MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
luizinho e limeira - valsa do assobio
Todo mundo já conhece o caboclo bizarria
Que ganhou esse apelido lá na minha freguesia
Ele nunca nada triste só conhece alegria
E só vive assobiando sempre essa melodia
Quando o dia amanhece ele logo principia
Mesmo na lida do gado o caboclo assobia
E a moda nunca muda sempre a mesma agonia
Cansa a gente de escuta sempre essa melodia.
Essa valsa do assobio que ele tanto assobia
Que ele diz a toda gente que é da sua autoria
E eu mesmo acredito no caboclo bizarria
Mas também que tenha dó, sempre esta melodia.
luizinho e limeira - aquele beijo
Aquele beijo que você me deu
Tinha um gostinho de felicidade
Você gostou, mas eu também gostei
Surgiu então a nossa amizade
Meu coração hoje vive preso
Pela corrente de sua bondade
Foi assim que o nosso amor nasceu
Naquele beijo que você me deu
Foi assim que o nosso amor nasceu
Naquele beijo que você me deu
Vem, vem
Vem matar o meu desejo
Vem, vem
Quero dar-te outro beijo
Vem, vem
Vem matar o meu desejo
Vem, vem
Quero dar-te outro beijo
Perto de você eu fico contente
Sinto tristeza quando estou ausente
O meu amor é somente seu
Pelo beijo que você me deu
Vem, vem
Vem matar o meu desejo
Vem, vem
Quero dar-te outro beijo
Vem, vem
Vem matar o meu desejo
Vem, vem
Quero dar-te outro beijo
Perto de você eu fico contente
Sinto tristeza quando estou ausente
O meu amor é somente seu
Pelo beijo que você me deu
Vem, vem
Vem matar o meu desejo
Vem, vem
Quero dar-te outro beijo
Vem, vem
Vem matar o meu desejo
Vem, vem
Quero dar-te outro beijo
luizinho e limeira - as três lágrimas
Falado:
Se eu pudesse me esquecer, seu pudesse não lembrar
Aquela noite de São João era bem bom
Mais igual, não vê, era a moça mais bonita
Com seu vestido de chita
Toda enfeitada de fita dessa festa do sertão.
Num volteado de um sapateado foi que nós se conhecemos
Nossas olhos se gostaram
Os meus olhos suplicaram um olhar dos olhos seus
Um sorriso dos seus lábios que alegrassem os olhos meus.
Cantado:
Num sorriso ela me deu toda a esmola que pedi
E encheu meu coração de consolo e de alegria
Seu olhar me deu certeza, seu sorriso a confiança
Meus olhos lagrimejaram por que tive a esperança.
Mais um ano se passou quando foi nesse são João
Era noiva mais bonita que pisou na povoação
Juntos saímos da igreja por toda a eternidade
Meu olhos lagrimejaram de tanta felicidade.
Nos quatro cantos da mesa nesse terceiro São João
Quatro velas bem acesas iluminavam seu caixão
Ela estava mais bonita com ramo de flor na mão
Com seu vestido de chita deitada no seu caixão.
Falado:
Na hora da despedida agarrei na cabeça dela
E como um louco beijei aquela face amarela
Quando larguei, meu deus não podia mais chorar
O resto das minhas lágrimas eu dei pra ela levar.
