MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
lucinha lins - a bailarina
Um, dois três e quatro
Dobro a perna e dou um salto
Viro e me viro ao revés
e se eu cair conto até dez
Depois essa lenga-lenga
toda recomeça
puxa-vida, ora essa
vivo na ponta dos pés
Um, dois três e quatro
Dobro a perna e dou um salto
Viro e me viro ao revés
e se eu cair conto até dez
Depois essa lenga-lenga
toda recomeça
puxa-vida, ora essa!
vivo na ponta dos pés
Quando sou criança
viro o orgulho da família
giro em meia-ponta
sobre minha sapatilha
Quando sou brinquedo
me dão corda sem parar
se a corda não acaba
eu não paro de dançar.
Sem querer esnobar
sei bem fazer um gran de car
E pra um bom salto acontecer
Me abaixo num demi plier
Sinto de repente
uma sensação de orgulho
se ao contrário de um mergulho
pulo no ar um gran geté
Quando estou no palco
entre luzes a brilhar
eu me sinto um pássaro
a voar, voar, voar
Toda Bailarina
pela vida vai levar
sua doce sina
de dançar, dançar, dançar
lucinha lins - ai marmouraria
Ai, Mouraria
da velha Rua da Palma,
onde eu um dia
deixei presa a minha alma,
por ter passado
mesmo ao meu lado
certo fadista
de cor morena,
boca pequena
e olhar troçista.
Ai, Mouraria
do homem do meu encanto
que me mentia,
mas que eu adorava tanto.
Amor que o vento,
como um lamento,
levou consigo,
mais que ainda agora
a toda a hora
trago comigo.
Ai, Mouraria
dos rouxinóis nos beirais,
dos vestidos cor-de rosa,
dos pregões tradicionais.
Ai, Mouraria
das procissões a passar,
da Severa em voz saudosa,
da guitarra a soluçar.
lucinha lins - alma
há almas que têm
as dores secretas
as portas abertas
sempre pra dor
há almas que têm
juízo e vontades
alguma bondade
e algum amor
há almas que têm
espaços vazios
amores vadios
restos de emoção
há almas que têm
a mais louca alegria
que é quase agonia
quase profissão
a minha alma tem
um corpo moreno
nem sempre sereno
nem sempre explosão
feliz esta alma
que vive comigo
que vai onde eu sigo
o meu coração
lucinha lins - altos e baixos
Foi, quem sabe, esse disco
Esse risco de sombra em teus cílios
Foi ou não meu poema no chão
Ou talvez nossos filhos
As sandálias de saltos tão altos
O relógio batendo, o sol posto, o relógio
As sandálias, e eu bantendo em teu rosto
E a queda dos saltos tão altos
Sobre os nossos filhos
Com um raio de sangue no chão
Do risco em teus cílios
Foram discos demais, desculpas demais
Já vão tarde essas tardes e mais tuas aulas
Meu táxi, whisky, Dietil, Diempax
Ah, mas há que se louvar entre altos e baixos
O amor quando traz tanta vida
Que até pra morrer leva tempo demais...
