
Adeus Mariana que eu já vou me embora
Int.
Ela não disse nada mas ficou cismando
B7
Que era desta que eu daria o fora
A B7 Bis
Pegou uma açoiteira e veio contra mim
A G#m7 F#m7 E
Eu disse larga Mariana que eu não vou me embora
Int.
Ela ficou zangada e foi quebrando tudo
B7
Pegou a minha roupa e jogou porta afora
A B7 Bis
Agarrei fiz uma trouxa e saí dizendo
A G#m7 F#m7 E
Adeus Mariana que eu já vou me embora
Int.
oswaldir e carlos magrão - cevando o amargo
Amigo boleia a perna
Puxe um banco e vá sentando
Descanse a palha na orelha
E o crioulo vai picando
Enquanto a chaleira chia
O amargo vou cevando
Foi bom você ter chegado
Eu tinha que lhe falar
Que um gaúcho apaixonado
Precisa desabafar
Chinoca fugiu de casa
Com meu amigo João
Bem diz que mulher tem asas
Na ponta do coração
oswaldir e carlos magrão - xucros desejos
Quando te tomo nos braços
Como quem pega guitarra
Meu coração perde as rédeas
Do seu compasso e dispara
Minhas mãos são peão gaudério
Repontando maravilhas
Laçando xucros desejos
Perdidos nessas coxilhas
Laçando xucros desejos
Perdidos nessas coxilhas
Minhas mãos são peão gaudério
Repontando maravilhas
Quando beijo tua boca
Mais doce que mel campeiro
Nossos vultos se confundem
Na penumbra do candeeiro
Numa fresta do telhado
Do nosso rancho xirú
A lua enfeita de prata
Teu corpo trêmulo e nu
A lua enfeita de prata
Teu corpo trêmulo e nu
Numa fresta do telhado
Do nosso rancho xirú
Quando rolamos no pasto
Neste incêndio da paixão
Somos dois troncos em brasa
Queimando em fogo de chão
Minhas mãos são peão gaudério
Repontando maravilhas
Laçando xucros desejos
Perdidos nessas coxilhas
Laçando xucros desjos
Perdidos nessas coxilhas
Minhas mãos são peão gaudério
Repontando maravilhas
Cds oswaldir e carlos magrão á Venda