MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
os serranos - a primeira vez
A primeira vez que eu vi voce meu grande amor,
Não quis acreditar e mesmo assim aconteceu...
A primeira vez que eu vi voce...
O vento pela rua assobiava o chamamé...
A primeira vez que eu vi voce,
Senti no teu olhar a luz do entardecer,
Aprendi sonhar antes de adormecer,
E a vida foi chegando de uma vez...
E,o amor se fez, quem me dera ter voce mais uma vez...
E, o amor se fez, essas coisas só acontecem uma vez...
Pois quando o amor se faz,
A gente não esquece mais (2x)
Nasci nos olhos dentre os suspiros
O bem-me-quer se desfolhou
Vai batendo o coração porque encontrei meu grande amor
Marquei o dia marquei a hora
No calendário que o amor fez
A estação da paixão e a minha primeira vez
Repete...
os serranos - castelhana
Eu Hoje me Vou pra Fronteira
Pois Queira ou Não Queira Vou Ver Meu Amor
Esperei Toda a Semana
Pra Ver a Castelhana Minha Linda Flor
Tá Frio na Minha Cidade
A Bem Da Verdade Está Frio Demais
Ao Sul Do Meu Coração
Quero Tempo Bom, Só Você Me Traz
Ao Sul Do Meu Coração
Quero Tempo Bom, Só Você Me Traz
Larga Tudo e Vem Comigo,
Vamo Encarar o Perigo
Larga Tudo e Vem Comigo,
Vamo Encarar o Perigo
Castelhana Se Você Me Ama,
Me Ama, Me Ama, Me Diz
Castelhana Se Você Me Ama,
Me Ama, Me Ama
A Gente Pode Ser Feliz
Tá Frio na Minha Cidade
A Bem Da Verdade Está Frio Demais
Ao Sul Do Meu Coração
Quero Tempo Bom, Só Você Me Traz
Ao Sul Do Meu Coração
Quero Tempo Bom, Só Você Me Traz
Larga Tudo e Vem Comigo,
Vamo Encarar o Perigo
Larga Tudo e Vem Comigo,
Vamo Encarar o Perigo
Castelhana Se Você Me Ama,
Me Ama, Me Ama, Me Diz
Castelhana Se Você Me Ama,
Me Ama, Me Ama
A Gente Pode Ser Feliz
os serranos - eu sou do sul
Eu sou do sul, sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul, sou do sul
A minha terra tem um céu azul, céu azul
É só olhar e ver
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Nascido entre a poesia e o arado
A gente lida com o gado e cuida da plantação
A minha gente que veio da guerra
Cuida dessa terra
Como quem cuida do coração
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Você, que não conhece meu estado
Está convidado a ser feliz neste lugar
A serra te dá o vinho
O litoral te dá carinho
E o guaíba te dá um pôr do sol lá na capital
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
A fronteira los hermanos
É prenda cavalo e canha
Viver lá na campanha é bom demais
Que o santo missioneiro
Te acompanhe companheiro
Se puder vem lavar a alma no rio uruguai
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Eu sou do sul
os serranos - a volta do tordilho negro
Aquele trodilho negro
Que a muito tempo domei
Na estancia do paredão
Um certo dia voltei
Fui atender o chamado
Da moça que a flor ganhei
Pra chegada ter mais brilho
Eu fui no mesmo tordilho
E as tres da tarde cheguei
A fazenda embandeirada
De muito longe avistei
Um peão pra abrir a cancela
Meti o tordilho e cruzei
A linda moça na porta
Falou pro pai escutei
Vem chegando o domador
Aquele que eu dei a flor
E agora me apaixonei
Descí do tordilho negro
E a mão da moça apertei
Num aperto carinhoso
Que ela me amava notei
Sem sentir nada por ela
Pedi licença e entrei
Tava anciosa que eu chegasse
E mandou que eu sentasse
Numa cadeira de rei
Logo veio o chimarrão
E a boa erva provei
Deu-me outro sinal de amor
Aí me justifiquei
Não resisti dei um beijo
E pra cadeira voltei
Dei-lhe a cuia com carinho
Apertei o seu dedinho
Que amava lhe confessei
Pedi um prazo de um ano
Com a linda moça casei
Na garupa do tordilho
Pra minha casa levei
Na estancia do paredão
Dois presentes eu ganhei
Duas coisas que um homem quer
Cavalo bom e mulher
Meu sonho realizei
os serranos - bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor (2x)
Miro no espelho lá na cacimba
Firmo o cabelo na brilhantina
Vou me benzer na água benta da cantina
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor (2x)
Bombacha nova par de botas de pelica
Tomo uma pura só pra ver como é que fica
Sou cantador de flor que não se achica
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor (2x)
De relancina maneio um olhar fujão
E desempenho na polca de relação
Quero prosear com a filha do patrão
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor (2x)
os serranos - canto alegretense
Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e violão
Prá quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no Rio Ibirapuitã
Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduy
E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer
E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão
os serranos - baile da mariquinha
"mas olha lá quem vem chegando
- olá sobrinho
- tia mariquinha!
