MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
mafalda veiga - a gente vai continuar
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
mafalda veiga - o meu amor
Ã?s vezes não cabe no mundo
Tudo o que eu te quero dar
O tom e a cor descoser
Com o pensamento a milhas do sistema solar
Um brilho dentro do meu quarto
Acende a noite para mim
E desfaz o nosso pacto
Do espaço fronteiras e coisas afins
Espreito ao longe o universo
Solto em bolhas de sabão
Agarro os sonhos que me abraçam
Só para entender de que matéria são
Procuro com urgência e fogo
O mapa de um tesouro meu
Entre a deriva do teu corpo
E a bússola atenta do meu coração
(Refrão)
O meu amor é tão bom
Que é só meu, só meu, só meu
O meu amor tá em modo de ser
Que é só seu, só seu, só seu
E é que não acaba mais
Tudo o que o meu amor tem
O meu amor é só meu
Não o dou a mais ninguém
Ã?s vezes sentados no mundo
A balançar as pernas por cima do mar
Perdemos o tempo, mas por um segundo
Matamos a saudade que nos há de salvar
E eu cuido de mim prometo
Se doer, doeu, se chorar chorei
A vida é tudo o que me ensinaste
E mais tanta coisa que só eu é que sei
(Refrão)
O meu amor é só meu
Não o dou a mais ninguém
mafalda veiga - chuva de prata
(vem comigo...sem medo)
Toda a vez
que o amor disser "vem comigo"
vai sem medo de se arrepender
Você deve acreditar no que é lindo
pode fundo...
isso é que é viver...
Chuva de prata que cai sem parar
quase me mata de tanto esperar
um beijo molhado de luz cela o nosso amor
Basta um pouquinho de mel para aduçar
Deixa cair o seu véu sobre nós
A lua bonita no céu molha o nosso amor
(chuva,chuva,chuva...chuva,chuva,chuva......)
Você deve acreditar no que eu digo
vem sem medo de se arrepender
Toda a vez que o amor disser "vem comigo"
Pode fundo isso é que é viver
(ohhohh)
Cola seu rosto no meu
Vem dançar
Diga seu nome no meu para ficar
enquanto se esquece de mim lembra da cançao
A lua bonita no céu molha o nosso amor
(ohhohhh)
Um beijo molhado de luz cela o nosso amor
(ohhhhohhhhh)
mafalda veiga - baile
Deixei as cartas na mesa
alguém as há-de jogar
soltei a alma no vento
entre os claros do luar
vou cavalgar mais que o tempo
e antes do tempo chegar
à beira do sentimento
Correr os rumos do mundo
sem saber onde se vai
contar as estrelas no céu
respirar os vendavais
vou cavalgar mais que o vento
pra depois me demorar
à beira do sentimento
Vou dançar e escapar
numa fresta rasgada pela luz
vou rodar
pressentir
e fugir como o ar
vou dançar e escapar
numa fresta rasgada pela luz
vou rodar
pressentir
e fugir como o ar
ser dono do infinito
que anda nos brilhos da noite
calor e fulgor do corpo
que a lua rouba o alento
vou cavalgar mais que o vento
pra depois me demorar
à beira do sentimento
Vou dançar e escapar
Numa fresta rasgada pela luz
Vou rodar
Pressentir
E fugir como o ar
Vou dançar e escapar
Numa fresta rasgada pela luz
Vou rodar
Pressentir
E fugir como o ar
mafalda veiga - cada lugar teu
Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar
mafalda veiga - ficar mais perto
Depois talvez construir
Ou navegar os dias
Pressentir
Percorrer os caminhos que houver
Há sempre uma maneira
De recomeçar
O que se quiser
Deixa-me assim refazer
Ou desfazer os rumos
Descobrir
Entender o destino que vier
Porque há sempre uma maneira
De mudar
O que se não quer
Depois talvez na incerteza
Descobrir o que está certo
E no amor
No desamor
Virar a vida do avesso
Ficar mais fundo e mais perto
Do calor
Deixa-me só seguir o rumo
De outro sentimento
Que acontecer
Nem tudo o que nos ata
Nos pode prender
Porque há sempre uma maneira
De recomeçar
O que se quiser
Há sempre uma maneira
De recomeçar
O que se quiser
Há sempre uma maneira
de recomeçar
Depois talvez na incerteza
Descobrir o que está certo
E no amor
No desamor
Virar a vida do avesso
Ficar mais fundo e mais perto
Do calor
Deixa-me só seguir o rumo
De outro sentimento
