MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
marlene - a bahia te espera
Ô, Bahia da magia
Dos feitiços e da fé
Bahia que tem tanta igreja
E tem tanto candombléÔ, Bahia, ai, ai
Bahia, que não me sai do pensamento, ai, ai
Ô, Bahia, ai, ai
Bahia, que não me sai do pensamento, ai, ai
Para te buscar
Nossos saveiros já partiram para o mar
Iá iá Eufrasia, ladeira do sobradão
Já está formando seu candomblé
Velha Damasia da ladeira do mamão
Está preparando um acarajé
Para te buscar
Nossos saveiros já partiram para o mar
Nossas morenas roupas novas vão botar
Se tu vieres irás provar o meu vatapá
Se tu vieres viverás nos meus braços
A festa de Iemanjá
Vem, vem, vem
Vem em busca da Bahia
Cidade da tentação
Onde meu feitiço impera
Vem, vem
Se me trazes o teu coração
Vem, a Bahia te espera
Vem, vem, vem
Vem em busca da Bahia
Cidade da tentação
Onde meu feitiço impera
Vem, vem
Se me trazes o teu coração
Vem, a Bahia te espera
Bahia
Bahia
Bahia
Bahia
marlene - o apito no samba
Se você num samba de gente bem
Não vai encontrar ninguém
Apitando um apito no samba
É porque o samba que vai nascer
Só vai mesmo acontecer
Quando houver um apito no samba
Venha ver isquindô-isquindô no terreiro
Pra saber o que é isquindô verdadeiro
E então, você me dará razão
Chegando a esta conclusão
Que é preciso um apito no samba
Que bonito é
Um tamborim a batucar
Que bonito é
Um corpo de mulher sambar
Suas saias vão correndo pelo chão
Seus pés que dão
O ritmo que nasce, cresce, vibra
Viva o apito no samba!
(intervalo instrumental)
(repete a quarta estrofe)
Suas saias vão correndo pelo chão
Seus pés que dão
O ritmo que nasce, cresce, vibra
E então, você me dará razão
Chegando a esta conclusão
Que é preciso um apito no samba! (4x)
marlene - sapato de pobre
Sapato de pobre é tamanco
Almoço de pobre é café, é café
Maltrata o corpo como o que, porquê?
O pobre vive de teimoso que é
Folha de zinco, caixão de banha
Faz um barraco em qualquer favela
Se tem Amélia que o acompanha
Embora pobre é feliz com ela
marlene - beco do mota
Clareira na noite
Deserta procissão
Nas portas da arquidioceseClareia na noite, na noite
Procissão deserta, deserta
Nas portas da arquidiocese
Desse meu país
Profissão deserta, deserta
Homens e mulheres na noite
Homens e mulheres na noite
Desse meu país
Nessa praça não me esqueço
E onde era o novo fez-se o velho
Colonial vazio
Nessas tardes não me esqueço
E onde era o vivo fez-se o morto
Aviso pedra fria
Acabaram com o beco
Mas ninguém lá vai morar
Cheio de lembranças vem o povo
Do fundo escuro o beco
Nessa clara praça se dissolver
Pedra, padre, ponte, muro
E um som cortando a noite escura
Colonial vazia
Pelas sombras da cidade
No dia estranha romaria
Lamento água viva
Acabaram com o beco
Mas ninguém lá vai morar
Cheio de lembranças vem o povo
Do fundo escuro o beco
Nessa clara praça se dissolver
Profissão deserta, deserta
Homens e mulheres na noite
Homens e mulheres na noite
Desse meu país
Na porta do beco estamos
Procissão deserta, deserta
Nas portas da arquidiocese
Desse meu país
Diamantina é o Beco do Mota
Minas é o Beco do Mota
Brasil é o Beco do Mota
Viva o meu país
marlene - debaixo do sol
Ele nunca olhou pelos veios da pedra
Que o muro do porto esconde navios
Ele nunca enfrentava o Sol da manhã
Essa faca de ferro enfiada na caraEle nunca sonhava com as coisas da terra
Como se essas montanhas saíssem do nada
No silêncio do campo molhado de Sol
Essa faca de ferro enfiada na cara
Evitava encontrar uma bala perdida girando ao Sol
O silêncio do corpo caído na rua secando ao Sol
Ele sempre tentou evitar as palavras
Como se elas tivessem veneno no corte
Mas um dia gemeu sob o Sol da manhã
Nessa faca de ferro enfiada na cara
Evitava encontrar uma bala perdida girando ao Sol
O silêncio do corpo caído na rua secando ao Sol
Ele sempre tentou evitar as palavras
Como se elas tivessem veneno no corte
Mas um dia tremeu sob o Sol da manhã
Nessa faca de ferro enfiada na cara
Numa faca de ferro enfiada na cara
Essa faca de ferro enfiada na cara
marlene - saudade da bahia
Ai, ai que saudade eu tenho da Bahia
Ai, se eu escutasse o que mamãe dizia
"Bem, não vá deixar a sua mãe aflita
A gente faz o que o coração dita
Mas este mundo é feito de maldade e ilusão"Ai, se eu escutasse hoje não sofria
Ai, esta saudade dentro do meu peito
Ai, se ter saudade é ter algum defeito
Eu pelo menos, mereço o direito
De ter alguém com quem eu possa me confessar
Ponha-se no meu lugar
E veja como sofre um homem infeliz
Que teve que desabafar
Dizendo a todo mundo o que ninguém diz
Vejam que situação
E vejam como sofre um pobre coração
Pobre de quem acredita
Na glória e no dinheiro para ser feliz
marlene - a bandinha do irajá
A bandinha do Irajá
Já, já chegou
Vamos brincar
Que barulho infernal
Faz a bandinha do Irajá
Seu Irajá
Vem na frente de baliza
Com a garotada
E Dona Elisa
Quem vem trocando o clarim
É o seu Didi
Bandinha igual a essa
Minha gente
Eu nunca vi
marlene - barracão
Ai ! Barracão,
Pendurado no morro,
Que pedindo socorro,
A cidade a teus pés.