lucinha lins - espelho de camarim
Quem mais sabe de mim
É o espelho do meu camarim
Ele tem o estranho poder de me ver
De me conhecer, de me refletir, de me envolver
De me tomar como sua
Quando estou perdida
De me deixar sempre nua
Mesmo quando vestida
De me tomar de assalto
Mesmo que eu resista
De me empurrar para o palco
Me mandar ser artista
Tem o estranho poder de verter
Água tão cristalina
Onde sempre me molho
Onde sempre me molho
Tem o estranho poder de me ver
Quase sempre menina
Com os meus próprios olhos
Com os meus próprios olhos
*Do disco Sempre, Sempre Mais
lucinha lins - geógia e jorge
jorge,oh jorge
isso é que é vida
jorge,oh jorge
isso é que é viver
céu azul,sol e mar
isso é que é viver
chuva de verão,meu violão
muito amor e você
que me importa que digam
que eu não sou ninguém
que eu não tenho estudo
que sou até anti-social
eu devo procurar o meu lugar
que eu sou pobre sem tostão
ah mas eles não sabem
ah não não não não sabem não
que eu sou nobre
tenho um bom coração
pois na minha oração
eu rezo com muita fé
eu rezo com muita fé
e não peço nada
eu só agradeço a deus
por você ser o meu namorado
geóriga,oh geórgia
isso é que é vida
geórgia,oh geórgia
isso é que é viver
céu azul,sol e mar
isso é que é viver
chuva de verão,meu violão
muito amor e você
que me importa que digam
que eu não sou ninguém
que eu não tenho estudo
que sou até anti-social
eu devo procurar o meu lugar
que eu sou pobre sem tostão
ah mas eles não sabem
ah não não não não sabem não
que eu sou nobre
tenho um bom coração
pois na minha oração
eu rezo com muita fé
eu rezo com muita fé
e não peço nada
eu só agradeço a deus
por você ser a minha namorada
lucinha lins - insana
eu não venho de outro planeta
moro ali no alto daquela montanha
foi de tanto escutar as estrelas
que eu fui aprendendo essa língua estranha
tive filhos amantes amigos
e a todos amei de uma forma bacana
eu não guardo as fotografias
pois todos eu trago na minha barriga
eu não sei o que é solidão
só o fogo e o som dessa voz insana
que aprendi navegando o corpo
e a alma de um louco
banhado em chama
que me deu de presente esse palco
me pôs nesse céu feito eu fosse uma santa
só pediu bem baixinho: ?meu bem
minha irmã, minha mãe, minha filha: canta!?
esse homem, um fora da lei
que andava a esmo
todo dia vem
só porque ao lhe dar de beber
me falou que era rei
e eu achei que era mesmo
lucinha lins - a hora do touro
Lendo um anuncio num famoso matutino
Quis saber do meu destino
E fui direto a um professor
Que tinha estado bastante recentemente
Lá nas terras do Oriente com Nabucodonossor
Na astrologia e na magia ele dizia ser doutor
Examinando a data do meu nascimento
Ele previu bom casamento e uma escalada social
Segundo ele eu sou do signo de touro
Que é o signo do ouro do prazer e coisa e tal
Signo forte, sendo o signo da terra
Muita coisa boa encerra no plano material
Muito conforto e mordomia pra gastar o Vil metal
Quem é taurino do segundo decanato
É artista bom de fato e sempre acerta no que faz
Mas tem que ter muito cuidado com a garganta
Ardente quando canta com tensões profissionais
Sabendo disso eu fui em busca do tesouro
E num programa de calouros resolvi me apresentar
Com o sucesso que eu faria certamente
Choveriam pretendentes querendo me desposar
E o que eu queria muito mais que ser cantora
Era ser progenitora e senhora do meu lar
Com uma empregada eficiente pra eu não me preocupar
Infelizmente deu comigo tudo errado
De manhã deu tomei gelado e a minha garganta pifou
Não tinha pato no programa de calouros
Fui julgada por um touro que mugiu e me chifrou
Era um miúra, pele escura, pinta de reprodutor
Mas como um touro sou teimosa e persistente
E no domingo novamente euvolto a me candidatar
Venus por certo vai estar lá na paquela
Todo baixo-astral já era eu vou me reabilitar
Você vai ver, vai tudo ser satisfatório
Vou achar no auditório um capricórnio pra meu par
É chifre aqui, chifre acolá mas mesmo assim vou me casar!
"Ih meu Deus do céu!
O que? Você que é de capricórnio
Aparece, tá?!
Eu tenho sofrido tanto..."
