MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
lucinha bastos - beijo de açai
Ô menino me dê o açaí
Pra eu sair por aí
Com a cara lambuzada e feliz
Remexendo os quadris
No swingue do meu carimbó
Não tem nada melhor
No swingue do meu carimbó
Você é como
O açaí que eu tomo
Todo dia
Estrela linda
Santa na berlinda
Que me guia
Lua cheia de desejos
Chega mais me dá um beijo, beijo
Vem cá, vem cá me dá um beijo
Vem meu amor é só um beijo
Não tem segredo não tem medo
Meu brinquedo é só um beijo
Vem cá, me dá um beijo
Beijo com sabor de açaí
lucinha bastos - flor do grão pará
Sim, eu tenho a cara do Pará
O calor do carimbó
O uirapuru que sonha
Sou muito mais,
Eu sou,
Amazônia
Rosa flor vem plantar mangueira
E o cheira_cheira do tacacá
Meu amor ata a baladeira
E balança a beira do rio mar
Belém, Belém acordou a feira
Que é bem na beira do Guajará
Belém, Belém, menina morena
Vem ver-o-peso do meu cantar
Belém, Belém és minha bandeira
És a flor que cheira do Grão Pará
Belém, Belém do Paranatinga
Do bar do parque do bafafá
Bentivi, sabiá, palmeira
Não dá baladeira
Deixa voar
Belém, Belém acordou a feira
Que é bem na beira do Guajará
Belém, Belém, menina morena
Vem ver-o-peso do meu cantar
Belém, Belém és minha bandeira
És a flor que cheira do Grão Pará
lucinha bastos - os passa vida
Quando o sol chegou, clareando o dia
Foi pra me socorrer, da noite que eu vinha
É que nessa cidade
Tudo ficou entre nós dois
Uma noite em claro
E o claro da noite vem depois
O que aperta o peito é o tempo e o cheiro
O amor é assim
Eu quis você pra mim, eu quis você pra mim
É que nessa cidade
As mangueiras falam sempre em ti
Na chuva da tarde, os passa vida
E é sempre assim
Eu te procurei, te achei em minha solidão
Oh. minha solidão, ai minha solidão
Peguei pra cantar
Na beira de rio meu coração
Mandei a saudade te buscar
Pra perto de mim.
Se eu debruçei
Por sobre o meu verso o violão
Um beijo no tempo segurei
E guardei pra você
Aqui
lucinha bastos - ao pôr do sol
Ao pôr do sol
eu vou lhe dizer
Que o nosso amor
Não pode morrer
Quando as estrelas
No céu despontarem vão dizer
Que a lua
Eu fiz pra você
E então
Eu serei amor
O sereno e o luar
Será você ardente de paixão
Que raia no meu coração
lucinha bastos - antropofagia
Aquilo tudo que me eletrizava
Era você, eu quase nem acreditava
Tava por perto, tava linda, tava cheirosa
Tava dengosa parecia lua
Cheia de graça querendo prosa
Pele macia pra lá de maravilhosa
Jogando charminho
Fazendo cunhã faceira
Toda dengosa
Pele macia pra lá de maravilhosa
Jogando charminho fazendo cunhã faceira
No papel do meu amor
No papel do meu amor
No papel do meu amor, no papel
Ah! se tudo que eu quisesse
E pudesse, e fizesse
Muito pra você me devorar
Te queria minha letra, melodia
Antropofagia só pra te saborear
Toda gostosa
Pele macia pra lá de maravilhosa
Jogando charminho
Fazendo cunhã faceira
Toda gostosa.....
lucinha bastos - bom dia belém
Há muito que aqui no meu peito
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de ausência me acordam
Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito
Que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra
Mais terra, mais dona do amor que te dei
Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe
Meu sol, minha rêde, meu tamba-tajá
A sesta o sossego da tarde descalça
O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível na flôr se embrulhando
Com medo das asas do galo cantando
Um novo dia vai anunciando
Cantando e varando silêncios de lar
Me abraça apertado, que eu venho chegando
Sem sol e sem lua, sem rima e sem mar
Coberta de neve, lavada no pranto
Dos ventos que engolem cidades no ar
Procuro o meu barco de vela azulada
Que foi de panada sumindo sem dó
Procuro a lembrança da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém minha terra, minha casa, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro a suar
Me beija, me abraça que quero matar
A doída saudade que quer me acabar
Sem círio da virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a "chuva das duas " que não pode faltar
Cochilo saudades na noite abanando
Teu leque de estrelas, Belém do Pará!
lucinha bastos - olhando belém
O sol da manhã rasga o céu da Amazônia
E eu olho Belém da janela do hotel
As aves que passam fazendo uma zona
Mostrando pra mim que Amazônia sou eu
Que tudo é muito lindo
É branco, é negro, é índio
No rio Tietê mora a minha verdade
Sou caipira que nasceu na cidade
Um curupira de gravata e sapato
Sem nome sem dinheiro
Sou mais um brasileiro
Olhando Belém enquanto
Uma canoa desce o rio
E o curumim assiste da canoa
Um boeing riscando o vazio
Eu posso acreditar
Que ainda dá pra gente viver numa boa
Os rios da minha aldeia
São maiores que os de Fernando Pessoa
Molhando os meus olhos
De verde floresta
Sentindo na pele
O que disse o poeta
Eu olho o futuro
E pergunto pra insônia
Será que o Brasil
Nunca viu Amazônia
E vou dormir com isso
Será que é tão difícil?
Olhando Belém enquanto uma canoa...
