MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
nei lisboa - a tribo toda em dia de festa
Keka qué casá com Zeca
Lolô loca coca?cola e som
Marta Maharish meditação
Pobri sofri pá pagá o pão
Rita aflita agita a multidão
Bebi chopi e faz revolução
Nenê nova geração astral
Cacá cai de banda pro Nepalm
Pepsi, eclipse, apocalipse now
Todo mundo sabe
Antes que acabe o tempo
Essa doidera
Se entende de onde veio e vai dá
Todo mundo sonha
O vôo é livre
A vida, brincadeira
De esconde-esconde e pega?pega
No passo certo
Os ôio aberto
Sem marcá bobeira
Se chega aonde chegá
nei lisboa - a utilidade das palavras
Vamos salvar os bufálos
E o pensamento também
Das idéias com reserva antecipada
Das certezas pré-gravadas
Vampos salvar o homem das risadas
e das legendas douradas da Sony
Vamos salvar os búfalos, de Bills E Bushes, Gates, Norman Bates
Vamos poupar o instante da ética Protestante do sacramente do Kitsch
Vamos salvar o pensamento
De aliança com carrascos
E casamento com carrancas
Que na voz que o mundo te Arranca
Vale é o tanto quanto lavras
A utilidade das palavras
O testo tudo é protesto
Como um pretexto para um Profile
Onde a hipocrisa é uma arte
E a honestidade is a bitch
nei lisboa - a verdade não me ilude
De fato é muito interessante e musical
Esse seu novo jazz em fá bemol
Música é legal
Mas devo também lembrar o aspecto pontual
De que assinou esse contrato pelo qual
Lhe prometemos uma eterna juventude
Em troca de você mostrar um pouco de atitude
Algum perfil total
De um drama social
Qualquer falso ideal de virtude
Algum papel do mal
De inspiração banal
De colegial que não estude
De uma atração fatal
De atleta genital
De amor industrial e rude
De excesso ou falta de saúde
Música é legal
Mas a verdade não me ilude
Quero algo pra fabricar
Algo pra anunciar
A alguém que revender
Alguém pra liquidar
Então veja bem
Tudo o que você tem
Nessa alma torta de poeta
Não importa a mais ninguém
Vá, volte o mês que vem
E lhe oferecemos outro tipo de contrato
Com certeza
Ou como pensa que eu cheguei
Do outro lado dessa mesa
Aqui nesse negócio
Ou você é presa fácil
Ou você é sócio
nei lisboa - abolerado blues
Assim como me guardo
Encaro o quadro, engordo, engasgo, entorno o caldo
Enxergo dégradé
Assim como meu quarto
Desarrumado e triste, aflito, assiste o céu chover
Viver é mais que um fado, um fato
Eu sonho um dia compreender
A pressa dos paisanos
O horizonte ao lado
Um pedaço e só
Que seja um compromisso sério,
Antigo, velado, fatal
Um pedaço, um pedaço de luz
Incendiando um som estranho
Um rock fanho, abolerado blues
Atormentado por prazer
Dizendo assim:
Penso, logo insisto
Penso, logo insisto
nei lisboa - acalanto pra você
Eu canto pra você dormir
A terra gira sem ter fim
O sol se esconde não sei
Onde
Escurece a noite cresce
Eu canto e você já dormiu
A terra gira por um fio
A lua brilha, minha filha
Eu canto este acalanto
nei lisboa - água benta
Carne e osso
Sal
Salve o curso natural
Que injeta nas veias do planeta
Água benta, viva
Pra cantar, encarar o mundo
Pra dançar, espalhar os fungos
Pra deixar que a gente sobreviva
nei lisboa - amarycá
Ela todo dia vira a noite
E diz que a noite é que vira dia
Toda noite vira Mary
E dança a dança do dia, te guia
Pára de passá papel malhado
Na Lancheria, Maria
Assalta o american way
Índia de Credicard
Negra morcega arretada
Samba pra japonês, salsa pra português
Valsa pra Ruben Rada
Chupá mandanga e dá risada
Que quando o rato roer a roupa do rei
Vai se ver que nome a América tem
Sacudindo as ancas em latim
Levando o mundo livre rendido a tiros de festim
Vai ser assim: a Mary cá
E a gente ali, invadindo o Tennessee
A Mary aqui, a gente lá
Salvando o Canadá
nei lisboa - amém
Sexta?feira santa, vamos matar o pai
Que vai dormir em paz
Depois ressuscitar em nós, em deus, em dois
Vê que não adianta crucificar o boi
Se volta à terra lá do céu
Isso era tudo que queria
A festa, a farra humana, a luta em nome da alegria
Que a santidade não sabia lhe ensinar
Por isso eu creio e não acho feio
Que a fé seja assim
Que até a santa madre, quando tinha sede
Dava tudo que podia
E a Galiléia abençoada, em coro, repetia essa oração
Nossa Senhora é poderosa
Mas nossa raça é manga e rosa
A nossa igreja deita e goza
E onde há fumaça, deixa o pavio queimar
Amém
nei lisboa - amor executivo
Eu que te fiz, mulher
Tudo que és
Fiz teus desejos
E mãos e pés
E fiz a cabeça
Sobre o lombo
Longo o quanto quis
Pode alguém assim não ser feliz?
Eu que te dei, mulher
Tudo que tens
Seios e fundos
Todos teus bens
Um novo nome
Um lar
E um telefone pra chorar
Caso eu me atrase pro jantar
Que queres mais
Que não te dou
Deus é quem sabe
Quanto custou
Mas se me atiças
Me obrigas sempre a desligar
Quem pode te ouvir chorar em vão?