*do disco Sempre, Sempre Mais
lucinha lins - coração ateu
O meu coração ateu quase acreditou
Na sua mão que não passou de um leve adeus
Breve pássaro pousado em minha mão
Bateu asas e voou
Meu coração por certo tempo passeou
Na madrugada procurando um jardim
Flor amarela, flor de uma longa espera
Logo meu coração ateu
Se falo em mim e não em ti
É que nesse momento
Já me despedi
Meu coração ateu
Não chora e não lembra
Parte e vai-se embora
lucinha lins - febre tropical
Que me queiras
Como um dia eu te quis sem razão
Com paixão
Em delírios febris, que me queiras
Que me queiras
À flor da pele
Em arrepios
E mantenha a vida presa
Por um fio
Que enlouqueça
Eu passeio nos teus sonhos, colorida
Pela vida
Meu perfume desliza no ar
Que eu te arda
Que eu te invada como as febres tropicais
Que me queira
Como um dia eu te quis
E quero mais
Que eu te arda
Que eu te invada como as febres tropicais
Que me queira
Como um dia eu te quis
E quero mais
Ah, meu amor
lucinha lins - virou vício
Olho, olho pra olhar
Boca, boca pra falar
Boca, boca pra cantar
Boca, boca pra beijar
Mão, mão para afagar
Pé pra ficar de pé
Perna pra mexer
Corpo pra dançar
Mãe quem chegou aqui
Não, não, não tem jeito de parar
Mãe, já que tô aqui
Tô, tô, tô relaxando pra gozar
Ai tô de cabeça nisso
Corpo, alma, tudo
Recheado de paixão
Ai, a coisa virou vicio
Gosto muito disso
Como posso abrir mão?
Ai, por isso diga aos nossos
Logo, logo, logo pra por fim nesta questão
Ah, pois quem nasceu pro troço
Quando canta, dança arrepia de tesão
lucinha lins - amor amor
quando o mar
quando o mar tem mais segredo
não é quando ele se agita
nem é quando é tempestade
nem é quando é ventania
quando o mar tem mais segredo
é quando é calmaria
quando o amor
quando o amor tem mais perigo
não é quando ele se arrisca
nem é quando ele se ausenta
nem quando eu me desespero
quando o amor tem mais perigo
é quando ele é sincero
lucinha lins - canção brasileira
a canção brasileira chegou
com o fim do verão
o sol está presente
como continua
o impossível amor
pela primeira vez meu amor
eu me sinto feliz
sabendo que sou
sabendo que dou
o amor mais bonito
quantas vezes vagueio no quarto
ou nos bares tão só
mas eu nunca fui triste
os corredores da vida
eu já sei de cor
já não sinto o temor de sentir
já não sei mais chorar
é que o choro não vem
quando quero sorrir
ai, meu amor!
lucinha lins - cão sem dono
É nas noites que eu passo sem sono
Entre o copo, a vitrola e a fumaça
Que ergo a torre do meu abandono
E que caio em desgraça
É nas horas em que a noite faz frio
E a lembrança ao castigo me arrasta
Solidão é o carrasco sombrio
E a saudade a vergasta
Se eu cantar a alegria sai falsa
Se eu calar a tristeza começa
E eu prefiro dançar uma valsa
Que ouvir uma peça
E eu recuo, eu prossigo e eu me ajeito
Eu me omito, eu me envolvo e eu me abalo
Eu me irrito, eu odeio, eu exito
Eu reflito e me calo
lucinha lins - dentro de mim mora um anjo
Quem me vê assim cantando
Não sabe nada de mim
Dentro de mim mora um anjo
Que tem a boca pintada
Que tem as unhas pintadas
Que tem as asas pintadas
Que passa horas à fio
No espelho do toucador
Dentro de mim mora um anjo
Que me sufoca de amor
Dentro de mim mora um anjo
Montado sobre um cavalo
Que ele sangra de espora
Ele é meu lado de dentro
Eu sou seu lado de fora
Quem me vê assim cantando
Não sabe nada de mim
Dentro de mim mora um anjo
Que arrasta suas medalhas
E que batuca pandeiro
Que me prendeu em seus laços
Mas que é meu prisioneiro
Acho que é colombina
Acho que é bailarina
Acho que é brasileiro
Quem me vê assim cantando
Não sabe nada de mim
Cds lucinha lins á Venda