MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
mpb 4 - fé cega faca amolada
Fé cega faca amolada
Agora não pergunto mais
Pra onde vai a estrada
Agora não espero mais
Aquela madrugada
Vai ser vai ser vai ter de ser
Vai ser faca amolada
Um brilho cego de paixão
E fé faca amolada
Deixar a sua luz brilhar
E ser muito tranqüilo
Deixar seu amor crescer
E ser muito tranqüilo
Brilhar brilhar acontecer
Brilhar faca amolada
Irmão irmã irmã irmão de fé
Faca amolada
Plantar trigo
E refazer o pão de todo o dia
Beber um vinho
E renascer na luz de cada dia
A fé a fé paixão e fé
A fé faca amolada
O chão o chão o sol da terra
O chão faca amolada
Deixar a luz brilhar
No pão de cada dia
Deixar o seu amor crescer
Na luz de todo dia
Vai ser vai ser vai ter de ser
Vai ser muito tranqüilo
Um brilho cego de paixão e fé faca amolada
mpb 4 - beija flor
Vai beija-flor
Deixa a roseira
Faz me lembrar
O meu amor
Hoje sou triste
Sinto saudade
Volta para mim
Felicidade
Pobre de quem
Desiste da vida
Não quero ser
Um suicida
A dor me abraça
Ah, tão cruel
Minha esperança é Deus no céu
mpb 4 - roda viva
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...
Refrão:
Roda mundo roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
Refrão
A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá
Refrão
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá...
Refrão
mpb 4 - gabriela
Atravessei o mar
A remo e a vela
Fiz guerra e em terra
Montei a cavalo
E em pelo de sela
Cruzei as florestas, montanhas e serras
A lua sorria, eu sorri com ela
Quando corria, eu corria dela
Pulei cancelas, pulei quintais
Deixei donzelas e tudo mais
Quantas janelas ficaram atrás
Só pra te ver gabriela
Só pra te ver gabriela
Joaninha ficou chorando
Dizendo meu bem não vá
Com medo acabou ficando
Pois não quis acreditar
Que eu vinha só pra te ver gabriela
Só pra te ver gabriela
Que eu vinha só pra te ver gabriela
Só pra te ver gabriela
Dançando meu frevo quente
Na roda que vai a frente
Chamando a toda gente
O padre, o juiz, o incompetente
Os outros civis junto com o tenente
O mal e o bem, qualquer um eu descrevo
Daçando o frevo contigo também
Lá-iá-lá-iá
Daçando o frevo contigo também
Lá-iá-lá-iá
Que eu vinha só pra te ver gabriela
Só pra te ver gabriela
mpb 4 - nascente
Clareia manhã
O sol vai esconder a clara estrela ardente
Belo lá no céu refletindo teus olhos
A luz do dia a contemplar teu corpo sedento
Louco de prazer e desejos ardentes
Desejos ardentes
Clareia manhã
O sol vai esconder a clara estrela ardente
Belo lá no céu refletindo teus olhos
A luz do dia a contemplar teu corpo sedento
Louco de prazer e desejos ardentes... (bis)
mpb 4 - vai trabalhar vagabundo
Vai trabalhar, vagabundo
Vai trabalhar, criatura
Deus permite a todo mundo
Uma loucura
Passa o domingo em familia
Segunda-feira beleza
Embarca com alegria
Na correnteza
Prepara o teu documento
Carimba o teu coração
Não perde nem um momento
Perde a razão
Pode esquecer a mulata
Pode esquecer o bilhar
Pode apertar a gravata
Vai te enforcar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai trabalhar
Vê se não dorme no ponto
Reúne as economias
Perde os três contos no conto
Da loteria
Passa o domingo no mangue
Segunda-feira vazia
Ganha no banco de sangue
Pra mais um dia
Cuidado com o viaduto
Cuidado com o avião
Não perde mais um minuto
Perde a questão
Tenta pensar no futuro
No escuro tenta pensar
Vai renovar teu seguro
Vai caducar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai trabalhar
Passa o domingo sozinho
Segunda-feira a desgraça
Sem pai nem mãe, sem vizinho
Em plena praça
Vai terminar moribundo
Com um pouco de paciência
No fim da fila do fundo
Da previdência
Parte tranquilo, ó irmão
Descansa na paz de Deus
Deixaste casa e pensão
Só para os teus
A criançada chorando
Tua mulher vai suar
Pra botar outro malandro
No teu lugar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai te enforcar
Vai caducar
Vai trabalhar
Vai trabalhar
Vai trabalhar
mpb 4 - faz parte do meu show
Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num 'clip' sem nexo
Um pierrot retrocesso
meio bossa nova e 'rock'n roll'
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Meu amor, meu amor, meu amor...