- é verdade, de roupa nova!"
às vezes vou me lembrando
do baile da mariquinha
do xote velho largado
e da rancheira que vinha
do café de chaleira
que a cumadre me servia
farofa e feijão mexido
com uma quarta de farinha
a melhor coisa do mundo era
o baile da mariquinha
"mas que tal tia mariquinha, e o baita macho?
- aquele bandido pára pára que a tia marica tá toda arrepiada!
- afinal tia marica ele dançou e lhe deu algum beijo?
- que nada me deu um carão e duas marca e me deixou que nem cavalo de lingo sem nada na boca lógico..."
chegava os fins de semana
sábado de manhãzinha
dava dava dava dava aquele reboliço
mexerico de vizinha
e as véias batiam guizo
prás meninas na cozinha
ai vai botá um vestido novo juracy
presente da tua madrinha
todo mundo se aprumava
pro baile da mariquinha
e os convidados do baile
que baile tchê
do baile da mariquinha
uns à pé e de à cavalo
outros de carreta vinha
e começava a dançar
gente grande pequenina
ferravam na meia canha
com trovas e ladainhas
muito casamento deu
no baile da mariquinha
"lá no baile da mariquinha tinha de tudo prá moçada engraxar o bigode..
- é verdade
- tinha costela gorda mulita na casca café preto com mistura bolo frito cuzcuz
- e não esqueça da velha cueca virada
- a senhora na cozinha ficava muito engraxada tia marica?
- ah que horror a velinha ficava mais engraxada que telefone de açougueiro..."
e a segurança do baile
era de primeira linha
tinha tinha tinha tinha o zapa no comando
e lá na copa o bijuquinha
e se estourasse a peleia
o tio zapa atendia tirava a indiada lá prá fora
e no tapa resolvia
a alegria continuava
no baile da mariquinha
os serranos - abre o fole tio bilia
Abre o fole Tio Bilia da tua gaúcha emoção
Esbanja imensa poesia da gaita do coração
Nossa gente necessita do som que a gaitinha faz
Quem é gaúcho se agita te ouvindo sempre quer mais
O campo vibra e palpita o sol espalha mais luz
E o Rio Grande ressuscita na tua gaita aberta em cruz
Quem andar longe do pago te ouvindo põe se a chorar
És consolo e o afago de quem não pode voltar
Abre a gaita companheiro que eu quero te ouvir de novo
Tio Bilia missioneiro alegria do meu povo
os serranos - mercedita
Que dulce encanto tienen
Tus recuerdos mercedita
Aromada, florecida
Amor mio de una vez
La conoci en el campo
Alla muy llejos una tarde
Donde crecen los trigales
Provincia de santa fé
Y asi nació nuestro querer
Con ilusion, con mucha fé
Pero no se porque la flor
Se marchitó y moriendo fué
Y amandola con loco amor
Asi llegue a comprender
Lo que es querer, lo que es sufrir
Porque le di mi corazon
Como una queja errante
En la campina va flotando
El eco vago de mi canto
Recordando aquel adios
Pero apesar del tiempo
Transcurrido es mercedita
La leyenda que hoy palpita
En mi nostalgica cancion
Y asi nació nuestro querer
Con ilusion, con mucha fé
Pero no se porque la flor
Se marchitó y moriendo fué
Y amandola con loco amor
Asi llegue a comprender
Lo que es querer, lo que es sufrir
Porque le di mi corazon
os serranos - criado em galpão
Nasci na pampa azulada e da minha terra eu sou peão
Estampa de índio campeiro que foi criado em galpão
Gosto do cheiro do campo e do sabor do chimarrão
E de dobrar boi brabo a pealo nos dias de marcação
Gosto de fazer um potro se cortar na minha chilena
Pra sentir o sopro do vento esparramando a melena
Pra sentir o sopro do vento esparramando a melena
Meu sistema de gaúcho é mais ou menos assim
Uso um tirador de pardo arrastando no capim
Uso uma bombacha larga com feitio do melhor pano
E um trinta ao correr da perna com palmo e meio de cano
Crinudo que sacode arreio engancho só na paleta
Pois as esporas que eu uso tem veneno na roseta
Tenho um preparo de doma trançado com perfeição
Pra fazer qualquer ventena saber que é este peão
O dia em que eu não puder agüentar mais o repuxo
Talvez o rio grande diga lá se foi mais um gaúcho
Mas enquanto eu tiver força laço domo e tranço ferro
E na invernada do mundo mais um rodeio eu encerro
os serranos - bugio da fronteira
Ronca o bugio de Lagoa Vacaria e serra abaixo
Mas esse veio da fronteira com chapéu de barbicacho
De bombacha e alpargata e gaiteiro de oito baixo Bis
(Se te pego bugio eu te toso
Te tosando te tiro o cartaz
E te largo de cola erguida
E a cachorrada de atrás)
O bugio, bicho atrevido se chegou com manha de sancho
Com olhar de sorro manso e as garras de iguais a carancho