Chores por mim ou não
nei lisboa - babalú
Sempre que eu me sinto legal
Levando uma vidinha sincera
Ela parece que se importa
Esconde atrás da porta o meu bourbon
E mente pro pai dela que eu tô bom
E sempre quando eu fico pinel
Jogando pratos pela janela
Ela então desaparece
Esquece que eu existo até o natal
E diz pro mundo inteiro que eu sou mau
Tudo é melodia, tudo tem seu dia
Tudo um mero acaso
Eu quase que caso e que caio do altar
Tudo é melodrama, tudo fantasia
Tudo um caso sério
Tudo que é lindo desmancha no ar
E sempre quando eu volto ao normal
Compreendo que o amor é traiçoeiro
Jamais esquecerei dos seus cabelos
Cachos e novelos
Entupindo o ralo do chuveiro
nei lisboa - baladas
Só
Nem ao menos deus por perto
Mil idéias brilham
Mas não molham meu deserto
E já faz tempo
Que eu escuto ladainhas
As minhas, as ondas do verão
Que irão bater na mesma tecla
A mesma porta
Baladas de uma época remota
Não há saídas
Só delírios de outro Midas
Lambendo a tua cruz
É ouro que reluz
Oh, mana
Não vale a pena pagar
Um centavo, um cigarro de prazer
Oh, mana
Eu quero é morrer
Bem velhinho, assim, sozinho
Ali, bebendo um vinho
E olhando a bunda de alguém
Só
E apesar de tudo estranho
Tenho inimigos que me amam
Fantasmas
E garçonetes em Pequim
É sempre alguém
Alguém que pense em mim
Enquanto o palco acende a luz do soul
A banda passa e amassa o business-show
Romanos
Encharcados de poção
Vivemos de paixão
E alguma grana
Oh, mana
Não vale a pena pagar
Um centavo, um retalho de prazer
Oh, mana
Eu quero é morrer
Bem velhinho, assim, sozinho
Ali, bebendo um vinho
E olhando a bunda de alguém
Só
Muito além do jardim
Viajo atrás de sombras
Não sei a quem chamar
Mas sei que ela diria ao acordar:
Tudo bem
Você me arrasou, meu bem
E qualquer dia desses como as tuas bolas
Mas por hora esqueça o drama na sacol
Não puxe o cobertor
Não tape o sol que resta nessa dor
Foi bom, não durou
Oh, mana...
nei lisboa - bar de mulheres
Que segredo escondes
Em teus lares de modernas
Entre pernas de arlequins
Nesses pares de malucas
Por tabernas de sinuca e gim
Que perigo aponta
O teu cigarro lá no céu
Será que encerras minha conta
Ou que anuncias às demais
Que eu já desmaio e clamo por meus sais
Por que farejo alguma coisa ruim?
Viés de algum desastre
Caminho para o fim
De sermos seres separados e afins
Já és Simone e Sartre
E não precisas mais de mim
Decididamente
Enlouqueceste o meu discurso
De confuso já pequeno
Ou tens um parafuso a mais
Ou eu um membro a menos que os normais
Que falo se me falas depois
Que és ambos os pais
E eu resto para os bois
Quem disse que existimos iguais
Se amas por nós dois
De mim já não precisas mais
nei lisboa - bela
Bela
Linda senhora
Quanta alegria partilhar
Da nossa estrada
Tantos momentos bons
Os mais ternos pensamentos
E um eterno sentimento
Nessa máquina do tempo, somos
Mágica de amor e de prazer
E de enlouquecer
O bem que faz ao coração
Mais do que o amor sonhava ser
E o que Deus quiser
Que seja feito de emoção
Bela
Minha rainha
Temos a força para erguer
Nossos castelos
E um anjo a iluminar
Teu olhar maravilhoso
Como um mapa e seu tesouro
Fomos feitos um para o outro, e somos
Mágica de amor e de prazer
E de enlouquecer
O bem que faz ao coração
Mais do que o amor sonhava ser
E o que Deus quiser
Que seja feito de emoção
nei lisboa - berlim bom fim
Já vejo casas ocupadas
As portas desenhadas
No vergonhoso muro da Mauá
Os velhos nos cafés
O Bar João em plena Kriegstrasse
A saga violenta desse parque
O cinza da cidade partido verde ao meio
Cheiros peculiares ao recheio
De um bolo de concreto
Repleto de chucrute e rock'n roll
E depois da meia-noite
A fauna ensandecida do Ocidente
Digitando em frente ao Metropol
Berlim, Bom Fim
Berlim, Bom Fim
nei lisboa - bom futuro
Leva linha pra pescar
O pandeiro pra bater
E o tempo pra passar sem perceber
Leva um livro pra reler
Uma história pra contar
E o mais a gente inventa se faltar
Depois de ver o sol nascer
Leva dias de calor
O boné e o protetor
E a rede pra esperar o sol se pôr
Óleo, açucar, sal, café
O prazer de descansar
E o resto a gente vê quando chegar
Depois de mergulhar no mar
De tudo que existir
Só peço a deus não deixe nos faltar
Saúde pra ter, pra dar e vender
Leva noites de se amar
Leva nuvens pra esconder
E a lua pra surgir na hora H
Leva um mapa pra esquecer
Onde a estrada terminar
Depois a gente vê se vai voltar
Quem sabe o que o amanhã dirá
De tudo que existir
Só peço a deus não deixe nos faltar
Saúde pra ter, pra dar e vender
De tudo que existir
Tomara deus nos lembre de guardar
Saúde pra ter, pra dar e vender
Cds nei lisboa á Venda