O sol da manhã rasga o céu da Amazônia
lucinha bastos - o moço é
O cliente perguntou se o marmanjo era
O psicanalista respondeu então
Vamos conferir de forma bem sincera
Com uma arguição
Diga um número meu filho, (onze)
Animal de preferência, (jacaré)
Profissão de competência, (juiz de direito)
Legume que nasce no pé, (chuchu)
O moço é, respondeu o doutor
Sabe por que, vou contar pra você
Chuchu dá o ano inteiro
Diferente do nabo
Jacaré bicho matreiro
Se defende com o rabo
Onze é um atrás do outro
Juiz trabalha em vara
Meu amigo tá na cara
O moço é
lucinha bastos - amor japonês
Ai você me convidou
Para beber saquê
E eu saquei o seu astral
Percebi que nós íamos ter
Uma noite oriental
Retirei do quarto a cama
Arranjei um ikebana
Escrevi um haikai
Arrumei o tatami
Fiz um origami
Podei o bonsai
Acendi a lanterna
Esquentei o saquê
Servi o sushi
O cheiro do incenso até parecia
Que o japão é aqui
O vento do outono abriu teu quimono
Pela primeira vez
Bebendo saquê fizemos amor em japonês
Daitê, daitê, daitê, oioioi oioioi
Daitê, daitê, daitê oioioioi
lucinha bastos - canção de amor e rio
Ela encantou minha praia
Ela acendeu o farol
Sentou no dorso da raia
Incendiou meu lençol
Areias do Araguaia
Nossos corpos sob o sol
Lá nosso amor se atrapalha
Feito camurim no anzol
Ah! Que cheiro cheiroso que ela tem
Ah! Que gosto gostoso que ela tem
Ah! Que olhinhos lindos
E a pele morena, me lembra Belém
Diz que é meu benzinho
Que eu sou seu bichinho
Confessa o que você quer de mim
Pra eu te dar carinho
Ser que nem peixinho
Nadando teu rio de amor sem fim
lucinha bastos - chamegoso
Mana emana amor
Dos olhos feito marajás
A porção do teu amor
Emanou dos ancestrais
Mar e lua avarandei
As fronteiras que venci
Os caminhos que busquei
Me levavam sempre a ti
Ao luar, luar
Na fragância do jasmim
Um amor tupiniquim tem paladar
Mas que tão fogoso bem querer
É tão chamegoso como quê
lucinha bastos - flor do destino
Te amei assim como água de chuva
Que vai penetrando pra dentro do mundo
Te bebi assim como poço de rua
Que eu olhava dentro mas não via o fundo
Tu me deste um sonho
Eu te trouxe um gosto de Tucumã
Tu me deste um beijo
E a gente se amou até de manhã
Veio o sol batendo
E nos despertou
Da gente virando terra, mato
Galho e flor
Água de riacho é clara e limpinha
Mas às vezes turva com a chuva violenta
Teu amor é um papagaio que xina
Dentro do silêncio da tarde cinzenta
E o amor é um rio
Profundo rio
De muitos sinais
Onde os barcos passam
Conforme o vento deseja e faz
Ai que ainda me lembro
Disso que ficou
Da gente virando terra, mato
Galho e flor
lucinha bastos - januário
Essa é a estória de janu
Que morava numa casa pau-a-pique
E pouco tinha
Januário era querido em seu lugar
Tinha uma casa de farinha
Um bezerro e uma vaquinha
Mas o sonho que janu tinha na cuca
Não cabia mais, lá na roça em que vivia bis
Resolveu vender a casa pau-a-pique
Os dois bichos e também a sua casa de farinha
Com a certeza de um dia possuir
Um fusquinha na garagem
E uma casa em alvenaria
Mudou-se para uma cidade grande
Mas gastou todo dinheiro bis
Pra desgraça ele seguia
E o sonho que janu tinha na cuca
Não passava nem perto, era isso que ele via
Humilhado e maltratado na cidade
Foi em busca de emprego e o pior ainda viria
Na carteira de trabalho
Carimbado seu dedão bis
Ele não escrevia
Viajou trecho, passou fome deu um jeito
E hoje vive trabalhando
Fazendo o que não queria
Januário está velho e trabalha doze horas
Ele é bóia-fria
Januário entregou-se pra bebida bis
E viveu pedindo esmola e assim ele morria
lucinha bastos - jonh crazy
Aí Jonh Crazy apareceu no show
E de cara tocou Lennon e You Two
E juntou o paletó do chão
O lançou aos cem milhões
Que vivem nus
Jonh Crazy não ficou na dele
Tinha como arma a voz
Jonh Crazy não ficou na dele
Disse que não somos nós
Jonh Crazy ôu ôu ôu ôu ô ô
E com isso ele roubou o show
A guitarra e a multidão
No mesmo som
De repente Jonh caiu no chão
O estampido confundiu-se
Com um carro
Jonh Crazy não ficou na dele
Houve bala contra a voz
Jonh Crazy não ficou na dele
E desacatou o algoz, morreu
Jonh ensinou o que aprendeu
Ninguém é ninguém não, não, não, não
Nada é inútil quando a intenção
Recria o bem
lucinha bastos - menina dos lábios de mel
Morena o teu carimbó me conquistou
Menina o teu carimbó me fez dançar
Por isso morena hoje eu sou
Escravo desse teu amor
Morena hoje eu somente vivo pra te amar
Requebra menina ê ô
Requebra menina êa ( bis )
Requebra menina dos lábios de mel
Do mel que eu quero provar
Cds lucinha bastos á Venda