Se escondeu da cachorrada e foi bater lá no meu rancho Bis
O bugio fez reviria no meu galpão de campanha
Desde o varal de morcilha ao velho tacho de banha
Se empanturrou com meu charque e se afogou na minha canha Bis
E depois se foi a la cria satisfeito e batendo no bucho
E gritando se alguém achou ruim pode vim que eu agüento o repuxo
E quem visse via o capeta disfarçado de gaúcho Bis
os serranos - aos domingos
Domingo de manhãzinha sento os recaus no gateado
De crina e casco aparado o mundo é tudo o que eu quero
Meu pala branco de seda bota negra, reluzenta
E uma bombacha cinzenta de tudo que mais venero
(Desta vida a gente leva nos encontros do cavalo
Pechando e botando pealo coisas que faço me rindo
Do bagual eu faço um pingo pra um andejar de aragano
Que não tem dias do ano mais belos do que os domingos)
Eu boto o pé no estribo e o flete campeia a volta
Já com luzeiro de escolta unido à luz da boieira
E o brilho da feiticeira se corta no campo afora
Com a serenata da espora pra uma canção estradeira
Pelo caminho se vai ao potreiro dos olhos dela
Sogueiros de sentinela no lombo das sesmarias
Clareando as barras do dia encilho com a liberdade
E cabresteio a saudade pra tironear judiaria
Ao se cantar uma flor o sentimento é dobrado
Troca orelha o meu gateado que inté nem toca no pasto
E o vocabulário gasto ensaia o que é de dizer
As coisas do bem querer pra garupa do meu basto
os serranos - de chão batido
Em xucras bailantas de fundo de campo
O fole e tranco vão acolherados
O índio bombeia pro taco da bota
E o destino galopa num sonho aporreado
Polvadeira levanta entre o sarandeio
E é lindo o rodeio de chinas bonitas
Quem tem lida dura e a idéia madura
Com trago de pura a alma palpita
(Atávico surungo de chão batido
Xucrismo curtido na tarca do tempo
Refaz invernadas de ânsias perdidas
E encilha a vida no lombo do vento.)
Faz parte do mundo do homem campeiro
Dançar altaneiro no fim de semana
O gaúcho se arrima nos braços da china
E cutuca a sina com um trago de cana
Basta estar num fandango do nosso Rio Grande
Pra ver que se expande esse elo gaúcho
Esta pura verdade que não tem idade
É a nossa identidade agüentando o repuxo
os serranos - ala pucha
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Se a bala vem por baixo, eu salto pra cima
Se a bala vem por cima, me atiro pra baixo
Se a bala vem no meio, e rolo pra qualquer lado
E saio dando pulo mais do que tatu faqueado
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Se me apontarem um revólver este gaudério nem liga
Mas se puxarem uma faca, me dá um frio na barriga
Não entro numa briga querendo me divertir
Dou um boi pra não entrar e uma tropa pra não sair
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Tratar bem não é ter medo, dizia um velho ditado
Eu não nasci de susto, portanto não sou assustado
Procuro me defender quando a coisa fica feia
Não corro sem ver do quê, não tá morto quem peleia
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Respeito todo mundo gosto de ser respeitado
Me orgulham amizades, por onde tenho passado
Faço amor, não faço guerra porque sou homem de bem
Tenho amor por essa terra e o povo que quero bem
os serranos - céu sol sul
Eu quero andar nas coxilhas
sentindo as flechilhas das ervas do chão
Ter os pés roseteado de campo
ficar mais trigueiro como o sol de verão.
Fazer versos cantando as belezas
dessa natureza sem par
E mostrar para quem quiser ver
um lugar pra viver sem chorar
E mostrar para quem quiser ver
um lugar pra viver sem chorar
É o meu Rio Grande do Sul
céu, sol, sul terra e cor
Onde tudo que se planta cresce
e o que mais floresce é o amor
É o meu Rio Grande do Sul
céu, sol, sul terra e cor
Onde tudo que se planta cresce
e o que mais floresce é o amor
Eu quero me banhar nas fontes
e olhar horizontes com Deus
E sentir que as cantigas nativas
continuam vivas para os filhos meus
Ver os campos florindo em crianças
sorrindo felizes a cantar
E mostrar para quem quiser ver
um lugar pra viver sem chorar
É o meu Rio Grande do Sul
céu, sol, sul terra e cor
Onde tudo que se planta cresce
e o que mais floresce é o amor
É o meu Rio Grande do Sul
céu, sol, sul terra e cor
Onde tudo que se planta cresce
e o que mais floresce é o amor
Onde tudo que se planta cresce
e o que mais floresce é o amor
Cds os serranos á Venda