MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
nelson sargento - a noite se repete
Nelson Sargento
A noite se repete
Porque se repete o dia
Tristeza só existe
Porque existe alegria
A terra é quem dá
A vida para a flor
Num coração sincero
É que desponta um grande amor
Por existir a vida
É que a morte impera
Por haver gente falsa
É uqe há gentev sincera
Se não houvesse mar
Não haveria embarcação
Se eu não te amasse
Não sofreria ingratidão
nelson sargento - agoniza mas não morre
Samba,
Agoniza mas não morre,
Alguém sempre te socorre,
Antes do suspiro derradeiro.
Samba,
Negro, forte, destemido,
Foi duramente perseguido,
Na esquina, no botequim, no terreiro.
Samba,
Inocente, pé-no-chão,
A fidalguia do salão,
Te abraçou, te envolveu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você nem percebeu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você nem percebeu.
nelson sargento - de boteco em boteco
Nelson Sargento
Vou de boteco em boteco
bebendo a valer
na ansia de esconder
as dores do meu coração
conselhos não adiantam
estou no final
perdi o
perdi a moral
meu caso não tem solução
Vou de boteco em boteco
bebendo a valer
na ansia de esconder
as dores do meu coração
conselhos não adiantam
estou no final
perdi o
perdi a moral
meu caso não tem solução
eu bebo de mais pro meu tamanho
arranjo brigas e sempre apanho
isso me faz infeliz
entro no boteco
pra afogar a alma
as garrafas então batem palmas
me embriado
elas pedem bis
entro no boteco
pra afogar a alma
as garrafas então batem palmas
me embriado
elas pedem bis
Vou de boteco em boteco
bebendo a valer
na ansia de esconder
as dores do meu coração
conselhos não adiantam
estou no final
perdi o
perdi a moral
meu caso não tem solução
eu bebo de mais pro meu tamanho
arranjo brigas e sempre apanho
isso me faz infeliz
entro no boteco
pra afogar a alma
as garrafas então batem palmas
me embriado
elas pedem bis
entro no boteco
pra afogar a alma
as garrafas então batem palmas
me embriado
elas pedem bis
nelson sargento - cântico à natureza
Oh! primavera adorada
Inspiradora de amores
Oh! primavera idolatrada
Sublime estação das flores
Brilha no céu
O astro rei com fulguração
Abrasando a terra
Anunciando o verão
Outono
Estação singela e pura
E a pujança da natura
Dando frutos em profusão
Inverno
Chuva, geada e garoa
Molhando a terra
Preciosa e tão boa
Desponta
A primavera triunfal
São as estações do ano
Num desfile magistral
A primavera
Matizada e viçosa
Pontilhada de amores
Engalanada, majestosa
Desabrocham as flores
Nos campos, nos jardins e nos quintais
A primavera é a estação dos vegetais
nelson sargento - homenagem ao mestre cartola
Só um peito vazio descobre
Que o mundo é um moinho
E quando isso acontece a alegria vai embora
E as cordas de aço de um violão solam baixinho
Uma canção que se chama disfarça e chora
Eu confesso que tive sim, um amor proibido
Vai amigo e diz-lhe o quanto eu tenho sofrido
Mas tudo se ajustará numa grande alvorada
O sol nascerá, pouco importa depois
Se estaremos juntos nós dois
O nosso amor brilhará numa noite tão linda
As rosas não falam, mas podem enfeitar
A grande festa da vinda
nelson sargento - ciume doentio
Ah meu Deus se eu soubesse quem ela era
Juro que jamais faria esta união
Bonita mulher mas de gênio é uma fera
Depois da briga eu fiquei nesta condição
Os ternos melhores que eu tinha estão rasgados
Os nossos moveis ela fez uma fogueira
Meu rosto até hoje esta todo arranhado
Envergonhado jamais voltei em Mangueira
Todo mundo dizia que Ana Maria era muito legal
Eu me apaixonei e com ela casei este foi o meu mal
Brigas permanente um ciume doente nunca vi coisa assim
Se eu voltar em Mangueira sei que a turma inteira vai zombar de mim
nelson sargento - deixa
Deixa
Eu mesmo quero resolver os meus dilemas
Deixa
Quero escrever embora esteja com as mãos trêmulas
Ã? assunto meu sei que ninguém dá solução
Tudo quanto sofro vou dizer nessa canção
Deixa
Quando ela ouvir os meus poemas vai chorar
A consciência vai lhe castigar
Perdão não quero nem vou perdoar
Deixa
Meu sofrimento um dia vai ter fim
Os meus poemas vão falar por mim
De todo mal que o amor me fez
Deixa
A razão dizer quem tem razão
E o fantasma da ingratidão
Se retira com desfaçatez
nelson sargento - encanto da paisagem
Morro és o encanto da paisagem
Suntuoso personagem