Ai ! Barracão,
Tua voz eu escuto,
Não te esqueço um minuto,
Por que sei quem tu és.
Barracão de zinco,
Tradição do meu pais,
Barracão de zinco,
Pobretão, infeliz.
( Ai! barracão...)
marlene - brigas nunca mais
Chegou, sorriu, venceu,
Depois chorou,
Então fui eu quem consolou,
Sua tristeza,
Na certeza de que o amor,
Tem dessas fases, más,
E é bom para fazer as pazes, mas.
Depois fui eu,
Quem dele precisou,
E ele então me socorreu,
E o nosso amor mostrou,
Que veio pra ficar,
Mais uma vez por toda vida,
Bom é mesmo amar em paz !
Brigas, nunca mais !
Depois fui eu,
Quem dele precisou,
E ele então, me socorreu,
E o nosso amor mostrou,
Que veio pra ficar,
Mais uma vez por toda vida,
Bom é mesmo amar em paz !
Brigas, nunca mais !
marlene - cabaré
Na porta, lentas luzes de neon,
Na mesa, flores murchas de crepon;
E a luz grená filtrada entre conversas
Inventa um novo amor, loucas promessas;
De tomara-que-caia surge a crooner do norte;
Nem aplausos, nem vaias: um silêncio de morte!
Ah, quem sabe de si nesses bares escuros;
Quem sabe dos outros, das grades, dos muros.
No drama, sufocado em cada rosto
A lama, de não ser o que se quis
A chama quase morta de um sol posto
A dama de um passado mais feliz;
Um cuba-libre treme na mão fria
Ao triste strip-tease da agonia
De cada um que deixa o cabaré;
Lá fora, a luz do dia fere os olhos.
Ah, quem sabe de si nesses bares escuros...
marlene - casadinhos
Um sorriso e depois
Um aperto de mão
Um encontro no cinema
Um namoro no portão
Muitos beijos e abraços
Dados com muito calor
Foi assim que começou
O nosso grande amor
Passam dias e semanas
E passam meses também
Vem papai, vem a mamãe
E tudo vai muito bem
Uma igreja e o altar
Todo mundo a cantar
Lá, lá...
Terminando o casamento
Vêm saindo os noivinhos
Mas agora com outro nome
Os dois estão amarradinhos
Muitos beijos e abraços
Carinhos a granel
Foi assim que começou
A nossa lua de mel
Passam dias passam meses
Passa um ano também
Sou mamãe ele é papai
E vai tudo muito bem
Nosso ninho é feliz
E bem juntinho nós vivemos
E aquele grande dia
Não esqueceremos
Lá, lá...
marlene - casamento de rosa
Te amonte, Joana!
Monta, Mariquinha!
Monta, Sá Zefinha!
Monta, Juvená!
Fura esses burro
Vamo chegá cedo
Que hoje o forguedo
Vai sê de matá
Coroné Zeca
Com muita alegria
Hoje casa a fia
E pra festejá
Tá convidando
Toda a vizinhança
Pra enchê a pança
Bebê e dançá
Coroné Zeca matô três zebu
Muita galinha e muito peru
E vai tê dança, pois Zé Sanfoneiro
Com João do Pandeiro
Já foram pra lá
Vamos s'embora que a viage é dura
Que a noite é d'água e nessa estrada escura
Ou nós sai cedo e dá nas espora
Ou nós perde a hora de Rosa casá!
marlene - casca de arroz
Chiquita Bacana
Que papelaço
Foi fazer no Japão
Quis concorrer
Com a madame faz que foi
E apareceu vestida
Com uma casca de arroz
Foi vaiada
Pobrezinha da Chiquita
Ficou parada
E não e não saiu da fita
Ela não supões que lá no ricado
Existencialismo fosse tão adiantado
marlene - chove
Tchau, tchau, bambino
Um beijo agora
Pois não demora
Te perderei
Tal qual a flor
Que cedo cresce
Desaparece
Um grande amor
Como na estória
Assim talvez
Em nosso amor
Era uma vez
O Sol desponta
Traz-nos calor
Mas chove, chove
Em nosso amor
[INTERVALO INSTRUMENTAL]
[REPETE 2a ESTROFE]
Ciao, ciao, bambino
Non ti voltare
Non posso dirti
Rimani ancor
Vorrei trovare
Parole nuove
Ma piove piove
Sul nostro amor
Chove, chove
Em nosso amor!
marlene - dona vera tricotando
Dona Vera, quando moça
Foi bonita, foi dengosa
Foi catita
Mas não soube aproveitar
Levava a vida em casa
Tricotando, tricotando
Tricotando, tricotando
Sem sair pra namorar
Mas passou a primavera
E ficou a Dona Vera
Solteirona toda a vida
Sem casar
E agora sem dinheiro
Tá difícil Dona Vera
Com esta cara
Só se a sorte
Lhe ajudar
Dá pena, ora se dá
Dá pena, mas dá raiva também
Muié véia sem vintém
Ai, querendo se casar
Cds marlene á Venda