mpb 4 - cebola cortada
Bm F#m A E
O orvalho da noite brinca na luz do luar
Bm F#m A E
Quem acredita em sereia sabe os segredos do mar
G F#m Em D
A cachoeira cantando é a canção natural
Bm E A Bm E A4/7 A7
Sempre lembrando prá gente que amar nunca faz mal
G A Bm E G F#m Bm
Teu amor é cebola cortada, meu bem, que logo me faz chorar
G A Bm E G F#m Bm
Teu amor é espinho de mandacarú que gosta de me arranhar
G A Bm E G F#m Bm
mpb 4 - o cio da terra
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão.
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, propícia estação
E fecundar o chão
mpb 4 - partido alto
Diz que deu!
Diz que deu!
Diz que Deus dará
Não vou duvidar
Oh! Nega!
E se Deus não dá
Como é que vai ficar
Oh! Nega!
Diz que deu!
Diz que dá!
E se Deus negar
Oh! Nega!
Eu vou me indignar
E chega!
Deus dará! Deus dará!
Deus é um cara gozador
Adora brincadeira
Pois prá me jogar no mundo
Tinha o mundo inteiro
Mais achou muito engraçado
Me botar cabreiro
Na barriga da miséria
Eu nasci brasileiro
Sou do Rio de Janeiro...
Diz que Deus dará
Não vou duvidar
Oh! Nega!
E se Deus não dá
Como é que vai ficar
Oh! Nega!
Diz que deu!
Diz que dá!
E se Deus negar
Oh! Nêga!
Eu vou me indignar
E chega!
Deus dará! Deus dará!
Jesus Cristo ainda me paga
Um dia ainda me explica
Como é que pôs no mundo
Essa pouca titica
Vou correr o mundo afora
Dar uma canjica
Que é prá ver
Se alguém se embala
Ao ronco da cuíca
E aquele abraço prá quem fica?
Diz que Deus dará
Não vou duvidar
Oh! Nega!
E se Deus não dá
Como é que vai ficar
Oh! Nega!
Diz que deu!
Diz que dá!
E se Deus negar
Oh! Nega!
Eu vou me indignar
E chega
Deus dará! Deus dará!
Deus me fez um cara fraco
Desdentado e feio
Pele e osso simplesmente
Quase sem recheio
Mas se alguém me desafia
E bota a mãe no meio
Eu dou pernada
A três por quatro
E nem me despenteio
Que eu já tô de saco cheio...
Diz que Deus dará
Não vou duvidar
Oh! Nega!
E se Deus não dá
Como é que vai ficar
Oh! Nega!
Diz que deu
Diz que dá
E se Deus negar
Oh! Nega!
Eu vou me indignar
E chega!
Deus dará! Deus dará!
Deus me deu mãos de veludo
Prá fazer carícia
Deus me deu muitas saudades
E muita preguiça
Deus me deu perna comprida
E muita malícia
Prá correr atrás de bola
E fugir da polícia
Um dia ainda sou notícia...
Diz que Deus dará
Não vou duvidar
Oh! Nega!
E se Deus não dá
Como é que vai ficar
Oh! Nega!
Diz que deu!
Diz que dá!
E se Deus negar
Oh! Nega!
Eu vou me indignar
E chega!
Deus dará! Deus dará!