De rudimentar beleza
Morro, progresso lento e primário
Ã?s imponente no cenário
Inspiração da natureza
Na topografia da cidade
Com toda simplicidade,
Ã?s chamado de elevação
Vielas, becos e buracos
Choupanas, tendinhas, barracos
Sem discriminação
Morro, pés descalços na ladeira
Lata d'água na cabeça
Vida rude alvissareira
Crianças sem futuro e sem escola
Se não der sorte na bola
Vai sofrer a vida inteira
Morro, o teu samba foi minado
Ficou tão sofisticado, já não é tradicional
Morro, és lindo quando o sol desponta
E as mazelas vão por conta do desajuste social
nelson sargento - falso amor sincero
O nosso amor é tão bonito
Ela finge que me ama
E eu finjo que acredito
O nosso falso amor é tão sincero
Isso me faz bem feliz
Ela faz tudo que eu quero
Eu faço tudo o que ela diz
Aqueles que se amam de verdade
Invejam a nossa felicidade
nelson sargento - falso moralista
Você condena o que a moçada anda fazendo
e não aceita o teatro de revista
arte moderna pra você não vale nada
e até vedete você diz não ser artista
Você se julga um tanto bom e até perfeito
Por qualquer coisa deita logo falação
Mas eu conheço bem o seu defeito
e não vou fazer segredo não
Você é visto toda sexta no Joá
e não é só no carnaval que vai pros bailes se acabar
Fim de semana você deixa a companheira
e no bar com os amigos bebe bem a noite inteira
Segunda-feira chega na repartição
pede dispensa para ir ao oculista
e vai curar sua ressaca simplesmente
Você não passa de um falso moralista
nelson sargento - idioma esquisito
Fui fazer o meu samba
Na mesa de um botequim
Depois de umas e outras
O samba ficou assim - 2x
Estrambonático, Palipopético,
Cibalenítico, Estapafúrdico,
Protopológico, Antropofágico,
Presolopépipo, Atroverático,
Batunitétrico, Pratofinandolo,
Calotolético, Caranbolâmbolu,
Posolométrico, Pratofilônica,
Protopolágico, Canecalônica.
Ã? isso aí, é isso aí
Ninguém entendeu nada
Eu também não entendi
(Eu então vou repetir)
nelson sargento - infra estrutura
Ela bagunçou,
A infra-estrutura do meu barracão
Ela bagunçou
A infra-estrutura do meu barracão
Vendeu o nosso rádio,
a nossa cama e o fogão
Rasgou a minha roupa
E quebrou meu violão
Deu a geladeira pra vizinha
Empenhou, a televisão
Fiquei todo desarticulado
Mas, seja o que Deus quiser
Vou começar tudo de novo
Arranjando outra mulher
Vou começar tudo de novo
Arranjando outra mulher
Ela bagunçou,
A infra-estrutura do meu barracão
Ela bagunçou
A infra-estrutura do meu barracão
Vendeu o nosso rádio,
a nossa cama e o fogão
Rasgou a minha roupa
E quebrou meu violão
Deu a geladeira pra vizinha
Empenhou, a televisão
Fiquei todo desarticulado
Mas, seja o que Deus quiser
Vou começar tudo de novo
Arranjando outra mulher
Vou começar tudo de novo
Arranjando outra mulher
Ela bagunçou,
A infra-estrutura do meu barracão
Ela bagunçou
A infra-estrutura do meu barracão
nelson sargento - injúria
Interpretação: Jair do Cavaquinho
pois é
tudo comecou assim
alguém se vingou em mim
inventando o que eu não pratiquei
pois é
só deus sabe o quanto amei
por te amar tanto chorei
e chorando levo a cruz até o fim
não sei como foste acreditar
em mentira tão vulgar
de um sujeito tão vulgar também
sofri a maior decepção
tentarei te esquecer
pois te amar foi ilusão
não sei o que foi te derrubar
o castelo q eu fiz
em meu castelo era tão feliz
nelson sargento - mar de lágrimas
Você vai se arrepender
Vai querer voltar para me dizer
Que errou demais quando me deixou
A paz almejada não alcançou
Eu lhe direi então
Que pouco sofri com a separação
Vá, siga o seu destino a vida lhe fez assim
Fuja no seu desatino da paz que se encontra em mim
Dei tanto conselho, Dei tanto carinho
E hoje me encontro sozinho
Eu ao seu lado passei e sofri tanta humilhação
Por isso me conformei com a nossa separação
Vejo um mar de lágrimas para lhe afogar
No dia em que você voltar
nelson sargento - mentia
Nelson Sargento E Pedro Amorim
Pra que que eu fui acreditar
Em tudo que ela dizia
A razão do meu penar
Foi pensar que existiria entre nós
Mais que as palavras vãs que ela dizia
Quando ela jurou me amar
Mentia
A mentira é um pecado
Condenado pela lei de Deus
Hoje eu vivo amargurado
Não esqueço aquele adeus
Eu que era tão contente
Perdi toda alegria
Quando ela jurava amor
Mentia
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