Cantado:
Ã?s vezes pela tarde dela eu agarro a lembrar
Sem querer, não sei por que tenho vontade de chorar
No meu coração magoado não há mais felicidade
luizinho e limeira - bandinha da saudade
Ai se eu pudesse um dia
Voltar à mocidade
Dançar esta valsinha
Com a bandinha da saudade
Já foi o tempo bom
Que eu tinha meu amor
Ai quanta saudade
Da bandinha do interior
Quando o baixo fazia
Eu também repetia
Rarauá, rarauá
Vamos, vamos cantar
Pra bandinha voltar a tocar
Vamos, vamos cantar
Pra bandinha voltar a tocar
Ai se eu pudesse um dia
Voltar à mocidade
Dançar esta valsinha
Com a bandinha da saudade
Já foi o tempo bom
Que eu tinha meu amor
Ai quanta saudade
Da bandinha do interior
Quando o baixo fazia
Eu também repetia
Rarauá, rarauá
Vamos, vamos cantar
Pra bandinha voltar a tocar
Vamos, vamos cantar
Pra bandinha voltar a tocar
luizinho e limeira - cavalo preto
Tenho meu cavalo preto
Por nome de Ventania
Um laço de doze braça
Do couro de uma novilha
Tenho um cachorro bragado
Que é pra minha companhia
Eu sou um caboclo folgado
Ai, eu não tenho família
No lombo do meu cavalo
Eu viajo o dia inteiro
Vou de um estado pra outro
Eu não tenho paradeiro
Quem quiser ser meu patrão
Me ofereça mais dinheiro
Eu sou muito conhecido
No Triângulo Mineiro
Tenho uma capa gaúcha
Que eu troquei por um boi carreiro
Tenho dois pelego grande
Que é pura lã de carneiro
Um me serve de colchão
E outro de travesseiro
Com a minha capa gaúcha
Eu me cubro o corpo inteiro
Adeus que eu já vou partindo
Vou pousar noutra cidade
Depois de amanhã bem cedo
Quero estar em Piedade
Deus me deu esse destino
E muitas felicidade
Onde eu passo com o meu preto
Deixo rastro de saudade
Onde eu passo com o meu preto
Deixo rastro de saudade
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
luizinho e limeira - as duas cruz de ferro
luizinho e limeira - teu destino
luizinho e limeira - araponga
Araponga lá na mata
Quando bate, bate faz um baita barulhão
Eu também sinto um amor bater
Na porta do coração
Araponga quando cansa
Bate as asas, voa e não volta mais
Mas esse amor dentro do peito
Nunca que me deixa em paz
Araponga lá na mata
Quando bate, bate faz um baita barulhão
Eu também sinto um amor bater
Na porta do coração
Araponga quando cansa
Bate as asas, voa e não volta mais
Mas esse amor dentro do peito
Nunca que me deixa em paz
Ele me amola e me atormenta
E bate, bate sempre sem parar
Até que eu pra não ficar maluco
Abro a porta e deixo entrar
Araponga lá na mata
Quando bate, bate faz um baita barulhão
Eu também sinto um amor bater
Na porta do coração
Araponga quando cansa
Bate as asas, voa e não volta mais
Mas esse amor dentro do peito
Nunca que me deixa em paz
Araponga lá na mata
Quando bate, bate faz um baita barulhão
Eu também sinto um amor bater
Na porta do coração
Araponga quando cansa
Bate as asas, voa e não volta mais
Mas esse amor dentro do peito
Nunca que me deixa em paz
Ele me amola e me atormenta
E bate, bate sempre sem parar
Até que eu pra não ficar maluco
Abro a porta e o deixo entrar
luizinho e limeira - bela bambina
Italiana, italiana
Sei que és a puritana
Minha linda italianinha
Tu serás nossa rainha
Vem depressa minha bela
Vem dançar a tarantela
Pra esquentar a tarantela
Só você, linda menina
Não se faça de rogada
Vem depressa minha bela bambina
Pra esquentar a tarantela
Só você, linda menina
Não se faça de rogada
Vem depressa minha bela bambina
luizinho e limeira - berrante da saudade
Esse toque de berrante
Me traz na recordação
Os transportes que eu fazia
Lá pras bandas do sertão
Capataz da comitiva
Era o pretinho Bastião
Caboclinho bão na lida
E também de coração
Nós cortava chão goiano
Quando peguei repará
Nas capela a beira estrada
O Bastião ia rezá
Patrão, o senhor desculpe
Se acaso me atrasá
Rezo pra minha mãezinha
Que eu deixei em Itajubá
Era um pobre velha
De mais de sessenta ano
Tinha os cabelos grisalhos
De trabalho e desengano
O Bastião saiu de casa
Ela implorou chorando
Oh! meu filho, não se esqueça
De me ver de vez em quando
Neste mundo de ilusão
Tudo tem seu paradeiro
O Bastião perdeu a vida
No chifre de um pantaneiro
Sepurtei em Mato Grosso
O meu melhor boiadeiro
Com o coração em pedaço
Eu vortei pro chão mineiro
Ao chegar em Itajubá
Minha coragem não deu
Pra dizer a preta velha
Tudo que aconteceu
Boiadeiro, sei de tudo
Soluçando arrespondeu
Quando eu rezava de noite
O Bastião me apareceu
Pendurei meu par de espora
Nunca mais lidei com gado
Quando alembro estas palavra
Sinto o corpo arrepiado
Que um coração de mãe
Tem mistério encerrado
Que só Deus lá nas altura
Sabe o significado
luizinho e limeira - capelinha branca
Capelinha branca, onde me criei
Com o meu benzinho, ali me casei
Lembro que ela disse em frente do altar
Serei sempre tua até a morte nos separar.
Deus ouviu a jura, e um mês depois
A malvada morte separou nós dois
Lá na capelinha da nossa união
Dei a despedida banhando em pranto o seu caixão.
Capelinha branca, com meu destino é semelhante
Por este mundo eu vivo errante
Eu vou chorando a minha dor.