Que acontecer
Nem tudo o que nos ata
Nos pode prender
Porque há sempre uma maneira
De recomeçar
O que se quiser
Há sempre uma maneira
De mudar o que não se quer
Há sempre uma maneira
De recomeçar
mafalda veiga - no fundo dos teus olhos
Tu és a luz
Sentida nos luares do firmamento
Tu és o fogo
Que nos acende a alma num momento
Dentro da noite
Há uma chama mágica a brilhar
Que te enfeitiça
E ilumina o teu corpo a dançar
Tu és a côr
Por dentro das palavras que navegam
És o calor
De tudo o que te dão e que te negam
O brilho intenso de um olhar
Um sol que se acendeu
A pulsação do mundo
A vida inteira
A desejar o que se perdeu
À procura
À procura de um sonho
À procura
À procura de ti
Há um mar escondido
No fundo dos teus olhos
Que te leva
Pra tão longe daqui
mafalda veiga - uma noite para comemorar
Esta é só uma noite para partilhar
qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
um lugar a salvo
Parou de correr
Quando nada bate certo
E se fica a céu aberto
Sem saber o que fazer
Esta é uma noite para comemorar
Qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo
um lugar para nós
onde demorar
Quando nada faz sentido
E se fica mais perdido
e se anceia pelo abraço de um amigo
Esta é só uma noite para me vingar
do que a vida foi fazendo sem nos avisar
foi-se acumulando em fotografias
em distâncias e saudades
Numa dor que nunca acaba
e faz transbordar os dias
Esta é uma noite para me lembrar
Que há qualquer coisa infinita como um firmamento
Um sorriso, um abraço
Que transcende o tempo
e ter medo como dantes
de acordar a meio da noite
a precisar de um regaço
Esta é só uma noite para partilhar
Qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
Um lugar a salvo
Parou de correr
Quando nada bate certo
E se fica a céu aberto
Sem saber o que fazer
Esta é uma noite para comemorar
Qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo
Um lugar para nós
Onde demorar
Quando nada faz sentido
E se fica mais perdido
e se anceia pelo abraço de um amigo
Para a cokgirl e conguita.....
E às grandes noites de Verão (e ñ só) k vivemus e aproveitamus!
AdORO-VOS!!!!
mafalda veiga - a fantasia
Vais pela rua
E finges que navegas
Desancorado até à alma
Percorres os mares do mundo
Hoje és um rei
E finges que te entregas
Ao vento e à tempestade
Como se fosses um vagabundo
À aventura, sente
A maresia e a madrugada
Corre, deixa te levar
Pelo vento quente
Que se cola ao teu corpo
E te embala sempre
Até quereres voltar
A fantasia
Tem brilhos como as estrelas
É morna e doce e apetece
Soltá-la a voar no mundo
Hoje és um rei
Na tua caravela
A navegar
Num sôpro de magia
mafalda veiga - abraça me bem
Levantas o teu corpo cansado do chão
Afasta esse peso que te esmaga o coração
Abres uma janela e pergunta-te quem és
Respiras mais fundo e enfrentas o mundo de pé
Eu venho de tão longe e procuro há mil anos por ti
Estendo a minha mão até te sentir
Não sabemos nada do que somos nós
Mas sabemos tanto do que muda por não estarmos sós
Abraça-me bem
Levantas os teus olhos para me olhar assim
Procuras cá dentro onde me escondi
E eu tenho medo, confesso, de dar
O mundo onde guardo tudo o que mais quis salvar
Tu dizes que não há outra forma de ficarmos perto
Não há como saber se o caminho é o certo
Só pode voar quem arriscar cair
Só se pode dar quem arriscar sentir
Abraça-me bem
mafalda veiga - antes da escuridão
São tantas batalhas
É tão funda a dor
São tantas imagens
De abandono e desamor
Há tanta gente caída
Sem ninguém que os abrace
Sem ninguém que os levasse
Antes da escuridão
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Pudesse ser essa forma do mundo inteiro
Acordo só para te ver dormir
Assim em paz
São tantos os medos
Calados por dentro
Estilhaços de guerra
Sem luar nem vento
Cravados tão fundo
No peito
Sem ninguém que os arranque
Sem ninguém que estanque
O mal que foi feito
São tantos olhares
De espanto, vazios