Deus é um cara gozador
Adora brincadeira
Pois prá me jogar no mundo
Tinha o mundo inteiro
Mais achou muito engraçado
Me botar cabreiro
Na barriga da miséria
Eu nasci brasileiro
Sou do Rio de Janeiro...
Diz que Deus dará
Não vou duvidar
Oh! Nega!
E se Deus não dá
Como é que vai ficar
Oh! Nega!
Diz que deu!
Diz que dá!
E se Deus negar
Oh! Nêga!
Eu vou me indignar
E chega!
Deus dará! Deus dará!
Diz que deu! Diz que deu!
Diz que Deus dará!
mpb 4 - pesadelo
D7/9
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
C7/9
O braço do Cristo, horizonte
Bb7/9 D7/9
mpb 4 - cicatrizes
Amor
Amor que nunca cicatriza
Ao menos ameniza a dor
Que a vida não amenizou.
Que a vida a dor domina
Arrasa e arruína
Depois passa por cima a dor
Em busca de outro amor.
Acho que estou pedindo uma coisa normal
Felicidade é um bem natural.
Uma
Qualquer uma
Que pelo menos dure enquanto é carnaval
Apenas uma
Qualquer uma
Não faça bem mais que também não faça mal.
Meu coração precisa...
mpb 4 - samba da bênção
Falado:
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida.
Eu, por exemplo, o capitão do mato
Vinicius de Moraes
Poeta e diplomata
O branco mais preto do Brasil
Na linha direta de Xangô, saravá!
Cantado:
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Falado:
Feito essa gente que anda por aí
Brincando com a vida
Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
Cantado:
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
mpb 4 - a estrada e o violeiro
B F# B A B
Sou violeiro caminhando só, por uma estrada caminhando só
A B D C#m B
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
C# F# B
Parece um cordão sem ponta pelo chão desenrolado
C# F# B
Rasgando tudo que encontra a terra de lado a lado
G#m D#m G#m D#m
Estrada de sul a norte eu que passo, penso e peço
G#m B B7 E
Notícias de toda sorte de dias que eu não alcanço
C#7 F# F#7 B A B
De noites que eu desconheço de amor, de vida e de morte
C# F# B
Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
C# F# B
Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
G#m D#m G#m D#m
Muitas coisas tenho visto nos lugares onde eu passo
G#m B B7 E
Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
C#7 F# F#7 B A B
Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
F# B A B
Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só
A B D C#m B
Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou a pé e pó
C# F# B
Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua
C# F# B
Sua vista pouco alcança mas a terra continua
G#m D#m G#m D#m
Segue em frente violeiro, que eu lhe dou a garantia
G#m B B7 E
De que alguém passou primeiro na procura de alegria
C#7 F# F#7 B A B
Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
C# F# B
Minha estrada, meu caminho, me responda de repente
C# F# B
Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente
G#m D#m G#m D#m
Tanta gente tão ligeiro que eu até perdi a conta
G#m B B7 E
Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor, que a dor não conta
C#7 F# F#7 B A B
Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro
F# B A B
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
A B D C#m B
Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó
C# F# B
Se esse rumo assim foi feito sem aprumo e sem destino
C# F# B
Saio fora desse leito, desafio e desafino
G#m D#m G#m D#m
Mudo a sorte do meu canto, mudo o norte dessa estrada
G#m B B7 E
Em meu povo não há santo, não há força e não há forte
C#7 F# F#7 B
Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
C# F# B
Vai, violeiro, me leva pra outro lugar
C# F# B
Que eu também quero um dia poder levar
G#m D#m G#m D#m
Tanta gente que virá
G#m B B7 E
Caminhando, procurando
C#7 F# F#7 B
Na certeza de encontrar
mpb 4 - jurar com lágrimas
Jurar com lágrimas
Que me ama
Não adianta nada
Eu não vou acreditar
Ã? melhor nos separar
Não pode haver felicidade
Se não há sinceridade
Dentro do nosso lar
Se aquele amor não morreu
Não precisa me enganar
Que seu coração é meu
Cds mpb 4 á Venda