Guarde contigo meu sofrimento e desenganos
Porque tu foste há muitos anos
A testemunha do nosso amor.
Capela branca na cruz de ferro que tens na frente
Está pregado um inocente
Que deu a vida pra nos salvar
Também um dia fui pela sorte crucificado
Hoje arrasto desesperado a cruz pesada do meu penar
luizinho e limeira - coração de luto
O maior golpe do mundo
Que eu tive na minha vida
Foi quando com nove anos
Perdi minha mãe querida
Morreu queimada no fogo
Morte triste e dolorida
Que fez a minha mãezinha
Dar o adeus da despedida
Vinha vindo da escola
Quando de longe avistei
O rancho que nós morava
Cheio de gente encontrei
Antes que alguém me dissesse
Eu logo imaginei
Que o caso era de morte
Da mãezinha que eu amei
Seguiu num carro de boi
Aquele preto caixão
Ao seu lado eu chorando
A triste separação
Ao chegar no campo santo
Foi maior a exclamação
Taparam com terra fria
Minha mãe do coração
Dali eu sai chorando
Por mão de estranho levado
Mas não levou nem dois meses
No mundo fui atirado
Com a morte da minha mãe
Fiquei desorientado
Com nove anos apenas
Por este mundo jogado
Passei fome e passei frio
Por este mundo perdido
Quando mamãe era viva
Me disse, filho querido
Pra não roubar, não matar
Não ferir sem ser ferido
Descansa em paz minha mãe
Eu cumprirei seu pedido
O que me resta na mente
Minha mãezinha é teu vulto
Recebas uma oração
Deste filho que é teu fruto
Que dentro do peito traz
O seu sentimento oculto
Desde nove anos tenho
O meu coração de luto
Desde nove anos tenho
O meu coração de luto
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
luizinho e limeira - londrina rainha
Londrina rainha vou te homenagear
Da tua grandeza eu quero falar
O teu crescimento faz admirar
A todo viajante que por ti passar,
E se deste norte já és capital
Por isso seu povo deve se orgulhar
Eu peço licença para te chamar
Cidade rainha deste Paraná.
Seu nome é falado por todo lugar
Até no estrangeiro já foste parar
E o forasteiro que te procurar
Encontra em sua terra onde se abrigar,
Quando o sol desponta que vai clarear
Seus peões levanta pra ir trabalhar
Por isso Londrina eu posso afirmar
Que o teu progresso não pode parar.
Todo visitante que se aproximar
Avista a cidade de todo lugar
Pois é na colina que Londrina está
Recebendo o povo que vem lhe procurar,
A rodoviária eu fui espiar
As jardineiras partir e chegar
Ã? gente de monte a desembarcar
Que vem pra Londrina só pra negociar.
Também não podia deixar de falar
Da sua beleza e dos cafezá
Agora Londrina, vai me desculpar
Ta chegando a hora de me retirar,
Adeus londrinences que eu vou te deixar
A todo o Brasil eu quero falar
Que este norte vier visitar
Se não ver Londrina, não viu Paraná.
luizinho e limeira - mariazinha
Adeus Mariazinha, adeus meu coração
Matei minha Maria por que tinha razão.
Mariazinha dorme em baixo do frio chão
E eu que fui seu algoz nas grades da prisão.
Mandei chamar o padre, meu crime eu confessei
Pedi perdão a Jesus e a flor que tanto ame.
Perdão Maria, meu grande amor
Por ter te feito sofrer
Assim por te querer perdido estou
Meu bem tem pena de mim
Nas grades da prisão eu vejo a luz do luar
A imagem de Maria no céu a me acenar
Pareces me dizer ainda és meu amor
No céu espero sem rancor.
luizinho e limeira - não sou gaúcho
Me chamaram de gaúcho por que eu bebo chimarrão
Como charque de bacheiro cozinhado no estradão
Levo um laço enrodilhado na garupa do burrão
Me chamaram de gaucho, mas não sou gaúcho não
Minha bota é sanfonada, minha espora de aço bão,
Uso lenço no pescoço que é de fino padrão
Tenho bombacha de linho que eu mandei cortar a mão
Me chamaram de gaúcho, mas não sou gaúcho não.
Vivo na lida de gado por gostar da inclinação
Durmo nos ranchos da estrada nos recantos do sertão
E na ponta do meu laço amanhece meu burrão
Me chamaram de gaúcho, mas não sou gaúcho não.
Fui criado no rio grande com muita satisfação
Ainda era bem criança quando fui pra Jaguarão
Trago aquela gauchada dentro do meu coração
Sou mineiro de nascença, eu não sou gaúcho não.
Cds luizinho e limeira á Venda