E é tanto o escuro
E faz tanto frio
Há gente caída no chão
Sem ninguém que os levasse
Sem que ninguém que os abrace
Antes da escuridão
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Pudesse ser essa forma do mundo inteiro
Acorda só para te ver dormir
Assim em paz
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Assim em paz
mafalda veiga - ao teu redor
Enquanto esta cidade adormece
Recolhe a casa e por momentos esquece
As cores de guerra de quem se pintam os olhares
Enquanto tu te abraças ao teu mundo
Com o coração quente e vagabundo
Aceso pelo brilho dos luares
A noite traz
No sabor fugido do escuro
Um abraço de quem ainda sentes o calor
E devagar
Vais-te deixando, no vazio,
Planar até sentir que tudo acalma
Ao teu redor
Enquanto nestas ruas anoitece
E a vida intensa e louca te acontece
A dar-te tudo o que jamais te prometeu
Agora que já deste a volta no mundo
Já sabes, não há mais longe nem mais fundo
Do que por dentro onde guardaste o que foi teu
A noite traz
No sabor fugido do escuro
Um abraço de quem ainda sentes o calor
E devagar
Vais-te deixando, no vazio,
Planar até sentir que tudo acalma
Ao teu redor
mafalda veiga - balada de un soldado
Madre, anoche en las trincheras
Entre el fuego y la metralla
Vi un enemigo correr
La noche estaba cerada,
La apunté con mi fusil
Y al tiempo que disparaba
Una luz iluminó
El rostro que yo mataba
Clavó su mirada en mi
Con sus ojos ya vacios
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Compañero de la escuela
Con quien tanto yo jugué
De soldados y trincheras
Hoy el fuego era verdad
Y mi amigo ya se entierra
Madre, yo quiero morir
Estoy harto de esta guerra
Y si vuelvo a escribir
Talvez lo haga del cielo
Donde encontraré a José
Y jugaremos de nuevo
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Compañero de la escuela
Con quien tanto yo jugué
De soldados y trincheras
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
mafalda veiga - balançar
Pedes-me um tempo
para balanço de vida
mas eu sou de letras
não me sei dividir
para mim um balanço
é mesmo balançar
balançar até dar balanço
e sair..
Pedes-me um sonho
para fazer de chão
mas eu desses não tenho
só dos de voar
e agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar
de quê?
de viver o perigo
de quê?
de rasgar o peito
com o quê?
de morrer
mas de que, paixão?
de que?
se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e nao ter nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração..
Pensa em mim
dentro das mãos fechadas
o que cabe é pouco
mas é tudo o que temos
esqueces que às vezes
quando falha o chão
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos
Pedes-me um sonho
para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte
se volta a colar
e agarras a minha mao
com a tua mao e prendes-me
e dizes-me para te salvar
de quê?
de viver o perigo
de quê?
de rasgar o peito
com o quê?
de morrer
mas de que paixão?
de que?
se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e nao ter nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração.
mafalda veiga - canção de macau
Mil aromas enleados
Num calor que se abandona
Mil sabores emaranhados
Numa noite sempre longa
Noutras ilhas, noutro vento
Que é tão denso como o lume
Navegando um sentimento
Uma faca de dois gumes
Aprendo o que é regresso
E despedida
Que a distância se guarda
Até ao fim
Nesta saudade estranha
Assim sentida
Longe é sempre
Um lugar dentro de mim
Longe é sempre
Um lugar dentro de mim
Rumo incerto, mil palavras
O Oriente no olhar
Que desenha outro horizonte
Da paixão de desvendar
A neblina dos sentidos
A nudez do amor de alguém
E aquilo que se sente
que não é de mais ninguém
Aprendo o que é regresso
E despedida
Que a distância se guarda
Até ao fim
Nesta saudade estranha
Assim sentida
Longe é sempre
Um lugar dentro de mim
Longe é sempre
Um lugar dentro de mim
Cds mafalda veiga á Venda